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História Uma turma muito louca - Devolva o meu iPhone


Escrita por: BereuChan

Notas do Autor


Dessa vez é o Light -- ficou apenas um pouco melhor que a capa do L :V

Capítulo 9 - Devolva o meu iPhone


Fanfic / Fanfiction Uma turma muito louca - Devolva o meu iPhone

Eu o olhava bastante assustada. Eu não pensava que o encontraria agora, e sim na sala de aula, já que dias antes de eu vir para o internato, ele me falou que iria ser o meu professor, já que lecionava no Internato OrochiÉ — eu pedi a mamãe para me colocar em outro colégio, mas ela disse que não tinha mais como fazer isso, já que o período de matriculas tinha acabado.

Dei um passo para trás ao ver que ele estava ficando mais perto de mim.

Eu deveria imaginar quem era o Coiso, assim teria evitado encontrá-lo antes da hora. Sem pensar duas vezes, dei meia-volta e comecei a correr.

— Para onde você pensa que vai, Be-re-ni-ce...?

Parei ao escutar o seu tom de voz um pouco risonho. Engoli seco e decidi virar de frente para ele. Acho melhor eu ficar, se eu fugir pode ser bem pior.

 — Pra canto nenhum, admirabilíssimo senhor papai.

Dei um largo sorriso.  

— Mais falsa que uma nota de três reais. — suspirou. Tentei não demonstrar que fiquei irritada com esse estúpido comentário. — Em tudo puxou a mãe, até a cara de estúpida.

— Não ouse falar mal da minha mãe, seu cor...!

Parei ao sentir sua mão segurar firme meu queixo.

— O que você iria dizer, Berenice? Complete, por favor, pois eu quero muito saber...

Seu tom de voz risonho me fazia sentir um arrepio na espinha. Quando ele fica com esse maldito risinho amigável, é porque ele está ameaçando fazer algo, caso eu o irrite novamente.

— Que eu estou muito feliz por ter encontrado o meu maravilhoso papai.

Forcei um sorriso.

Respirei aliviada após ele tirar a mão do meu queixo.

— Como é falsa! — balançou a cabeça negativamente. Eu apenas o fitava quase com o cu na mão. — Você estudará apenas esse ano ou ficará aqui até se formar?

Arregalei um pouco meus olhos.

Ele querendo saber algo da minha vida? Milagre!

— Até me formar...

— Dois anos... — colocou o dedão na boca, mordendo de leve, e em seguida me olhou com um sorriso meigo. — Vai ser muito divertido esses dois anos, filhinha.

Senti meu coração gelar ao vê-lo passando por mim, com um largo sorriso em seus lábios.

Eu estou fodida...

- - -

Eu estava no quarto dos meninos, apenas com Sougo que estava sentado na cama de Gin, a qual eu estava deitada — eu estava com a cabeça sobre seu colo, em lágrimas.

Eu conheço muito bem minha mãe; não iria adiantar pedir para que ela me transferisse. E eu também conheço muito bem o meu pai Aizen — eu sei que nesses dois anos ele transformará minha vida em um inferno. Ele deixou a entender que me usará para tirar seu tédio.

O que eu irei fazer?

— Por que diabos você chora desde que entrou aqui? — ouvi a voz do Sougo ecoar em meus ouvidos. Eu não olhei para seu rosto, apenas continuei ouvindo-o falar. — Fizeram bullying com você, por causa da sua cara de virjona e idiota? Se fizeram, me passem os nomes deles que irei cuidar disso para você.

— Não foi isso! — me levantei, enxugando as lágrimas e ignorando seu comentário estúpido. — E não se preocupe, eu vou suportar tudo como um grande macho!

Cerrei meu punho direito, olhando para cima com determinação, e fui saindo do seu quarto.

Nem sei por que diabos eu fui logo atrás dele...

- - -

Já se passaram três dias, e desde então ando com medo de me encontrar novamente com o meu pai. E nesses dias que se passaram o olho roxo do Nill sumiu totalmente, já que a pomada que o papai faz, faz milagre.

Já os machucados de Gin sumiram no mesmo dia, por causa do poder dele. Mas por algum motivo, sinto que ele anda um pouco estranho. Perguntei se anda acontecendo algo com ele, e ele me disse que nada. Decidi não questionar mais.

