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História Uma Tarde com um Terrorista - Capítulo Único


Escrita por: Fedesa-chan

Notas do Autor


Bom, é minha segunda vez escrevendo sobre este gênero. Espero que gostem e me desculpem qualquer erro.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Desde aquela simples frase, eu não tenho mais conseguido dormir direito. Nunca pensei, mesmo sendo um professor de literatura, que uma frase pudesse mudar tanto o rumo de minha vida.

Em um momento eu era totalmente, e loucamente, apaixonado por minha antiga professora. Talvez a primeira pessoa que amei de verdade, a que teve de ir, e eu nunca havia conseguido superar sua morte. Mas de um momento para o outro me vejo apaixonado por um garoto que voltou da Austrália para dizer que me amava, não se importando com meus sentimentos. Um completo terrorista.

Foi com ele, no entanto, que consegui superar a morte de minha querida professora. É com ele que estou, atualmente, namorando. É a ele que amo mais que tudo. E foi ele que mudou minha vida com uma simples frase. E também é por ele que sinto tamanho desejo que não consigo mais dormir a noite, simplesmente porque não paro de pensar nele um instante sequer.

Era sábado, não teria de ir à universidade já que o Kamijou ficou em meu lugar. Estava planejando isso há algum tempo, mas enfim o dia chegou. Mal vejo a hora de estar com o meu Shinobu aqui, em meus braços, tendo uma tarde maravilhosamente inesquecível. Se ocorresse tudo como o planejado, daqui a alguns minutos ele estaria entrando em meu apartamento e eu poderia começar a por meus planos em prática. No entanto, é claro que nem tudo sempre sai como o planejado. E foi isso que aconteceu, meu dia perfeito estava prestes a ser arruinado. Tudo por culpa de um mísero telefonema.

Flashback On:

Lá estava em eu, em um dia normal, sentado em meu sofá lendo, entediado, o jornal daquela manhã quando, de repente, o telefone toca. Não sabia quem é que poderia estar me ligando, ainda mais àquela hora, até porque quase ninguém me liga. Então atendi ao telefone, mas ainda assim sem animação.

- Moshi, moshi? – falei sem ânimo.

- Miyagi? Sou eu Hiroki. Então estou lhe ligando para avisar que aconteceu um imprevisto e eu não poderei ir neste sábado a universidade. Será que você poderia ficar em meu lugar, só esta vez? Prometo que não lhe peço mais nenhum favor este ano. – Fiquei tentado a recusar, mas era trabalho e o Kamijou só desmarcaria se a coisa fosse realmente séria, então...

- Claro, o que eu não faço por você My sweet Honey. Mas me diga, só entre nós dois, isso por acaso tem haver com um certo moreno de olhos azuis?- Podia jurar que ele havia ficado corado, mesmo eu não podendo vê-lo.

- Q-q-que bom que você vai me fazer esse favor. Obrigado. Tchau, professor. – E desligou. Para ele estar gaguejando eu certamente havia acertado.


Flashback Of.

E aqui estou eu, enfurnado em minha sala, revisando relatórios, só pensando em como essa tarde poderia ter sido prazerosamente inesquecível. Ah, meu Shinobu o que você estará fazendo? Espero que não esteja me traindo com aquele seu amiguinho gringo.

Certo, certo. Shinobu não seria capaz de me trair. Ele vive me dizendo o quanto me ama, vive se esforçando na cozinha para me agradar, fingindo não se importar, quando na verdade está atento a tudo o que eu faço. Acho que esse foi um dos motivos de eu ter me apaixonado por ele.

Estava cansado, era uma tarde quente e eu sinceramente não queria estar aqui, revisando relatórios. Sai para tomar um ar, já que nem mesmo o ventilador estava funcionando. Isso mesmo não tinha ar condicionado, eu estava dependendo de um ventilador. Fui ao banheiro, lavar meu rosto para ver se adiantava alguma coisa. Pois é, não ajudou muito, mas deu uma aliviada, porém o que me ajudaria mais seria um belo sorvete. Estava voltando para minha sala quando, de repente, ouço um barulho vindo da mesma. Vou me aproximando devagar pensando em quem poderia ser, mas não havia muitas opções. Talvez o Kamijou tivesse esquecido algo e, com sorte, ele pudesse ficar no meu lugar e então minha tarde não estaria totalmente perdida. Porém o que eu vi era ainda melhor do que minha mente poderia imaginar.

