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História Traição (imagine Jeon Jungkook) - Capítulo seis: Mágoas


Escrita por: ParkTT

Notas do Autor


Erros ortográficos// digitação
@ParkTT

Capítulo 6 - Capítulo seis: Mágoas


CAPÍTULO SEIS: mágoas 

Eu afundava minhas mágoas em uma garrafa de uísque qualquer. Talvez o decepcionante não fosse eu tê-lo ouvido chamar o nome de outra, e sim o quão boba fui. Como não percebi que ele estava esse tempo todo com outra? 

O álcool me fazia gargalhar pela minha atual situação. A verdade havia sido esfregada em minha cara, e então eu percebi que tudo que me restava era sorrir. O peculiar é que eu sempre soube das possibilidades e estáticas grandes que existiam de possivelmente ele me trair, mas minha mente me manipulava com a ideia de que ele não seria capaz de algo tão grotesco. 

— Inacreditável — Eu não sabia distinguir o que era pior, mas certamente, eu gostaria de saber como Jeon agiria quando Lalisa o contasse o que estava escondendo — Papai… quem diria — Para mim, aquilo era a coisa mais engraçada do mundo, ou talvez, eu apenas devesse parar de beber. 

E como um aviso entendível de que eu estava em meu limite, eu corri para o banheiro, deixando as substâncias que prejudicam o meu organismo saírem como uma catarata árdua e dolorosa por meus lábios, o sabor do suco gástrico, não era muito agradável. Sentia como se meu estômago estivesse saindo todo ali, era horrível. 

Tomar banho foi algo necessário, e por mais tosco que fosse, eu chorei. Chorei e deixei que toda lágrima fosse junto a água morna, eu não pretendo me vitimizar, tampouco implorar por uma reconciliação ou qualquer explicação. Apenas por essa noite eu me permitiria chorar. 

— Ele teve mesmo a coragem de ir atrás dela? — Murmuro, uma vez que já estava em meu quarto. Minha cama estava vazia, Jeon havia saído — Covarde — pego as chaves de meu carro, e saio dali. 

 

Jeon Jungkook, 03:29 

Lisa havia me pedido para vir vê-la, o que certamente não me surpreendeu devido ao horário. Eram incontáveis as vezes que eu abordei o conforto de minha cama para que pudesse me divertir em seus lençóis. 

Tive poucas horas de sono e devido ao consumo de álcool horas atrás, eu não me recordava de muitas coisas. Quando acordei e Pietra não estava ao meu lado, estranhei mas não procurei saber sobre seu paradeiro.

— Você foi rápido — o sorriso da loira era mal intencionado. 

Com pressa, juntei nossos lábios em um beijo ao qual logo foi correspondido. Nós já havíamos transado por todos os cômodos de sua casa, mas a sala era nosso cantinho especial.

Não importa quantas vezes eu provava de seu corpo, o maldito sabor do errado que exalava de nossa relação, sempre traria a mim, adrenalina e excitação. Seus gemidos eram finos, todavia, tão prazeroso a minha audição. Eram únicos.

A força de meus movimentos, os arranhões e os tapas que minha não deixava em sua pele. Não precisávamos de muito para ficarmos sedentos um pelo outro. 

— O que foi isso? — Separo meu lábios dos dela, afastando meu tronco do seu, e olhando para o vidro, agora, quebrado da janela de sua sala.

— Alguém não gosta de você, ruivinha — no chão, próximo aos vidros quebrados, uma pedra de tamanho considerável. 

— Deve ter sido apenas algum bêbado — Faz pouco caso — Vamos continuar no quarto —  Sorrimos cúmplices, e ela me empurrou apenas para correr em minha frente em uma brincadeira ingênua.

[...] 

Na manhã seguinte, ao adentrar em minha casa, me deparo com minha mulher derramada no sofá, trajada apenas com uma camiseta larga e uma calcinha. Não conseguia enxergá-la com malícia naquele momento, estava tão adorável e serena. 

— Tão linda — me abaixo em sua frente, descanso meu rosto sobre a minha mão, que estava apoiado no sofá — Tão minha — Beijei o topo de sua cabeça, subindo para o quarto que dormíamos. 

Eu tomei um banho demorado e dormi pelo equivalente a duas horas. Ao descer para fazer a primeira refeição do dia, presenciei uma cena da qual há tempos não via. 

— Bom dia, amor — Pietra cumprimentou-me, animada. 

— Bom dia — Sua atitude era estranha, ultimamente você andava tão distante e fria. 

Ver o sorriso bonito em seus lábios naquela manhã, me fez voltar às origens, onde éramos apenas um casal de jovens apaixonados que acreditava que a vida era muito mais do que aparentava ser. 

Era nostálgico. 

 — Seus pais nos chamaram para almoçar, não se esqueça! — Pegou as chaves do carro, e saiu de casa com um sorriso largo e uma animação descomunal. 

