1. Spirit Fanfics >
  2. Two Fingers >
  3. Same mistakes again

História Two Fingers - Same mistakes again


Escrita por: niams

Notas do Autor


Olá, queridos!
Como falei, aqui está a primeira parte da promessa. Amanhã posto outro capítulo, como pedido de desculpas por ter deixado vocês sem atualização semana passada! Espero que gostem.
E ah, notaram que Two Fingers agora tem capa? Quero agradecer imensamente à larryfissure e dedicar esse capítulo a ela! Obrigada mesmo por essa capa maravilhosa <3
Queria agradecer também a todos os comentários! É muito importante pra mim ter o feedback de vocês, afinal de contas, escrevo Two Fingers somente por causa dos leitores, né? haha
Um grande beijo e boa leitura!

Capítulo 7 - Same mistakes again


Louis’ POV

Eu não agüentava mais.

Quatro semanas de radioterapia e meu corpo implorava por descanso. Eu já havia perdido 8 quilos, por não conseguir me alimentar direito. Minha mãe todos os dias tentava me fazer engolir alguma coisa, seja mingau ou sopa, mas meu corpo recusava-se a deixar o alimento ficar ali por tempo o suficiente para me hidratar. Minha boca estava seca e rachada, minha garganta doía profundamente e eu não sabia mais o que fazer.

Rezar, aparentemente, não era uma solução.

Eu havia me pegado à Deus com mais afinco que nunca, nesses 24 anos. Rezava todos os dias, até quando minha garganta implorava por descanso e meu corpo mostrava não ter mais forças. Minha mãe e Eleanor ficavam ao meu lado o tempo inteiro e eu sentia a minha família ruindo junto com minha saúde. Me perguntava a todo instante se Deus estava preparando o paraíso para mim, porque aquela com certeza era a minha punição por todos os meus pecados. Eu estava pagando por ter sucumbido a tentação na adolescência; era aquilo o que acontecia com quem não  obedecia as leis de Deus.

E pra piorar tudo, aqueles malditos olhos verdes não saiam de minha cabeça.

A cada noite de sono, eu os enxergava. Lampejos verdes apareciam para mim, e eu sabia a quem pertenciam. Podia sentir a tentação tentando voltar para meu corpo, e a reprimia com uma força maior ainda. Eleanor nunca fora tão beijada em nossos dois anos de namoro. Eu a toquei de forma íntima, a beijei como se fosse a última vez que faria aquilo e, pela primeira vez, a fiz gemer meu nome. Eu praticamente rompi a santidade do corpo dela, por puro medo e capricho.

E ainda assim, não consegui sentir nada.

Não sabia o que estava acontecendo, e sinceramente, tinha medo de compreender.

O fato de eu ver o Styles todos os dias não ajudava em nada. Passei a perceber cada movimento dele, cada detalhe de seu rosto, cada centímetro de seu corpo. Passei a notar a forma como ele falava, como ele lambia os lábios para hidratá-los, quase de uma forma vulgar. Percebi até mesmo quantas vezes por minuto ele passava as mãos pelos cabelos, na falha tentativa de domar os cachos jogados para trás.

Eu estava enlouquecendo.

E a culpa era dele, aquele viadinho de merda.

Nunca senti uma necessidade tão grande de encostar em um corpo, como naquele momento. Eu queria sentir a textura de sua pele, o cheiro de seu cabelo, queria poder chegar perto dele. Mas aquilo era errado, era pecaminoso, era demoníaco. Minha mãe iria me matar e eu seria o motivo do maior desgosto da minha família.

Grunhi contra o travesseiro, socando-o repetidas vezes. Minha mão já doía e minha cabeça latejava com aqueles pensamentos, enquanto eu tentava mantê-los longe. Levantei subitamente da cama e ajoelhei em frente a cruz que ficava ali.

- Senhor – comecei, minha voz baixa e vacilante – Tire de mim esses pensamentos. Não deixe que o Diabo tome conta do meu corpo e me cegue com as suas falsas visões. Não deixe que meu corpo seja tomado pela vontade do inimigo e que eu estrague a minha vida, dando ouvidos à ele. Peço que continue do meu lado, Deus, e que não me deixe fazer bobagens – lágrimas rolavam pelo meu rosto, enquanto meu corpo tremia. Não era frio; era puro e simples medo, terror.

