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História Um Futuro Quase Impossível - Surpresa Inesperada.


Escrita por: ChistineBlack

Notas do Autor


Olá;

Sei que prometi que iria postar dois capítulos seguidos, porém precisei resolver alguns problemas pessoais e logo depois disso uma fanfic que faz tempo que eu acompanho e já fazia quase um ano que não era atualiza foi atualiza e o novo capítulo estava perfeito, pelo menos até o final onde ocorreu uma tragédia (pelo menos para mim) e até agora não consegui aceitar e infelizmente tudo isso atrasou o capítulo.

Mas aqui está ele e espero sinceramente que gostem.

Boa Leitura!!!

Capítulo 3 - Surpresa Inesperada.


Luna abriu na página certa e começou a ler.

Lentamente senti o sono desaparece e minha mente começar a despertar,

Voldemort e Antonella se entreolharam, ambos tentavam entender em qual momento estavam de acordo com o livro, porém também estavam agradecidos por nada mais íntimo ser revelado.

ainda sonolenta percebeu que ao seu lado estava um corpo quente,

Bellatrix bateu palmas feliz e Narcisa olhou estranho para a irmã, Bella sempre foi apegada ao Lord das Trevas, afinal o homem foi o único a lhe permitir lutar, enquanto todos diziam que ela deveria cuidar da família e Bella nunca aceitaria isso, por causa disso se apegou ao Lord das Trevas e sempre disse que ninguém era boa o suficiente para o homem, porém ali estava ela feliz a cada vez que Antonella e o Lord das Trevas interagiam, Cissa precisava conversar com a irmã.

por alguns minutos isso não importou, porém quando sua mente acordou o suficiente para que recordasse o que aconteceu anteriormente a fez abrir os olhos na mesma hora e se sentar assustada na cama e olhar em choque para o lado.

Sirius fez uma careta, esperava que não contivesse muitos detalhes que não queria saber.

Lord Voldemort, ou melhor Tom Riddle, estava deitado ao seu lado ainda adormecido, por alguns segundos foi distraída pela visão daquele glorioso corpo nu,

 Voldemort olhou para Antonella com a sobrancelha levantada e um sorriso arrogante no rosto.

- Fique em silencio. – Antonella falou corada de vergonha.

- Por qual motivo deveria ficar em silencio quando você está me elogiando? – Voldemort perguntou arrogantemente.

Antonella apenas balançou a cabeça, duvidava que o homem a deixasse esquecer disso.

isso até perceber o que realmente haviam feito e quando esse pensamento se fez conhecido em sua mente começou a gritar.

Todos encararam Antonella que corou ainda mais envergonhada, porém entendia sua versão futura.

Mal percebeu Voldemort acordando assustado e quase caindo da cama.

Voldemort olhou furioso para o livro, esse último detalhe poderia ter ficado de fora.

- Pare de gritar, Potter. – Voldemort falou ao sentar na cama a olhando com irritação.

Antonella apenas o encarou como se fosse louco, mas pensando bem a louca aqui era ela por ter dormindo com ele, então sem falar nada levantou da cama em um pulo e recolheu suas roupas do chão e as vestiu apressadamente, convocou sua varinha que estava perdido no chão do quarto e saiu correndo, assim que chegou ao túnel seguiu o mais rápido possível para fora da casa dos gritos, atravessou o terreno de Hogwarts correndo e entrou no castelo, ignorando os fantasmas lhe lançando olhares surpresos e preocupados subiu as escadas correndo até chegar a Torre da Grifinória.

Apesar de toda a situação e de que até algumas horas atrás ele queria mata – lá, Voldemort olhou preocupado para Antonella, esperava que a garota ficasse bem.

Passou pelos alunos que estavam ali e seguiu direto para seu dormitório e entrou no banheiro, trancando a porta, ligou o chuveiro e entrou em baixo da água ainda fria,

Sirius e Remo olharam preocupados para o livro, esperavam que tudo ficasse bem para Antonella.

não sabia dizer por quanto tempo permaneceu ali, porém quando saiu seu corpo estava vermelho de dando esfregar, ao entrar em seu quarto deu de cara com Granger e Gina.

