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História Um Amor Conquistado - Remake - A ilha do oeste


Escrita por: ChicoButico

Notas do Autor


É irmãos, depois de um longo tempo, eu lhes volto com este capítulo. De boas, o tio promete que não some mais. O tio também é conhecido por não cumprir promessas, mas vai dar certo. Agora a história anda. Bom capítulo, irmãos!

Capítulo 10 - A ilha do oeste


Logo após o almoço, todos estavam do lado de fora da Kame House curtindo a brisa marítima e o sol, já que aquele sábado já não estava mais chuvoso. O céu que outrora estava fechado, agora estava limpo, tão azul quanto o oceano. 18 não conseguia acalmar seu coração, e uma sensação ruim, estranha e constante permanecia forte e presente, como se ela estivesse prestes a perder algo ou alguém importante a qualquer momento. Diferente dos outros, ela estava em seu quarto, olhando para o vasto oceano  a partir da janela, pois ela ainda não estava acostumada em socializar com os amigos do anão cabeludo.

Já Kuririn e 17 chegavam na ilha tomada pela facção criminosa Red Shark, e o pequeno monge percebia que aquele não seria um trabalho simples. Para 17 até que não seria problema, pois sua energia era infinita, mas devia ter algo a mais para que o andróide o pedisse ajuda. Ele toma a palavra:

- Mas isso é… Agora eu entendi porque você precisa de ajuda…

- É isso aí. Eu tava adiando esse serviço porque na verdade, isso daqui é mais complicado do que parece. Eles têm muitos animais sob custódia, e só usar força bruta contra esses caras não iria funcionar, e eu tenho certeza que você pode me ajudar com isso. Bem, agora chega de papo. Tá na hora de expulsar esses caras daqui!

- Mas já?! Não vamos bolar nenhum plano ou algo do tipo?

- O plano é afastarmos os criminosos o mais longe possível daquele complexo, pois alí tem muitos animais em cativeiro, além de reféns, e logo após isso, iremos derrotar todos eles, expulsá-los à força. - 17 parecia convicto.

- Entendi, em partes… O que eu ainda não entendi, é porque você precisa da minha ajuda nisso, afinal, você sozinho pode lidar com esses caras, não?

- Heh, parece que você não está entendendo a situação, nanico. Como eu disse, este local está sob custódia completa destes criminosos. Todos os animais estão enjaulados e eles têm muitos reféns. Muitos guardas florestais foram capturados por eles, para realizarem trabalho escravo. Mesmo com este poder, eles são muitos, logo, poderiam matar os reféns antes que eu pudesse tomar qualquer investida. Além de que, estes caras podem ser capazes até de destruir todo o complexo, pondo tudo a perder. - 17 olhou ao redor da ilha, e em seguida continuou - Estamos expostos aqui. Vai ser melhor nós descermos até aquela parte densa da selva.

- O quê? Mesmo nesta altitude?

- Eles possuem radares aéreos, além de sentinelas com câmeras de última geração para vigiarem o espaço aéreo. Esta área é tão hostil, que nem mesmo aviões comerciais passam por aqui. Anda, vamos descer!

Os dois pousam na parte densa da floresta, debaixo de uma grande árvore, e sentam nas rochas que estavam ali presentes.

- Então, como iremos fazer isto? Pelo jeito, eles estão bem organizados, não é?

- Nem tanto. A maior vantagem que esses caras possuem, é a quantidade numérica, fora que eles possuem armamento pesado. O maior problema é perdermos vidas inocentes tentando recuperar a ilha. Pra isso, eu precisava de alguém com um poder sobre humano pra realizar esta retomada. Eu planejava fazer isso com a 18 quando a encontrasse, mas você apareceu antes. Bem, não vai ser 100% de acordo com meus planos, mas acho que dá pra se virar com isso mesmo.

- Ah, obrigado, eu acho - Kuririn falou em um tom irônico.