Me senti de volta aos meus 16 anos, lutando contra aqueles pensamentos. Cada parte minha implorava pelo toque daquele homem, mas eu ainda tinha algum juízo. A voz dele mexia com a minha capacidade de raciocínio e eu tinha de fazer uma força descomunal para não deixar que percebessem isso.

Hoje mais cedo ele havia me tocado. Aqueles dedos brancos e frios tocaram a minha pele e me deixaram arrepiado. Ele percebeu isso, tenho certeza. Deu um sorriso de canto de boca, como se me desafiasse a continuar resistindo. Deus, ele sabe. Ele consegue notar o quanto tem me deixado louco durante essas semanas.

Um mês resistindo ao diabo, tentando provar para mim o quanto eu sou forte. Meu Senhor irá continuar me guiando, e é nisso que eu tenho fé.

- Louis? – a voz de mamãe me chamou, e eu olhei para a porta. Ela sorriu para mim, na certa achando que aquela era somente uma oração comum.

- Oi, mãe – falei baixo, me levantando do chão e sentando na cama. Bati no lugar ao meu lado, e ela veio para perto de mim, sentando-se ali.

- Como você está, bebê? – perguntou, a voz cheia de preocupação. Me senti culpado. O meu maior medo, pela primeira vez, não era meu câncer. Era a minha voz interior.

- Estou bem – menti, o sorriso vacilando um pouco, porém ela pareceu não notar. Me abraçou e puxou-me para perto dela, passando o seu braço por trás de mim.

- Você é meu orgulho, Lou – mamãe falou e eu senti lágrimas formarem em meus olhos novamente – O filho primogênito que toda mãe sonha – continuou e eu afundei meu rosto em seu pescoço – E eu sei que essa provação vai passar em breve. Daqui a pouco tempo você irá melhorar, e casar com Eleanor, formando uma linda família – soltei um soluço alto e mamãe me abraçou com mais força, também chorando. Estávamos ali, compartilhando nossa dor, mas por motivos diferentes. Eu não podia acreditar no quão falso eu era. Ali estava eu, sofrendo por ter desejos por outro homem, enquanto minha mãe sonhava com o melhor para mim. Que espécie de monstro eu era?

- Não vou te decepcionar, mãe – falei, enxugando os olhos com as costas da mão – Prometo.

- Eu sei, meu príncipe – mamãe falou, sorrindo carinhosamente para mim e passando a mão pelo meu rosto – Tudo isso é somente Deus querendo provar o quanto você é fiel a ele. Lembre-se disso.

- Irei lembrar – respondi sorrindo levemente. Jay levantou-se, me deu um beijo no topo da cabeça e saiu do quarto, me deixando sozinho com meus pensamentos novamente.

Aquilo era tão errado. Homens foram feitos para mulheres, porque quebrar essa regra? Qual a necessidade de ser diferente? O demônio havia deixado seus filhos na terra, e eram aqueles viadinhos que me deixavam confuso, querendo provar do pecado deles. Era tudo culpa daquele maldito Harry Styles, daquele maldito Stuart e seu beijo. Eu não tinha culpa daquilo, aqueles homens queriam me levar para o caminho triste que era a vida deles.

Pensei em Eleanor, em seu sorriso e em sua bondade. Ela era uma mulher maravilhosa, que estava ao meu lado até mesmo naquele momento complicado. Ela, a quem eu havia tocado de forma íntima e vulgar, ela, que havia sussurrado o meu nome como nunca antes. Ela, com quem eu deveria casar e constituir família, e ser feliz.

Ser feliz?

Como eu poderia fazer uma mulher feliz, se meu pensamento no momento estava em um homem? Como eu tinha conseguido enterrar aqueles sentimentos, anos atrás? Não fora tão difícil assim, pelo o que eu me lembre.

Deitei na cama e fiquei encarando o teto. Pensei novamente em Eleanor, mas não consegui sentir nada. Meu corpo estava amortecido, na certa pela quantidade de remédios ingerida mais cedo. Mas então, eu lembrei dele.

Daquele maldito homem.

 Meu corpo começou a responder quase instantaneamente. Senti cada músculo meu retesar ao lembrar das mãos dele, do sorriso escondido, do olhar, da voz rouca.

