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História Tudo que Uma Sabaku Não Quer - A Nova Sra. Sabaku vem aí!


Escrita por: Musa-sama

Notas do Autor


Naruto não me pertence, o Sr.Sabaku e as Filhas de Yoshino sim!

Boa Leitura!

Capítulo 4 - A Nova Sra. Sabaku vem aí!


Os olhos pesados lentamente se abriram vislumbrando o rosto adormecido de Haku, o que diabos ele estava fazendo ali? Tentou se mover, mas a cabeça estava completamente pesada, estava com dor de cabeça, mas por quê?
Aos poucos a memória voltou para lhe lembrar o ocorrido, havia chegado brava com Haku, estávamos comendo os doces, eu infeliz e o Haku ainda mais por estar se culpando, quando Kankurou trouxe três garrafas de vinho, dizendo que papai mandou-nos como lembrança.

Que tipo de pai envia vinho para os filhos? E ainda por cima a bebida que ocasionou todos os seus problemas? Claro, com o auxilio de um maldito Nara. Ela fez a única coisa que podia, bebeu tudo com Haku para nunca mais precisar ver aquela coisa na sua frente novamente.
Não foi uma boa ideia, que ressaca terrível, precisava de um remédio. Tentei sair da cama sem acordar o homem, ele estava todo enrolado nos meus cobertores, conseguindo me prender perfeitamente. Com muito esforço, quase caindo no chão, me livrei do Yuki, andei cambaleante até o banheiro e tomei algumas aspirinas.

Entrando no chuveiro, após tirar as roupas. Não tinha ideia de que hora era e aquela água fria parecia mais machucar do que ajudar a superar os seus problemas. Queria vingança, uma deliciosa vingança, mas não tinha ideia do que fazer, além disso, ele era irmão da sua melhor amiga, como poderia fazer algo a alguém com essa proteção?
Melhor esquecer aquele rosto e tudo que ele fez, maldito retardado, seguiria em frente, havia a organização do festival que ficou nas mãos do curso de Turismo e o teatro da Kurenai, neste último precisava se esforçar ao máximo, não queria mais uma reprovação em uma disciplina optativa.

Saiu do banho, escovando os dentes e os cabelos, seu rosto estava péssimo, inchado e vermelho, devia ter chorado antes de dormir, porém não lembrava, não conseguia ter nenhuma lembrança depois do terceiro copo de vinho. Enrolada na toalha voltou para o seu quarto, o amigo ainda dormia, troquei de roupa, colocando uma bermuda e uma blusa qualquer, não sairia de casa hoje, a exposição ficaria muito bem sem ela, o principal já havia sido feito e voltar para lá, só apenas a faria se lembrar da humilhação daquele dia desgraçado. Desceu as escadas e encontrou Kankurou e Gaara cozinha, por incrível que pareça, juntos.

- O que deu em vocês hoje? - A minha própria voz ressoou na cabeça, o efeito do remédio ainda não tinha começado. Continuou falando, só que bem mais baixo. - Por que estão cozinhando juntos?

- Papai vai trazer a nova amante... - Kankurou quem respondeu, colocando os pratos na mesa.

- Mais uma? Ele não cansa de ter opções para escolher? - Puxei a cadeira para um canto e sentei.

O seu pai sempre foi assim, desde que a mãe de Gaara, a terceira e última esposa morrera, ele sempre levava alguma mulher para casa, o objetivo era simples, fazer ela acreditar que faria parte da família, se ela conseguisse lidar com os três filhos, sem se estressar ou ficar assustada, ela deixava de ser um simples caso e virava namorada. Nenhuma e isso precisa ser lembrado, conseguiu passar pelo teste.

- Ele acha que precisamos de uma mãe, por isso fica trazendo essas aí. - Gaara resmungou, servindo algo que parecia ser batatas assadas ao molho verde, por que eram verdes não tinha a mínima ideia.

- O que nós somos desta vez? Vegetarianos, carnívoros sanguessugas desesperados, filhos carentes querendo a atenção de uma mãe? - Roubei uma batata com um dos garfos que o ruivo colocou sobre a mesa, esperando a resposta de um dos irmãos.

- Você é uma puta desequilibrada que traz um homem diferente todo dia, é uma boa indireta para o papai. - Começou Kankurou dando uma risada. - Podemos usar o Haku para isso.

- Ela não vai notar que o Haku não é hétero?

- Duvido, elas sempre são burras. - O mais novo deu um sorriso sacana. - Eu serei um nerd qualquer. - Ele tirou um óculos estranho do bolso para mostrar o seu disfarce. - E o Kankurouzinha aí será a personificação perfeita do Haku, só que dez vezes mais afeminado.