- Certo, o plano vai ser esse: você vai lançar rajadas de energia pro céu e fazê-las explodirem, em localizações diferentes pra que os guardas se espalhem. De acordo com o que eles se espalharem, aumente a frequência das explosões, para que mais capangas saiam em busca da fonte das explosões. Quando for seguro, eu acabo com os que estão no complexo, e liberto os reféns. Assim que eu libertar os reféns, eu irei dar um sinal- Irei lançar um sinalizador. Quando você ver o sinalizador, quero que você derrote o maior número de capangas possíveis. Assim que os reféns estiverem seguros, eu virei te ajudar. E por fim, iremos libertar os animais depois que acabarmos com todos os que estão no complexo. Entendeu?

- É, entender, eu entendi. Eu só espero que meu ki não se esgote, hahaha!

- O dispositivo de energia infinita da 18 seria crucial neste momento, mas Kuririn, preciso que você seja forte. Não tem como passar de hoje. Segundo o presidente da associação dos guardas, os Red Shark mandaram uma intimação, dizendo que iriam atacar nossa base hoje a noite. E eu não quero que ninguém morra nesta guerra, entendeu?

- Tudo bem, 17! Pode contar comigo!

- Certo. Vou indo até o complexo, e você já pode começar a lançar as bolas de energia!

Assim que 17 seguiu em direção ao complexo, Kuririn criou uma grande bola de energia, a lançou para o céu e a dividiu em várias partes em localizações variadas da ilha, evitando a rota que o andróide estava tomando até o complexo principal. Logo em seguida, as energias espalhadas explodiram, chamando a atenção de todos os criminosos. Ele repetiu a técnica diversas vezes, e logo, começou a sentir centenas de ki se espalharem pela ilha, e em pouco tempo, a grande maioria dos capangas estavam espalhados por toda ilha, e menos da metade dos ki se concentravam no complexo. Por toda a floresta, podia se ouvir vozes e até tiros, e observando esta situação, Kuririn falou ofegante:

- É, realmente esses caras são desorganizados. Deixaram o complexo totalmente à mercê do 17. Gostaria de saber se ele já chegou por lá. - Kuririn se concentrou, na tentativa de sentir os ki que estavam na direção do complexo - os ki daquele local ainda estão inalterados. Bem, acho que eu vou causar mais algumas explosões, até sentir alguma alteração.

Depois de alguns minutos, 17 chegou ao complexo central. Diante a bagunça de capangas correndo e atirando por toda a ilha, ele não encontrou problemas até chegar no complexo. Ele logo derrotou os guardas que estavam na entrada principal, antes que os mesmos dessem qualquer tipo de alerta. O complexo era um enorme prédio dividido em blocos, onde se encontravam presos os reféns, os animais, e os alojamentos dos criminosos. Depois de adentrar ao bloco principal, e de derrotar vários capangas, ele conseguiu descobrir onde os reféns se encontravam, e tratou de destruir os portões das celas, e soltar os reféns que lá estavam presentes, e os ordenava que ficassem juntos, enquanto tinha que derrotar os capangas que vinham aparecendo no processo.

Logo após liberar a maior parte dos reféns, 17 sentiu um ki diferente dos demais se aproximando dos andares superiores. Não demorou muito, e logo se revelou um homem forte, musculoso, cheio de cicatrizes no rosto, de cabelo grande e loiro todo bagunçado, com um charuto na boca. O homem olhou para 17, e um dos capangas derrotados por ele, esboçou falar a palavra “chefe” em meio às dores, e o homem, sacou uma pistola magnum .44 e impiedosamente atirou na cabeça de seu subordinado. Ele, em seguida, tragou o charuto que estava no lado direito da sua boca, e falou:

- Ora ora, então é você o verme que está causando todo este alvoroço na minha ilha. Heh, tem muita coragem de vir aqui sozinho e causar toda essa bagunça aqui dentro.

- Sua ilha? Esta ilha pertence aos animais silvestres que você prendeu. E você tomou este prédio dos guardas florestais que protegiam a vida deste local, e transformou neste complexo doentio. - 17 falou em tom apático.

