1. Spirit Fanfics >
  2. Uma nova jornada >
  3. As esperanças ainda vivem - cap.38

História Uma nova jornada - As esperanças ainda vivem - cap.38


Escrita por: GabiTsukno

Capítulo 38 - As esperanças ainda vivem - cap.38


Sesshomaru e Miroku rumam para dentro do castelo, conseguiram destruir praticamente todos os zumbis, deixando alguns presos em lacres puros e outros com seus corpos separados para que não voltem a juntar-se e formar um soldado novo. Entram no castelo e Sesshomaru detecta o cheiro do irmão e segue-o, Miroku faz a mesma coisa seguindo-o, toda via suas energias também não suportaram e pararam para pernoitar e não se esgotarem por completo. A noite foi tranqüila e pouco agitada, as meninas não tiveram problemas, igualmente a Inuyasha, já Sesshomaru e Miroku enfrentaram mais alguns soldados ao levantar pela manhã. Com as forças renovadas e todos dispostos continuam o caminho, cada uma em sua rota. Beriu muda a visão de seu espelho e passa a esperar a chemada de Mey na sala que Inuyasha iria entrar.

- Maldição, isso nunca mais acaba – fala Inuyasha impaciente depois de ter passado por dezenas de portas e corredores e assim ao abrir uma ultima porta ele entra em uma sala e não sabe ainda que por baixo dali estivesse à força mega bem escondida.
- Hummm – Mey entra junto a ele na sala, mas escondida.
- Keh, onde está? – ele procura outra passagem e continua em alerta.
- Procurando alguma coisa? Maravilhoso – Mey sai das sobras aparecendo na frente do meio youkai.
- Quem é você? – ele aponta a Tessaiga para a jovem.
- Vejo que está tenso e preocupado, o que te preocupa? – ela caminha sensual pra perto dele. Mey era uma jovem belíssima e ainda com um vestido preto destacando seus seios em um decote em V, seios médios, mas bem feitos e com cintura fina e uma bunda empinada, no entanto não era grande e seus cabelos num corte que combinava com seu rosto delicado e pequeno deixando seus olhos sedutores impossíveis de não notar.
- Não é da sua conta – ele rosna – diga logo quem é você? Trabalha para Beriu?
- Calma meu docinho – ela passa o dedo no rosto de Inuyasha o fazendo corar – ficará tudo bem – ela sussurra próxima a orelha dele.


Beriu vê sua deixa e rapidamente vai até a porta da cabana de Kagome e gentilmente bate na porta.

- Ahm? – Kagome levantasse rápido e Kirara arma a defesa rosnando – “Quem pode ser?” – ela pensa.
- Tem alguém morando aqui? – pergunta a rainha doce.
- Q-quem é?
- Poderia abrir?
- Não – Kagome fica na frente dos filhos os cobrindo.
- Oh minha jovem, não precisa temer – Beriu abre a porta forçadamente e adentra na cabana.
- Você – Kagome pega seu arco e flechas – não se aproxime ou te purifico – aponta a flecha.
- Calma, calma – sorrir – veio apenas conversar.
- Fale de onde você está sem mais um passo ou te purifico – Kagome a olha raivosa.
- Hummm que crianças lindas – Beriu sente o poder puro e virasse franze o cenho ao sentir uma pontada de dor contra a sua energia negra.
- Deixe meus filhos e fale de uma vez, está enrolando muito.
- Quero te mostrar uma coisa – ela segura o espelho virado para Kagome e mostra o local onde estava Inuyasha e Mey.

Na sala pronunciada...

- Já disse que você tem belos olhos? – Mey com o poder que conquistou prende as mãos do Inuyasha na parede, mas de uma forma que parecesse que ele próprio deixou que ela se aproximasse.
- Hrrr afaste-se – ele vira o rosto.
- Humm que pescoço lisinho – Mey beija o pescoço de Inuyasha vagarosamente – não me quer? Eu sou intocada – ela diz entre os beijos.
- Não, pare com isso – ele tenta livrar-se dela, mas seu poder era muito forte.
- Não me diga que não está gostando, em delicia? – ela põe a mão no peito do meio youkai e vai descendo até próximo ao seu membro.
- Hrrr não toque em mim sua nojenta – rosna Inuyasha sem sentir um pingo de desejo e nem se quer se arrepiando e a cada coisa que Mey fazia com ele preso, pensava mais em Kagome, desejando que ela não visse essa cena.

Na cabana...

