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História Um Quileute Chamado Seth - Primeiro encontro


Escrita por: DryMMBlack

Notas do Autor


Ola pessoal!

Capítulo fresquinho pra vocês... E na imagem da capa uma referência ao polêmico Constantino Barth.

Espero que gostem do capítulo, boa leitura! ♥

Capítulo 12 - Primeiro encontro


Fanfic / Fanfiction Um Quileute Chamado Seth - Primeiro encontro

Dormir na casa de Embry não foi tão ruim quanto pensei que seria. Conversamos até tarde e depois de ouvi-lo me contar sobre ele e Amy, eu pude também desabafar sobre meus sentimentos não correspondidos por Ruama. Foi um pouco estranho dormir com essa sensação de estar “brigado” com ela, mas eu não tinha a menor condição de continuar naquela casa depois que minha ficha caiu sobre o interesse dela naquele cara do Café. Seria pior que tortura e eu sei que não conseguiria simplesmente me silenciar, acabaria desabafando tudo e talvez as coisas entre nós dois nunca mais fosse a mesma. Se só o que rolou no aniversário dela já nos deixou um pouco menos próximos, imagino o que aconteceria se eu dissesse a ela “Se você quer ficar com esse cara, beleza, mas eu não vou assistir”?

 

 

Respiro fundo andando pelo corredor da faculdade, acabo de sair de uma aula exaustiva e agora eu só preciso assistir a mais um tempo e depois estou livre. Aliás, totalmente livre não né porque tenho que ajudar meu pai com as coisas da loja hoje. Tenho o deixado muito na mão esses últimos dias, mas ele sabe que eu tive um bom motivo pra isso. E essa noite ainda haverá uma reunião da matilha, Sam quer conversar sobre o fim trágico da festa de Ruama. Caminho distraído até que repentinamente esbarro em alguém.

 

— Caramba, por favor, me perdoa eu não estava prestando atenção... --- Comento constrangido já me abaixando pra recolher os pertences da pessoa que quase derrubei também.

 

— Que nada Seth, tudo bem...

 

Logo que ouço meu nome ergo meu olhar e me deparo com um rosto conhecido. É Collin, o mais novo membro da matilha que é calouro aqui...

 

— E aí Collin, como é que você está? E seu pai? Deve estar sendo difícil pra ele lidar com perícia e tudo mais lá no salão de festas de vocês né...

 

Questiono e termino de ajuda-lo a recolher suas coisas do chão, por sorte o corredor está vazio, se não algum distraído como eu, poderia ter tropeçado em nós e caído...

 

— Que nada, meu pai tá resolvendo na boa.

 

Ele me responde mas a cara que faz me indica que há algo errado.

 

— Que foi cara, algum problema? Não vai me dizer que aquele tal de Edward e o Jasper amiguinho panaca dele, andaram mexendo com você novamente? --- Questiono já me preparando pra resposta. Dessa vez os dois me pagam...

 

— Não, felizmente nenhum dos dois apareceram hoje... Eu só estou meio preocupado porque hoje tem reunião da matilha e eu preciso ver um jeito de escapar da minha prima pra conseguir ir.

 

Estreito os olhos.

 

— Como assim? Que prima?

 

— Ahh, os meus tios que moram em Seattle mandaram ela pra cá, minha tia está muito doente e a Vivian aprontou poucas e boas por lá... Eles acharam que mandar ela pra cá, afastaria ela das más companhias. E agora que ela tá morando com a gente e não conhece ninguém aqui, vive no meu pé dia e noite.

 

Ele coça a cabeça num gesto de aborrecimento.

 

— Cara, não grila. Conversa com teu pai, ele é o único na sua casa que sabe das suas responsabilidades com a matilha, ele vai dar um jeito de te ajudar com ela... Agora eu preciso ir man, se não perco o último tempo.

 

— Valeu Seth, até mais tarde.