- Onde estava? – Granger perguntou com as mãos na cintura.

- Agradeço pela preocupação. – Falei sarcasticamente e segui para o meu guarda roupa.

- Estamos todos preocupados, Ella. – Gina falou sentando na cama de Lilá.

Lilá olhou furiosa para Gina.

- Não me chame de Ella. – Falei olhando friamente para ela, a garota sabia que não devia a chamar de Ella, porém sempre ignorava.

- Somos amigas, não vejo por que não poderia te chamar de Ella. – Gina falou fazendo bico.

Antonella encarou Gina friamente.

- Sabe que odeio que me chamem de Ella. – Respondi irritada, não é que ela não gostava de ser chamada de Ella, a única coisa é que não queria ser chamada assim por um grupo de traidores.

Gina, Hermione e Rony olharam irritados para o livro.

Gina fez bico, porém Antonella pouco se importou, nunca se preocupou com a garota, por ela Gina Weasley poderia ter morrido na Câmara Secreta, apenas a salvou, por que caso contrário Voldemort retornaria e a mataria, salvar Gina foi apenas uma consequência.

- Você irá me explicar essa situação da Câmara Secreta depois. – Voldemort falou olhando seriamente para Antonella e ficou mais tranquilo quando a garota concordou com a cabeça.

Enquanto isso Molly olhava furiosa para Antonella, como a garota podia ser tão fria com relação a vida de sua preciosa filha.

- Isso não importa. – Hermione falou irritada. – Quero saber onde esteve Antonella.

- Já disse que isso não importa. – Falei irritada com a insistência dela.

- NÃO IMPORTA, A VILA FOI ATACADA POR VOCÊ SABE QUEM E SEUS COMENSAIS DA MORTE. – Hermione gritou ao perder a paciência com sua recusa em responder suas perguntas.

- E EU FUI PERSEGUIDA E FOI FORÇADA A ENFRENTAR O PRÓPRIO VOLDEMORT, ENTÃO ME DEIXA EM PAZ UMA VEZ NA VIDA. – Gritei perdendo totalmente a paciência com elas e usei minha magia para joga – las para fora do quarto.

Hermione e Gina começaram a reclamar, indignadas como o tratamento dado por Antonella a elas, por ninguém sequer deu atenção a elas.

Cansada coloquei as mãos na cabeça, ainda não parecia real o que tinha acontecido, seus sentimentos eram uma bagunça, sentia raiva de si mesma por ter permitido que acontecesse o que aconteceu, nojo, desespero ao perceber que havia traído todos que amava, tentou se forçar a parar de pensar nisso, porém precisava de respostas, se lembrava da dor que ela e Voldemort sentiram antes de tudo acontecer, não conseguiu controlar seu corpo nenhuma vez, pelo menos nas vezes em que tentou lutar contra o que estava acontecendo e o mesmo aconteceu com Voldemort, nada daquilo foi normal, algo havia acontecido e ela precisava saber, mas naquele momento não tinha forças para sair da cama e antes que percebesse adormeceu.

Sirius e Remo olharam preocupados para o livro, temia o que estava acontecendo com Ella.

Os próximos dias passaram em um borrão, Dumbledore a chamou para sua sala querendo saber o que havia acontecido, explicou que foi perseguida por Comensais da Morte e o próprio Voldemort e se envolveu em uma briga com eles, pela expressão do homem ele não acreditou nela, porém não tinha como provar que não fora isso que aconteceu.

Voldemort ficou mais tranquilo ao saber disso, pois até onde sabia Antonella já estava gravida de seus filhos e se Dumbledore soubesse disso com toda certeza obrigaria a garota a abortar as crianças.

