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História Um anjinho para nós - Um antigo amigo


Escrita por: mah_brasil

Notas do Autor


Oiii iiiii mais lindo Capítulo pra vocês!!!! Só pra superar o ENEM!!,

Capítulo 16 - Um antigo amigo


Fanfic / Fanfiction Um anjinho para nós - Um antigo amigo

Narradora o.p.v 


 A noite foi longa para ambos os rapazes. Alec era atormentado pelo pesadelo de seu grande amor não ser capaz de entender o que perder alguém que se ama. Já Magnus passou a noite ouvindo - o gemer palavras incompreensíveis, se mexer sem parar e tremer durante a noite, por alguns momento achou que o moreno estava doente, porém um sussurro do rapaz foi suficiente para compreender que não.


- Magnus… por que? Por que? - o leve gemido era carregado de dor e pesar.


 Fazendo assim o feiticeiro pensar no que fizera ou dissera para deixar o amado naquele estado. Nada veio a sua mente.


- Eu não fiz nada… - sussurrou para si mesmo. - Terei que perguntar a ele. 


 Aos pouco seu sono se tornou mais forte que seus pensamentos, levando tal ao mundo dos sonhos durante a madrugada.


 Algum tempo depois Alec acorda, ainda atormentado por seus pesadelos. Vê seu, ainda, amado dormindo tranquilamente e decide sair para se livrar dos pensamentos em um treino.


 Alec p.o.v 


 Depois de tomar um refrescante banho e vestir roupas de treino (uma regata preta e um calça preta larga), decidi caminhar até uma parte isolada da praia para treinar.


 Ao chegar no local noto que era perfeito. Não havia ninguém ali e muitas árvores para usar como alvo, porém me lembro que Magnus não me deixou trazer meu arco.


- Ah Magnus você me paga por isso. - sussurro para mim mesmo, o amaldiçoando. 


 Já que meus planos foram por água a baixo, vou caminhar pela floresta. A mata não era muito densa naquele local, porém havia muitas subidas o que, incrivelmente, me cansa um pouco. 


 Depois de muito andar vejo as ruínas de, o que me parece ser, um antigo castelo. Parecia ser a sala do trono, já que havia um grande cadeira de pedra e algumas colunas. Vejo uma pronta ainda intaquita.


- Para onde será que ela vai dar? - ouço passos vindos da floresta e me viro bruscamente.


- Dão para um sala de armas Serafins.


 Um moreno de olhos castanhos claro, quase mel, cheio de pintinhas sobre a pele pálida se aproxima.


- Quem é você? - um leve sorriso brota em seus lábios.


- Sou o protetor desta área. E você o que faz aqui, filho de anjo? - sua voz me suava familiar.


- Não é da sua conta. 


- Esta em meu território, logo é da minha conta tudo que faz aqui. Vai me contar ou terei que te forçar? 


- Não ouse tentar… 


- Ninguém nunca consegui me vencer, bastardo!


- Sempre tem uma primeira vez! - digo já me colocando em posição de luta.


 Narradora p.o.v


 O moreno de pintas não fugia de um desafio e viu no rapaz a sua frente um bom oponente. Correu em direção a Alec o jogando no chão.  Alec se levanta com raiva e pega o adversário pela gola o jogando contra um dos pilares das ruínas. Um pouco de sangue escorre do menor em meio a um sorriso sádico. Alec se aproxima e recebe vários socos no rosto e no estômago o fazendo ajoelhar, mas logo se recompõe. Acertando o menor com um gancho. A raiva já estava consumindo o pintado, levando - o a desferir socos e chutes sem parar em Alec. 


 Era um dança perigosa e cheia de raiva, o que era para ser uma simples diversão estava se tornando pessoal. O sangue escorria de ambos os rapazes, o cansaço e as dores não os abalava. Teria que ter um vencedor custe o que custasse. 


 Ambos estava de lados opostos das ruivas e se preparavam para um golpe de misericórdia. Respiraram fundo e  correram em direção ao outro. Braços levantados, mãos em forma de punho e um soco final. Ambos cambalearam ao sentir o impacto do golpe, caindo no chão gélido.  Alec sorriu ao ver o estado do rapaz ao seu lado.


- Não é que a princesinha ainda sabe lutar. - diz o moreno com um sorriso travesso no rosto.


- O que? - Alec levou um tempo para compreender aquela referência.


 Virou - se para o menor e fitou seus lindos olhos mel. Reparou em suas lindas pintinhas pelo pescoço e sem lembrou. Lembrou de quando tinha 15 anos e ainda estava na academia, da dor que sentiu ao se despedir de um dos seus grandes amigos. 