Quem estava ali era o meu lindo loiro de olhos tão azuis como o céu. O meu Shinobu. Mas como ele sabia que eu estava na universidade? Será que minha mente estava me pregando peças por culpa da temperatura? Talvez eu já estivesse alucinando tamanho era o calor que sentia. Porém qualquer que fosse a resposta para essas perguntas vê-lo daquele jeito estava me deixando louco, e olha que ele estava como uma roupa bastante comum, mas como ele vivia de calça e blusas de manga longa, vê-lo com uma bermuda e regata, deixando sua pele macia amostra, estava realmente me deixando louco.

Eu precisava tirar a prova real de que ele estava mesmo ali e que não era fruto de minha imaginação, então fui cuidadosamente me aproximando, não queria fazer qualquer tipo de barulho, e quando finalmente cheguei perto o suficiente para poder toca-lo, parei. Confesso que fiquei com certo receio de que ele fosse só fruto de mente, que estava tão fixada em meu loiro, que me pregou uma grande e fantasiosa peça.

Poucos segundos depois, o que me pareceram horas, consegui finalmente tomar coragem para toca-lo. Ele estava de costas, pelo que percebi lendo algum relatório, então lentamente aproximei minha mão da pele exposta, pela regata, de seus braços, fazendo ali um leve carinho. Foi então que meu querido loiro se virou, levemente assustado.

Maravilhado por meu loiro não ser fruto de minha imaginação, o abracei fortemente. Sua pele macia em contato com a minha estava me deixando cada vez mais quente, mas antes de qualquer coisa eu tinha de perguntar o que ele estava fazendo ali.

- O que está fazendo aqui Shinobu. – Perguntei em um tom sério, me afastando aos poucos dele para poder olhar em seus olhos.

- Nada de especial, só queria lhe ver. – Respondeu demonstrando desinteresse.

- Como soube que eu estava aqui? Não me lembro de tê-lo contado que estaria na universidade este fim de semana.

- E não me contou mesmo. Eu perguntei ao meu pai e ele me disse que você ficaria no lugar de outro professor este fim de semana. – Falou novamente desinteressado, mas de repente ficando com uma pequena coloração vermelha no rosto. – E-eu trouxe um sorvete pra você, já que está tão quente. Você quer? - Sorri, e então lhe respondi.

- É a segunda coisa que mais quero no momento. – Então Shinobu me olhou confuso.

- Qual é a primeira coisa? – Sorri mais abertamente e o respondi.

- O que eu mais quero no momento é você Shinobu. Aqui e agora. – Dito e feito, eu havia praticamente me atirado nele, o beijando de forma ardente, lhe mostrando todo o meu desejo por ele.

Inconscientemente o empurrei para cima de minha mesa, deixando assim os relatórios voando e todo o resto no chão. Eu começava então a distribuir carinhos por todo seu corpo. Acariciando, a cada hora, uma parte de sua pele macia, comecei a descer meus beijos para seu pescoço desnudo, o fazendo corar, certamente, até as orelhas. Shinobu já começava a dar os primeiros indícios de gemidos quando comecei a chupar seu pescoço, deixando-o assim com leves marquinhas roxas.

Estava muito prazeroso, tanto para mim quanto para ele, que nem me importei de estar ficando mais quente, para mim o que importava era o loiro em minhas mãos, completamente entregue. No entanto eu estava pensando em coisa que, para mim, tornaria tudo ainda melhor.

- Shinobu... – Disse distribuindo beijos em seu rosto, até chegar a sua orelha onde dei uma leve mordida para depois sussurrar. – Onde está o sorvete? – Ele estava se esforçando para lembrar, eu percebia isso, então finalmente falou:

- Na sacola. – Parei rapidamente as caricias e ele gemeu em recriminação. Quando achei o sorvete fiz questão de olhá-lo da forma mais maliciosa que consegui. Por causa da temperatura muito elevada da sala, o sorvete já começava derreter. Shinobu, que havia se levantado para ver o que eu iria fazer, me olhou novamente confuso, deitei-o novamente na mesa, dessa vez retirando sua regata e acariciando assim a pele recém exposto de meu amado, para logo depois presenteá-la lhe passando o sorvete derretido.