- Vê? Ele não te ama – fala Beriu.
- Não – Kagome abaixa a flecha e leva sua mão até os lábios os cobrindo sentindo as lágrimas quentes correrem seu rosto, com uma dor imensa em seu coração como se sentisse que o arrancaram.
- Estás há perde seu tempo – continua mostrando.
- Pare! Isso é uma ilusão, Inuyasha me ama ele teve dois filhos comigo, ele me salvou da morte – Kagome tenta afastar os pensamentos negativos de sua mente.
- Mas agora você foi considerava velha e ela é intocada, pele nova, cheiro novo para ele e nenhum homem resiste a isso, pode desistir, falo para seu bem – Beriu sorrir discretamente ao ver o sofrimento da sacerdotisa.
- “Ele não pode ter feito isso comigo, por quê? Inuyasha, por quê?” – pensa Kagome olhando atenta pra cena que via no espelho.

Voltando para a sala...

- Oh que sabor... Será que esses lábios rosinha são saborosos também? – ela aproxima os lábios de ambos.
- Não se atreva, meus lábios não beijam uma nojenta como você, eles só beijam a minha sacerdotisa – fala Inuyasha mexendo a cabeça para que ela não o beije.
- Só fala naquela seca – segura o queixo dele – esqueça ela porque você agora é meu – assim ela o beija forçadamente invadindo a boca do meio youkai com sua língua.

Novamente para a cabana...

- Oh, não queria que visse isso, mas... – fala fingindo sentir pena.
- Não... – Kagome cai de joelhos em prantos, não acreditava no que seus olhos viam – Inuyasha...
- O certo a fazer é deixá-lo, ele já te deixou aqui... É melhor assim, você sabe disso – Beriu guarda o espelho, conseguiu mostrar o que pretendia.
- Inu... – Kagome perde o rumo, Kirara não fora enganada nenhum segundo por Beriu e vendo o olhar desejador da rainha para com os filhos de Kagome ela salta em um ataque contra a mesma.
- Animal inútil! – ela repele o ataque e Kirara choca as costas na parede da cabana e cai batendo as costelas no chão e fica em estado de choque por causa da pancada bruta.
- Não... – Kagome põe a mão em seu peito tentando amenizar a enorme dor que sentia no peito – “Eu preciso saber se isso é verdade, preciso saber o Inuyasha não faria isso comigo eu sei que ele não faria” – ela pensa determinada.
- Vou deixar-te a pensar, precisa de silencio para saber o que fazer, não? – Beriu retorna até a porta – ele não te ama, pense nisso e será mais feliz sem um, ou melhor, dois filhos nas cotas e uma inútil para proteger – ela sai.
- “Inútil...” – essa palavra se repetiu milhões de vezes na cabeça de Kagome e tudo que vivera com seu amado meio youkai vem em sua mente com velocidade de relâmpagos.


De novo na sala...

- Hrrrr – Inuyasha morde ferozmente o lábio inferior de Mey e pôs tanta força que suas presas atravessam o mesmo fazendo muito sangue sair.
- AHHHHHHHHH – ela grita sentindo uma dor enorme e um ardido em seu lábio.
- Hrrrrr – ele rosna e assim ao sentir que seus braços e pernas não estavam mais imobilizados ele solta os lábios da jovem e a empurra para afastar-se.
- AAAAAAAAAAAAHHHH – ele grita mais uma vez se afastando e pondo uma de suas mãos em seu lábio sentindo muita dor e vendo uma grande quantidade de sangue sair do mesmo local – seu louco, você me cortou – ela o olha raivoso.
- Isso não foi nada, não disse que sou seu? Eu só estou aproveitando da minha nova fêmea – ele sorrir malicioso e vai se aproximando dela.
- O que? Mas... – fica temerosa pelo olhar do meio youkai.
- O que foi? Não precisa ter medo, é só relaxar – ele a segura e a empurra contra a parede – vamos ver se és intocada mesmo – com suas garras Inuyasha rasga o vestido de Mey, a deixando completamente despida.
- O q-que vai fazer comigo? – ela treme.
- Só irei testar se é mesmo intocada – Inuyasha a pressiona com seu corpo a segurando pelo pescoço e abocanha um de seus seios.
- Huumm – Mey geme ao sentir a língua de Inuyasha e sua boca quente e macia – sabia você é meu... E meu corpo é todo seu.
- Rum – Inuyasha morde seu mamilo com a mesma força que mordeu seus lábios e o puxa quase que arrancando sua pele.
- AAAIIIII PARAAAA! ISSO DOI MUITO! – grita Mey tentando afastá-lo.
- Você disse que seu corpo é meu, então estou aproveitando do que me pertence – diz Inuyasha com a boca melada do sangue de Mey e assim ele segura as pernas dela bem abertas e fica pressionando para abrir mais e mais.
- Para, por favor, isso dói muito, você vai quebrar minhas pernas – ela já fica com a voz fraca e rouca de tanta dor que sente e do medo a consumindo.
- Parar? Estamos na melhor parte – ele empurra mais forte as pernas dela e assim desloca o fêmu da garota.
- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHH – ela se contorce de dor e aperta os braços de Inuyasha.
- Isso é por ter sujado a minha boca com seu beijo nojento, por ter me tocando com suas mãos impuras e por ter falado da Kagome daquela maneira – ele a olha raivoso e com uma de suas mãos ele direciona na vagina dela encostando apenas as garras na entrada.
- Para, o que você vai fazer? Não me diga que... NÃO! – ela se desespera e tenta se soltar, mas ambas as pernas estavam impossibilitadas.
- Quietinha que isso não vai doer nada – diz irônico e assim ele vai penetrando sua mão inteira dentro dela, cortando todo seu útero com as garras e cada vez indo mais fundo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH, PARAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! – a dor que ela sente é inimaginável, seu corpo e voz tremiam de dor, seus membros não mais a obedeciam.
- HRRRRRR – ele rosna e por fim perfura seu útero introduzindo todo seu braço dentro de seu corpo até chegar ao coração o esmagando com sua fúria a matando.
- AAAAAAAAAAAAAAAHHHH seu idiota – foram suas ultimas palavras antes do ultimo suspiro de vida e de sua alma deixar seu corpo.
- Você que foi idiota de ter mexido comigo, isso foi só conseqüência – ele retira seu braço de dentro dela.

