História Um anjinho para nós - Newt? Magnus? Dylan? Alec?

Magnus p.o.v 

 Acordo com uma fresta de luz entrando pela janela. Tateio a cama em busca de Alec, mas noto que tal não está.

- Onde será que ele se meteu? Deve ter ido comer, só pode! Aquele esfomeado, me trocando por comida em plena lua de mel.

 Decido tomar um banho e encontra - lo no restaurando. Porém quando chego no local percebo que a refeição já tinha acabado e Alec não estava por lá. Penso em procura - lo pela ilha, todavia lembro que ontem combinamos de ver os golfinhos a tarde. Com essa idéia em mente sigo para o centro, onde todos se encontrariam para o passeio.

 Olho para o relógio e percebo que ainda é cedo.

- Ontem a noite Alec estava estranho… tenho que descobrir por que e nada melhor do que flores para fazer meu moranguinho falar! - penso em voz alta.

 Pelo centro procuro um floricultura quando meus traiçoeiros olhos param sobre a blusa mais maravilhosa que já vi na vida! Seu azul mar desenhos em branco e brilho fazem meu coração parar por algum minutos! 

- Não! Não, Bane! Você tem que comprar as flores!… mas só experimentar não vai fazer mal, estou adiantado! 

 Entro na loja e sinto meu ar se esvair! Esse lugar é o paraíso! Uma peça mais linda que a outra e os acessórios são de matar qualquer um! Vejo um anel em forma de espada com asa, brilhante e vou correndo experimenta-lo. 

 Quando vou pegar, uma delicada mão esbarra na minha.

- Desculpa! - levanto meus olhos e dou de cara com um loiro, de olhos castanhos.

- A culpa foi minha, pode ficar! - suas bochechas estavam rosadas.

- Não que isso! Eu nem deveria estar aqui, só entrei por causa da blusa…

- A azul ?? 

- Sim!!! Como sabe? - um sorriso gentil saiu nos lábios do mais magro.

- Seu estilo! Ela é a sua cara e tenho que admitir que só entrei por causa dela também! - soltamos um gargalhada. - parece que temos os mesmos gostos para se vestir! 

- Sim! É difícil achar alguém que se vista tão bem quanto eu! Sou Magnus Bane e você? 

- Newt Sangster…

- O filho do rei dos mares? - o rapaz ficou meio sem jeito, o que me fez questionar se fiz alguma pergunta errada. 

- S-Sim! Como sabe? 

- Sou o Alto feiticeiro do Brooklyn, sei de quase tudo! E digamos que conheço sua família.

- Desculpa se fizeram algo de ruim para você..

- Longe disso, foram até muito gentis. - uma tristeza abateu seu rosto. - Não querendo ser curioso, mas já sendo porque está meio triste? 

- É complicado….

- Tem a ver com a sua família? 

- Um pouco… 

- Sou especialista em casos de família! Vem vamos tomar alguma coisa, aí você me conta o que tanto te atormenta! - peguei seu braço e sai da loja. 

 Fomos para uma cafeteira perto dali. Pedi um suco de laranja enquanto o mais novo pediu um pedaço de bolo. Comia aquele pequeno pedaço como se fosse um manjar dos deuses.

- Mas então… o que acontece? - o menino abaixou a cabeça e se deu a falar.

- Meu pais não gostaram muito de uma decisão que tomei, daí fui colocado para fora de casa.

- Como assim?? Nunca vi seus pais bravos...

- Eles são bons, mas nunca aceitariam seu único filho gostando de outro homem! Desde pequeno eles me disseram que deveria meu casar e ter filhos, não posso deixar o reino sem um herdeiro… mas o idiota aqui, tinha que ir até a praia e se apaixonar por aquele homem… eu tentei de tudo! Durmi com várias sereias e até humanas… mas nada tira aquele homem da minha cabeça! 

 Magnus entendia muito bem pelo que o rapaz estava passando. Foi assim com Alec, Magnus mesmo que usasse todas as suas forças não conseguia tira - lo da cabeça.  Vendo que o loiro a sua frente estava chorando pegou suas mãos e levantou seu rosto com  as mãos.

- Ei! Não tem nada de errado com você! Você pode se apaixonar por quem seu coração quiser… e quer um conselho não se pode lutar contra um sentimento desses. Um dia seus pais vão entender! 

 O loiro enxugou as lágrimas com seus dedos e abraçou - me. Pensei em me afastar, mas não havia nada de mal em um simples abraço. O apertei mais forte contra meu peito, passando todo o conforto que o menor precisava. 

Alec p.o.v 

 Dylan havia me levado para o centro da cidade, onde lembre que iria ver os golfinhos com Magnus mais tarde.