- Hahahahahahahahahahahaha… Pelo jeito você não entende muito bem como as coisas funcionam. Este lugar agora é meu, e ninguém irá mudar isso. Realmente, meus soldados não puderam deter você, mas não pense que irá se safar desta, garoto. - o homem apontou a pistola em direção à 17, mirando bem em sua cabeça e - Não sei como você conseguiu causar todas estas explosões e dispersar meus homens por toda a ilha, mas eu não imaginava que seria tão burro ao ponto de adentrar aos pavilhões. Agora você vai morrer! - e o homem disparou contra 17. Antes que a bala pudesse acertá-lo, 17 a agarrou no ar, e a apoiou no seu dedo indicador, deixando todos incrédulos com o que viram - COMO É QUE VOCÊ- SEU MOLEQUE MALDITO! - ele descarregou a pistola contra 17, que não desviou dos tiros, mas criou um campo de força, parando todas as balas e as fazendo cair no chão.

O homem, ao ver tal cena, ficou em choque, e quando menos esperava, uma voz surgiu logo atrás:

- Você é um ser desprezível. Matou um de seus soldados e disparou contra mim sem se importar com os reféns que estavam ao redor. Você merecia morrer, mas vai pagar em vida todas as maldades que causou à vidas inocentes! - a voz que apareceu atrás do homem, pertencia a 17, que se utilizando de sua super velocidade, se deslocou para onde o homem estava, que permanecia em choque, e imóvel, com uma expressão de terror em seu rosto. Logo em seguida, 17 aplicou um forte chute em suas costas, o fazendo voar contra a parede do prédio, quebrando-a e o fazendo cair do segundo andar para o outro lado do bloco. Todos os presentes ficaram perplexos com tal cena.

17 rapidamente foi até onde o homem tinha caído. Realmente, ele era um humano fora do comum, pois ainda se encontrava consciente, embora imóvel por conta das várias costelas quebradas devido ao golpe aplicado por 17. O andróide pegou uma barra de ferro de um dos capangas e amarrou em volta dos braços do homem, que gritou de dor. Ele, logo após amarrar o homem, falou:

- Sinta-se agradecido por eu não matá-lo, lixo ambulante. A partir de hoje você vai apodrecer na cadeia! - Com essa fala, os reféns começaram a comemorar sua liberdade. 17 seguiu em frente e libertou os reféns restantes, com a ajuda dos outros que estavam em melhores condições. Logo em seguida, o andróide falou - Muito bem, vocês que estão em melhores condições, ajudem os que estão em situação mais delicada. Eu já acabei com todos os bandidos que estavam no complexo. Com o chefe deles rendido, eles não irão fazer mais nada. Reúnam-se no pátio central e aguardem minhas ordens. Eu vou resolver um probleminha ali fora, e já volto.

Todos concordaram com as ordens de 17 e começaram a se encaminhar ao pátio central. 17 se encaminhou até a saída, e atirou o sinalizador. Ele sentiu o ki de Kuririn e percebeu que o mesmo está rodeado por muitos outros ki. Ele voou em direção a Kuririn e assim que chegou ao local, percebeu que Kuririn estava ofegante, com centenas de capangas ao seu redor fortemente armados, e vários outros desacordados no chão. Kuririn, ao perceber a presença de 17, falou ofegante:

- Puxa, 17. Achei que você nunca iria chegar, hehehe… Que tal você me dar uma mãozinha aqui, hein? Apesar deles serem fracotes, eles são muitos, e não param de aparecer, hehe…

- Heh, você não tem jeito mesmo, nanico. Vamos acabar com esses vermes!

Depois de horas de batalha, Kuririn e 17 deram cabo de quase todos os capangas. Uma parte deles havia conseguido escapar, pois não tinham coragem de enfrentar os dois fortes guerreiros. Por fim, a ilha havia sido libertada das mãos da facção criminosa Red Shark. Kuririn, cansado, olha pra bandeira hasteada no cume da ilha, dá um sorriso e lança uma pequena esfera de ki, que ao entrar em contato com a bandeira, a incendiou quase que instantaneamente, sem deixar nenhum rastro.

- Bom trabalho, Kuririn. Acabamos com eles. Com isso tudo.

- É, deu bastante trabalho, meu ki tá quase todo esgotado, hehehe. Não vejo a hora de ir pra casa e descansar um pouco.

- Ainda não vamos. Temos que libertar os animais e chamar as autoridades pra prender esses caras. Ainda bem que conseguimos reunir uma boa parte deles neste local. Assim fica mais fácil de prendê-los.

- Tem razão! Vai lá cuidar disso, e eu me encarrego de vigiar esses caras!