“Não, Louis!” gritei pateticamente em pensamento, enquanto sentia um volume começar a se formar lá embaixo.

“Por favor Deus, faça isso parar” implorei, sentindo o fluxo sanguíneo correr para o lugar menos indicado no momento. E quanto mais eu pedia, mais a voz dele aparecia sussurrada em minha mente.

Eu nunca me masturbei antes disso. Sempre achei nojento e impuro, e segundo a bíblia, isso era errado. Mas aquilo era quase uma obrigação naquele momento. Senti minha mão sendo guiada por uma força invisível até o cós da minha cueca. Olhei para aquilo e decidi que faria aquele ato repugnante somente uma vez.

O que mais me incomodava era o motivo daquilo. Ele.

Desci minha cueca rápido e peguei meu pênis cuidadosamente. O encarei, como quem vê pela primeira vez um brinquedo novo. Agarrei o seu comprimento e passei a movimentar minha mão para cima e para baixo, com movimentos suaves. A sensação era indescritível. Eleanor jamais fizera aquilo em mim, tanto por eu não querer que ela sujasse as mãos comigo, tanto por ser contra as regras das bíblia.

Mas aquilo era bom.

Senti o fluxo sanguíneo aumentando, assim como o volume em minhas mãos. Admiti com um certo orgulho que eu tinha um tamanho bom. Meu pênis era comprido e grosso.

Será que o dele era assim também?

Aumentei o ritmo de minhas mãos, pensando que elas eram as dele. Imaginei aquela voz rouca sussurrando obscenidades em meu ouvido, enquanto me masturbava velozmente e a sua boca vermelha indo de encontro a cabeça de meu pênis. Como será que era a sensação daqueles lábios carnudos contra meu pau? Quais movimentos a sua língua faria?

Comecei a me sentir extasiado, e aos poucos, senti um líquido claro, parecido com urina, sair do meu pau. A sensação começou a aumentar e eu prossegui com os movimentos, dessa vez movimentando minhas mãos de forma mais rápida. Quando imaginei Styles lambendo cada cm meu, senti um jorro sair do meu pênis e sujando minha mão.

Então gozar era aquilo?

Suor escorria por meu rosto e alguns fios de cabelo grudavam em minha pele. Minha respiração estava acelerada e eu arfava, pelo esforço feito. Senti minha garganta arder, mas nada me importava naquele momento. Eu só conseguia pensar no que tinha acabado de fazer.

Eu havia me masturbado pensando em Harry Styles.

Aquilo tinha que ter um fim e eu já sabia o que faria.

Sentei, encostando minha coluna no batente da cama e respirei fundo. Amanhã seria um longo dia e eu não poderia perder a coragem. Iria finalmente dar um basta naquela situação, e só havia um jeito de fazer aquilo.

Deitei em minha cama,e me preparei para encarar o dia de amanhã.

 

Harry’s POV

Meu telefone tocava pela milésima vez naquele dia. Meu turno estava finalmente perto de terminar, assim como a minha paciência. A cada instante eu desejava ir logo para casa, tomar um banho relaxante e finalmente dormir – coisa que aliás, eu não fazia direito a dias. Meu corpo todo implorava por cama, cada centímetro doía.

- Dr. Styles? – minha assistente me chamou, a cabeleira loura aparecendo pela fresta da porta. Suspirei fundo e a encarei, sorrindo de lado. A pobre coitada não tinha culpa de meu mau humor.

-Sim? – respondi, minha voz saindo mais rouca que o normal.

- O Sr. Tomlinson está aqui e quer vê-lo – ela disse, e eu arregalei os olhos. O que aquele lunático queria comigo hoje? Tateei a minha agenda e, ao ter certeza que não tinha nenhuma consulta marcada com ele, deixei minha curiosidade tomar conta de mim.

- Mande-o entrar – falei, e ela assentiu, fechando a porta. Instantes depois, Louis Tomlinson entrou em minha sala, o olhar lunático e ao mesmo tempo decidido – Tomlinson, o que houve? – perguntei alarmado, ao vê-lo se aproximar cada vez mais de mim.

- A culpa é toda sua, seu viadinho de merda – ele disse incompreensivelmente, antes de se atirar contra mim e puxar a minha boca em sua direção.

