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História Um Futuro Quase Impossível - Morando com Voldemort.


Escrita por: ChistineBlack

Notas do Autor


Olá;

Faz muito tempo que não apreço por aqui e eu peço sinceras desculpas por deixar vocês sem qualquer noticia ou atualização, porém nesse longo período que fiquei longe muita coisa aconteceu e esse ano não sei como será, mas já seus dois primeiros meses não foram muito animadores, pelo menos para mim.
Vou tentar retornar aos poucos para as fanfic's, realmente quero terminar todas elas, porém será um processo lento, então peço que tenham paciência comigo.
Sem mais delongas, segue o capítulo.

BOA LEITURA!!!

Capítulo 4 - Morando com Voldemort.


Ao ver que todos estavam prestando atenção Neville começou a ler.

Confusa abri os olhos e me vi encarando um teto branco, olhando ao redor vi um homem sentado na cadeira ao lado da cama em que estava e fiquei em choque quando reconheci a pessoa que estava ali.

Sirius olhou preocupado para o livro, esperava que nada tivesse acontecido com a filhote.

Provavelmente se sentindo observado Voldemort

Remo ficou mais tranquilo por Voldemort ter ficado ao lado de Antonella, pois talvez, o homem não abandonaria a adolescente.

ergueu os olhos da pasta de documentos que ele lia e me olhou com seus olhos vermelhos, ao perceber que estava acordada ele fechou a pasta suavemente e a colocou na mesinha ao lado da cama.

- Como você está se sentindo? – Voldemort perguntou ao levantar da cadeira e se aproximar da cama.

Permaneci em silencio por alguns minutos tentando avaliar como estava.

- Acho que estou bem, porém meu corpo está cansado. – Respondi.

- Não é inesperado. – Voldemort falou. - Como ficamos perto pela primeira vez depois de meses, as crianças se aproximaram do meu núcleo magico e isso sobrecarregou seu corpo.

- Quando poderei ir para casa? – Perguntei ansiosa para retornar ao apartamento.

- Não acho que você vai poder voltar para lá. – Voldemort falou olhando para Antonella.

- Como assim? – Antonella perguntou confusa.

- Se as crianças precisam da minha magia, você precisara ficar perto de mim e infelizmente tenho uma guerra para lutar, o que significa que você precisara ficar na minha casa. – Voldemort respondeu.

Antonella respirou fundo para se acalmar, é claro que seria ela a pessoa obrigada a mudar toda a sua vida.

- Em breve. – Voldemort respondeu. – E sobre isso precisamos conversar.

Apenas o observei, não queria começar essa conversa.

- Sei que você tem sua casa, porém de acordo com o curandeiro não podemos ficar longe um do outro, pois isso irá sobrecarregar seu corpo, sendo assim o que seria mais logico seria se você se mudasse para a minha casa, já que lá tenho espaço, vários curandeiros que juraram lealdade a mim e não irão machucar nem você e nem as crianças e ninguém poderá chegar a você. – Voldemort explicou. – Porém se quiser permanecer em sua casa, tudo bem, será mais complicado, mas não impossível.

Olhei para minhas mãos pensativas, sabia que o melhor seria me mudar para a casa dele, dessa forma ele teria que mudar o mínimo em sua vida,

Voldemort soube ali que precisaria ter uma longa conversa com Antonella, ela deveria estar pensando em si mesma e não no que era melhor para ele, pois os gêmeos também eram dele e ele nunca seria como seu pai, se recusava a abandonar Antonella como Tom Riddle Sr. fez com Mérope.

assim evitaria em entrar em conflitos com ele e evitaria o risco dele se irritar consigo.

- Antonella? – Voldemort lhe chama e quando o olhei continuou. – Não estou te obrigando a nada e quero que saiba que não importa qual sua decisão não vou abandonar nem você e nem as crianças. – Quando olhei para ele com desconfiança, ele continua. – Eu também ajudei a fazer essas crianças e caso não se lembre, assim como você, não tinha controle naquela noite, sendo assim a culpa é de nós dois e não vou deixar você assumir tudo sozinha.