[…]

A manhã se passou e eu não soube mais nada de Pietra. Ao chegar na casa de meus pais ela já estava, e como horas atrás, ainda sorria. Até mesmo meus progenitores estranharam tanta euforia.  

— Quando vocês vão me dar netos? — Minha mãe nos encarava, séria. 

— Em breve —  Forço meu melhor sorriso. Pietra limpou a garganta ao meu lado, chamando por nossa atenção. 

— Na verdade, Senhora Jeon — A mais nova começa — Eu não tenho a intenção de ter filhos com Jeongguk — sorriu, como se suas palavras não significassem nada. 

O suco na cavidade bucal de meu pai voou a jatos sorrateiros; minha mãe estava perplexa, poderia dizer, que até mesmo irritada; já eu, não sabia o que fazer ou falar. Nunca conversamos sobre possíveis herdeiros, mas eu não tinha noção de que ela não queria ser mãe. 

— São anos de relacionamento sem ao menos tocar no assunto, de que nos adianta ter filhos agora? — Se levantou, ainda sorrindo — Mas não se preocupe, amor — Eu estava confuso com suas atitudes, o que houve com ela? — Você será papai em breve — Deu batidinhas em meus ombros — Tenho que ir — informou se levantando de sua cadeira — Não se atrase ao chegar em casa, Jeon. Tem algo que quero lhe mostrar. 

E então, saiu. Ela sequer havia terminado sua refeição e se despediu de meus pais com uma breve reverência.

 — O que você fez à ela, Jeongguk? — Minha mãe era uma mulher séria, odiava desrespeito e se descobrisse o que eu fazia com Pietra, me deserdar seria apenas a ponta do iceberg de providências que ela tomaria. 

— O que eu fiz a ela? 

De acordo com meus pais, toda aquela alegria era apenas uma máscara para uma tristeza profunda. Eu não entendia o porquê de tal insinuação, e a minha contradição aos argumentos dos mais velhos, havia gerado uma discussão desnecessária.

— Porra — Bati a porta de meu carro totalmente inerte e dominado pela raiva. Eu precisava desestressar. 

[...]

— Jeon, por que você não passa à noite comigo de novo? — Senti os braços de Lalisa ao meu redor. 

— Eu já deveria estar em casa — Desvencilhei-me de seu toque, ajeitando minhas vestes — Pietra está me esperando 

— Por quê não se divorcia? — bradou, com a voz meramente enfurecida — Nós poderíamos começar algo sério — Eu gargalhei. 

— Fora de cogitação, Lisa — abotoando minha camisa, me viro em sua direção — Amo a mulher que tenho, e não seria capaz de deixá-la para ficar com uma amante qualquer. 

— Estão porque a trai? — Jogou-se na cama, enrijecendo sua expressão — Só está magoando ela — concluiu. 

— Como se você se importasse com isso — Me aproximei, segurando-a pelo queixo — Você é só um passatempo, Lalisa — Deixei um selar em seus lábios — Se contente com o que tem. 

[...] 

O trânsito estava um pouco conturbado, e ao chegar em casa me deparo com a escuridão dos cômodos, decerto que a falta de luminosidade me fez estranhar. Pietra, quando estava sozinha em casa, deixava todas as luzes acesa devido ao medo do escuro. 

— Pietra? — chamo-a, jogando meu casaco sobre o sofá. 

— Boa noite, Jeon — Sua voz soa calma em minhas costas, fazendo-me, de prontidão, virar-me em sua direção. 

Quando minhas íris encontraram você, meu estômago se remexeu em uma sensação da qual há tempos eu não sentia. O vestido preto se assentando perfeitamente em seu corpo, os cabelos jogados para o lado a deixando sexy; saltos dando-a um ar de superioridade, e a sutil maquiagem em seu rosto. Eu me senti como o garoto imaturo que estava jogando vídeo game em sua casa em nossa primeira noite juntos. 

Seu corpo estava encostado sobre a pia, e em seus dedos uma taça de seu vinho preferido. Estava tão bonita...

— Sabe que dia é hoje, Coelhinho? — Pousou o vidro no gabinete ao lado, e encarou-me com fervor. Apenas me aquietei  — Lhe fiz uma pergunta, Jeon… — A cada passo que dava em direção a mim, meu corpo estremecia. Apenas neguei com a cabeça, vendo-a sorrir em sarcasmo.

A quanto tempo não te via com toda essa ousadia? A saudade que eu sentia de vê-la tão determinada e sedutora. 

Quando se aproximou de meu corpo, o seu perfume me entorpeceu. Seus braços rodearam meus ombros, e sua boca aproximou-se perigosamente da minha, apenas para murmurar: 

— Nossa aniversário de casamento — Concluiu, e eu me amaldiçoei internamente. Eu tinha consciência do quão importante essa data era para nós dois. 

