História Um romance quase proibido - Minha perdição

Hoje faz três semanas que s/n e eu estamos namorando escondido a pedido dela, porque por mim deixaria todos saberem e exibiria a namorada maravilhosa, linda e talentosa que tenho. Não importa o quão cansado e estressado eu esteja com o trabalho, apenas por vê-la já me sinto bem como se recuperasse toda a minha energia é como se a presença dela lavasse toda a minha alma, acho que isso é estar com quem à gente gosta.

 Tiro meu paletó e o coloco atrás da minha cadeira, me sento nela e com uma mão massageio meu ombro.  Acabei de sair de uma reunião com alguns patrocinadores estrangeiros e ainda não chegamos a uma conclusão. Posso sentir meus músculos tensos e a dor de cabeça chegando. Pelo telefone peço para meu secretário me trazer um comprimido e um copo com água e quando ele entra na sala carrega uma revista, que ainda está presa ao plástico, debaixo do braço.

Lee Eun Seok coloca a bandejinha a minha frente e do lado à revista.

_A senhorita Lee Son mandou. Chegou enquanto estava na reunião. – ele fala antes de sair.

_Obrigado.

Lee Son sempre me manda a revista com os novos modelos da sua empresa, como amigo dela recebo antes de todos e de acordo com ela essa é uma edição surpresa pra mim. Não entendi muito bem quando ela disse, sei que s/n é a modelo então não consigo entender por que seria surpresa.

 Tiro a revista do plástico e começo a folheá-la.

_Oh my God! – afrouxo a gravata em quanto olho com a boca meio aberta para a foto de s/n na revista.

Ela está vestida com uma lingerie rosa claro com renda e um robe da mesma cor envolve seu corpo, mas não foi apenas isso que me chamou atenção,o modo como o cabelo dela cai sobre o rosto formando uma cortina rala de cabelos sobre os olhos e o olhar dela… é a minha perdição.

_Secretário Lee. Me traga um copo de água bem gelada  e vá chama s/n. – falo pelo telefone.

Me encosto na cadeira e fecho a revista. Além de mexer com todo o meu psicológico como consegue mexer com os meus hormônios com tanta facilidade s/n?

Lee entra com a água que pedi e logo se retira, bebo todo conteúdo mais não é o suficiente para diminuir o calor que está em meu corpo.

Após alguns minutos s/n bate a porta para avisar sua chegada e seu rosto aparece na porta entre aberta.

_Você me chamou? – ela pergunta inquieta.

Assinto e com o dedo indicador faço sinal para que se aproxime. Ela entra e fecha a porta atrás de si, para a alguns passos de distancia de mim. Faço o mesmo sinal para que se aproxime mais e ela o faz com uma expressão desconfiada.

_Qual foi o feitiço que você jogou em mim?

_Não sei do que você está falando. Poderia me explicar? – sua expressão de duvida deixa seu rosto inocente.

Sorrio ladino e levo minha mão ao seu rosto e o acaricio.

_Me pergunto como você consegue mexer dessa forma comigo. – apoio minha testa na sua roçando o meu nariz no seu e ela suspira – Consegue mexer com o meu psicológico e com os meus hormônios. – fecho os meus olhos e deixo nossos lábios com alguns milímetros de distancia –  Apenas você consegue.

Assim que começamos a nos beijar a puxo para mais perto com a outra mão e sinto seus braços enlaçarem meu pescoço e seus dedos começam a fazer movimentos circulares nos cabelos em minha nuca o que me deixa arrepiado, pois esse é um dos meus pontos fracos. A beijo com mais intensidade e ignoro a falta de ar, seus dedos que antes estavam acariciando meu cabelo agora os segura com firmeza. Com uma mordida leve em seu lábio afasto nossas bocas mais mantenho nossos rostos próximos.  S/n arfa, nossas respirações desregulares são os únicos sons que ouvimos.

_O que foi isso Sr. Park? – um sorriso brinca em seus lábios. Sorrio de volta. – Você é completamente maluco Jimin, alguém poderia ter entrado. – ela tenta me repreender.

_Ninguém entra aqui sem a minha permissão.

_Você sabia que eu estava no meio de um ensaio? – ela tenta outra vez.

_Você está tentando me repreender quando gostou mais do que deveria do beijo? – ergo uma sobrancelha.

Ela faz uma careta.

_Idiota. Mais de qualquer forma não devemos ficar fazendo essas coisas no trabalho.

_Essas coisas? – falo rindo – O que exatamente seria “essas coisas”?

Ela me dá um tapa fraco no braço por estar envergonhada.

_Você me chamou aqui pra que exatamente?

_Estava com saudades.

_Para de brincar Jimin.

_É verdade. – vou em direção à mesa e pego a revista – E por isto. –levanto a revista para lhe mostrar.

Ela fica surpresa.

_Não sabia que já estava pronta. – diz se aproximando e pega a revistada minha mão.

_Lee Son sempre me manda uma antes de ir ao publico.

_Vocês são bem amigos. – ela fala enquanto folheia a revista.

Sinto uma pontada de ciúmes em sua voz.

_Sim.

_Ela gosta muito de você. – ela fala bem baixo, mas consigo ouvir.

_Você está com ciúmes? – pergunto intrigado.

Ela para de folhear a revista e olha pra mim.

_Eu deveria?

Coloco uma mecha de cabelo sua atrás da orelha.

_Não, você não precisa ter ciúmes.

Ela solta o ar e vira a revista pra mim e a foto em que parou é a sua que há minutos atrás eu estava olhando.

_O que você achou? Ficou bom? Eu estava tão nervosa quando fui tirar as fotos.

Paro de olhar a foto e olho para o seu rosto.

_Está mais do que bom. Apenas espero que essa revista seja apenas comprada por mulheres que se interessam em comprar essas peças. A ideia de ter outros homens babando por você não me é agradável.

_Está com ciúmes Park? – ela debocha – Não era o que você estava fazendo agora a pouco?

_Quem brinca com fogo acaba se queimando. – falo. Ela sorri ladino e fecha a revista e se aproxima para colocar em cima da mesa sem tirar os olhos de mim.

S/n fica na ponta dos pés para alcançar minha orelha.

_Se você é o fogo então eu sou a gasolina. –sussurra e o ar quente que sai de sua boca eriça meus pelos.

_Você não deveria dizer essas coisas. Não quer começar um incêndio na minha sala agora.

Ela sorri e cruza os braços.

_Começar um incêndio a esse horário pode ser perigoso.

Balanço a cabeça lentamente para os lados.

_Você é um perigo s/n.

_Não sei pra quem. – ela dá de ombros.

A puxo para perto e contorno sua cintura com os meus braços.

_Essas provocações podem ter consequências.

_Eu não faço nada que não possa aguentar as consequências depois. – ela me dá um beijo rápido e se afasta – Eu preciso ir trabalhar e você também.

Ela sai da sala me deixando embasbacado.

Bagunço meu cabelo e volto a me sentar. Como ela disse, preciso voltar ao trabalho e me concentrar nele de preferência.