Hermione, Gina e Ronald a deixaram em paz, Weasley foi ao extremo e tentou a beijar a força, porém sua magia reagiu e tomou conta de toda a Sala Comunal da Grifinoria e Weasley caiu no chão aos gritos sobre a maldição cruciatus,

- COMO SE ATREVE A FAZER ISSO COM MEU RONIQUINHO. – Molly gritou enfurecida com a garota por torturar seu filho.

- Mantenha ele longe de mim e isso não irá acontecer. – Antonella respondeu friamente.

Porém Molly estava furiosa e ela não era racional ao reconhecer um perigo para seus filhos e sendo assim sacou a varinha e a apontou para Antonella, porém antes que pudesse lançar qualquer feitiço Voldemort estava em pé e a desarmou.

- Se seu filho não sabe o significado da palavra não, dificilmente é culpa de Antonella ele ter sido torturado. – Voldemort falou em um tom frio. – E no futuro se abstenha de ter essa mesma reação, pois não receberá um segundo aviso.

- Nunca pensei que concordaria com Voldemort, mas nesse caso concordo totalmente. – Sirius falou olhando furioso para a mulher ruiva.

Sirius, Remo e Severo tinham as varinhas apontadas para Molly, assim como Bellatrix, Narcisa e Voldemort, os outros Comensais da Morte ao perceberem que seu mestre estava protegendo a garota que sobreviveu se levantaram e também mantiveram Molly na mira de suas varinhas.

- ELA TORTUROU MEU FILHO, COMO SE ATREVEM A DEFENDER ESSA GAROTA. – Molly gritou.

- Mãe. – Gui falou chamando a atenção da mulher. – Antonella está errada em torturar o Rony, mas o Rony também não está certo ao tentar forçar ela a beija – ló, principalmente depois que ela deixou claro que não queria nada com ele.

- Gui está certo Molly, Rony também está errado. – Arthur falou. – E isso ainda não aconteceu, estamos apenas lendo o que irá acontecer no futuro.

Demorou um tempo para Molly se acalmar e só então Luna retomou a leitura.

antes que fosse longe demais com a maldição a parou e sem falar nada saiu da sala e foi direto para a Câmara Secreta, antes aquele lugar era seu refúgio, agora era quase como uma segunda casa.

Voldemort ouvia a tudo com atenção, sabia melhor do que ninguém como era aquele sentimento, depois da morte de Murta foi impossível para ele retornar a câmara e sentiu muita falta dela e do basilisco.

Não sei dizer quanto tempo fiquei lá embaixo, porém quando retornei para a Sala Comunal foi para encontrar McGonagall esperando por mim.

- Venha comigo, Srta. Potter. – A professora falou e a guiou para a sala do diretor.

Cansada subi a escada circular e entrei na sala, Dumbledore estava esperando atrás de sua mesa.

- Sente – se Antonella. – Dumbledore falou indicando a cadeira na frente de sua mesa. – Minerva, pode retornar a seus serviços.

Minerva concordou com a cabeça e saiu da sala, se recusando a falar primeiro esperei.

Sirius estava ficando cada vez mais preocupado com a afilhada, se Dumbledore desconfiasse do que tinha acontecido não queria ver o que o diretor faria com Antonella.

- Rony Weasley venho me procurar, acompanhado de Hermione e de sua irmã Gina, todos eles confirmaram que você lançou a maldição cruciatus no Sr. Weasley. – Dumbledore falou com sua voz de avô desapontado. – Gostaria de explicar o que aconteceu?

- Weasley lhe contou porque minha magia o atacou? – Perguntei em um tom frio, não aceitaria nenhuma palavra de Dumbledore, estava cansada de todas as manipulações em sua vida.

Quando Dumbledore apenas olhou para ela, continuei a falar.

- Weasley tentou me beijar a força, fiquei com raiva e perdi o controle da minha magia e ela o atacou.

- Não entendo por que ficou com raiva, pois você e Ronald daria um lindo e perfeito casal. – Dumbledore falou sorrindo bondosamente para ela.

A maioria dos presentes encarou Dumbledore em descrença, como o homem podia falar algo desse tipo.