Tenho que admitir que não era isso o que esperava, não sabia o que esperava, mas não era isso, sempre achei que Voldemort iria fugir disso, porém lá no fundo estava feliz por estar errada.

Voldemort esperava que tudo acabasse bem e que ele e Antonella realmente se tornassem um casal e não apenas um casal de aparência como muitos por aí.

- Obrigada. – Antonella falou apenas para Voldemort ouvir.

- Por mais que não saiba se essa é decisão mais correta, acho que o melhor será se for morar com você. – Falei em voz baixa.

- Irei falar com o curandeiro. – Voldemort falou ao se retirar da sala.

Sem pensar coloquei a mão em minha barriga e sorri ao sentir a magia que emanava, era tão pura, nunca havia sentindo algo assim.

Antonella ouvia a tudo com atenção, sempre sonhou em ter uma família e seus filhos eram isso e saber que ela poderia os proteger e cuidar era incrível, pois pela primeira vez ela não estaria fazendo isso por obrigação e sim por amor.

O barulho da porta abrindo me forçou a sair dos meus pensamentos e ergui a cabeça para ver Voldemort e o curandeiro Maeve entrarem no quarto.

- Que bom ver a senhorita acordada. – O curandeiro falou ao parar ao lado da cama e lançar um feitiço de diagnóstico. – Como está se sentindo?

- Estou bem, porém cansada e também com fome. – Falei.

- O cansaço é normal, temo que a senhorita ficara assim por alguns dias, já que seu corpo precisa se acostumar a receber a magia de Lord Gaunt. – O curandeiro falou. – E sobre a fome, acho que o melhor seria se a senhorita comesse em casa, pois estou aqui para lhe dar alta e temo que qualquer transporte bruxo apenas a fará passar mal e ter comida no estomago não será o melhor.

Narcisa concordou com a cabeça, evitaria ainda mais problemas se Antonella não estivesse de barriga cheia quando usou uma chave de portal.

- Quais são as recomendações? – Voldemort perguntou.

- Ela precisa de descanso, evitar qualquer aborrecimento, ela precisara de uma alimentação saudável e sete vezes por dia, beber bastante água, tomar todas as poções recomendadas e acompanhamento constante com um curandeiro. – Maeve falou. – E o principal vocês dois não poderão ficar longe um do outro por mais do que quatro horas, caso isso ocorra temo que sobrecarregara o corpo de Lady Potter Black e isso pode ser prejudicial a gravidez.

Voldemort concordou e aceitou os pergaminhos com todas as explicações.

- Sendo assim pode ir embora, porém qualquer problema, por menor que seja chame um curandeiro de sua confiança ou pode vir até nós. – Maeve falou.

- Obrigada, curandeiro Maeve. – Agradeci. - Retire o valor das despesas do meu cofre.

- Não se preocupe, já cuidei da conta. – Voldemort falou ao ajuda – lá a descer da cama.

Queria discutir já que não estava acostuma com outro cuidando das despesas, porém não estava em condições de começar uma briga, sendo assim segui o homem pelos corredores de Gringotes até a entrada.

- Você tem suas coisas ou precisa ir para sua casa busca – las? – Voldemort perguntou.

- Estão todas comigo, caso algo esteja faltando sempre posso pedir para Dobby ou Monstro buscar elas. – Falei.

- Iremos usar uma chave de portal para retornarmos a minha casa. – Voldemort falou mostrado um colar em prata. – Será o mais seguro para você.

Apenas concordei com a cabeça e toquei no colar, logo Voldemort ativou a chave de portal e senti o desconforto habitual daquele meio de transporte, quando finalmente acabou, estava parada em pé em um luxuoso hall de entrada.

Rony olhou invejoso para o livro, nunca aceitaria que ele não conseguiria se casar com Potter, afinal Dumbledore lhe prometeu que casaria com ela e assim ele seria rico.