 

Assim que me despeço de Collin corro pra sala onde a aula por pouco não inicia sem que eu pudesse assisti-la pelo atraso, me acomodo no primeiro lugar que vejo e em silêncio aguardo o professor começar. Leva alguns minutos até que a porta da sala se abre novamente e o professor entra, meu celular vibra em meu bolso nesse momento e disfarçadamente eu verifico. É Ruama me ligando pela quinta vez hoje e pela quinta vez eu rejeito a chamada e guardo o celular novamente. Eu ainda não estou muito bem pra conseguir falar com ela sem acabar despejando tudo que estou sentindo...

 

Melhor ficar na minha.

 

 

 

 

 

POV Adriana

 

 

Me despeço dos Scofield’s e lanço um beijo pra Clarice, a menina de olhos azuis sorri pra mim e me envia outro beijinho que me faz sorrir. Da soleira da porta assisto enquanto eles entram no carro e seguem o caminho pra fora da Reserva. Sinto as mãos se encaixando em minha cintura por trás de mim e logo o toque dos lábios dele em meu pescoço.

 

— Você realmente se afeiçoou a essa família não é?! --- Ele questiona mais pra afirmando do que pra questionando...

 

— É verdade. É que fui muito bem recebidas por eles, e sempre sou tratada por eles de igual pra igual, eles não são o tipo de família que inferioriza um funcionário... --- Ajeito minhas muletas ficando de frente pra Jacob.

 

— Que bom, é assim que deve ser, pena que nem todo mundo age assim né amor... --- Ele comenta e me dá um beijo breve, logo volta a falar. — E você não me disse como foi a fisioterapia hoje cedo, eu precisei sair pra fazer a ron... --- Jacob para e limpa a garganta como se disfarçasse algo e eu estranho, logo ele se corrige. — Pra fazer umas coisas para o meu pai e acabei não podendo assistir a sua primeira sessão fisioterapêutica.

 

— Ahh, não foi nada demais Jake, não fique esperando resultados significativos ainda, tenho muita estrada pela frente... Mas foi justamente por isso que os Scofield’s vieram me ver na verdade, eles me trouxeram dois cheques, um do meu pagamento e o outro do pagamento das despesas com o fisioterapeuta e remédios.

 

Jacob me olha surpreso.

 

— Ué, eu combinei com meu de dividirmos a despesa da fisio Drica, nós não conversamos sobre isso ontem antes de dormir?

 

— Sim, conversamos amor, mas nem eu acho justo nem os Scofield’s... Eles disseram que como eles me trouxeram nessa viagem, a responsabilidade é deles e eles fazem questão.

 

Jacob coça o queixo me olhando com seu rosto de poucos amigos.

 

— Você foi para aquela festa por minha causa Drica...

 

— Eles sabem disso meu amor, mas eles me trouxeram para Forks. Lembra? Enfim, essa parte está resolvida e eu fico mais tranquila...

 

Ele meneia a cabeça contrariado mas sabendo eu não poderá fazer nada a respeito.

 

— Eles não voltaram a insistir em te levar assim pra casa deles não né?

 

Jacob me questiona cruzando os braços. Esse meu príncipe é tão bravo as vezes...

 

— Não Jake, eles nem tentaram... Ahh, mas eles me disseram que entraram em contato com a minha coordenadora e que ela ficou de avaliar meu caso com tudo o que aconteceu e ver o que pode fazer pra ajudar. Ela deve me ligar com uma resposta...

 

Termino de falar e Jacob assente.

 

— Bom, e o que você quer fazer agora? Pensei em fazer pipoca pra nós e assistirmos um filme ou aquela séria que você gosta tanto...

 

— Grey’s Anatomy? Oba! Vamos sim, mas primeiro me diz uma coisa. O Senhor meu namorado já pediu desculpas a sua irmã? --- Agora sou eu que cruzo os braços na frente do corpo.

 

— E porque eu deveria? --- Ele me olha com desdém.

 

— Nós já conversamos sobre isso ontem Jacob. Sua postura autoritária com ela ontem foi absurda, você não tem esse direito!

 

Ele estreita os olhos pra mim.

 

— Não tenho o direito de me preocupar com a minha irmã caçula?

 

Jacob me encara e eu sustento o olhar dele empinando bastante o meu narizinho divo.