O corpo de Mey cai desfalecido no chão, com suas pernas deslocadas moles sem uma forma para ficar, com o sangue que fazia a cada segundo uma mancha maior no chão da sala e com seu coração esmagado e sem vida ao seu lado. A energia negra que a ela foi dada sai de seu corpo na cor preta e roxa e some devagar, Inuyasha apenas observa, não prestou atenção na direção que a mesma ia, que o levaria a força mega, ele só queria era lavar seu corpo e tirar o cheiro imundo do sangue de Mey, seus braços e o boca estavam sujos, seu peito se aperta comprimindo inteiro, se sentia traindo a mulher que ama, traindo Kagome, mesmo que ele não a tenha traído realmente.

Kagome ficara pensando nas imagens que viu pelo espelho, da cena que cortara seu coração, no entanto sabia que ele a amava e se tinha uma coisa que Inuyasha nunca seria, traidor, nunca teria essa capacidade mesmo quando Kikyo estava viva, ele sempre contou a verdade e não era de seu caráter trair ou mentir. Ela fecha o punho e se levanta do chão rio, ajuda Kirara e faz-lhe alguns curativos rápidos a deixando melhor e pronta pra batalha.

- Kirara fica com Katsu e Kento, por favor, eu preciso ir no castelo saber o que está acontecendo com o Inuyasha – ela troca de roupa colocando um kimono mais leve que a deixasse com os movimentos mais livres e pega seu arco e flecha – e se caso for preciso sair daqui, os leve pra um lugar seguro e obrigada – ela acaricia a cabeça da youkai raposa e sai da cabana determinada.

Kagome sentia a dor em seu peito, entretanto havia uma confusão em sua mente entre em acreditar no homem que ama e confiar na personalidade dele, àquela que ela sempre conheceu e em acreditar nas cenas que viu. Não podia pensar assim, ela precisava falar com ele e olhar em seus olhos pra saber se tudo que a Beriu disse era verdade, se o espelho era verdade, então pensa logo.

- “Ela é um ser maligno, tentará de tudo pra fazer com que eu caia e me separe dele, não! Eu não irei deixar” – pensa Kagome correndo em direção ao castelo.

Sesshomaru junto a Miroku continuam seguindo o caminho que trilharam a encontro de Inuyasha e como o mesmo também havia saído do corredor, vendo que não tinha mais outra entrada depois daquela sala, voltando pelo caminho que foi. Não demora e Inuyasha sente o cheiro do irmão se aproximando e estranha, mas continua correndo até que se encontram.