- Tudo bem. - 17 respondeu com um sorriso, satisfeito com o trabalho ali realizado - Eu vou usar algum meio de comunicação que esses caras têm pra falar com o QG da nossa base e encaminhar o exército do Noroeste pra cá.

17 voou até o complexo, e procurou por um bom tempo, até achar a sala de comunicações, e no meio do caminho, acabou por nocautear alguns capangas remanescentes. Ele logo tratou de mandar a mensagem de que a ilha havia sido retomada, e pediu um número grande de reforços. Logo após mandar a mensagem, ele se reuniu com os ex-reféns e aguardou a chegada das equipes de salvamento.

Quando estava anoitecendo, as tropas de resgate do exército chegaram com botes, barcos, um navio e vários helicópteros, no objetivo de prestar todo o suporte necessário na ilha. Como era de se esperar, a imprensa também ia chegando no local. 17 estava na entrada do complexo de braços cruzados, junto com o antigo chefe da reserva florestal, que estava em uma espécie de calabouço que ficava na parte mais isolada do forte. Se aproximando deles, vinha um homem alto e musculoso com a feição fechada, de cabelos brancos. Ele os dirigiu a palavra:

- Sou o general Little do exército da Capital do Noroeste. - 17 e o chefe da reserva olharam para o homem com um olhar irônico, devido ao porte físico do mesmo, com o nome Little - Há tempos que vínhamos tentando acabar com o reinado desta facção, mas era muito arriscado uma investida, esses reféns poderiam morrer. Quem foi o responsável por dar cabo desses bandidos?

- Foi este jovem rapaz, general. Ele sozinho tomou o complexo desses marginais, e o mais incrível, é não tivemos nenhuma baixa do nosso lado. - apesar de estar fisicamente abalado, o chefe da reserva se demonstrava forte - A propósito, me chamo Gen, sou o responsável por esta reserva, mas estava mantido preso no complexo…

- Entendo. Bem, e onde está o chefe da facção? Conseguiram pegar ele, ou o verme miserável fugiu?

- Sobre isso, bem…

- Ele está lá dentro. - 17 interrompeu Gen - É bom chamar alguém pra cuidar dele ou ele pode morrer. Acredito que vocês do exército tem alguma maneira de fazê-lo pagar por seus crimes, não é? A morte seria fácil demais pra esse cara.

- Hehehehehe… Meu rapaz, aparentemente você não conhece o exército da Capital do Noroeste. - e o general lançou um olhar fechado, gélido na direção dos dois rapazes - Esses malditos bandidos da Red Shark irão preferir à morte do que nossa detenção. Pode escrever.

- Isso daí é com vocês. Escuta general,  eu preciso de uma tropa pra prender alguns homens que foram derrotados na mata, se não for muito incômodo.

- Mas é claro que sim! ATENÇÃO HOMENS! PELOTÃO DELTA-BRAVO-ZULU: SIGAM ESTE JOVEM RAPAZ ATÉ A MATA PARA PRENDER TODOS OS BANDIDOS QUE ESTIVEREM NESTA MATA!

- SIM SENHOR! - a tropa respondia em uníssono

- OS OUTROS FIQUEM NO AGUARDO DE NOVAS ORDENS! Certo, garoto, o pelotão delta-bravo-zulu vai se encarregar de prender todos os bandidos que estiverem nesta mata. Tem algum bandido capturado na mata?

- Foram poucos os que conseguiram fugir. A maior parte deles está nocauteada. Sigam-me, eles estão na parte central da floresta.

Bem longe dali, na Kame House, Yamucha, Pual, Oolong e Mestre Kame estavam assistindo TV na sala, rindo bastante de um programa de comédia que passava em um dos canais. 18 descia as escadas lentamente a fim de tomar um pouco de água na cozinha. Passando pela sala de estar, ela ignora completamente os que estão lá e vai pegar a sua nem tão desejada água na torneira, e aos poucos vai bebendo até terminar o copo. Ela põe o copo vazio na pia e vai a passos lentos de volta ao seu quarto. Na sua mente, não há nada além de onde poderia estar o Kuririn, afinal, ele poderia ter ido até aquela tal que eles tinham falado mais cedo.