 

— Direito de se preocupar tem, mas de falar com ela daquele jeito não. Você gritou com ela que lá do terceiro andar eu ouvi Jacob... Você vai pedir desculpas a ela ou não dorme na minha cama essa noite.

 

Dou um ultimato, mas por dentro estou só o pó com medo de não colar minha chantagem. Jacob estreita ainda mais os olhos e quando dou por mim, ele me agarra em seu colo. Eu DETESTO quando ele faz isso, ainda ei de causar uma lesão na coluna dele com todo meu peso.

 

— Me solta Jacob! --- Tento protestar agarrada às minhas muletas.

 

— Não solto nada, isso é pra você aprender a não ser tão mandona, sua brasileirinha abusada...

 

— Você me coloca no chão ou eu vou acertar sua cabeça com essa muleta aqui...

 

Mostro-a a ele e ele ri, logo percebo que não estamos mais sós. Billy e Rachel surgem da cozinha assistindo essa cena patética. Jacob caminha em direção às escadas passando por eles.

 

— Vai lá filhão, leva ela! --- O pai incentiva o filho.

 

— Não dá mole pra ele não Driquinha, acerta ele com a muleta garota!

 

Rachel assume sua posição em meu time e de repente Rebecca passa por nós como se nada estivesse acontecendo. Como se a cena fosse a mais normal do mundo. E sem que eu pudesse fazer alguma coisa a respeito, sou levada por meu namorado escada à cima, numa posição que pra mim é extremamente desconfortável... No colo. Alguém avisa pra esse garoto que eu sou pesada de mais gente? Ele vai acabar com uma hérnia de disco por minha culpa e nós ainda nem, éérr, né... Vocês sabem!

 

 

 

POV Embry

 

 

— Não, não, não... Por favor Lis, me escuta! --- Peço a ela assim que a vejo virando as costas pra entrar em sua casa novamente.

 

— E por que eu escutaria você Embry? Eu nunca fui muito com a sua cara, pra mim você é um moleque metido a pegador e que acaba sempre fazendo merda!

 

Ela sapateia na minha cabeça e eu sou obrigado a engolir seus desaforos, só pelo fato dela ter razão e também porque preciso que ela me ajude.

 

— Tá, eu sei que não tenho sido o melhor dos caras, mas se estou aqui é porque preciso de você Lis... Poxa, qual é, e se um dia você precisasse da minha ajuda com o Jared? Hãn? Já pensou nisso? --- Argumento.

 

— Se eu precisasse de você estaria era muito ferrada Embry... E de mais a mais, o que você quer com a Amy? Fazer a garota de brinquedinho? Mas não vai mesmo que antes disso eu arrebento essa sua cara de c*...

 

— Hey, hey, hey! Calma garota agressiva... --- A interrompo e ela apenas cruza os braços. — Eu estou total na dela Lis. Não estou de brincadeira e nem querendo fazer nenhum mal a ela não, eu quero me entender com a Amy, ficar com ela na boa...

 

— Não sei não... --- Ela me responde desconfiada.

 

— Me ajuda Lis, por favor... --- Insisto olhando-a no topo da escadinha da varanda.

 

— Olha, eu vou falar com ela, ver se consigo que ela me passe o endereço de lá, porque a última vez que fui pra casa da madrinha dela nós éramos crianças... Mas Embry, eu juro por Deus que se você magoar a minha amiga, eu arranco essa vergonha aí que você chama de pau! Tá me ouvindo?

 

A ameaça dela chega me doer fisicamente e eu instintivamente coloco a mão no “garotão” como um gesto de proteção.

 

— Se acalma Lis, eu estou sendo sincero. Eu quero busca-la, ficar com ela, numa boa... Eu juro!

 

Ela continua me olhando desconfiada, mas parece ceder um pouco.

 

— Tá, vai menino, vai que quando eu tiver o endereço eu mando pra você no WhatsApp do Jared. Espero só não me arrepender...

 

Fico tão feliz que não meço minha atitude, subo empolgado os degraus até ela e a agarro pelas bochechas lhe depositando um beijo na testa. Ela me olha com estranheza...

 

— Valeu Lis! Você vai ver... Vai dar tudo certo!