- Sesshomaru? – Inuyasha para ao vê-lo.
- Inuyasha? – ele também para e Miroku faz o mesmo.
- O que anda fazendo aqui, Inuyasha? Devia ter ido encontrar com a rainha Beriu – fala Miroku ofegante.
- Keh, dividimos os grupos.
- Andou traindo sua humana, Inuyasha? – pergunta Sesshomaru.
- Huf, o que você ta dizendo? Eu não trairia a Kagome – ele encara o irmão.
- E por que o cheiro estranho em seu corpo?
- Eu não a traio – Inuyasha se altera.
- Idiota.
- Do que me chamou seu cachorrinho – Inuyasha serra os punhos.
- Começou – fala Miroku respirando fundo.
- Que vocÊ é um idiota, não vê que foi tudo armação? Se não traíste sua esposa, por que te colocaram com ela as sós em uma sala?
- O-o que disse?
- Rum – ele se próxima e soca a cara do irmão.
- Isso foi uma armadilha, baka. Era para poder fazer com que a sacerdotisa deixasse seus filhos e decepcionada viria a seu encontro.
- “Sesshomaru... Mas... Ele tem razão, só que eu pedi pra que ela ficasse lá” – pensa Inuyasha.

Em quanto os irmãos conversavam se passam alguns minutos, Kagome encontra Kouga e sem delongas para explicar-lhe o que houve ela pede que ele a leve para o castelo, ele vendo o rancor e a angustia nos olhos aflitos da jovem deixa as perguntas pra depois e concede o pedido a levando ate a porta do castelo, depois ela o agradece brevemente com um sorriso e segue correndo para dentro do mesmo, ele tenta acompanhá-la, entretanto a doce morena falou-lhe claramente que não queria que ele se intrometesse a seguindo, pois o assunto era entre ela e Inuyasha. Ela falara tão seriamente que Kouga mal acredita em tais palavras firmes e duras da mulher que tanto admirou e amou e que sempre achou tão doce, só que no fundo compreendia, esteve presente em muitas das brigas do casal e em algumas vezes que Inuyasha a fez chorar, não suportava o tipo de tratamento que o meio youkai fazia com ela, mesmo assim a deixou seguir seu coração e nem mesmo ele sabe que tiveram filhos e que Inuyasha mudou sua atitude, mas mudou pra valer e o rancor que Kagome sentia no peito, o rancor da traição era de uma armação contra o amor dela para com ele e dele para com ela, então, Inuyasha não repetia mais as lagrimas na face branca rosada de Kagome. Agora se aproxima do fim, Beriu espreita pelas árvores, viu que a sacerdotisa deixou seu refugio e com ele seus filhos.

- HAHAHAHAHAHAHAHAH agora meu plano se completa e em breve receberei: bem vinda rainha da lua. HAHAHAHAHAHAHAHAHA – rir malignamente.
A rainha das trevas chega à porta da cabana e Kirara pode sentir sua presença sinistra em um salto arma guarda na frente dos gêmeos. Beriu adentra e vê a youkai raposa rosnando com seus dentes de sabre e seu cenho franzido, pronta para atacar.

- Ainda insiste animal insolente – fala com desprezo.
- Hrrrr – rosna Kirara.
- Silencio – Beriu aponta para ela e um tentáculo negro sai de sua mão a segura no pescoço e apertando cada vez mais, até que ela não suporta e desmaia – agora será a vez de vocês, pequenos – diz se aproximando dos gêmeos que iniciam um choro de saudade, um choro que não chamava seus pais para defendê-los e sim para estarem com eles.

No corredor onde Inuyasha deixara a sala, ainda discutia com o irmão...

- Mas...
- Não perca seu tempo, ela pode está em perigo, vai deixar que morra ou caia em mãos erradas? –fala Sesshomaru dando-lhe uma bronca.
- Eu disse a ela que ficasse com os meninos na cabana, ela deve está lá, não pode ter saído e os deixado...
- Inútil, sabes que ela ao ver você com outra não ficaria parada esperando-te.
- Ela tem que esperar, é perigoso – insiste Inuyasha sem querer acreditar que ela podia está agora muito feria, ou pior, morta.
- Hrrrrr – Sesshomaru rosna sem paciência – deixe de pensar e aja, vai ficar parado elaborando planos e pensamentos? Precisa salva-la, então vá agora! – ordena.
- Mas... – Inuyasha olha fixamente nos olhos de Sesshomaru e decide – claro, eu irei.
- Vá logo e não se demore – ordena mais uma vez.
- Sim – Inuyasha não pára para agradecer e trilha logo o caminho de volta.
- Então... O que faremos? – pergunta Miroku.
- Precisamos descansar um pouco, não falta muito para o entardecer, atacaremos a noite quando a guarda estiver baixa – o youkai senta-se.
- As suas ordens – Miroku senta-se também, afinal, estava esgotado da corrida que fizera até o encontro do meio youkai.