- Seja bem-vinda a mansão Slytherin. – Voldemort falou.

- Obrigada. – Agradeci.

- Precisamos conversar. – Voldemort falou.

- Imaginei isso. – Falei cansada.

- Venha. – Voldemort falou indicando o caminho. – Podemos conversar na sala de estar e posso pedir para Misty traze um lanche.

Apenas concordei com a cabeça e o segui pelo corredor, a sala de estar era um espaço amplo, com um jogo de sofás da cor marfim, com um tapete de aparência antiga, com uma mesinha de centro, em um canto tinha um belo piano de cauda da cor branca, perto dos sofás ficava uma grande lareira.

- Sente – se. – Voldemort falou indicando o sofá. – Misty

Com um estalo uma elfo domestico apareceu.

- Em que Misty pode ajudar? – Ela perguntou.

- Misty traga um lanche para Antonella, porém essa é a lista de coisas que ela precisa comer. – Voldemort falou entregando um pergaminho para ela.

- Misty trará imediatamente. – Misty falou ao se retirar com um estalo.

Hermione lançou um olhar irritado para o livro, ela nunca aceitaria a escravidão que os elfos domésticos sofriam.

Voldemort então se acomodou em um dos sofás e então se voltou para mim.

- Enquanto você estava desacordada, conversei com o curandeiro Maeve. – Voldemort começou depois de alguns minutos em silencio. – Ele passou uma lista de recomendações que você terá que seguir à risca, porém algumas delas não sei como você irá reagir.

- Quais? – Perguntou dividida entre a confusão e a preocupação.

- A primeira é que não podemos ficar longe um do outro por mais do que três horas, mais do que isso é muito arriscado. – Voldemort começou a explicar lentamente. – Isso inclui a hora de dormir.

Sirius olhou horrorizado para o livro, não bastava eles terem transado, agora eram forçados a dormirem juntos, o quanto mais Antonella seria forçada a aceitar.

O olhei confusa por alguns minutos e então entendi o que ele queria dizer.

- Teremos que dormir juntos. – Mais afirmei do que perguntei.

- Sim, teremos que dividir o mesmo quarto. – Voldemort confirmou.

- O que mais? – Perguntei cansada.

- Você não pode se esforçar, então nada de usar magia muito poderosa, o ideal será se você permanecer em repouso pela maior parte da gravidez. – Voldemort explicou. – A biblioteca tem inúmeros livros que você pode gostar, pode ler quais quiser, apenas nada de tentar os feitiços, pelo menos durante a gravidez.

Concordei com a cabeça, já tinha percebido que nos últimos tempos ficava mais cansada depois de executar um feitiço, mesmo que antes da gravidez isso não me afetasse.

- Misty irá cuidar de sua alimentação, porém você precisa seguir à risca o que foi prescrito. – Voldemort falou. – Pelo que vi no cronograma, você irá comer de três em três horas.

- Já imaginava. – Respondi.

- O curandeiro também lhe prescreveu várias poções, porém até onde é de meu conhecimento durante a gravidez não são todas as poções que podem ser tomadas, dessa forma irei pedir para que Narcisa e Severo revejam a lista, pois não quero arriscar. – Voldemort explicou. – E se estiver tudo bem para você, também gostaria que os dois lhe examinassem, pois ambos possuem certificação de curandeiro e são aqueles que costumam cuidar de todos por aqui.

Severo e Narcisa estavam ambos fazendo anotações em pergaminhos sobre a saúde de Antonella.

- Faça como preferir. – Respondi cansada, nesse momento Misty apareceu na sala com uma grande bandeja.

 Voldemort indicou que ela deveria comer e foi o que ela fez, pegou um pouco de chá e uma torrada com geleia de morango, eles comeram em silencio, quando terminaram Voldemort se ofereceu para lhe mostrar a casa.