 - Para onde vamos? - o moreno se virou e  abraçou pelo ombro. 

- Ao melhor café da cidade! 

 Chegamos a um café rústico, muito bonito por sinal. Dylan foi até o balcão e fez nosso pedido enquanto eu tinha a tarefa de achar uma mesa.   As mesas estavam todas ocupadas, mas notei uma próxima da última mesa vazia. Caminho tranquilamente até ela, quando meus olhos pararam em uma cena nada agradável.

 Caminhou até a mesa e confirmo o que imaginava. 

- Magnus! - o moreno se assusta e rapidamente solta o loiro. 

- Alec! Finalmente apareceu, estava te procurando! - se levanta e vem me dar um beijo, mas desvio.

- Tô vendo que estava super ocupado me procurando.. - reviro os olhos, o deixando confuso.

 Como Magnus pode achar normal eu pegar ele no maior abraço com um loiro qualquer. 

- Ah! Antes que me esquece esse é o Newt! É filho de um velho amigo! - fito o loiro com o menor desprezo, tirando o sorriso idiota que o mais novo tinha nos lábios.

 - Princesa, achou uma mesa? Ah, Bane… você está aqui! - Dylan se aproxima e coloca seu braço envolta do meu pescoço. - Newt, o que está fazendo aqui? Achei que estava viajando! 

 Então o loiro era o famoso e promíscuo Tritão. Dylan se afasta ao notar o olhar assassino de Magnus sobre ele, mas me puxa para pegar o pedido. Magnus e Newt nos seguem em silêncio.

- Tive uma idéia, porque não vamos todos almoçar no La Plasta. Tem o melhor macarrão de toda a ilha. -  o loiro deu um de seus sorrisos, que mesmo odiando, tenho que admitir que era de parar o trânsito. 

- Por mim tudo bem! O que você acha princesa? 

- Pode ser! - virei para Magnus que apenas consentiu com  cabeça.

 O caminho até o restaurante foi um completo silêncio entre Magnus e eu, já Dylan e Newt conversavam alegremente. 

- Chegamos! Magnus você vai amar, sério! Se for tão refinado para comida como é para roupas, esse é o lugar perfeito para você! - o rapaz pega meu amado pelo braço e o arrasta para dentro.

- Newt ama esse lugar. 

- Deu para perceber… 

- Esta com ciúmes? - perguntou - me enquanto entrávamos.

- Não. 

 Sentamos em uma mesa afastada da multidão, porém quando notaram a beleza do rapaz loiro em nossa meda um aglomerado de mulheres a cercou e para melhor a situação, tais começaram a dar em cima de Magnus também. 

 Entendido daquela cena ridícula comecei a beber sem parar. 

-  D-Dylan! Lembra quando te dava problema? Lembra quando fomos pegou na sala de armas! - bati o copo já mesa o molhando.

- Lembro sim! Da até hoje!

- Desculpaaa! Deixa eu limpar pra voceeee! - a bebida já estava fazendo efeito. 

 Percebi que Dylan falava alguma coisa, mas o sono, oriundo da bebida, foi batendo. Percebo que Magnus não está mais na mesa, o que me deixa um pouco magoado. Mas não estou em condições de levantar, decido fechar os olhos só por uns segundo. 

 Narrador p.o.v 

 Magnus não aguentava mais o grude de Dylan com seu marido, sabia que ambos eram amigos desde pequenos mas isso não o dava o direito de chamar o seu moreno de princesa. Muito menos agir como se tal fosse dele. 

 O feticeiro não aguentava mais aquela mulheres em cima dele e de Newt, mas sabendo que o menos não sabia ser grosso decidiu sair do local por um tempo, para assim ficar mais calmo também. 

 Quando voltou percebeu que Alec já estava bêbado e falando coisas sem sentido. Só o seu moreno consegui fica irresistível nas aquelas condições. Se aproximou da mesa agora penas com os três.

- Vou levar ele para casa. 

- Dylan acho melhor chamar o Magnus. 

- Eu vou levar ele.

- Não! Eu vou leva - lo para o nosso quarto! - o moreno nota  que Dylan não entende muito bem. - Estamos em lua de mel e EU vou levar o meu marido para o quarto! 

- Toma Magnus suas coisas. 

 Newt o entrega sua carteira e chaves, enquanto Magnus pega seu amado no colo. Ambos saem do restaurante e deixam os dois rapazes para trás.

- Você não sabia que os dois estavam casados? 

- Não… - uma pitada de tristeza transparece na voz do rapaz, deixando o loiro apreensivo. - Ele vai machucar meu único amor - sussurra o moreno.

- O que? 

- Nada não… Agora me conte, por que voltou tão cedo de viajem? 

- É um longa história!