Já próximo a sala de Beriu, no mesmo instante que Inuyasha corria, as guerreiras chegam ao local marcado. Serena sentia o coração acelerado de felicidade em poder finalmente ver o seu amado, poder resgatá-lo desse local terrível. Só que tudo estava muito calmo, não havia nenhum ataque a algum tempo, era estranho demais, entretanto as meninas não esperaram para analisar e nem pensar que poderia ser uma armadilha e entraram na enorme sala de Beriu. Serena possuía um sorriso em seu rosto inigualável, com os olhos atentos procura seu amado.

- Onde ele está Serena? Temos que ir rápido – apressa Rey.
- Eu sei to procurando – ela anda pela sala rapidamente e vê uma espécie de cama, mas ainda não a nota direito e resolve olhar em outro lugar.
- Serena, vem ver uma coisa – fala Lyta.
- O que foi? – pergunta Mina curiosa e se aproximando da amiga.
- Ver o que? – pergunta Serena.
- Veja – insiste Lyta.
- Mas ver o... – Serena tem suas palavras cessadas ao ver que na cama onde não pensou em procurar estava seu amado, são e salvo, dormindo profundamente – Kyu... – foi a única palavra que conseguiu pronunciar.
- Achou? – pergunta Amy.
- Sim, sim, achamos – responde Mina animada.
- Anda Serena, vamos levá-lo rápido – apressa Rey mais uma vez.
- Sim! – a guerreira da lua enxuga uma lagrima de emoção que corria seu rosto e um sorriso radiante surge em sua face.
- Isso deve ser difícil de quebrar.
- Verdade Lyta, então, como fará? – pergunta Michiru.
- Acho que – ela prepara o ataque – TROVÃO DE JUPITER! – libera seus raios no vidro da câmara que Kyu estava e vidro se quebra e assim libera-o do gás que o fazia dormir.
- Kyu, ta tudo bem com você? – Serena o segura para que não caia.
- Ahm? Serena? Ah Serena pensei que não viesse está noite, sonho contigo todos os dias – fala Kyu pensando ser um sonho, já que não acordava fazia meses.
- Não Kyu, não é sonho, é real – ela tenta animá-lo, mas sua coordenação motora ainda não havia se restabelecido.
- Real? Serena, você sempre foi real – ele ainda pesava ser sonho.
- Serena, não vamos perder tempo, ele ainda tá com o efeito do feitiço daquela bruxa da Beriu, é melhor que o levemos e quando estiver melhor vai saber – fala Aruka sentindo uma energia maligna se aproximando.
- Você tem razão – Serena passa um dos braços de Kyu por seu pescoço o levantando.
- Eu te ajudo – fala Lyta colocando o outro braço dele pelo pescoço dela.
- Tudo certo? – pergunta Rey.
- Sim.

Ajeitaram Kyu e seguiram para fora da sala, não na mesma velocidade que antes visto que Kyu ainda estava desacordado, no entanto ia o mais rápido que conseguiam. Serena não conseguia pensar direito, a felicidade a consumiu de uma forma que não conseguia se explicar, seu coração acelerado estava agora novamente junto ao coração de seu amado e nada os separaria mais, nada. Com Aruka e Setsuna na frente desceram as escadas que dava para a sala de Beriu e foram seguindo o caminho de volta, já que não a encontraram, para deixar Kyu em um lugar seguro e andavam mais cautelosamente. Nesse mesmo instante Kagome continuava correndo procurando por Inuyasha, entretanto se perde do caminho que fizera e o rastro da energia some.

- E agora? Por aonde eu vou? – ela olha para todos os lados escuros dos corredores – “Eu não consigo sentir a energia dele” – pensa tentando não se desesperar.

Já na cabana Beriu dava continuidade a seu plano, pensava em como faria para ter o poder daqueles dois seres tão pequenos. Não podia esperar para que crescessem demoraria muito, só o sangue deles não adiantaria... Então... O que fazer? Como fazer?

- Oh não chorem – ela fala maligna depois de soltar o pescoço da youkai raposa – não irei fazer nenhum mal a vocês, só se... Vocês quiserem e não me obedecer – ela fica bem próxima dos gêmeos e estende a mão para pegar no bracinho de Katsu e depois pegar o Kento – agora vocês são meus, não vai adiantar chorar a mãe e o pai de vocês não vão voltar – com um sorriso maligno persistia em sua face, até que ela não esperava, quando segurou o braço de Katsu sentiu sua mão arder – HHRRRRR o que é isso? – Beriu insiste.

Os meninos choravam com todas as suas forças, tinham ouvido quando ela falara que não viriam mais seus pais, apesar de serem apenas bebês, conseguiam entender perfeitamente as intenções da bruxa e sentiam a energia negra que dela vinha, afinal, não eram humanos. Beriu ainda sentia o arder em sua mão a destruindo, no entanto continuava a tentar segurar o primeiro gêmeo, só que, no ato de defesa ainda com as lagrimas e o choro os meninos produzem um brilho de energia pura, mas um brilho, um brilho de amor, saudade, de carinho, de chamado aos seus pais, dizendo em silencio que lutariam junto a eles e que não iam se deixar vencer. Tal energia era tão pura que Beriu sentia a sua maligna sendo purificada e conseqüentemente sendo destruída.