 

Saio dali correndo feliz como um adolescente depois de pegar os peitinhos de alguém pela primeira vez...

 

 

 

 

 

POV Constantino

 

 

Acomodado na mesa combinada com Ruama, eu aguardo foleando o cardápio. A garçonete destrambelhada que causou problemas para a patroa, tem a grande sorte de não ter sido demitida por ela, e eu o azar de ser servido por ela. Das outras vezes que estive aqui a mocinha sempre me trouxe o pedido de outro cliente... Bufo aborrecido e a vejo vir em minha direção. Espero ter sorte dessa vez.

 

— Posso servi-lo? --- Me questiona.

 

— Um café por favor.

 

— Com creme, leite, açúcar? --- Ela me questiona pronta para tomar nota, mas receando receber um chocolate quente por engano opto por facilitar o raciocínio lento da moça e simplificar as coisas.

 

— Não, café puro e sem açúcar...

 

Ela faz uma careta, de certo por pensar no sabor amargo do café, mas ao menos ela tem a decência de não comentar.

 

— Sim senhor.

 

 

A garota sai e me deixa a sós com meus pensamentos, mas não por muito tempo. Logo a porta se abre e vejo Ruama entrando com seus cabelos sendo beijados pelo vento. Ela é interceptada por Karen que há pouco estava aqui conversando comigo mas que se viu obrigada a resolver uma questão lá na cozinha. Ruama parecendo ter todo o ambiente de cor, caminha por um dos corredores de mesa sem esbarrar em nada e vem até mim.

 

— Que linda Ruama, você está ainda mais linda hoje...

 

Comento e ela sorri baixando a cabeça envergonhada. É uma graça vê-la assim.

 

— Muito obrigado, você como sempre muito gentil... --- Ela me responde e continua. — Estou atrasada?

 

— Nem mesmo um minuto. --- Respondo ao verificar o relógio. — Vem, sente-se aqui... --- Puxo a cadeira lhe oferecendo o lugar a ela, e ela deixando a mochila de lado, se acomoda.

 

— Você acabou de sair da faculdade não é? Deve estar faminta... O que vai querer? --- Questiono.

 

— Na verdade não muito, acho que um frapê de cappuccino já é suficiente... --- Ruama me responde eu assinto e chamo a garçonete, a destrambelhada vem e anota o pedido nos deixando a sós em seguida.

 

— Agora vai, me conta mais sobre você... Quanto anos tem, o que gosta de fazer nas horas vagas, suas inspirações para as músicas. Tudo!

 

Questiono e ela ri, mas não se recusa. Ela para um pouco pra pensar antes de responder e pouco a pouco vai me revelando mais sobre sua vida, e isso é ótimo. Ruama tem 21 anos, é ainda muito nova, mas já tem idade o suficiente pra ser considerada uma mulher livre e desimpedida... Ela me fala sobre sua infância, a morte da mãe, o acidente que a deixou cega. Me conta sobre como foi aprender a se virar mesmo sem enxergar nenhum palmo diante do nariz e o que mais me intriga é que em cada história que ela me conta, o nome de seu suposto melhor amigo sempre surge. A garçonete enfim nos serve e graças provavelmente à Karen, ela acerta o pedido.

 

— Eu só estou falando de mim né, me conta sobre você também. Quantos anos você tem? Você tem, éérr, família? --- Ela me questiona e eu sorrio.

 

 — Eu tenho 36 anos Ruama... Velho né? Eu sei... --- Comento e ela nega.

 

— Nada disso... Eu acho muito relativo esse negócio de ser velho por causa da idade, não depende de quantos anos a pessoa tem e sim do seu estado de espírito.

 

E a resposta dela indica claramente sua maturidade... Ou seria, ingenuidade? Dou um sorriso de canto de boca e volto a falar.

 

— Tem razão... Bom, mas eu não tenho ninguém, ou quase ninguém. Meus pais morreram quando eu era criança e eu fui criado por uma tia, ela já está em idade avançada e num quadro complicado de Alzheimer... Fui obrigado à coloca-la em uma clínica há dois anos.

