P.O.V. Dipper:
Acabei de acordar no meio da floresta, com Bill dormindo ao meu lado e o pior, ESTAMOS NUS!
- Atim! -Espiro e começo a me levantar e a me lembrar da noite passada. – Aí meu deus, aí meu deus! Calma, calma. -Digo baixinho para tentar não o acordar.
Para não ficarmos gripados e nus, uso minha magia e faço roupas aparecerem para nós, já que as roupas que usávamos antes haviam se sujado com terra.
Quando ia acordá-lo, o ouso falar algo baixo, ainda dormindo.
- Dipper... Você é tão... -Me aproximo, extremamente corado, para ouvi-lo melhor. - ... Pervertido!
Coloco meu pé na cara dele e o mesmo acorda assustado e bravo.
- O que foi que eu fiz?! -Retiro meu pé da cara dele.
- Nada! -Digo sem o olhar e bravo, cruzando os braços.
- Então porque me acordou assim??? -Ele se senta.
- Porque eu quis!
- Podia ter me acordado com um beijo de bom dia. Você não é nada romântico. -Diz se levantando e tirando a sujeira de terra da roupa.
- D-desculpe. -Digo corado e gaguejando.
- Mas é muito fofo! -Diz me abraçando e me dando um beijo. - Vamos voltar?
- S-sim. -Falo mais corado ainda e baixando a cabeça.
Acabamos de entrar na cabana do mistério e, ao entrar, sentimos um aroma delicioso de comida.
- Que cheirinho bom. -Fala Bill, seguindo o cheiro.
- Quem fez comida? Eu sou o único que cozinha nessa casa sem explodir nada. E o tivô Ford só sabe fritar ovo e fazer café.
Paro ao entrar na cozinha, vendo Mabel, Pacifica e Stan na mesa, que continha bacon, torradas, coisas para passar na torrada, panquecas, waffles, sucos, café, achocolatado e leite, e o tivô Ford de pé fazendo mais café e colocando em uma xícara com Waddles ao seu lado pedindo comida.
- Dipper! Onde vocês estavam? -Pergunta Mabel parando de conversar com Pacifica que estava ao seu lado na mesa.
- Ahh, isso... É-é que... -Não conseguia pensar em uma desculpa.
- Transando na floresta. -Diz Bill calmo, se sentando e começando a se servir.
Nessa hora Stan cospe o café que estava bebendo, Ford deixa sua xícara cair no chão e Pacifica se engasgou com o pedaço de torada que estava comendo.
- BILL! -Grito com ele, ficando mais vermelho que um tomate.
Tudo ficou quieto por alguns segundos, que mais pareceram horas, até Mabel quebrar o silêncio.
- Então é por isso que você não fez o café. -Diz normalmente.
- D-desculpa. -Digo gaguejando um pouco e extremamente corado.
- Ah, sem problemas! Nem demos falta de você até agora. -Diz a menor rindo.
- Ei! -Grito.
- É brincadeira. Mas eu só percebi de manhã, já que eu e a Pacifica ficamos “juntas” a noite inteira ontem também. -Diz sorrindo e Pacifica cospe o achocolatado que estava tomando.
- Mabel!
- Hi hi. -Mabel dá uma risadinha.
- Quem fez o café? -Pergunto.
- Eu! -Diz Mabel.
Será que está comestível? Não que eu esteja me gabando, é que a última vez que a Mabel cozinhou lá em casa ela colocou fogo no café! Não sei nem como ela fez essa façanha. (Autora:- Na verdade eu tb já fiz isso com o café, até hj não sei como isso foi possível.)
- Você não consegue fazer nem mesmo arroz sem queimá-los. Como fez tudo isso?
- Com magia. -Diz séria.
- E não explodiu nada? -Pergunto com ironia.
- Trouxa. –Diz a menor brava e em seguida vira o rosto.
- Mabel... -Falo tentando arrancar uma confissão da mesma.
- Tá! Mas foi só uma vez.
- O que você fez? -Pergunto agora preocupado.
Nessa hora vejo Pacifica colocar a mão sobre as sobrancelhas em sinal de negação.
- Eu tentei fazer uma rosquinha com expressão humana.
- E...?
- Fiz uma rosquinha com olhos reais e que fica gritando sem parrar.
- Porque diabos você queria uma rosquinha com rosto humano?
- Porque é fofinho!
- Onde ela tá? -Pergunto após um longo suspiro.
- Consegui criar uma caixinha a prova de som e a coloquei dentro.
- Porque não a destruiu?
- Porque ela pode ser útil! E... ela foi a primeira criatura que criei com magia.
- Tá, mas não tire ela da caixa. Já tem você pra ficar gritando. -Digo e todos riem.
- Ei! -Ela fica corada. – Tá, e qual foi a primeira coisa que você fez com magia? -Pergunta e todos ficam curiosos e esperam minha resposta.
- Ahh, isso não é importante. -Digo me sentando nervoso.
- Ah, mas é incrível! Por que não conta? -Diz Bill começando a rir.
- Fala Bill! -Grita Mabel para loiro.
- Não, Bill! -Olho para ele que começa a rir.
- Ele quase colocou fogo na floresta inteira, e pra apagar destruiu o pobre arbusto jogando uma cachoeira de água nele!
- Bill!
Todos começam a rir.
- Pelo menos eu não coloquei fogo em nada. -Diz Mabel limpando as lágrimas que começavam a aparecer de tanto rir.
Fico corado.
- Só para saber, foi eu quem quis que ele pegasse fogo! -Digo virando o rosto. – Só errei um pouco a intensidade...
- Você fica tão fofo quando tá irritado. -Bill diz se aproximando de mim, virando o meu rosto e me beijando.
Todos ficaram de boca aberta.
- Bill!!! -Limpo minha boca, extremamente envergonhado.
- Como eu disse, fofo. -Diz sorrindo.
- Então é sério? -Pergunta Stan.
- ... S-sim. -Digo corado, abaixando a cabeça.
- Mas Dipper, ele é um maluco! Ele pode estar apenas brincando com você. -Diz Ford preocupado.
Vejo Bill ficar sério e com uma expressão diferente.
- E-eu... -Bill começa a falar, olhando para todo mundo um pouco corado. – Eu amo o Dipper!
- Bill...
Ford suspira e fala.
- Então não tem o que fazer. Desejo tudo de bom. Mas se fizer algo com o Dipper, eu te mato, moleque.
Rimos e nos sentamos.
Antes que possamos começar a comer, algo começa a brilhar na cozinha e dela aparece um homem grande, de cabelos e olhos dourados com fogo ao seu redor.
- Pai? -Diz Bill apavorado e suando frio.
- Finalmente te encontrei, filho.
...
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