Sua pele pálida e macia arrepiou-se com o súbito líquido, causando-lhe uma pequena sensação de choque térmico, deixando-a ainda mais apetitosa. Comecei lambendo e mordiscando seu peito, até chegar a um de seus bicos rijos, onde pude desfrutar a vontade enquanto ouvia os gemidos deu meu querido embaixo de mim. Logo depois, dei a mesma atenção ao outro.

Ainda assim minhas mãos não se fixavam em um só lugar, elas passeavam por toda a extensão de seu corpo, até chegar a uma barreira que me impedia de ir mais além. Levantei meu rosto para poder ver as expressões que meu pequeno fazia. Fiquei feliz ao ver as reações que causo nele. O beijei novamente, desta vez mais calmamente, sendo mais gentil mesmo aquilo não sendo do meu feitio.

Enquanto o beijava, minhas mãos trabalhavam em tirar-lhe a bermuda e, de quebra, a boxer que ele usava. Minhas mãos agora iam mais adiante, iam para seu membro ereto, o fazendo gemer contra minha boca, o que me fez sorrir entre o beijo. Seu jeito doce de se comportar e seus toques ingênuos sobre mim estavam me deixando muito excitado. Comecei então retirar minhas roupas, não demorando muito para também ficar nu.

Com um pouco do que ainda havia sobrado do sorvete, derramei em seu membro para logo em seguida começar o mesmo procedimento de antes. Lambi toda sua extensão até a glande, para depois abocanha-lo, o chupando com vontade me deliciando com os gemidos do meu loiro, que eram como música para meus ouvidos.

Não aguentando mais a pressão entre minhas pernas decidi acabar logo com isso da maneira mais prazerosa possível. Virei Shinobu de costas e derramei os últimos resquícios do sorvete em sua entrada. O pequeno gemeu arqueando a cabeça para trás pelo contato frio do sorvete contra o seu corpo tão quente.

Posicionei meu membro em seu orifício pronto para fazê-lo meu, porém quis fazer uma leve tortura, roçando meu membro em sua entrada o ouvindo gemer contrariado. Então fiz o pedido, que mais soou como uma ordem.

- Peça e você terá. – Eu sabia que ele odiava quando eu fazia isso. Shinobu era orgulho, então para ajuda-lo a fazer o que pedi, comecei a masturba-lo bem devagar. Era realmente torturante, porém eu não o faria até ele pedir.

- M-Miyagi... vamos logo com isso. – Respondeu em um sussurro.

- Vamos, é só você pedir e terá o que tanto quer.

- M-Miyagi, por favor... me faça seu. – Falou baixo, mesmo pude ouvi-lo. Em outra ocasião eu o faria repetir mais alto, mas não adiaria mais aquilo. Eu não aguentava mais. Então o penetrei rápido e forte, como ele gostava. Hora ou outra diminuía o ritmo, mas logo depois voltava a acelerar, no entanto nunca deixava de ser profundo, sempre o masturbando, até que ele não aguentou mais e finalmente gozou. Sentindo que também estava próximo de meu clímax, o penetrei mais forte e rápido e então também cheguei ao meu clímax. Sai devagar de dentro dele e sentei em uma cadeira perto da mesa. Observando o estrago que tinha causado.

Shinobu estava completamente deitado sobre a minha mesa, os relatórios todos espalhados pelo chão junto de todas as outras coisas que estavam em cima da mesa. No entanto o loiro estava com um sorriso satisfeito no rosto, o que me deixou contente, entretanto vê-lo daquele jeito, naquela posição, em cima da minha mesa estava deixando meu amiguinho novamente aceso. Então ignorando o cansaço me levantei, fui até a mesa e sussurrei em seu ouvido.

- Está pronto para outra? – Perguntei malicioso.

- Mas e o seu trabalho? – Me respondeu cansado.

- Deixa para depois, temos coisa melhor para fazer agora não é? – E com essa resposta começamos tudo de novo, tantas vezes que nem me lembro ao certo, só sei que posso dizer que essa foi, sem dúvidas, a melhor tarde da minha vida.


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