Nossos lábios se chocaram, e completamente aparvalhado, senti a sua língua tentando invadir a minha boca. Tentei me afastar dele, porém suas mãos – antes tão pequenas e com a aparência inofensiva – me agarraram fortemente pelos pulsos, me jogando contra a parede. Louis começou a mordiscar meus lábios e, depois de não encontrar mais resistência de minha parte, sua língua entrou em contato com a minha.

Aquilo era mais selvagem do que eu jamais pensei. Não conseguia raciocinar muito, apenas me entreguei ao momento. As mãos de Louis agora percorriam meu corpo de forma feroz, como se quisesse marcar território por ali. A esquerda alisava minha barriga por dentro da blusa, enquanto a direita apertava minha bunda com força, provavelmente deixando marcas. Apertei a dele também e sorri entre o beijo, ao notar quanto ele era bem dotado naquele parte. Mordisquei seu pescoço e o ouvi arfar, me tirando a pouca sanidade que ainda restava. Guiei Louis em direção a minha mesa, o colocando com cuidado ali para não derrubar nada e não fazer barulho. Minha mão foi até a sua calça e fiquei satisfeito ao notar a sua ereção. Pelo jeito, não era somente na bunda que ele tinha um volume grande.

Louis grunhiu entre o beijo, como se implorasse por mais. Suas mãos me puxaram para mais perto, chocando nossos corpos e fazendo uma pressão gostosa entre nossos pênis. O apertei por cima da calça, o fazendo retesar o corpo e me olhar cheio de tesão. Desejo. Culpa. Tudo aquilo misturado e sem nenhuma explicação plausível. Louis me puxou pelos cabelos, enquanto analisava meu rosto. Passou a mão suavemente pelos meus lábios e mordeu os dele, como se estivesse controlando cada nervo seu.

Com a outra mão, apertou meu pau por cima da calça, me fazendo suspirar. Aquilo pareceu ter instigado ele ainda mais, porque começou a desabotoar a minha calça. Quando menos esperei, Louis estava agachado na altura do meu pênis, com ele do lado de fora da calça e em suas mãos. Olhava para meu pau como se fosse uma surpresa e ainda não soubesse se era bom ou ruim. Me olhou, como se pedindo por instruções e eu peguei as suas mãos, guiando-as até meu mastro e as colocando ali, começando a fazer movimentos suaves para cima e para baixo. Quando se sentiu totalmente seguro, Louis suavemente tirou as minhas mãos de cima das dele, e começou a me masturbar sozinho, de forma devagar, mas logo aumentou o ritmo. A imagem daquele homem, outrora tão machista e preconceituoso, me masturbando, mexeu com as minhas estruturas. Suor escorria pelo meu rosto e eu tentava conter os gemidos, o que era quase impossível tamanha a sexualidade ali. Louis era a imagem perfeita do tesão, naquele momento.

Para minha surpresa, senti Louis beijar a cabeça do meu pau e em seguida, o engolir até a metade, engasgando um pouco por causa do meu tamanho e de sua falta de prática. Sorri safado, e peguei a sua cabeça, começando a guiar seus movimentos. Sua língua rodeava todo o comprimento do meu pênis, demorando na cabeça dele, enquanto sua mão esquerda me masturbava lentamente na área em que ele não conseguia colocar na boca. Com a mão direita, Louis fazia carinho em minhas bolas, me deixando mais excitado, tamanha a mistura de destreza com inocência dele.

Senti minha excitação chegando ao máximo quando Louis aumentou os movimentos e, em poucos segundos, gozei em sua boca vermelha. Tomlinson pareceu acordar de um transe quando sentiu meu líquido entrar em sua boca e engasgou, começando a tossir desesperadamente. Levantou de forma rápida e, depois de me dar um olhar perdido, saiu em disparada da minha sala, me deixando pelado, duro e sem entender porra nenhuma.

Que caralho tinha acabado de acontecer ali?

Senti minha cabeça rodar e a noção começar a cair sobre mim.

Eu tinha traído Nick com Louis, o mesmo cara que nos chamou de viadinhos a meses atrás.

Porra, eu estava muito fodido.

 


Notas Finais


Por favor, não esqueçam de deixar o feedback de vocês. Pra mim é muito importante saber o que os leitores pensam! Qualquer coisa, estou no twitter @stepjudd
Ellie xxx


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...