Fechei minhas mãos em punho quando retornei a ficar com raiva, porém fora isso tomei cuidado para não demonstrar mais.

- Eu e Weasley nunca seriamos um casal. – Falei friamente.

- Minha querida menina, entendo que você não queira se envolver com ninguém, porém temo que a senhorita e o senhor Weasley precisam chegar a algum lugar com seu relacionamento, pois existe um contrato de casamento entre vocês. – Dumbledore explicou pacientemente.

Rony fez uma careta, pois por culpa de Potter ele não tinha mais esse contrato, agora precisa encontrar outra forma de forçar Potter a se casar com ele.

- Temo que esse contrato é nulo e sem efeito. – Falei tentando não demonstrar a raiva que sentia.

- Como assim o contrato é nulo e sem efeito? – Dumbledore perguntou preocupado.

- Eu sou uma Black e a Carta da família Black proibi que alguém que não seja o Lord ou Lady da família crie um contrato de casamento para o herdeiro e como a família Black é muito mais velha que a família Potter o que substituí a Carta da família Potter. – Expliquei divertida ao ver a raiva aparecer em seus olhos.

Voldemort estava ficando preocupado, mais do que ninguém sabia que Dumbledore odiava quando seus planos não saiam como o planejado e temia o que o velho faria com Antonella.

- A senhorita irá aceitar o contrato... – Dumbledore começou a falar com raiva, porém não permiti que ele terminasse a frase.

- Não vou aceitar nada e se Weasley souber o que é bom para ele ficará longe de mim. – Falei ao levantar. – E acho que essa conversa chegou ao fim.

Sem esperar por uma resposta sai da sala o mais rápido que podia, não queria ficar perto de nenhum deles, porém não tinha escolha, precisava voltar para o dormitório, quando cheguei a torre todos se mantiveram longe de mim e por isso estava agradecida.

Os dias se passaram e logo faltava menos de uma semana para a viagem de volta, durante os últimos dias ela percebeu algumas mudanças, sua barriga antes reta agora estava maior, sentia mais fome, algumas vezes sentia desejo por alguma comida especifica, suas emoções estavam fora de controle e sua magia também não parecia estar querendo cooperar.

Voldemort ouvia a tudo com atenção, pois sabia que aquilo significava que seus filhos estavam a caminho. Antonella também ouvia com atenção, porém também observava o homem ao seu lado.

Sabia que precisava de um medibruxo logo, porém a mais perto era Madame Pomfrey e não confiava na mulher para isso, pois era impossível uma pessoa com treinamento não ter percebido o abuso físico que ela tinha sofrido desde a infância.

Madame Pomfrey também se fazia essa mesma pergunta, mas a única resposta que encontrou era a de alguém (também conhecido por Alvo muitos nomes Dumbledore) mexeu com sua mente para que ela não percebesse o abuso que Antonella sofreu, se isso aconteceu dessa vez, começou a questionar a quanto tempo vinha acontecendo, apenas sabia de uma coisa precisava rever todos os arquivos e todas as suas memorias.

Quando chegou o dia de partir de Hogwarts para sempre, me despedi da escola com pesar, apenas de Dumbledore e sua corja, sentiria falta dos corredores da escola, mas estava feliz por estar longe, sendo assim embarcou no trem sem olhar para trás, por escolha permaneceu sozinha durante toda a viagem e para seu desconforto passou mal boa parte dela.

Narcisa ouvia a tudo com atenção, pois sabia que se Salazar e Adhara fossem nascer nesse presente seria ela a responsável por cuidar da jovem Antonella.

Ao anoitecer chegamos na estação em Londres, pensei em ir para o meu apartamento e ignorar o mal estar, porém resolvi que iria a Gringotes e pediria para ser examinada por um de seus medibruxos, saindo da estação pegou um taxi para o Caldeirão Furado, ou melhor para a rua, pois o motorista não podia ver o lugar, desceu nas proximidades e logo atendou o bar escuro, caminhou rapidamente para os fundos do lugar e abriu a passagem para o Beco Diagonal, por já estar anoitecendo o lugar estava mais calmo, porém ainda tinha algumas pessoas fazendo compras de última hora, atravessar a rua de pedra foi fácil e logo estava entrando no banco e se dirigindo a um dos caixas.

