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História Um Amor do Passado - O Acampamento Parte 2


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Oi amores, mais um capítulo quentinho para vcs, espero q curtam.
Boa leitura para todos.
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Capítulo 42 - O Acampamento Parte 2


Fanfic / Fanfiction Um Amor do Passado - O Acampamento Parte 2

Donde vayas estaré (Onde você vai estarei)

Con amor te seguiré (Com amor eu te seguirei)

No existen barreras para hacernos bien (Não existem barreiras para o que nos faz bem)

 

No nosso segundo dia de acampamento, acordamos cedo e fomos direto tomar banho no rio, que tinha ali próximo, primeiro tomaram os meninos e depois foi a vez de nós garotas. Ah, gostei tanto de tomar banho de rio, só achei desnecessário separar meninas dos meninos, já que estávamos de maiô e eles de sunga, vai entender esses professores…

Almoçamos um delicioso macarrão com carne cozida que fizemos no fogareiro, estava tão bom. 

Já na parte da tarde fizemos trilha, andamos de tirolesa (porém nem todo mundo quis ir, Mercedes, Sofia e Macarena se negaram a ir, por terem medo), também fizemos algumas atividades em grupos, foi super divertido, bem que a minha escola de 2019 poderia fazer alguns passeios assim também, seria tão legal…

À noite, contamos algumas histórias de terror em volta da fogueira, tinha umas meio sem graças com monstros, lobisomens… essas coisas de crianças, mas outras, eram assustadoras com canibais, espíritos, etc. Eu nem senti medo, pois não me assusto com essas coisas, mas já a Isa… Quando vi a garota estava abraçada em mim e se tremendo toda.

- Está tudo bem? - Perguntei ao olhar para ela.

Ela apenas acenou a cabeça positivamente, e logo me soltou, se ajeitando em seu lugar.

- Desculpa, é que eu tenho medo de histórias de terror. - Falou a ruiva.

- Tudo bem. - Sorri.

Nisso, JJ, que estava sentado do meu outro lado, tocou levemente em meu ombro, olhei para o garoto, e sem dizer nada, ele apenas fez um sinal com a cabeça, acho que eu havia o entendido. Me levantei vagarosamente, sem que os demais vissem, pois por sorte todos estavam concentrados na história horripilante que o mala do Abel estava contando, e por sinal, ele contava de uma maneira para meter medo em todos mesmo. 

JJ e eu estávamos saindo de fininho quando demos de cara com Amélia.

- Posso saber onde vocês vão? - Cruzou os braços e nos encarou.

- Hã… - Olhei para JJ, e logo voltei a olhar para Amélia. - Nós só vamos dar uma voltinha rápida, por favor, quebra essa pra gente. 

A loura nos olhou por alguns segundos, mas logo abriu um enorme e doce sorriso, acho que já sabia sua resposta.

- Vão lá, podem ir, qualquer coisa, eu invento uma desculpinha.

- Ai, obrigada Amélia, você é demais. 

Dei um beijo no rosto da mulher como forma de agradecimento, e sai com JJ. Nós dois nos afastamos um pouco, e nos sentamos em algumas rochas para admirarmos o céu estrelado, ele estava tão bonito, deu até saudade de ver as estrelas com o meu vovô de 2021 e o Martin, diferente do Ruben, o meu irmão caçula também adorava astronomia.

- Até que enfim conseguimos ficar um pouco sozinhos. - Ele disse.

- Verdade, essa coisa de ficarmos em equipes diferentes nos afastou bastante. 

- Mas agora estamos aqui, juntinhos. - Pegou levemente em minha mão.

Voltamos a olhar para o céu estrelado, estava tão bonito e me transmitia uma enorme calmaria. E de repente…

- Uma estrela cadente, Eva. Faz um pedido. 

Fechei os olhos e pedi para ter Martin de volta. Abri os olhos lentamente, e olhei para JJ, que em seguida abriu os olhos e também me olhou. Eu sorri e ele fez o mesmo. Nos aproximamos lentamente, e de repente seus lábios tocaram nos meus com tamanha suavidade e delicadeza que fazia eu querer que eles não se separassem mais. 

Embora estivesse muito bom com JJ, tivemos que voltar logo para junto dos demais, antes que alguém viesse atrás da gente, ao retornarmos nos sentamos em volta da fogueira e ficamos escutando a história de zumbis que Isa estava contando. 

Olhei para vovô, que estava a me olhar e percebi que ele tinha notado que havíamos saído por alguns instantes, mas para minha surpresa ele não falou nada, apenas deu um leve sorriso, acho que não tinha problemas por ele.

Em seguida tivemos que ir para nossas barracas, confesso que por mim eu nem dormiria, pois é tão legal acampar.

Isa, Mercedes, Sofia e eu estávamos jogando um jogo de baralho quando escutamos um barulho muito estranho vindo da mata.

- O que foi isso? - Perguntou Sofia assustada.

- Ai, é um monstro! - Isa falou ao me abraçar fortemente.

- É um bicho enorme. - Disse Mercedes, ao também me abraçar.

- Calma meninas, não é nada. - Tentei manter a calma, mas ouvimos o barulho mais alto ainda. - Se bem que esse nada está fazendo um barulhão.

- Vai lá ver. - Me disse a rosa gata.

- Por que eu?

- Porque você é a mais corajosa.

- Eu só vou se vocês forem.

- Tá bom, mas eu vou por último. 

- Se você prefere… Mas quem fica por último é sempre a primeira pessoa a desaparecer. - Falei para mexer com ela.

- Então vou no meio e vocês me protegem. - Disse a ruiva tremendo de medo.

Nós quatro pegamos nossa lanterna e saimos de nossa barraca pé por pé, mas não vimos nada, nem ninguém. De repente escutamos um leve barulho, nos viramos meio assustadas, mas eram apenas JJ, Ruben e Urso que saíram de sua barraca.

- O que vocês estão fazendo aqui? - Perguntou o meu namorado. 

-  Ouvimos um barulho e viemos ver o que era.

- Aí, nós também ouvimos. - Disse meu irmão se tremendo de medo.

Eu não sei como os demais não escutaram o barulho, talvez já estivessem dormindo, o que faria muito sentido, já que já estava tarde, e também era para estarmos no vigésimo sono.

Nós seis resolvemos ir de fininho para ver do que se tratava o tal barulho que vinha da mata. JJ e Urso foram na frente para nos proteger, foram tão corajosos. 

A gente caminhou um pouco e então… De repente, apareceu um lindo pastor alemão , que saiu da mata.

- O monstro é um cão? - Isa perguntou confusa.

- Não tem monstro nenhum, Isa. - Falei.

- Que fofinho! - Disse minha amiga ao se aproximar do cachorrinho.

- De onde será que ele veio? - Ruben olhou para os lados.

De repente escutamos um assobio, o cachorro saiu correndo, provavelmente seu dono estava chamando-o, certamente devia ser de outro campista, já que sabíamos que haviam outros nas proximidades.

Por sorte não era nenhum animal selvagem ou um monstro, como Isa pensou. 

Passado o susto, todos nós voltamos para nossas barracas. Pouco depois, as meninas e eu acabamos adormecendo. 



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