- Isso não é certo com o Haku. - Reclamei.

- Relaxa, é por uma boa causa.

- Então... - Comecei. - Por quê tantos pratos?

- Ela pretende trazer os filhos. - Gaara fez uma voz debochada feminina. - Quer que conheçamos e sejamos amigos, porque logo logo seremos da mesma família.

- Só pode estar brincando, ela é mais louca do que pensei. - Olhei para a minha própria roupa. - Acho que só vou botar um salto alto e um batom vermelho. Ela deve estar chegando.

- Me traz aquela sombra rosa. - Olhei o Kankurou assustada. Ele estava mesmo levando a sério o seu papel. - Eu quero ficar um arraso! - Não me aguentei, gargalhei alto enquanto subia as escadas. A sua família era a pior possível. Queríamos morar sozinhos e moraríamos até o fim!

Deixei a janela meio entreaberta, peguei um perfume especial de gambá que sempre tinha guardado, colocou um pouco em si mesma, passou o batom vermelho paixão, deixando um pouco borrado na ponta, guardou no bolso a sombra rosa, bagunçou os cabelos e usou o lápis preto para deixar as suas olheiras mais profundas. Aproveitaria o fato de estar com uma cara péssima e ficaria ainda pior, os saltos prateados e estava perfeita, uma verdadeira puta de uma noite só.
Antes de sair, colocou uma cartinha na cômoda para que quando Haku acordasse a lesse, ele era o nosso trunfo e foi isso que escrevi, da seguinte maneira:

“Haku amore,
Hoje você é o meu homem, seja o mais hétero possível (:x) e desça as escadas exatamente como está, ou melhor, abra essa camiseta e saía o mais sujo e porco que conseguir, você é o nosso trunfo para proteger esta casa de uma nova esposa.

Beijokas,
Temari.


Desceu as escadas, pronta para a guerra, usaria todo o seu ódio do dia anterior contra aquela família e eles que esperem, porque conhecerão uma família terrível.
Todos já estavam ao seus postos quando chegou, Gaara estava com o cabelo lambido, óculos estranhos e um aparelho na boca ainda mais bizarro, como ele conseguia estas coisas? Parecia um verdadeiro nerd, com as suas roupas gigantescas tentando parecer descolado, mas caindo na sina de ser um garoto estranho.
Kankurou havia pego algumas roupas antigas de sua falecida mãe, uma excêntrica artista de teatro e as colocou, extremamente feminino, e quando colocou a sombra estava perfeito, seria uma linda mulher, senão fosse a voz grossa e o volume gritante, a roupa estava muito colada, no meio das pernas.

Deixamos a mesa preparada e fomos olhar TV, ficamos assistindo Family Guy, não era o programa favorito de ninguém da casa, mas era um desenho perfeito para assustar alguém, eu havia pensado em olhar [i]For man[/ i], mas o Gaara se recusou a assistir algo assim.
Fazia uns vinte minutos que estávamos esperando e o programa estava quase terminando, quando a campainha tocou. Nos olhamos em silêncio, fazendo jo-ken-pô, eu ganhei, abriria a porta, dirigi-me a porta, as aulas de teatro da sua época do fundamental passando pela cabeça, abri a porta.

- E ai gente? - E parei, sim parei completamente, se estava fazendo uma pose para parecer puta, naquele momento a perdi, estava totalmente em choque. A família que estava logo a frente era provavelmente a da amante do papai, mas não era desconhecida, sabia exatamente quem eles eram.

- Temari, minha querida, como está? - Ouvi a voz do papai chegar aos ouvidos, mas não conseguiu responder, estava paralisada de medo e morrendo de vergonha do seu estado.

- Temari, por que está vestida assim? - Meus olhos rondaram todos ao meu redor. Quem havia perguntado era Nara Minako, a sua melhor amiga, ao seu lado estavam as duas irmãs de Minako, Sawaki e Kawaki e mais uma que não conhecia e por último e o que mais lhe deixava envergonhada, estava Nara Shikamaru, olhando-a com um sorriso tedioso, mas com um ar, bem claro, de curiosidade. Não era possível, a mulher ao lado do seu pai era a Sra. Nara, a amante do papai era a mãe de sua melhor amiga. Fechei a porta, para ser mais exata, tranquei-a.

Voltei até o sofá onde os dois me esperavam, não se importava de os irmãos passarem o mico que ela passara, mas agora era questão de vida ou morte, precisava acabar com aquele relacionamento entre os dois.