No andar de baixo ela descobriu que ficavam a biblioteca, a sala de estar, a sala de jantar, a cozinha, o escritório, já no andar de cima ficavam os quartos, Voldemort lhe levou direto para a suíte principal, o quarto dele, porém por causa da gravidez teriam que dividir.

Voldemort e Antonella se entreolharam, nenhum deles sabia o que falar naquele momento, tudo bem que de acordo com o diário eles já tinham dormido juntos, eles já tinham se visto de forma bastante intima, mesmo que o que aconteceu não fosse detalhado, porém o fato de terem que dividir o mesmo quarto, passarem quase todo o tempo juntos, exigiria uma grande intimidade, como qualquer casal e isso eles não eram, não eram um casal, estavam se suportando pelos gêmeos e não por que um importava para o outro e eles temiam que acabassem como um casal de aparência e não realmente o que ambos queriam (mesmo que não admitissem).

Sirius olhou para a afilhada preocupado, até aquele momento Voldemort tinha sido muito compreensivo com Antonella, porém o maroto tinha quase certeza de que era por causa da gravidez, afinal Ella estava gravida dos filhos de Lord Voldemort e é claro que o homem tentaria fazer o possível para que as crianças ficassem bem e apenas isso fazia Sirius temer o que aconteceria com a afilhada depois que as crianças nascem, temia que Ella fosse forçada a aguentar a mesma vida que Orion e Walburga tiveram.

Remo também estava preocupado, duvidava que Voldemort se importasse com Antonella, tinha certeza de que o homem apenas estava fazendo tudo por causa das crianças, afinal Salazar e Adhara também eram filhos dele, mas o lobo temia o que isso significaria para Antonella, ele poderia ter se acovardado e permitido que Dumbledore fizesse o que bem quisesse com a vida de Antonella, mas ele não ficaria parado se Voldemort a machucasse.

- Se você não se importa gostaria de descansar, pois o dia foi bastante longo. – Falei cansada.

- É claro. – Voldemort falou e então indicou uma porta a esquerda no quarto. – Aquela porta leva ao banheiro, vou no escritório pegar alguns relatórios que preciso ler ainda hoje e logo estarei de volta.

Apenas concordei com a cabeça e me tranquei no banho, estava tão cansada e sobrecarregada com todas as descobertas que a única coisa que podia fazer naquele momento era tomar um banho rápido, ao sair do chuveiro me enxuguei e vesti meu pijama e retornei para o quarto, Voldemort ainda não tinha retornado, sem me importar com isso me deitei na cama e me cobri e logo adormeci.

Voldemort esperava estar de volta logo, pois não queria que Antonella ficasse sobrecarregada.

Acordei com a luz solar entrando no quarto, abri os olhos lentamente para me acostumar com a claridade e olhei em volta desnorteada por alguns segundos, fiquei surpresa ao perceber o homem ao meu lado, porém logo as memórias da noite anterior retornaram.

- Bom dia. – Voldemort falou deixando o pergaminho que lia de lado.

- Bom dia. – Respondi ainda deitada.

- Como você está? – Voldemort perguntou a observando atentamente.

- Meu corpo está menos cansado, porém minha magia ainda não está normal. – Falei me sentando com cuidado. – Ela ainda está sobrecarregada.

- O curandeiro falou que seria assim por um tempo. – Voldemort falou. – Eu pedi para que o elfo domestico trouxesse seu café da manhã aqui, enquanto você se alimenta irei chamar Severo e Narcisa.

Acenei com a cabeça e levantei da cama e fui para o banheiro, quando retornei ao quarto Voldemort tinha saído e havia uma bandeja de comida em cima da cama, com cuidado me sentei na cama e comi meu café, a maior parte consistia de frutas, tinha também uma vitamina de frutas vermelhas e duas torradas com geleia.

Narcisa concordou com a cabeça ao mesmo tempo em que continuava anotando suas observações em um pergaminho.