A medida que os dias passavam, eu descobri o nome de vários alunos do internato, principalmente dos que estudarão na mesma sala que meu primo, meus irmãos e eu.

O dia estava passando tranquilo — eu estava até estranhando ainda não terem me aborrecido, nem mesmo o idiota do Sougo. Estaria tudo perfeito, se eu não tivesse percebido que algo estava faltando. Sim, o meu iPhone. Eu estava com ele antes, no meio do meu peito. Depois, eu fiquei o segurando e agora não sei onde foi que coloquei.

- - -

Eu já estava o procurando a mais de uma hora. Faltava apenas duas horas para chegar a hora do jantar. Eu estava olhando por debaixo da mesa — foi um dos lugares onde eu mais fiquei hoje. Eu não o encontrava em canto algum. Já estava quase desistindo, quando...

— Ai! — gritei, pois algum filho da puta chutou a minha bunda. — O que foi?!

Berrei, me virando com ódio, e me deparando com Light que me observava com um olhar irônico.

— Me desculpe... É que toda vez que eu vejo uma barata no chão, eu sinto vontade de esmagá-la.

— Esmague teu cu, porra! — exclamei zangada, e fiquei mais ao vê-lo sorrindo. — E o que você quer comigo?!

Eu já estava irritada porque eu não estava achando meu iPhone, e com a asneira desse maldito, eu fique mais.

— É isso — me mostrando algo que acabou de tirar do bolso. — que a Mimosa está procurando?

— Me devolva! — tentei pegá-lo, saltando nele, mas ele desviou. — Devolva meu bebê!

— Pelo o que vi, ele é bastante importante pra você, não é?

Balançou-o para o meu lado, dando um maldito sorriso de canto.

— Quanto você quer...?

Coloquei a mão no peito, onde estava meu dinheiro, já chorando por dentro ao ver que eu iria ficar lisa.

— Não preciso dos seus trocados, pois eu sou rico.

Voltou a rir, e várias veias apareceram em minha testa.

— Então devolve essa porra!

Voltei a exclamar, pois odeio quando zombam de mim.

— Devolvo se você for até o L, de quatro, levantar a perna e der uma boa mijada nele.

— Que merda você está me pedindo?!

Questionei, sentindo minhas bochechas queimarem por causa da vergonha.

— Então, eu acho que você não ligará se eu quebrá-lo.

Tirou um martelo da mochila que estava no lado direito do seu corpo.

— Espera! — implorei; engoli seco e tentei me acalmar, dando um grande suspiro. Eu não queria fazer isso, muito menos perder meu iPhone. Porém, não tinha outro jeito. — Eu faço!

— Boa garota. — espremi meus olhos ao ver seu maldito sorriso. — Agora vá até o jardim. Ele está sentado no mesmo lugar que você nos viu naquele dia.

Filho da puta!

— Ok.

Fui saindo em direção onde o outro estava.

— Você não está se esquecendo de algo?

Ao olhar para trás me deparei com ele segurando uma tiara com orelhas de cachorro.

— Eu não vou usar isso!

— Você quem sabe...

Voltou a mostrar o martelo.

Rangi um pouco meus dentes.

— Me dá essa porra!

Peguei dele, com brutalidade, colocando em minha cabeça.

— Ah... Depois que chegar à porta, vá até ele de quatro, entendeu?

— Entendi...

Saí puta da vida, principalmente por estar ouvindo seu sorrisinho estúpido.

- - -

Cheguei à porta que dá em direção ao jardim da frente, me deparando com L, sentado naquele mesmo banco de antes, mexendo em seu note; ele parecia estar bastante focado no que estava fazendo — ele geralmente senta com as pernas dobradas, mantendo-as em cima de onde ele está sentado, o que eu acho estranho.

Olhei para trás, vendo que aquele idiota se mantinha por perto pra ver se eu realmente iria mijar no L.

Eu já estava muito envergonhada por ter olhares em cima de mim, enquanto eu passava pelos os corredores com as orelhas de cachorro, e fiquei mais quando me pus de joelho e fui engatilhando, com dificuldade, até o doido do L — além de estarem doendo um pouco os meus joelhos, uma hora ou outra eles prendiam o vestido.