 

Dá pra ver pela expressão do rosto dela o quanto Ruama se compadece e eu então continuo falando. Logo mudamos o assunto e novamente passo a questioná-la sobre sua rotina. Ruama novamente cita o rapaz que nos abordou aqui no café e eu a olho intrigado. Ela continua falando sobre como costumam ser seus dias desde que entrou na faculdade e pelo que entendi, ela se divide entre as aulas e as apresentações aqui no café. Que aliás estão suspensas até que ela se recupere do incidente com a bomba. Ouço atento tudo o que ela me diz, realmente, ela é perfeita como eu imaginava.

 

— E por fim eu não sou muito baladeira não sabe? Mas as vezes, quando dá vontade eu não me privo de sair. Outro dia mesmo o Seth me chamou pra ir na Fantasy, é uma boate que tem aqui perto e....

 

E lá volta ela a falar desse rapaz novamente, essa conexão entre eles pode acabar estragando meus planos...

 

 

 

 

POV Seth

 

 

Já a noite...

 

 

Caminho por uma das trilhas da floresta da Reserva em direção ao local onde haverá daqui há pouco uma reunião da matilha, aqui o caminho é muito utilizado pelos membros da Tribo mas raramente por turistas, mas ainda assim eu sigo em forma humana pra evitar ser visto por alguém. De repente um odor atrai minha atenção. É perfume de alguém... Busco com os olhos ao redor e não vejo a quem pertence o cheiro, estreito os olhos mais um pouco procurando e nada e de repente ouço algo.

 

— Psiiiiiiiiu. --- Alguém tenta atrair minha atenção mas eu continuo procurando e não vejo ninguém e de repente levo um susto ao vê-la caindo bem na minha frente.

 

— Eita, de onde você veio? --- Questiono antes de olhar pra ela e ao erguer meu olhar a vejo apontando pra cima, mas meus olhar se prende a ela. Que garota linda...

 

— Ué, eu vim de cima... Você não viu? Acabei de cair do céu... --- Ela ironiza e ri, e fica ainda mais bonita assim....

 

 — Você deveria ter mais cuidado, primeiro que ficar aqui fora sozinha a essa hora é perigoso, tem muitos animais que podem te atacar e segundo que se jogar de cima de uma árvore não é nada seguro... --- Aconselho e ela me olha com desdém.

 

— E você é quem? O guardião da floresta? Ou é o Guarda Bello, hein? --- Ela cruza os braços enquanto faz uma piadinha sobre eu ser um personagem de cartoon.

 

— Na verdade meu nome é Seth, Seth Clearwater.

 

Estendo a mão pra ela que a aperta rindo.

 

— Eu vou continuar te chamando de Guarda Belo, mas tudo bem. Meu nome é Vivian, eu sou sobrinha do Tyson Littlesea.

 

Na hora minha ficha cai, essa é a garota problema a quem Collin se referiu pela manhã.

 

— Você é a prima do Collin então...

 

Ela me olha com estranheza.

 

— Você conhece meu primo?

 

Agora quem estranha sou eu.

 

— Claro que sim, todo mundo por aqui se conhece e Collin é meu amigo...

 

Ela fica boquiaberta.

 

— Uau, quem diria que meu priminho “tenho vergonha de tudo” teria amigos assim, como você...

 

Ela me olha de cima à baixo sorrindo e eu estreito meu olhar sobre ela.

 

— Collin é meio tímido mas é um cara legal...

 

Ela faz um gesto irônico com a cabeça e então volta a me olhar com um sorriso no rosto.

 

— E então, pra onde estamos indo?

 

Estranho a pergunta dela.

 

— Eu estou indo resolver umas coisas... E você? --- Tento deixar claro que não seguiremos juntos. Menina maluquinha essa...

 

— EU tô indo pra não sei aonde te acompanhar pra que você resolva coisas... --- Ela insiste.

 

— Não vai rolar Vivian, é meio particular, me desculpe... --- Sou mais direto com ela agora. Não que eu me importe se ela me acompanhar na verdade seria até bom poder distrair a cabeça e não ficar pensando em Ruama, mas ela realmente não poderia participar de uma reunião da matilha.    

 

 — Ahh sei não viu... Isso aí é porque as coisas são mesmo assim tão sérias ou você tem uma namoradinha que pularia no meu pescoço?