Quando ela passa pela sala estar novamente, o programa de comédia havia acabado e Yamucha passou a mudar os canais, quando de repente, Oolong grita:

- EI YAMUCHA! ESPERA AÍ! VOLTA NO CANAL 12!

- Ei ei, pra que esse barulho todo? - Yamucha pergunta em um tom calmo.

- Anda, depressa! Volta no canal 12! - e Yamucha volta para o canal 12 - Aquele ali não é o Kuririn do lado daquele maluco de cabelo preto e brinco nas orelhas?

Todos olham atentamente para a TV. 18 para com seu pé esquerdo no primeiro degrau. Isso não poderia ser verdade, oras. Teria que ser coincidência. Há meses eles procuravam por 17, e 18 já estava cogitando desistir de procurar seu irmão e viver uma vida pacífica ao lado do pequeno monge. Será que realmente eles não foram feitos pra ficarem juntos? A bela moça continuou parada onde estava, rezando para ser uma brincadeira do porco falante, e lá mesmo ela esperava até alguém dizer algo:

- Hmmmmmmmmm, olha só! É o Kuririn mesmo! Mas o que diabos ele está fazendo no meio de uma ilha? Oolong, deixa de ser idiota, aquela é uma moça! - Pual fala rindo do suíno.

- Hein? Ah é verdade, é uma garota hehehehehe. É que ela é reta que nem uma tábua.

- Nossa, como você ridículo, Oolong! - todos riem naquele momento. 18 sente um alívio e suspira sem perceber. Naquele momento todos estavam rindo, exceto Mestre Kame, que olhava atentamente para a televisão. Bem ao fundo, ele via 17 conversando com um homem alto e forte de cabelos pretos, e aparentemente, somente ele havia notado tal detalhe, e olhou para as escadas, constatando que 18 já não estava mais lá. O mestre, em seus pensamentos:

- “Eu não acredito. Logo quando as coisas começam a se encaminhar entre esses dois, o 17 aparece bem ao lado de Kuririn! É, isso tá mais dramático que novela. Pelo jeito ela não olhou pra TV… Os dias da 18 nesta casa estão contados. Sinto muito por você, meu pupilo!”

- …stre… Mestre… Mestre! - Yamucha tentava chamar atenção de Kame.

- Hein, o que?

- O senhor está bem mestre?

- Sim sim, estou bem. A propósito, vocês pretendem dormir aqui esta noite?

- Olha mestre, adoraríamos, mas logo teremos que ir. Amanhã nós temos jogo na Capital do Leste, e precisamos nos apresentarmos cedo no estádio.

- Entendo. Fiquem pelo menos para jantar. Inclusive, OOLONG! Você quem vai fazer o jantar!

- QUÊÊÊÊ?!?! Eu sabia que esse velho uma hora ia me fazer de porco escravo - e todos riem.

Na ilha, depois de se despistar das entrevistas, Kuririn se aproxima de 17, que está conversando com Gen sobre o que iria ser o futuro da ilha. Assim que ele terminou de falar com Gen, 17 se direciona a Kuririn:

- Então, vamos ficar aqui hoje a noite pra nos certificarmos de que tudo vai ficar bem, e amanhã, após soltarmos os animais, vamos até essa Kame House. Tudo certo pra você?

- Sim, estou de acordo, 17. Eu vou procurar alguma coisa pra comer e vou dormir pra repor minhas energias. Sinto que vou desmaiar a qualquer momento hahaha…

- Humanos… Vocês são muito frágeis. Bom, é isso, vou falar com Gen pra saber se tem algo que você possa comer.

Kuririn apresentava um sorriso no rosto, mas sentia um peso enorme em seu coração, pois sabia que seus dias ao lado de sua amada tinham chegado ao final, e mesmo sem poder se declarar. Mas Kuririn tinha a convicção de que a felicidade de 18 vale mais que tudo, e ele sempre via sua amada como um pássaro livre, que não tem parada certa, nem morada definitiva, apenas pequenas e breves passagens. A questão é: Ele será capaz de suportar a dor da partida?


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo. Vou tentar seguir uma frequência de caps. Depois deste vai demorar um pouco, porque preciso escrever novos capítulos, mas vai dar certo. Um xêro do tio!


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