Notei-o me fitando espantado pela minha situação. Alguns idiotas riam de mim, e outros faziam piadinhas ridículas com minha bunda e meus peitos.

— Por que diabos você está andando de quatro e com essas orelhas de cachorro?

Ele perguntou confuso enquanto eu me aproximava. Nada eu disse, apenas continuei me aproximando, completamente constrangida. Ao chegar perto dele, levantei bem alto a minha perna direita, já que ele estava com os dois pés sobre o banco, vendo os olhos dele arregalarem.

— Eu não consigo!

Abaixei minha perna e me levantei envergonhada.

Eu não podia mijar numa pessoa, muito menos em um cara.

— Então você...?

— Do que vocês estão brincando?

Vi o Sougo aparecer do nada, tirando rapidamente o iPhone da mão do Light que se aproximava, falando rispidamente pra mim.

— Que merda você está fazendo?!

O imbecil questionou irritado para o sádico.

— Me devolve, Sou...!

Eu gritava, mas...

— Senta!

Mandou, dando uma chicotada no chão, e no mesmo instante eu me sentei como se eu fosse um cão obedecendo às ordens do seu dono. Meus olhos estavam arregalados; eu não acredito que esse maldito está usando esse poder em mim.

— Seu idiota! Pare com isso!

Eu estava enfurecida pelo o que ele acabou de fazer. Esse poder ridículo que ele tem, faz as mulheres obedecerem como cadelas adestradas a cada chicotada e ordem que ele dá.

— Mandar uma mulher mijar em alguém, como se fosse um cão, é algo tão inapropriado... É algum fetiche seu?

Ele ria para o outro que o encarava assustado.

— Claro que não. Eu só queria zoar esse idiota!

Lançou um olhar mortal para o L.

Eu apenas os encarava conversar. Enquanto o maldito não me dá ordens para levantar, ou fazer sumir o chicote, eu não consigo me mover da posição que ele me mandou ficar; apenas falar. E se ele me mandar ficar calada, nem isso eu consigo.

— Ser mijado por uma mulher gostosa, naquela posição, só seria ruim para Bambi como tu, Light.

O idiota de olheiras brincou.

— Me faz voltar ao normal e devolve a porra do meu iPhone, seu maldito!

Exclamei enfurecida para o sádico.

— Vejo que você é uma cadela muito desobediente. — inclinou sua cabeça um pouco para o lado, me fazendo engolir seco ao notar seu maldito sorriso. — Rola! — rolei no chão após sua ordem; eu estava muito envergonhada. — Lata!

— Au!

Quero matá-lo!

— Me dê à pata!

Corri até a ele de quatro e dei minha mão, quase estremecendo de tanto ódio que eu estava.

— Boa garota, boa garota... — ele alisava minha cabeça; eu estava puta da vida com esse sádico maldito e com todos que riam. — Agora dê uma surra no Light.

— O quê? — indaguei espantada, ao mesmo tempo que o Light, e no mesmo segundo meu corpo começou a se mover. — Espe...!

Ele nem conseguiu completar a frase, e já estava caindo para trás com a joelhada que lhe dei na cara — eu tinha corrido rapidamente em sua direção, e saltado alto.

— Caralho!

Ouvi um grito masculino. Eu não sabia quem soltou isso, meu foco era apenas parar os socos que eu estava dando no Light, que soltava vários gemidos de dor.

— Agora termine dando uma pisada no saco dele e venha até a mim.

Eu arregalei os olhos, e no mesmo instante meu corpo se moveu.

— Ah!

Foi o último gemido de dor que Light soltou, antes de desmaiar. Sem poder me controlar, fui até ele, como ele mandou.

— Você ainda está vivo?

Ignorei a pergunta que L fez para o idiota que continuava caído.

— Agora vá até o seu pai biológico e faça isso...

Foi dizendo coisas no meu ouvido que me deixou incrivelmente aterrorizada.

Após ele dar a chicotada, meus pés começaram a se mexerem sozinhos.