Assim que terminou de comer a bandeja desapareceu, ela estava quase dormindo quando a porta abriu e Voldemort entrou.

- Severo e Narcisa logo estarão aqui. – Voldemort falou. – Você prefere receber eles na sala de estar ou aqui?

- Se for possível prefiro recebe – los aqui, pois ainda estou cansada. – Respondi me sentando na cama com cuidado.

- Não será um problema. – Voldemort falou ao se sentar ao pé da cama. – Sei que você e Severo não tiveram o melhor relacionamento, porém lhe peço para não agir impulsivamente, pois uma discussão pode agravar seu caso e não será bom nem para você e nem para os bebês.

Suspirei cansada, ela também estava preocupada com sua situação, apesar de que a ficha ainda não tinha caído, sua mente ainda não tinha processado o fato de seu corpo estava falhando e que se isso acontecesse a mataria e aos gêmeos, porém também sabia que o melhor nessa situação seria manter a calma e ouvir o que os curandeiros e até mesmo o que Voldemort estavam lhe dizendo, pois se tinha uma coisa que não queria era morrer.

Voldemort ficou mais tranquilo ao saber que Antonella estava disposta a realmente ouvir o que todos estavam lhe dizendo, sabia que isso poderia ser a diferença entre ela sobreviver a essa gravidez ou não, tudo dependia de Antonella Potter, porém ao olhar para as duas crianças sentadas entre ele e Antonella, tinha certeza de que a garota deixou o orgulho de lado e ouviu o que todos lhe diziam.

- Irei me comportar, porém se Snape falar qualquer besteira não ficarei calada. – Respondi, estava cansada de as pessoas passarem por cima de mim sem pensarem duas vezes e eu ser obrigada a aceitar calada.

- Se ele te destratar terá que se acertar comigo. – Voldemort falou e eu apenas concordei com a cabeça e permaneci em silencio.

Cerca de cinco minutos depois um elfo domestico avisou que Snape e Narcisa haviam chegado, Voldemort o instruiu a traze – lós para o quarto, alguns minutos depois a porta se abriu e o mestre de poções e Lady Malfoy entraram no quarto com receio, mesmo que logo suas expressões fossem neutras.

Narcisa ficou surpresa por Antonella perceber seu receio, isso apenas mostrava o quanto a mulher mais jovem era observadora, o que não condizia com o que seu filho Draco tanto falou em casa.

- Meu senhor. – Narcisa e Snape falaram juntos ao se curvarem perante Voldemort.

- Severo, Narcisa. – Voldemort falou levantando da cama. – Espero que tenham lido as recomendações que lhes enviei ontem.

- Sim, meu senhor. - Narcisa falou. – Não tenho motivos para desconfiar do curandeiro dos duendes, porém com a permissão da jovem Potter gostaria de a examinar para termos certeza de que o curandeiro não deixou nada de fora.

- É Lady Potter Black. – Voldemort corrigiu a mulher e então se voltou para Antonella. – A decisão é sua.

- Faça. – Falei, não estava disposta a deixar nada acontecer com essas crianças.

Isso apenas confirmou o pensamento anterior do Lord das Trevas.

Narcisa concordou e então empunhou a varinha e lançou diversos feitiços de diagnostico, cada feitiço resultou em um pergaminho, alguns mais longos que outros, quando terminou a mulher recolheu os pergaminhos e se afastou enquanto os lia.

- O curandeiro que atendeu Lady Potter Black não deixou nada de fora, Severo trouxe o básico das poções, como ela está gravida acaba gerando um problema com as poções. – Narcisa falou.

- Nem todas as poções podem ser usadas durante uma gravidez, porém posso alterar algumas para serem usadas, mas não todas. – Severo falou ao entregar ao Lord das Trevas uma caixa contendo vários frascos de poções. – Temo que não será uma gravidez fácil e como nem todas as poções poderão ser usadas será dolorosa, principalmente durante as mudanças provocadas pela gravidez.