 

Ela me olha parecendo avaliar minha expressão facial.

 

— É realmente sério o assunto que preciso resolver... --- Respondo de forma sucinta.

 

— Tá, já que você fingiu que não entendeu a verdadeira pergunta eu vou direto ao ponto. --- Respiro fundo esperando ela terminar de falar. — Você tem uma namoradinha que possa por acaso marcar meu rosto lindo ou nós podemos ser amigos? Eu não conheço ninguém aqui, isso é um saco...

 

Me vejo obrigado a rir da “birra” que ela faz quando fala de não conhecer ninguém na Reserva. Respiro fundo antes de responder.

 

— Nós podemos ser amigos sem, você não corre risco nenhum por isso... Mas, olha, sobre a parte de ficar aqui a essa hora sozinha, é realmente perigoso, tá? Vai pra casa... Mais tarde eu vou lá e a gente conversa um pouco... Que tal?

 

Ela sorri abertamente.

 

— Olha só... Agora gostei de ver! Finalmente alguém que não seja meus tios pra conversar... Porque o Collin pode ser seu amigo, mas comigo ele é monossilábico. É horrível!

 

Dou risada do comentário e ela me olha de um jeito estranho.

 

— Uau... Meu mais novo amigo tem um sorriso bonito, não é só esse corpão maravilhoso não... Que daora! --- Ela fala naturalmente e eu quase me engasgo de vergonha, então ela continua. — Vai lá pra você não se atrasar para o seu assunto misterioso e importante... Eu vou pra casa e a gente se vê mais tarde!

 

Antes que eu pudesse responder, a garota avança em minha direção, me dá um beijo no rosto e sai caminhando em direção a casa dos Littlesea. Eu fico aqui observando enquanto tento assimilar tudo isso... É, por essa eu não esperava, quem diria que por alguns minutos eu deixaria de sofrer a mágoa de saber que Ruama está em outra...

 

 

 

 

1 hora depois

 

 

 

 

— Se acalmem todos vocês! Assim não chegaremos a conclusão nenhuma!!! --- Sam esbraveja e todos se acalmam, felizmente estamos todos em forma humana ou a essa altura nossos rosnados poderiam ser ouvidos há quilômetros daqui.

 

— Se Charlie dessa vez não conseguir que esse maldito vá para a cadeia, sou e que vou, por que eu mato o Edward Cullen!

 

Jacob se pronuncia tomado por ódio.

 

— Mas Jacob, fazer justiça com as próprias mãos? Não vai contra o que nós temos tentando manter aqui, a paz e a justiça? --- É Brady que comenta agora.

 

— E O QUE ELES CAUSARAM BRADY?

 

A voz de Jacob sobe uns 100 tons e isso instiga os demais que passam a defender suas próprias teorias. Sam é obrigado a interferir.

 

— CALEM JÁ A BOCA TODOS VOCÊS!!! --- E o silêncio se instala. — Nós iremos votar, está decidido. E Jacob, se a votação indicar que devemos punir o Cullen caso a justiça do homem branco não faça, você irá aguardar até que EU seu ALPHA decida como será feito. Nós não somos bárbaros...

 

Jacob engole o que ouve mas no fundo ele sabe que a decisão de Sam é a mais acertada. Apesar do ódio que sinto por Edward Cullen, eu não concordo com Jacob, acho que na verdade ele deve pagar pelo que fez por meios legais. Mas, infelizmente esse mesmo Cullen já se livrou tantas vezes de crimes que cometeu que começo a duvidar dessa justiça... Só espero que se não for por meios legais que ele será punido por seu crime, que Sam saiba muito bem escolher o que será feito e ciente do risco a que estará nos expondo....

 

 

 

 

 

 

Continua... 


Notas Finais


O que acharam? Criticas construtivas? Sugestões?


Alerta de #Spoiler:
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- Constantino e Ruama sob as estrelas.
- Lis e Embry... Amiga ajuda, mas amiga protege!
- Amy na casa da madrinha.
- Edward Cullen, você é o culpado.
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Beijocas e até o próximo!


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