- - -

Eu tinha acabado de chegar à sala onde o idiota tinha dito que ele estaria conversando com Ulquiorra — é um rapaz de olhos verde e com a pele bastante clara, que sempre eu vejo junto a ele, em sua casa.

Ao chegar, o encontrei sentado no sofá, um de frente para o outro. Os dois me olhavam espantados com minha aproximação — provavelmente pela tiara de cachorro que eu usava.

— O que diabos você está...?

Meu pai parou, após eu colocar o pé no peito dele.

— Pai inútil, cretino e repugnante... — eu sentia uma dor forte no peito a cada palavra que eu soltava. — Você não passa de um animal imundo que deveria ser extinto da face da terra! Morra — cuspi na cara dele. — e desapareça! — após isso, eu saí lentamente como se nada tivesse acontecido. Após ficar vários metros de distância dele, meu corpo voltou ao normal. — SOUGOOOO!

Saí correndo em fúria e com os olhos escorrendo bastantes lágrimas ao notar o que fiz por causa daquele cuzão.

Depois disso, tenho certeza que esse homem realmente fará da minha vida um inferno...

- - -

Eu já estava no lado de fora do internato, encontrando o maldito sentado ao lado de L. Ele mexia no meu iPhone, que eu não estava nem um pouco a fim de saber em que aplicativo fuçava. Tudo que eu queria era: VINGANÇA!

— Já voltou, irmã querida?

Ele questionou, rindo ao me notar.

— Filho da puta!

Corri até ele e, ao me aproximar, dei uma pesada, mas o maldito desviou com um sorriso besta em seus lábios ao levantar-se rapidamente do banco em que se encontrava sentado.

— O que foi que aconteceu, maninha? Por que tanto ódio em seu coraçãozinho?

Ele ria debochado, o que me fez ficar mais puta.

— Você vai me pagar, seu sádico maldito!

Dei um pulo enorme, o pegando pelo o braço e o joguei no chão.

— Por que você me jogou no chão, irmãzinha? — me questionou com essa cara cínica.  — E como você quer que lhe pago?

— Sádico maldito! — gritei em lágrimas, golpeando o rosto dele. Me enfureci ao ver o sorrisinho que ele deu após o soco. — Eu nunca vou esquecer isso, maldito! — peguei-lo pela argola de sua camisa e continuei a socar seu rosto. — Nunca! Nunca! Nun... — parei ao notar que ele estava gargalhando, mesmo com o nariz e a boca sangrando. — Do que você está rindo?!

Falta só um pouco para eu matar esse desgraçado!

— Eu queria ter visto a cara dele!

Mas é o quê?!

— Espero que você queime no inferno, desgraça!

Tomei o meu iPhone, que estava em sua mão, e dei um chute nele, saindo enfurecida — eu não queria mais estar perto dele, nesse momento, muito menos ficar com os olhares de espanto que estavam dando pra mim. Até mesmo a droga do Light, que parecia ter recuperado a consciência há pouco tempo.

— Mimosa! Mimosa!

— O que é, porra?!

Perguntei enfurecida para L que me seguia e me chamava com nome de vaca — eu estava sem paciência para isso.

— Calma, Mimosa. Calma!

Deu um passo para trás.

Cerrei meus olhos.

— O que diabos você quer?! Eu não estou muito a fim de brincadeiras.

Deixei avisado.

— Você não deveria ter feito aquilo...

Ele me olhava preocupado.

— Ele mereceu a porrada, para parar de ser um maldito!

Falei revoltada ao pisar fortemente no chão.

— Eu não estava falando daquilo, eu até achei divertido. — o quê?! Ele achou engraçado, eu bater em uma pessoa? Bom, na verdade, em duas. Cada vez mais eu estou achando que todos daqui são doidos mesmo. — Eu estava falando de ter levantado a perna. Pude ver sua calcinha e tua bunda.

Fiquei mais vermelha que um camarão.

— Idiota!

Eu estava agora com as duas mãos na minha bunda, por causa da enorme vergonha que eu estava sentindo.

— Por ter me proporcionado uma cena excitante e duas divertidas, — ele estava tirando sua carteira do bolso. — toma! É para comprar uns confeitos para você.

Estendeu sete notas de cem.