Antonella suspirou cansada, é claro que seria doloroso, ela não queria descobrir como seria o parto, pois podia apostar que não seria fácil, assim como nada em sua vida tinha sido.

Voldemort olhou preocupado para o livro, apesar de que não fazia muito tempo ele queria matar Antonella, agora ela era a mãe de seus futuros filhos e isso a tornava preciosa para ele.

- Curandeiro Maeve me avisou sobre isso. – Falei cansada, já sabia que está gravidez seria tudo menos fácil.

- Quando poderá entregar as outras poções, Severo? – Voldemort perguntou.

- Até domingo elas estarão prontas. – Severo respondeu.

- Se conseguir fazer antes melhor. – Voldemort avisou.

Severo concordou com a cabeça e se afastou, permitindo que Narcisa avançasse.

- As instruções que o curandeiro Maeve lhe passou é funcional, porém preciso que sejam todas seguidas à risca, nada de pular refeições ou permanecer longe do Lord das Trevas por muito tempo, se sentir qualquer dor ou desconforto me chame imediatamente. – Narcisa falou em um tom severo. – Virei duas vezes ao dia para verificar seu progresso e como os bebês estão progredindo.

- Garantirei que Antonella siga à risca todas as instruções. – Voldemort falou.

- Não sou criança, posso tomar conta de mim mesma. – Falei irritada, odiava quando tentavam me tratar como criança quando esse privilegio foi retirado de mim quando fui enviada aos Dursley.

Voldemort fez uma promessa para si mesmo de que mataria os tios e primo de Antonella da forma mais dolorosa que conseguisse pensar.

- Não estou te tratando como criança, apenas garantindo a Narcisa de que você terá tudo para que todas as instruções sejam seguidas. – Voldemort falou a olhando sério.

Bufei as palavras poderiam estar diferentes, porém ainda tinham o mesmo significado, apenas estava melhor escondido, se ele achava que ela seria enganada facilmente com palavras bonitas, então temo que no final o grande Lord Voldemort acabaria ficando sem suas posses.

Lucius e Rodolfo esconderam suas diversões, pois já se encontraram no lugar do Lord e se Antonella fosse remotamente parecida com Narcisa e Bellatrix, eles tinham pena do homem.

Voldemort ouviu a tudo em silencio e também não deixou de perceber a diversão no rosto de alguns de seus seguidores, principalmente aqueles que tinham esposas de personalidades fortes e ele percebeu apenas naquele momento em que se o futuro seguisse o mesmo rumo, ele Voldemort acabaria se casando com Antonella e teria que andar na linha, pois a garota não tinha medo dele e muito provavelmente faria sua opinião ser reconhecida.

- Seja córtex e não tente dizer mentiras em belas palavras. – Falei friamente e tive o prazer em ver seu rosto ser tomado pela surpresa quando percebeu que não seria enganada facilmente.

- Lady Potter Black. – Narcisa falou chamando a atenção de todos para si. – Siga todas as instruções e não teremos problemas com essa gravides e qualquer coisa me chame, agora com sua licença e eu e Severo iremos pois precisamos ter tudo pronto para você.

Voldemort acenou com a cabeça os dispensando, depois que eles saíram o Lord se voltou para ela.

- Não quero te tratar como criança, apenas quero ter certeza de que você ficará bem. – Voldemort falou. – Pois você está gravida dos meus filhos e não quero que nada aconteça com eles.

Lucius não conseguiu manter a postura e bateu a mão na testa.

- Não devia ter falado isso, meu senhor. – Lucius falou olhando para Voldemort.

Voldemort olhou confuso para Lucius, não entendo o que o outro queria dizer.

- Ele só vai aprender na pele. – Rodolfo falou ao ver a expressão confusa do Lord.

Antonella sabia que muito provavelmente os hormônios deveriam estar transformando ela em uma bagunça e como ela tinha um grande temperamento, sabia que não ficaria bonito, Voldemort teria que aprender a controlar a boca.