- NÃO! – ela se afasta ficando a uma distancia significativa dos meninos – o que é isso? –
ela olha impressionada, eram apenas crianças, melhor, bebês, e como teriam tanta energia pura? Como seriam tão fortes? – como?... – toda sua surpresa transformasse em raiva, seu plano foi por água a baixo – desgraçados – ela franze o cenho sentindo o ódio a consumir – Maldita sacerdotisa – Beriu olha para sua mão destruída – maldita, MALDITA!! – assim ela desaparece e volta para sua sala.

Sesshomaru abre o olho repentinamente e arma guarda, sentiu a presença de Beriu retornar ao castelo, já Miroku estava tão cansado e com o corpo tão dolorido que dormiu profundamente e nem notou isso, seu corpo permanecia coberto de hematomas e cortes, já que não era um youkai, seus pés tinham calos por todo o canto, coisa que o incomodava bastante ao andar e correr principalmente. Sesshomaru levanta-se e chama o monge que em um segundo acorda e levanta também.

- O que houve? – pergunta Miroku.
- Beriu voltou ao castelo.
- Ahm? Voltou?
- Sim, vamos rápido, encontraremos Inuyasha pelo caminho – Sesshomaru inicia a caminhada.
- Sim, certo – Miroku o segue.

Toda essa batalha estava realmente muito desgastante nenhum dos viajantes tinha tempo para descansar direito, sempre tinham que está atento aos inimigos em volta e principalmente a qualquer sinal que a força mega dê de se libertar, as dores corporais eram inevitáveis e fadiga nos músculos já não era uma coisa que se podia suportar e agüentar por muito tempo. Ao sair da cabana Beriu dirigi-se de imediato a sua sala, estava furiosa, ao chegar próximos os seus espelhos ela olha seu reflexo neles e os quebra.

- Maldita sacerdotisa – ela fumaça de ódio – ela vai pagar, como ousa ferir a rainha da lua – serra os punhos.

Os gêmeos continuavam com sua energia pura os envolvendo e choro persistia até que Kirara desperta devagar abrindo seus olhos vagarosamente e ao ouvir o choro das crianças rápido se levanta e olha para toda a cabana verificando se havia perigo e não encontrou nada, seguidamente ela se aproxima dos bebês, recua por causa da energia pura, assim, eles a notam e baixam a guarda deixando que se aproxime e foi o que ela fez e, por fim, Kirara consegue acalmá-los como pode, só que continuavam agitados, mas o choro desesperado cessou.


Kagome consegue sair do extenso corredor que encontrara ao sair do mesmo ela se depara com uma grande escadaria, escura e sombria. Permanece olhando-a sem fazer qualquer movimento até que decide subi-la.

- “Aonde dará essas escadas?” – pensa com a guarda levantada.

Sobe rapidamente se deparando com uma grande porta preta e cinza, a fita por uns estantes e coloca a mão na maçaneta da porta a abrindo vagarosamente olhando para todos os lados a verificar a presença de inimigos, estava tão atenta a detalhes que não notou que a sala que entrara era a sala da rainha Beriu. A rainha estava desatenta a estranhos, quebrava tudo que podia descontando toda a sua fúria de não ter conseguido raptar os gêmeos da sacerdotisa.

- “Que sala é essa? Será que o Inuyasha passou aqui?” – ela se questiona.
- Maldita! Maldita! MALDITA!! – grita Beriu esmagando um mero lagarto em suas mãos.
- Ahm? – Kagome adentra a sala e dá de cara com a bruxa – Beriu??
- Mas o que... – vira-se – Insolente – seus olhos transbordavam ódio e desejo de vingança ao olhar o rosto de Kagome.
- SUA BRUXA! ONDE ESTÁ O INUYASHA?! FALE-ME AGORA! – ordena Kagome com o mesmo olhar raivoso e com a flecha apontada no coração de Beriu.
- Como ousa gritar comigo sua imprestável – uma áurea negra saia de seu corpo e apontando para a morena a sua frente um tentáculo igualmente negro segura em seu pescoço.
- Ahmm – Kagome fica sem ar, sentindo sua garganta queimar procurando oxigênio – me-me... so-solte – fala com dificuldade.
- Eu te odeio sacerdotisa – sussurra Beriu em um tom inaudível a ouvidos humanos.
- So-so-solte... – insiste Kagome já com lagrimas em seus olhos por causa da acides que tinha em sua garganta.
- AHHH – Beriu a joga contra o chão, batendo fortemente as costas da jovem – farei melhor – ela sorrir maliciosa.
- COF...COF...COF – Kagome tosse forte sentindo o ar voltar em seus pulmões.