- Temari, o que foi? - Kankurou me olhava surpreso. - Eles são tão estranhos assim?

- Vocês precisam se arrumar, essas roupas não irão funcionar com eles.

- Como assim? E por que papai está gritando do lado de fora? - Era Gaara quem perguntava.

- Eles nos conhecem, acabei de passar a maior vergonha da minha vida na frente do inimigo.

- Quem são eles? - As palavras de Kankurou eram lentas, mas o jeito como ele tirava a maquiagem era ágil.

- É a mãe de Minako e todos estão lá, até Shikamaru. - As palavras saíram cuspidas da minha boca. Gaara saiu correndo, provavelmente para pôr roupas normais, Kankurou fez o mesmo e eu olhei para mim mesma no espelho da sala. Eu estava perdida, não podia trocar de roupa agora. Precisava interpretar pela minha vida. Voltei até lá, sem tocar um dedo no meu visual e abri a porta. O meu olhar perigoso como um felino, olhei para papai.

- Por que você não me falou que era a Senhora Nara que viria até aqui?

- Ah, você a conhece? Yoshino-chan comentou que você era amiga dos seus filhos, então achei que você saberia. - Ele sorria sem graça. Que ódio, aquela situação era a pior possível, queria chorar!

- Não, elas não me contaram. - Sorri, usando o mesmo sorriso sem graça que o papai. - Desculpem-me a aparência, voltei agora de uma festa com Haku, ele está lá em cima. - Dei uma risada boba. - As vezes me surpreendo como ele pode ser hétero. Mas entrem, ficar aí na porta deve ser terrível.

Eles entraram um por um, eu olhei os rostos conhecidos e o da menina loira desconhecidos, ela devia ser parente da Minako, mas não lembrava dela. Continuei falando, interpretar por sua vida, interpretar por sua vida.

- Eu não sabia que viria tanta gente, se soubesse não teria bebido todos os vinhos que mandou de presente para nós ontem.

- Você bebeu tudo Temari? - Minako parecia surpresa, sentia-se culpada de estar tramando contra a sua amiga, porém ela era amiga, jamais poderia ser uma irmã. Imagina ela com um, dois, três, quatro, cinco, sete irmãos? Sendo a mais velha de todos? Não, muito obrigada, precisava acabar com aquela palhaçada.

- Sem problema. - Yoshino sorriu, ela era a cara do Shikamaru, que tristeza para ela. - Trouxemos algumas bebidas, não queríamos lhes dar tanto trabalho. - Querendo agradar, no começo todas eram assim. Gaara e Kankurou desceram, o último veio para próximo de mim e murmurou em meu ouvido.

- Eu rasguei a sua carta para o Haku, seria péssimo se ele acordasse e viesse interpretando. - Concordei com a cabeça e retruquei.

- Eu cheguei agora de uma festa com Haku, bebemos o vinho antes de sair, fale isso pro Gaara. - Ele foi falar com o Gaara e eu continuei em voz alta. - Vocês estão com fome? O almoço está servido, os meninos que fizeram.

- Ah, são meninos prendados. - Ela olhou para o papai, os olhos brilhando. - Você nunca me disse isso Ganda-kun. - Aquilo era amor demais para mim, revirei os olhos.

- Ah querida, eles se viraram sozinhos, não vou um pai muito bom.

- Não fale bobagem, eles parecem maravilhosos pra mim.

- Vamos comer. - Cortei o assunto, que gente mais chata.

- Claro. - Ouvi a garota que não conhecia falar e todos foram até a cozinha, sentaram.

- Antes de qualquer coisa, você pode nos apresentar os seus filhos? - Gaara comentou irônico . - Eu não tive o prazer de conhecê-los todos.

- Ah sim, claro, que apressada que eu fui. - A senhora Nara começou. - Essa é a minha filha mais velha Nara Minako, vinte e três anos como você não é Temari? - Concordei com a cabeça. - Esse é Nara Shikamaru, vinte e um, ambos são filhos do meu segundo casamento com Shikaku-san. - Ela parecia extremamente parecida com papai, cheia de casamentos. - Estas são minhas três enteadas que eu cuido desde que o meu marido do primeiro casamento morreu. Considero minhas queridas filhas gêmeas, Miko Nawaki, Sawaki e Kawaki, todos nos seus doces dezoito anos.

Elas cumprimentaram e todas aquelas bobagens todas e começamos a comer, não sabia o que dizer, não tinha plano nenhum para acabar com aquele relacionamento familiar e pelo sorriso daquele casal sentado um ao lado do outro, parecia impossível acabar com aquilo.