A surpresa veio quando seus lábios tocaram despudoradamente a derme febril de meu pescoço. Seus beijos traziam à tona lembranças de um passado agitado, e sem os erros dos quais cometi. Eram tão únicos e extasiastes. 

— Sabe, Jeon — Os dedos deslizaram por meu peito, enquanto os lábios ainda encostavam-se sorrateiramente em minha pele — Você tem sido um péssimo marido — Empurrou-me contra o sofá, se acomodando sobre minhas coxas — Mas, continua tão sexy… — remexeu-se em meu colo, fazendo-me suspirar. 

Os dedos, com unhas cuidadosamente pintadas, subiram por toda a extensão de minha barriga, parando em meu pescoço, como se fosse apertá-lo, mas não o fez. Diferente do que pensei, os dígitos trilharam lentamente até os fios de minha nuca, onde acariciou minhas mechas.

— Estava louca para senti-lo — Sua língua deslizou por toda extensão de meu pescoço — Sentir você tocando meu corpo de forma profana — Direcionou ambas as minhas mãos as laterais de seu quadril, onde apertei fazendo-a revirar os olhos. 

Meu pau doía sob todos aqueles tecidos; suas palavras chegavam a meus ouvidos como um estímulo gostoso e pecaminoso enquanto sua boca beijava minha pele, me marcando como seu. Pouco me importava com hematomas que ficariam no dia seguinte, para mim, a relevância estava em poder senti-la após noites sem seu amor. 

Minhas mãos sorrateiramente invadiram as laterais dos panos que a cobrem, e eu pude ver a junção de nossos corpos em uma fricção enlouquecedora enquanto você ia e vinha em meu colo, apenas na intenção de me ver inerte a seus encantos. A calcinha rendada marcava seu íntimo, e vê-la de tal forma, ocasionou um gemido sôfrego de meus lábios. 

— Caralho, Pietra. 

Seu indicador, junto ao médio, invadiu a própria cavidade bucal em um vai e vem torturante para ambos. Cada ato e movimento seu, era como uma masturbação lenta e prazerosa. Seus dedos a abandonaram, vindo em direção aos meus lábios, me incentivando a chupa-los, assim como você havia feito e quando molhados o suficiente, você os afastá-lo, levando-os até seu íntimo tocando-se de maneira deleitosa. 

— J-jeon — Mordeu o próprio lábio, pendendo a cabeça para trás. 

Pietra sempre foi uma mulher sem pudor ou temor no quesito sexo. Diversas as vezes em que ela havia se tocado para mim, porém, vê-la cometem tão profanidade após tempos sem sentir de seu contato, era enlouquecedor. 

— Amor — chamo-a — rebola em mim — imploro, enquanto desfaço-me do cinto e da cueca box que me apertava.  

Em resposta, ela negou, sorrindo de maneira sapeca enquanto jogava com meu subconsciente, fazendo-me desejá-la a um nível extremo. Pietra brincava com minha mente, me provocando e testando meus limites. 

— Porra, Amor — Acariciei sus  nadegas, puxando o elástico da maldita calcinha que me empedia de fode-la com força — Você é tão linda... — Sussurre, tentando juntar meus lábios aos seus  — Merda, Pietra! Isso machuca — Em um solavanco, ela apalpa minha extensão peniana de maneira rude e fugaz, fazendo-me contorcer. 

Meus lábios estavam secos; gemidos saiam por minha boca a cada movimento, enquanto você distribuía beijos úmidos por meu pescoço. Era delirante. 

Precisava tê-la, precisava senti-la. 

Meu pau roçava nos tecidos de sua calcinha, aumentando a testosterona e a vontade de foder com seu corpo; submetê-la a meus toques e deixar que você me levasse aos céus e aos infernos, como sempre fazia. 

Eu não fazia ideia do quão necessitado eu estava por tê-la… 

Entretelado, toda minha euforia foi interrompida por uma maldita buzina, chamando a atenção de minha mulher, e fazendo-a parar com suas investidas. O seu sorriso expunha a rebeldia em si, e o beijo voraz do qual me roubou, deixou-me de pernas bambas. 

— Antigamente eu estaria louca para senti-lo — Aproximou-se de minha orelha, mordendo a cartilagem do local. Em um ato desesperado, aperto sua cintura, colando-a ainda mais em meu corpo — Me fodendo com força — rebolou, friccionando nossos corpos — Mas… — sua mão correu por minha nuca, afundando-se ali, e puxando meus fios para que eu pudesse encará-la diretamente nos olhos — Na atualidade, a realidade é outra. 

Seu riso exalou luxo e determinado sofrimento. Após levantar de meu corpo, apenas ajeitou as vezes e saiu pela porta de entrada, não dando sequer indícios de onde poderia estar indo. Foi então que minha ficha havia caído: ela estava brincando comigo o tempo inteiro.


Notas Finais


Obrigada por lerem 💜


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