— Eu não quero! — dei uma tapa na mão dele, com força, e virei de costas para ele, em lágrimas. Ao dar dois passos, virei de volta, indo até onde o idiota estava. — Isso é minha indenização.

Tomei o dinheiro da mão dele, ao pensar bem, e saí correndo.

Não é bom rejeitar 700 contos nesse tempo de crise. E como ele dá 700 reais, apenas para comprar confeito?

- - -

Já era noite — eu ainda estava irritada pelo o que aconteceu mais cedo, principalmente preocupada com o que meu pai fará comigo.

Eu tinha evitado comer no refeitório — eu não estava a fim de ver Light, muito menos o imbecil do Sougo. Apenas fui à cozinha, comi um pão com um copo de leite. Após isso, lavei os pratos e decidi voltar para o meu quarto...

- - -

— Ai! — gemi de leve ao esbarrar em alguém. — Me...

— Oi, gatinha...

Um rapaz ruivo de olhos afiados olhava maliciosamente para os meios seios. Ele estava usando um blazer preto sobre uma camisa branca, tendo um ou dois botões abertos.

— Pra onde você está olhando, seu idiota?!

Levei minhas duas mãos para os meus seios, o fitando rispidamente. Com o que eu disse, ele sorriu.

— Eu realmente sou idiota, mas creio que não tanto quanto você.

— O q...?!

Nem completei minha frase, e senti sua mão tocar em meu ombro e puxar meu corpo contra o seu.

— Olha!

O vi direcionar seu celular, que provavelmente tirou do seu bolso da calça, e direcionar em nossa direção. Será que ele tirará uma self nossa?

— Ei! — eu comecei, tentando me afastar dele. — Eu não quero que tire...

Parei ao ver um aplicativo chamado “porcentagem de estupidez” entre outros aplicativos no seu celular, e ele acessando-o logo em seguida. Logo clicou em iniciar, dando pra ver um quadradinho envolta do rosto dele e do meu, enquanto os números mudavam rapidamente.

— Viu!

Soltou sorridente ao aparecer o número 20% sobre o rosto dele, no aplicativo, e 115% sobre o meu.

— Idiota! — o empurrei com força, me afastando dele. — Você...! — eu apontava para ele, de um jeito ameaçador, como se eu tivesse dizendo “você vai ver” — Você...! — eu estava muito puta. — Dá próxima vez, você me paga! Esteja avisado.

Ele riu com o que eu disse; preferi ir logo embora, antes que eu golpeasse esse imbecil.

— Tchau, gatinha.

Mostrei o terceiro dedo pra ele, e saí puta da vida...

- - -

— Maninha, por onde você estava andando?

Hiji indagou, vindo em minha direção; não faltava muito para eu chegar ao meu quarto.

— Eu estava na cozinha. — respondi, e antes de ele dizer qualquer coisa, decidi matar minha curiosidade. — Hiji, o quanto você acha que eu sou idiota?

Será que realmente eu sou idiota tanto assim, para um aplicativo, que deve ter o limite de 100%, dar 115% em estupidez?

— Você quer ouvir a verdade ou o que você deseja ouvir?

Espremi os olhos com a pergunta dele.

— A verdade...

Respondi seca, já sabendo que vinha merda pela frente.

— Sabe... Você é TÃO idiota, TÃO idiota, TÃO idiota, TÃO idiota, — já estou ficando furiosa por ele estar dando muita ênfase no tão. — TÃO idiota, TÃO idio...

— QUE O QUÊ?!

O cortei furiosa.

— Que eu fico me perguntando se quando você nasceu o médico lhe deu uma palmada na bunda ou socos na cabeça.

Completou com uma expressão de medo.

— Idiota! — dei um tapa na cara dele, que o fez rodar e cair no chão. — Por que eu pergunto?!

Decidi ir logo para o meu quarto, antes que eu volte a bater no maldito...

— Se a verdade dói, então por que pergunta?!

Ouvi sua voz cheia de ira, e ao olhar para trás vi que ele estava com a mão sobre sua bochecha, que tinha a marca dos meus dedos.

Respirei fundo pra me acalmar, e voltei então a caminhar em direção ao meu quarto. Não quero me estressar mais; vou dormir, pois é o melhor que eu faço...

 



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