- Que seu ouro sempre flua, mestre duende. – Falei ao me aproximar de um dos caixas vazios.

- Que seus inimigos temam seu nome. – O duende respondeu erguendo a cabeça. – Lady Potter Black em que podemos ajuda – lá?

- Gostaria de ser examinada por um dos curandeiros de Gringotes, mestre duende, no último mês não tenho me sentindo muito bem e queria ter certeza de que não é nada grave. - Respondi.

O duende concordou com a cabeça e logo chamou outro duende.

- Leve Lady Potter Black ao curandeiro Maeve. – O duende caixa falou.

- Siga – me, Lady Potter Black. – O duende pediu ao indicar o caminho.

Com um aceno de cabeça para o duende caixa ela seguiu o outro pelos corredores de Gringotes e logo foi deixada na sala do curandeiro Maeve.

- Em que posso ajuda – lá, Lady Potter Black? – Curandeiro Maeve perguntou quando ela se sentou em uma cadeira a frente de sua mesa.

- No último mês não tenho me sentindo muito bem, tenho sentindo enjoos, mudanças de humor, minha magia também está mais descontrolada, tenho sentindo mais fome e em alguns momentos sinto desejo por alguma comida especifica. - Expliquei.

- Entendo. – Ele falou fazendo algumas anotações. – Com sua permissão gostaria de realizar um feitiço de diagnóstico e também um exame de sangue, pois assim terei certeza de não deixar nada passar.

- Faça o que foi necessário, Curandeiro Maeve. – Respondi disposta a fazer tudo o que fosse preciso, pois não podia me dar ao luxo de ficar fraca durante uma guerra.

Voldemort olhou para Antonella que estava ocupada ajudando o futuro filho a tomar um pouco de suco.

Logo o curandeiro lhe laçou um feitiço de diagnóstico e também retirou um pouco de seu sangue, alguns minutos depois o curandeiro estava sentando em sua mesa com dois pergaminhos a sua frente.

- Tenho duas notícias para lhe dar. – O curandeiro começou a falar. – Uma boa e uma ruim.

Voldemort na mesma hora olhou alarmado para o livro, não podia ter nada a ver com os gêmeos, pois até onde sabia as crianças eram saudáveis, então significa que era Antonella quem estava com problemas, sabendo que a melhor pessoa para lidar com isso era Narcisa olhou para a loira e recebeu um aceno de cabeça indicando que a mulher já estava tomando notas para resolver o problema o mais rápido possível.

- Comece pela notícia boa. – Ela pediu começando a ficar preocupada.

- A notícia boa é que a senhorita está gravida de gêmeos, ao que tudo indica é um casal, porém para ter total certeza precisarei realizar mais exames no próximo mês. – O curandeiro explicou.

Eu senti meu corpo congelar e minha mente ficar em branco, a única coisa que se repetia em minha cabeça era as palavras você está gravida, isso não podia ser verdade, ela nunca tinha ….

Porém foi forçada a lembrar que sim ela tinha dormindo com um homem, Lord Voldemort, depois daquela noite estava se sentindo tão mal consigo mesma pelo que tinha acontecido que se forçou a esquecer, agora era obrigada a se lembrar da pior forma possível.

Mas isso não era o pior, se ela estava gravida, então as crianças eram dele também.

Voldemort tinha que confessar que estava curioso para saber o que Antonella faria, se ela tentaria esconder as crianças dele ou se ela o procuraria, porém, ao olhar para os gêmeos se lembrou deles falando que Antonella era sua consorte o que significava que ele casou com ela.

Saindo de seus pensamentos se lembrou que ainda faltava a notícia ruim.

- E qual é a notícia ruim? – Perguntei temendo a resposta.

- Antes de tudo preciso perguntar. – O curandeiro falou. – A senhorita sabe quem é o pai?