- Shika-kun, você é amigo da Temari e do Gaara não é? Você também não é Minako? - Yoshino tentava puxar o assunto.

- Mais ou menos... - Resmungou Shikamaru, ele estava tão irritante tão perfeitamente vestido, com os fios de cabelos molhados caindo ao rosto, realmente irritante.

- Shikamaru-kun conhece o Gaara porque ele sempre vai lá na casa visitar o Sasuke-kun e eu sou colega do Gaara, somos da mesma turma mãe. - Minako sorria enquanto falava, por que ela não parecia incomodada do sacrilégio que estava sendo executado? - E Temari é minha amiga desde que começamos na universidade. É uma garota legal, apesar de meio ranzinza. - Resmunguei alto com essa ofensa, eu, ranzinza? Até parece, sempre tenho motivos para ser.

- Então você não é amiga do Shika-kun, Temari-san?

- Infelizmente, apenas tive que conhecê-lo de vista. - Acho que meu desgosto foi bem claro, porque papai ergueu uma sobrancelha.

- Kawaki-chan, passe o molho por favor. - Era o papai pedindo e a resposta causou um arrepio sobre o meu corpo.

- Claro, papai, aqui está! - E pelo jeito não foi apenas em mim, Gaara levantou e olhou-a perigosamente, o irmão havia ficado irritado com a intimidade. E quem não estaria? Isso significava que nossas tentativas de acabar com aquela bobeira era inútil, elas não podiam usar o cérebro e ver que eles não poderiam se casar?

- Gaara.. - Kankurou murmurou...

- Como você o chamou? - As palavras do ruivo foram ditas lentamente, os olhos fixos na outra garota também ruiva.

- Pa-pai, não posso? - Kawaki parecia com medo.

- Se ele fosse o seu pai. - Kankurou retrucou. - Você já não tem o seu? - Uma das gêmeas, de cabelos roxos, chamada de Sawaki senão me engano levantou parecendo brava.

- Ah qual é suas crianças? Não é como se eles não fossem meros amigos. - Ela deu um sorriso debochado. - Eles se casaram no civil, aceite irmãozão. - Ela colocou a mão na boca, pelo jeito era segredo.

- Fale por si. - A garota loira, Nawaki, reclamou baixo.

Choque. Uma única palavra, choque. Papai casou no civil com a mãe de Minako. Papai casou no civil com a mãe de Shikamaru. Papai, Sabaku no Ganda, casou sem a permissão de seus filhos no civil. Ele sempre não esperava a aceitação dos seus filhos? Por que ele nos traiu?
Levantei calmamente, o mico que eu estava passando com aquela roupa era em vão? Ele não queria nossa aprovação, papai só veio apresentar a nossa nova madrasta.

- Gaara, Kankurou, vamos pra cima. - Mas Gaara não estava ouvindo, discutia com papai, falando as mesmas coisas que eu estava pensando, só que de uma maneira nada educada. - Kankurou, pegue o Gaara antes que ele comece a quebrar a mobília.

Tirei os meus saltos e joguei em um canto, agarrando um ruivo descontrolado de um dos lados com o outro irmão segurando pelo outro. Gaara sempre foi o que menos aceitava uma nova esposa, Karura, mãe de Gaara, havia sido a última esposa de papai e para todos nós, a verdadeira mãe, porque era a única que nos lembrávamos. A situação era difícil e podia aceitar qualquer pessoa, menos aquela mulher, não queria uma penca de pessoas desconhecidas morando com ela do nada, não era uma simples mulher, era uma mulher com cinco filhos.

- Temari, espera...

- Não enche Minako... - Reclamei, já subindo as escadas.

Levamos Gaara para o quarto e nos trancamos lá. O ruivo foi até o canto do quarto onde tinha o seu saco de box e começou a socar compulsivamente, sem nem pôr as luvas de proteção. Kankurou jogou-se contra a cama, cabeça escondida nos travesseiros, mesmo assim podia ouvir ele praguejando alto contra o destino e eu que estava até agora apoiada na porta fechada, escorreguei até o chão, aquele realmente não era o seu dia, a sua semana ou o seu momento, o que quer que seja, aquilo não era que uma Sabaku queria para a sua vida.

Notas Finais


Yo o/
Esse capítulo foi uma reviravolta e surgiu do nada, eu precisava fazer algo que trouxesse ainda mais aversão a Temari em relação ao Shika e apareceu está ideia, agora o palco [?] está montado para o festival Wkona Shinobi que será o ponto do começo do relacionamento entre eles.

Espero que gostem e comentem ;*
Musa-sama


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