O entardecer se vai e a noite avisa sua chegada. Inuyasha corria desesperadamente passou pelo corredor onde sentiu o cheiro de sua amada, para um pouco por sentir seu corpo pedir por água fresca e alguns segundos de descanso e assim o fez. Sesshomaru, como era mais rápido que o irmão, chega ao seu encontro vendo-o ofegar de cansaço e a beber água com as mãos tremidas.

- Inuyasha, o que fazes ainda aqui?
- Se-sesshomaru...
- Inuyasha, você se esgotou – fala Miroku – não conseguirá correr novamente.
- Não, eu tenho que continuar, a Kagome passou por aqui eu sinto o cheiro dela.
- Vejo que conseguiu rastros – afirma o youkai.
- Por que ainda estão aqui? Já deviam ter encontrado Beriu há tempos – fala Inuyasha com o fôlego quase que restaurado.
- Ela não estava no castelo.
- O que disse? – pergunta Miroku.
- Ela não estava no castelo, retornou a pouco, provavelmente foi pegar seus filhos, Inuyasha.
- O que? – Inuyasha sente o coração comprimir, sabia que se Kagome estivesse com eles não correriam riscos e que Kirara foi só para que sua mulher não ficasse sozinha, estava ciente de que a youkai não conseguiria defende-los só.
- Voltou furiosa, acho que não conseguiu, parece que seus filhos não são inúteis como você – pela primeira vez em sua vida Sesshomaru brinca, apenas provocando o irmão com um sorriso leve no rosto.
- Huf, deixe de besteira, eu preciso encontrar Kagome e eu sei que eles dois estão bem, eu sei disso – Inuyasha sentia-se arrasado, nunca em sua vida deixaria seus filhos sozinhos, mas tinha que o fazer para poder salvar a mãe deles e o mundo o qual viveriam.
- Inuyasha, isso é muito perigoso, o que você vai fazer?
- Vou salvar a mulher que amo, Miroku – ele vira-se – agora se me dão licença.
- Rum – Sesshomaru se aproxima do irmão o segurando em sua veste o interrompendo de um salto.
- O que está fazendo? Solte-me – estranha Inuyasha sendo suspenso pelo youkai.
- Sesshomaru o vai fazer? – pergunta Miroku.
- Deixa de reclamar – Sesshomaru em um raio de luz leva Inuyasha até a porta da sala de Beriu, onde o cheiro de Kagome se concentrava.

Dentro da sala com um sorriso maligno e perverso Beriu olha para a jovem mãe que sentia seu corpo formigar temendo o que a ocorreria.

- Servos – chama Beriu e vários monstrinhos que não tinham mais que 70 centímetros aparecem.
- O que é isso? O que vais fazer comigo? – pergunta Kagome olhando para as criaturinhas assustadoras.
- Agora ela é de vocês, não me serve mais podem fazer o que quiseres com ela – Beriu com seu tentáculo agarra Kagome pelo braço e a joga para seus servos.

As criaturas, servos de Beriu tinham os olhos grandes e redondos, negros como a noite, corpo avermelhado cor vinho, com garras pequenas, mas afiadas tanto em seus pés como em suas mãos, orelhas repuxadas assemelhando chifres, bigodes sensoriais, já que apesar de grandes seus olhos não possuíam nitidez, dentes afiados como os de um felino e o rosto repuxado parecendo pequeno diabinho. O pavor nos olhos de Kagome poderia ser sentido a qualquer um que a olhasse, ela não conseguiu evitar o medo e o terror ao ver aqueles rostos sedentos por comida, eram carnívoros e comiam carne humana. Os diabinhos a seguravam feroz, sentiam a fome subir suas cabeças pequenas, a prenderam pelos braços, pernas e pescoço a segurando bem firme.

- Não! Por favor – implora Kagome.
- Meus bichinhos estão apenas com fome sacerdotisa, que mal há nisso? – ironiza Beriu sentando-se em seu trono se deliciando com o desespero nos olhos na mulher morena.
- Comida, comida – diziam alguns deles.
- Carne fresca – falavam outros e todos com a mesma voz arranhada feito um rosnado.