Antonella olhou confusa para o duende, o que o pai da criança tinha a ver com o que estava acontecendo?

- Sim. – Ela respondeu e não pode deixar de perceber o alivio do curandeiro.

- Isso facilita as coisas. – O curandeiro falou aliviado.

- O que está acontecendo? – Perguntei preocupada.

- De acordo com os exames da senhorita, seu corpo não está em condições de sustentar uma gravides, muito menos uma de gêmeos. – O curandeiro começou a explicar. – A gravides de uma bruxa é diferente da gravides trouxa, pois o núcleo magico da criança se alimenta do núcleo magico da mãe para se formar e em alguns casos a criança usa o núcleo magico do pai, nas famílias puro sangue por causa da consanguinidade o núcleo magico está seriamente afetado, pois a magia está sem um código genético novo o enfraquece os bruxos, no caso dos gêmeos que você espera esse não é o caso, já que você teve uma infusão de sangue novo por causa de sua mãe e a família Potter não é conhecia por se casar entre si, pelo que consegui descobrir nos exames iniciais o mesmo ocorre com o pai das crianças, ele possui o mesmo que você um código genético totalmente novo, o que torna essas crianças bastante poderosas.

Voldemort nunca pensou que seria grato ao seu pai, porém naquele momento era, apenas por causa de que sua mãe ter se apaixonado por um trouxa garantiu que os gêmeos fossem poderosos e perfeitos.

- E o que isso tem a ver com meu corpo não estar em condições de sustentar essa gravidez? – Perguntei focando no problema em mãos.

- Por causa da situação que te expliquei as crianças são poderosas e durante a gravidez seus núcleos mágicos iram se alimentar do seu, normalmente isso não seria um problema, já que a senhorita é muito poderosa, porém sua magia é o que está sustentando seu corpo, pois a senhora está com uma severa anemia, alguns de seus órgãos internos estão severamente danificados e existem diversas lesões em seus ossos, se a senhorita tentar levar essa gravides sem a presença do pai ao lado temo que nem a senhorita e nem as crianças irão sobreviver. – O curandeiro explicou olhando pesaroso para ela.

Voldemort e Antonella congelaram com o que ouviram e não foram os únicos, todos no Salão Principal estavam olhando em choque para Antonella, porém a garota estava congelada olhando para o nada, ela sabia que aquilo era culpa de Dumbledore e dos Dursley, porém ela não queria perder os filhos que ainda nem nasceram e poderiam nem nascer nesse tempo, foi trazia de seus pensamentos por uma mão se entrelaçando com a sua.

- Vamos concertar isso. – Voldemort falou tentando esticado o braço direito para que sua mão se segurasse a dela.

Antonella olhou preocupada para o homem, sentia que tudo era culpa dela.

- Assim que tivermos uma pausa Narcisa irá te examinar e começara com o tratamento, nada vai acontecer nem com você e nem com as crianças. – Voldemort falou olhando diretamente nos olhos verdes.

Antonella concordou com a cabeça disposta a confiar em Voldemort, porém quando Luna voltou a ler, Antonella se recusou a soltar a mão de Voldemort.

Quando ouvi aquilo não sabia o que pensar, é claro que sabia que o dano causado pelo abuso que sofreu na casa dos Dursley foi ruim, porém nunca passou pela sua cabeça que tinha sido tão ruim assim, o pior era saber que sozinha ela não conseguiria ter as crianças, sempre esteve sozinha, durante toda a sua vida apenas pode depender de si mesma e de mais ninguém e agora dependeria de Lord Voldemort para conseguir aguentar a gravidez.

O medo era a emoção mais dominante, porém se forçou a se acalmar, não faria bem nem para ela e nem para as crianças se ficasse apavorada.

- Essa é a única opção? – Perguntou em a voz tremula.

- Temo que sim, senhorita, se o pai da criança não aceitar ajuda – lá e a senhorita insistir em seguir com a gravides não vai acabar bem. – O curandeiro falou. – A não ser que a senhorita queira interromper a gravidez.

