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História True Love - Prólogo


Escrita por: littlesnard

Notas do Autor


Regras e informações

- A fanfic acontecera na Ucrânia
- Bernard é jogador
- Nem todas as informações sobre o Bê vão ser verdadeiras
- O Bê vai aparecer lá pro terceiro capitulo
- Se não gosta não critica, ngm te obrigou a ler
- As vezes fico um tempo sem postar
- Espero que gostem

Capítulo 1 - Prólogo


~POV Manuela

- EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU MORAR COM ESSE CARA! – gritei histérica.

Eu tinha acabado de me envolver em uma confusão daquelas. Invadi a casa da minha professora de matemática com mais 2 pessoas que até algumas horas atrás eram meus amigos. Não eles não são mais! Os filhos da mãe ficaram vigiando o lado de fora da casa enquanto eu entrava e pegava o gabarito, mais assim que entrei a droga do alarme disparou e os viados correram e me deixaram pra trás. O pior foi que no meu desespero eu ainda quebrei um jarro de flores que vale mais de 200 reais. Foi caso de policia na certa, logo os “homens de preto” chegaram e me levaram pra delegacia. Nessas horas que dou graças a Deus por não ser maior de idade! Mais minha mamãe querida tá me obrigando a ir morar com o cara que se diz meu pai na Ucrânia. E eu não vejo ele a oque uns 10 anos? Minha mãe enlouqueceu só pode!

- Abaixe seu tom de voz mocinha, eu já disse que você vai e ponto final. – meus nervos já estavam a mais de um milhão. Eu odeio que mandem em mim, e eu odeio que me obriguei a fazer oque eu não quero.

Me aproximei dela devagar, a mesma continuava parada com as mãos na cintura observando cada passo meu. Cheguei frente a frente de seu rosto, olhei fixamente em seus olhos com uma expressão rígida e fria!

- Eu não vou e você não vai me obrigar! –  disse confiante. Minha mãe me olhou diferente ela não ficou assustada como das outras vezes, muito pelo contrario. A mesma deu um passo firme a frente e me olhou com um olhar de “eu sou a mãe aqui”.

- Ah você vai sim. – ela disse firme.

- Ou oque? – estávamos paradas uma frente a outra e cara a cara.

- Ou você vai para aquela clinica que um dos policiais disse. – aquelas clinicas que você fica isolada com um monte de gente que faz babaquice. O pior... sem skate, sem bebida, sem nada. Só presa naquele lugar com uma roupinha branca e sem graça, e tendo que dormir cedo. A só de pensar que tenho ânsia!

- Eu fujo! – eu disse enfim me afastando e me jogando no sofá da sala e colocando meu all star imundo na mesa.

- Se você tiver sorte! – ela tinha razão, eu jamais conseguiria. Aquele lugar fica rodeado de guardas em todo lugar! Joguei a cabeça pra trás e suspirei. Dei um pulo e fiquei em pé.

- Ok. Conseguiu mamãezinha, vai enfim se livrar de mim. – eu disse cheia de magoa. Minha mãe que me encarava, balançou a cabeça. Ela estava diferente mais não posso dizer que estava triste, muito pelo contrario, com certeza por dentro ela estava dançando frevo por conseguir se livrar da filha rebelde.

Subi as escadas e fui pro meu quarto. Bati a porta com toda força! Peguei minha mochila e embolei algumas roupas dentro dela, afinal eu não levaria muita coisa, daria um jeito de voltar logo. Coloquei mais algumas coisas dentro dela, algumas coisas que com certeza me faria falta. Joguei a bolsa no canto junto com meu skate. Tomei um banho e fui dormir.

(...)

Acordei as 6 da manhã com a droga da porta quase sendo arrombada. Levantei esbarrando em tudo que tinha na minha frente e abri a porta. Minha mãe estava parada e já arrumada.

- Que foi caramba? – perguntei sonolenta.

- Oque foi? Meu Deus Manuela são quase 7 da manhã e você ainda não levantou? Seu voo sai as 9! – ela disse enquanto olhava envolta do quarto. - Você ainda não fez as malas? – apontei o dedo para a mochila jogada no canto do quarto. Ela me olhou incrédula.

- Não precisa me olhar assim tá? Fico pronta em 10 minutos ou menos! – eu não tinha essas frescuras de demorar mais de 1 hora pra arrumar.

- Esteja lá em baixo em 10 minutos Manuela! – ela saiu e fechou a porta. Fiz um gesto remedando ela.

 Entrei para o banheiro, tomei banho e fiz tudo oque tinha que fazer. Vesti um jeans com uma blusa comum e por cima um moletom preto da gap. Coloquei meu all star preto porque o branco estava completamente sujo, por mim eu iria com ele mais minha mãe me fazia tirar. Af! Penteei meu cabelo e deixei solto e coloquei uma touca. Peguei minha mochila no canto do quarto e coloquei nas costas e levei meu skate nas mãos. Peguei meu celular e enfiei no bolso!

- Você vai levar isso? – minha mãe perguntou assim que apontei na escada. Quando ela disse isso ela se referiu ao skate! Revirei os olhos.

- Claro que vou! – respondi sem dar ideia. Não vou a lugar nenhum seu meu skate!

- Então vamos logo! – ela me apressou. Peguei um toddynho na geladeira e saiu.

Olhava por fora da janela. As pessoas e os lugares. Esse lugar é onde eu nasci, cresci. Tive meu primeiro beijo, minha primeira desilusão! Eu não tinha amigos aqui, mais apesar disso eu tinha muito oque deixar pra trás. Tudo bem, eu sei que sou difícil, que sou uma filha rebelde e de não dar orgulho. Mais minha mãe me mandar ir embora? Eu sempre quis morar fora do Brasil, mais eu queria Las Vegas, New York, Londres, Los Angeles. Ucrânia? Nunca pensei em ir pra lá. Ainda mais pelo meu pai morar naquele lugar! Lá vou eu deixando Minas pra ir para um lugar onde eu não conheço nada nem ninguém. Um lugar que tenho certeza que vou odiar, um lugar que vou fazer de tudo pra sair de lá.

(...)

Depois de tanto esperar na droga do aeroporto logo anunciaram meu voo. Um bolo no meu estomago se fez, misturado com um frio na barriga. Minha mãe me olhou e me deu um abraço. Minhas mãos ficaram soltar sem toca-la. Ela me olhava triste.

- Não vai dizer nada? – ela perguntou com certa esperança.

- Eu nunca vou te perdoar! – eu disse dura e firme. Ela me olhou com um ar de tristeza! Eu não disse mais nada, apenas me virei e fui pegar meu voo sem olhar pra trás.

Entrei naquele avião, sentei no meu lugar. Todas aquelas pessoas entrando naquele avião sorrindo, felizes e contentes. E eu não, meu coração estava partido, eu estava com raiva, magoada e desolada. Eu queria chorar, mais eu não iria chorar. Eu nunca, nunca choro!  


Notas Finais


É um prazer ter vocês como leitoras, podem me chamar de Ráah, Cupcake, Booboo ou só de Boo lol akskjas
Espero que tenham gostado do prólogo, vou me esforçar pra que vocês gostem. Volto logo em.. bj bj


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