- Dylan? - algumas lágrimas molharam seus olhos.


- Demorou para lembrar em princesa! - com dificuldade se levantou e ajudou o amigo a se levantar também.


 Ambos se abraçam e deixam algumas lágrimas rolar.


- Só você para me fazer apanhar! - Dylan sorri e começa a caminhar, ainda com dor. - Quer almoçar comigo? 


- Ah… pode ser, assim colocamos a conversa em dia. 


 Ambos caminham até um pequena casa na beira da praia.  Dylan abre a porta e deixa Alec entrar primeiro. Antes de preparar o almoço toma um banho e cuida do seus machucados, recomenda que Alec faça o mesmo.


 Enquanto aquele se arrumava o almoço ficava pronto. 


Alec p.o.v 


 Após colocar o último curativo desço as escadas e vejo uma linda mesa posta.


- Venho que os anos sozinho o tornou mais prendado! - um leve gargalhada saiu de ambos.


- Bom, tive que aprender. Tenho um amigo chamado Newt, ele é um Tritão. E sabe como eles são chatos para isso! 


- Hummm e ele vem muito aqui? 


- Não faça essa cara! - diz colocando o macarrão na mesa e se servindo. 


- Que cara? - digo sentando na mesa e me servindo.


- Essa aí! - aponta para mim. - Não temos nada e nunca vamos ter, ele é promíscuo demais…


- Vem com essa não floquinho! Você era o cara mais promíscuo da academia, ainda me pergunto quem vice nao comeu. 


- Você! Também ninguém conseguia fazer superar o seu amor platônico pelo Jace. -  engasgo com a resposta, fazendo Dylan rir.


-Não era bem assim… eu superei ele! - desvio o olhar para a comida, saiba que Dylan odiaria saber quem foi capaz de me fazer esquecer o loiro.


- Quem é o milagreiro? - um sorriso travesso surgiu em seus lábios. - Ou melhor a praga, já que agora não poderei transar com você. 


 Minhas bochechas devem estar rosadas. Dylan sempre foi de fazer esses comentários desnecessários, consegui me deixar sem jeito todas as vezes.


- Pela demora posso imaginar que não seja alguém que eu aprove.  - sua voz era brincalhona.


- Talvez… 


- Princesa pode falar! Sei que você tem bom gosto e nunca consegui ficar bravo com você mesmo! - faz tempo que não via aquele sorriso arrasador do moreno… as garotas sempre falavam desse sorriso na academia, segundo elas era de tirar o fôlego.


- Ele é …. Bem diferente… 


- Diferente como? Para de rodear Alec! Fala logo, sabe que estou me matando de curiosidade! Se não falar vou ter que apelar! - contornou a mesa e começou a me fazer cossegas.


- Hahahaha…. Paaarraaa!!! Ok!!! Okkk eu c-conto! - Ele se afasta e fita meus olhos com seriedade.


-  Então conta! 


- É um feticeiro! 


- Sério Alec? Um submundano! Tudo bem, não é tão ruim assim. 


- Tem mais… - olho para baixo, pois encara -lo é difícil. - É o Alto feticeiro do Brooklyn….


- Magnus Bane? - seu grito me faz olhar para seus olhos. - Não! Pelo anjo Alexander! Podia ser qualquer pessoa, qualquer um. Até um mundano seria melhor, mas não… tem que ser o bastardo do Bane… aquele feticeiro maldito! 


 Dylan andava de um lado para o outro e gritava de raiva. Amo muito meu amigo, mas cada vez que xinga meu marido uma onda de raiva percorre meu corpo.


- Chega!! - me levanto e grito para o menor. - Olha eu não tenho culpa que amo aquele maldito feiticeiro. E não quero que fale assim dele! Faz tempo que não nos vemos é muitas coisas mudaram, então se ainda quer ser meu amigo vai ter que aceitar o homem que amo! 


 O moreno fica sem fala. Fica me olhando de cima a baixo, absorvendo todas as palavras que joguei sobre si. 


- Bom… se você o ama tanto assim, posso tentar gostar dele. - um grande sorriso brota em meus lábios. 


 Dylan se aproxima e me abraçando com seus grtes braços.


- O que você não me pede sorriso que eu não faço chorando, em princesa! Nunca pense em me tirar da sua vida! - sussurra em meu ouvido. - Agora vamos, quero te mostrar um lugar especial! Mas antes vamos terminar de comer! 


Notas Finais


O que Magnus vai pensar sobre essa amizade em???!!!


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