Tenho vergonha de admitir que estava tão assustada que cheguei a cogitar interromper a gravidez,

Voldemort suspirou, por mais que quisesse ficar irritado com Antonella por isso, sabia que não podia, afinal era a vida dela que estava em risco e não a dele.

porém se lembrou do quanto sempre quis uma família e agora estava esperando duas crianças inocentes, por mais que o pai fosse Voldemort tinha que ter um jeito.

Sua maior esperança era consegui chegar a um acordo com Voldemort, mas para isso precisa conversar com ele.

- Curandeiro Maeve pode pedir para chamar uma pessoa aqui? – Perguntou. – Porém preciso que seja em sigilo.

- É claro, Lady Potter Black, qual pessoa? – O curandeiro perguntou.

- O pai das crianças, Lord Voldemort. – Ela respondeu.

- Imagino o susto que o curandeiro tomou. – Fred falou divertido.

O curandeiro a olhou com uma cara estranha, parecia achar que ela estava fazendo uma brincadeira, porém quando apenas o olhei, ele levantou e pediu licença e se retirou, meia hora depois ele retornou e dessa vez acompanhado por Voldemort, que para sua surpresa estava sem a aparência de cobra.

- Por que estou aqui? – Voldemort perguntou depois de perceber que ela também estava ali.

Fechei os olhos e quando os abri estava pronta para enfrenta – lo.

- Aquela noite teve consequências. – Comecei a falar chamando a atenção dele para mim. – Estou gravida de gêmeos, porém sem a sua ajuda meu corpo não pode sustentar a gravidez.

Minha voz tremeu no final e não consegui olhar para ninguém, ainda não conseguia aceitar que precisava de ajudar, porém não era tão orgulhosa a ponto de não a pedir.

Severo tinha que admitir que não esperava por isso, pois acho que Potter iria se recusar a pedir ajuda, pois era muito orgulhosa para isso, mas aqui estava ela disposta a passar por cima de seu orgulho e pedir ajuda do próprio Lord das Trevas, ele precisava conversar com Potter e descobrir o que realmente aconteceu nos últimos anos.

- Pode explicar isso? – Voldemort perguntou.

Quando ficou claro que não responderia, o curandeiro passou a explicar minha situação, ouvia a conversa de forma distante, não conseguia me concentrar nela, pois nesse momento o choque da situação não pode mais ser ignorado e senti minha visão começar a escurecer e tudo a minha frente começar a girar, a última coisa que lembrava era de Voldemort me segurando e a voz preocupada do curandeiro em quanto ele me examinava depois disso tudo ficou escuro e eu desmaie.

- Acabou. – Luna avisou suavemente.

- Eu leio. – Neville falou preocupado com Antonella.

Outro que estava preocupado era Voldemort, o Lord esperava que Antonella e as crianças estivessem bem e que ela tinha desmaiado pelo choque.

Enquanto isso Narcisa tinha se aproximado de Severo e os dois começaram a fazer uma lista de coisas que precisariam para Antonella, com Severo prometendo a mulher que começaria a fabricar as poções o mais rápido possível.

Quando Neville avisou que começaria a ler o próximo capitulo todos pararam de falar e Narcisa retornou ao seu lugar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.

Sobre a situação da Antonella, pelo menos para mim, o bebê magico precisaria do núcleo da mãe para formar o seu, no caso dos nascidos trouxas eles seriam mais fracos por a mãe ou o pai não terem um núcleo magico desenvolvido, pois acredito que um nascido trouxa seja filho de dois abortos, espero que isso não tenha ficado confuso, sobre os problemas que o curandeiro apresentou a Antonella, eu realmente não consegui imaginar que alguém que tenha passado anos apanhando, passando fome, não tenha desenvolvido sérios problemas de saúde, normalmente uma gravidez de gêmeos já é mais complicada, na situação da Antonella será ainda mais por causa de sua saúde.

Caso tenham alguma duvida basta perguntar.

Beijos...


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