Seus servos com suas garras afiadas rasgam a roupa de Kagome deixando seu corpo despido completamente. Os olhos da jovem já passaram por uma situação parecida e foi a qual veio em sua mente feito um furacão sem dó nem piedade, lembrara-se de Crapitas o terrível monstro lagarto que abusara de seu corpo fazendo-a perde seu primeiro bebê, foi com esse turbilhão de lembranças que as lagrimas vieram em seus olhos e que sua pele suada, tremida e gelada tentava se safar das garras dos servos. Eles por sua vez arranhavam a pele lisa e branca da sacerdotisa a cada toque que davam, dois deles abocanharam os seios dela, cada um em um e mordiam o sugando fazendo seu leite materno sair, mas não muito já que o horror de está ali impediu que os hormônios mamários fluíssem.

- Por favor, liberte-me, eu imploro, por favor – dizia Kagome entre os soluços.
- HAHAHAHAHAHAHA estão gostando meus bichinhos? – Beriu ignora-a.
- Sim, muita comida, muita bebida – fala um deles depois de ter mordiscado o mamilo de Kagome fazendo o sangue sair aos poucos e logo outro o abocanha rapidamente sugando seu sangue.
- NÃO! AAAAAAAHHH – grita Kagome sentindo o arder dos cortes e como a saliva das criaturas era acida o queimar duplica.

Beriu ria e sentia seu desejo de vingança ser realizado com o sofrimento de Kagome. Agora dois de seus servos abrem as pernas de Kagome e mordem sua coxa voraz cortando-a com seus dentes afiados, outros mordiam seu braço e lambia sua barriga queimando-a toda sua pele. Era um terror incalculável, pensara que nunca repetiria a sensação de sentir seu corpo ser sujo tocado intimamente por outro ao não ser seu doce e amado meio youkai, sentia as garras das criaturas cortarem sua virilha, arranhar seu braço e pernas, sentia também seus dentes perfurar sua pele em sua barriga e em seus seios.

-“Inuyasha me perdoa, eu só faço coisa errada, me perdoa, por favor, me perdoa. Eu sei que errei, eu sei que não te mereço, Inuyasha, como você mesmo disse, eu sou teimosa demais, desculpa” – Kagome falava em seus pensamentos, mas quem gritava era seu coração pedia socorro, pedia aconchego, carinho, queria um fim disso tudo, ele chorava de dor, chorava de magoa, de rancor, de duvida, de solidão, chorava de falta de atenção, pedia por misericórdia que a salvasse daquele lugar, não suportava aquela sensação novamente, de ser violada por outro, pior, outros.

Kagome reprimiu os gritos e os soluços, sentia seu corpo enfraquecer com a retirada continua de sangue e com a violência que o mesmo era sugando de seu corpo, estava entregue, tinha se entregado, queria dar um basta nisso tudo e a forma que ela achou foi de sumir deste mundo de deixa-se levar pelos mensageiros do inferno, que logo a buscariam. Será melhor, não terão mais com quem se preocupar... Pelo mesmo era o que ela pensava.

Fora da sala os irmãos Taicho estavam na porta. Sesshomaru solta Inuyasha e o mesmo logo voltam ao chão, olha para o irmão e uma troca de olhares pode ser entendida o agradecimento e aceitação do mesmo. Inuyasha sente o forte cheiro de sangue e não era qualquer sangue, era o sangue da mulher que possuía seu coração a qual era dona de todos os seus sentidos, dona de seus sentimentos, dona de seu corpo, era a mulher que o fazia viver, que tinha o amor que corria pelas suas veias, era a metade de seu coração, Kagome. O meio youkai não se quer pensou e invadiu a sala produzindo grande barulho e cena que vê faz seu coração parar.

- Ora, ora quem apareceu – fala Beriu ao ver Inuyasha – sentiu o cheiro de sua amada foi?
- Ka-Kagome... – Inuyasha via sua mulher ensangüentada, coberta por cortes e pior ainda, sendo tocada despida de qualquer roupa por demônios carnívoros. Seu estado era de choque.
- “O que está havendo? Sinto cheiro de muito sangue” – pensa Sesshomaru, mas espera, não interferiria nos assuntos do irmão.
- Como vê – ela indica com a mão – ela agora é o brinquedinho das minhas criaturas – fala Beriu.
- Hrrr – Inuyasha aos poucos sente uma raiva extraordinária o consumir, seu coração acelera de ódio, não suportara ver aquela cena.
- Não adianta ficar com raivinha, sua sacerdotisa já era HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA – rir Beriu.
- Você... – sussurra Inuyasha de cabeça baixa.



FIM?????????




Gente desculpa a demora para postar o capitulo, é que eu tava esperando a reação de vcs ^^ vi que não to errando... Espero que gostem...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...