Senti a raiva percorrer meu corpo e como não podia usar magia, peguei a primeira coisa que estava próxima, o abajur da mesa de cabeceira, e joguei em Voldemort que assustado se moveu para o lado evitando por centímetros o objeto.

Voldemort encarava o livro em choque, estava acostumado com feitiços sendo jogados nele, não um objeto, ainda mais dentro de sua própria casa.

- Ele tem sorte de ser apenas um abajur. – Rodolfo e Lucius falaram juntos.

- Seu idiota, não precisa jogar na minha cara que não passo de uma incubadora para você, se está comigo apenas por pena, pode ir embora. – Falei quase gritando as palavras, estava além de furiosa, como aquele idiota ousava, que apenas queria os gêmeos já sabia, porém ele não precisava falar com ela daquela forma.

Voldemort estava chocado, pelo jeito teria que tomar muito cuidado com suas palavras.

- Eu... – Voldemort começou a falar, porém parou incerto, pois não sabia o que tinha feito de errado para desencadear aquela reação, pela primeira vez em muito tempo ele estava assustado.

Porém antes que pudesse falar alguma coisa, senti minha magia começar a reagir e uma dor leve percorreu meu corpo, sabia que precisava se acalmar, seus hormônios estavam aumentando seu temperamento, porém não podia se dar ao luxo de ficar brava.

- Temo que isso será bastante complicado. – A própria Antonella falou chamando a atenção de todos para si.

- Porque? – Sirius perguntou olhando confuso para a afilhada.

- Tenho um temperamento forte e na situação do livro imagino que os hormônios estavam bastante fortes, o que mexe com meu temperamento, sendo assim Voldemort vai precisar tomar muito cuidado com que fala. – Antonella falou olhando para o Lord das Trevas.

- Você não vai facilitar para mim. – Voldemort falou prevendo que aquela gravidez seria bastante problemática.

- Temo que não. – Antonella falou levemente divertida.

Voldemort bufou e olhou para Neville que voltou a ler na mesma hora.

- Você precisa se acalmar. – Voldemort falou sentando ao lado de Antonella ao perceber que ela estava com dor. – Se estressar não fara bem para você.

- Eu sei, mas sempre tive um temperamento forte e agora por causa da gravidez os meus hormônios estão ainda piores. – Falei ainda tentando me acalmar.

- Como posso ajudar? – Voldemort perguntou.

- Controlando o que fala e principalmente mantendo seus seguidores longe de mim. – Falei colocando a mão direita em minha barriga e sentido a magia ali se agitar.

Voldemort sabia que teria muito trabalha, mas no final valeria a pena, pensou olhando para as duas crianças sentadas entre ele e Antonella.

- Manterei os Comensais longe e vou tentar controlar o que falo. – Voldemort falou.

Assim que conseguiu se acalmar Antonella adormeceu, Voldemort se acomodou no seu lado da cama e passou a trabalhar nos relatórios de seus seguidores, afinal lutar em uma guerra não era fácil.

Os próximos dias foram semelhantes Antonella passou a maior parte na cama com Voldemort lhe fazendo companhia, é claro ouve momentos em que o homem precisou sair para resolver os assuntos dos Comensais, mas ela não perguntou o que era e nem ele falou nada sobre o assunto.

Dumbledore fez uma careta ao ouvir isso, sua mente estava a mil tentando pensar no que fazer em tal situação, pois temia que aquelas crianças nascessem nessa linha do tempo e se isso ocorresse seus planos estariam no lixo, porém talvez pudesse usar Antonella para conseguir as informações que precisava sobre Voldemort.

A gravidez estava progredindo como deveria, ela passou a tomar as poções preparadas por Snape e Narcisa apareceu mais vezes para fazer o acompanhamento.

Tudo estava indo como deveria.

- Acabou. – Neville avisou.

- Eu leio. – Parvati falou pegando o livro do colega de casa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.

Beijos.


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