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História Umbrella High School - Ficar ou Correr


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Booooaaa tardeeee, povoooo \o/ \o/ \o/
Gente, peço um zilhão de desculpas... Sim, dei um terrível atraso, quase duas semanas e juro que isto não estava em meus planos, mas infelizmente minha faculdade me prendeu de jeito semana passada e ontem passei o dia todo de cama e quase fui parar no hospital hahah, não era para sair nada ontem!
Mas enfim, melhorei e ESTOU FORMADAAAAAAAAAAAAAA \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
Não que eu ainda não tenha um trabalho para entregar porque meus professores são doidos, mas nada mais importa, estou formada agora *---*
Enfim!!!
Hoje o capítulo saiu e espero que gostem!
Boa leitura...

Capítulo 8 - Ficar ou Correr


Fanfic / Fanfiction Umbrella High School - Ficar ou Correr

* * * Jill * * *

 

As meninas pareciam animadas com a tarde na casa da Claire e mesmo as conhecendo a pouquíssimo tempo, já nos tratávamos como amigas de infância.

Caminhamos alegres pela rua e como falaram, não demoramos a chegar em uma casa que me fez ficar assustada a princípio.

-- Essa é sua casa?

-- Sim... Meus pais são meio exagerados, mas gente boa.

-- Tudo bem...

A casa era imensa, bem tipo filme de hollywood com aqueles casarões de pessoas ricas que jamais faltaria nada na vida.

Mas o surpreendente é que a Claire não é mimada, pelo contrário, é humilde, querida e uma garota muito bacana. Eu adorei ela assim como a Sherry e a Becca.

Ela nos guiou para dentro da casa e fiquei admirada com o jardim imenso e bem cuidado pelo jardineiro ao canto que parecia concentrado no corte de um arbusto, mas foi inevitável reparar no homem de preto que olhava para todos os lados com a função nítida de segurança.

Eu não tinha ideia de que era para tanto... A Claire parecia rica, roupa de marca, cabelo perfeito e tals, mas não imaginei que seria a esse ponto.

-- Andem, entrem!

Elas correram para porta e eu acompanhei ainda abobalhada com o lugar e claro que fiquei ainda mais com cara de bocó ao olhar por dentro da casa.

Tudo era rodeado por móveis que brilhavam de tão limpos, o teto era alto e já na entrada dava para ver uma escadaria que levava ao outro andar. Ao caminhar mais pude ver uma sala imensa com sofás em um tom branco perfeitamente bem cuidado e acima um lustre muito fino.

Então me senti um peixe fora da água... O que eu estou fazendo aqui?

-- Mãe!

Me viro e encontro uma mulher mais velha com cabelos castanhos puxado para um ruivo escuro que a Claire corre para abraçar e já a traz mais perto.

Ela era muito bonita e fina... Bem cara de rica mesmo.

-- Mãe, essa é a Jill, de quem te falei...

Falou?

A mulher se aproxima com um sorriso carinhoso no rosto e estende os braços para mim dois metros antes de me abraçar e retribuo da mesma maneira.

Na verdade meio com medo de apertar demais... Gente rica. Sei lá.

-- Seja bem-vinda, querida!

-- Obrigada... Sua casa é linda.

-- Ah, meu marido é muito exagerado... Mas as crianças merecem todo o conforto do mundo.

-- Você não trabalha hoje, mãe?

-- Não querida, tirei a tarde de folga porque seu irmão com os amigos dele aqui têm tudo para virar a casa... Então achei melhor ficar.

Nós rimos e como eu ainda não conhecia o irmão da Claire fiquei meio de fora da piada, mas agi como se soubesse.

-- Já conheceu meu filho mais velho?

-- Não, ainda não...

-- Bom, então quando ele entrar, eu te apresento.

-- Ah, não precisa...

-- Claro que precisa, agora que é amiga da Claire, virá visitá-la e dará de cara com ele com frequência.

Só espero que não seja um idiota...

-- Tudo bem.

-- Mãe, vamos lá para cima.

-- Não querem comer alguma coisa?

-- Depois...

-- Certo, não quebrem nada!

-- Mãe!

Nós rimos e ela piscou para nós enquanto subíamos as escadas. Eu olhava para tudo admirada, mas quando entramos no quarto imenso da Claire não coube mais espaço para tanta admiração.

Era imenso, com uma cama de casal no centro, janelas altas com cortinas todas bordadas, dois sofás menores ao canto próximo a uma televisão. Com a outra porta aberta vi que havia um banheiro ao lado do guarda-roupas enorme que dava quase o tamanho todo da parede.

Uau...

-- Seu quarto é incrível.

-- Valeu, Jill... Senta aí.

Elas foram e se jogaram na cama, mas eu deixei minha bolsa próxima e fui até a janela curiosa com a parte de trás da casa.

Dei de cara com um campo imenso onde chegava a mais um jardim todo decorado e bem cuidado. Mas quando abaixei o olhar, vi pessoas correndo lá embaixo e reconheci os meninos do time de futebol da escola.

Meu coração disparou no peito quando comecei a procurar por ele e quase saiu pela minha garganta quando o encontrei...

E lá estava ele, lindo, perfeito e maravilhoso... Corria pelo campo já suado, com o cabelo todo espalhado e aquele sorriso que derrubaria até os muros de Berlim.

Tão lindo... Minha Nossa.

-- O que você está olhando, Jill?

As meninas levantaram e correram até a janela rindo deles lá embaixo e desviei com elas me encarando agora.

-- Qual deles? – Claire sorriu.

-- “Qual deles”, o quê?

-- Por qual você está suspirando?

-- Por nenhum...

-- Ah, para, Jill! Anda, conta para nós, ninguém vai sair espalhando.

-- Ele não está aí.

-- Está sim, porque todos os meninos do time estão aí.

Droga...

Me joguei na cama de cabeça para baixo e ouvi elas correrem em minha direção e pularem por cima de mim me fazendo sentir uma dor tremenda nas pernas, mas ri como elas.

-- Estão me esmagando!

-- Então conta qual é!

-- Não sei o nome dele!

-- Mas aponta para ele que nós te contamos o nome...

-- Não... Só acho ele bonito, só isso.

-- Não mente! Daria para te ouvir suspirar na janela até do outro lado da casa!

Eu ri e elas me acompanharam agora saindo de cima de mim e puxando os cadernos, mas ainda me olhando desconfiadas.

-- Quando descermos para comer, vamos lá no campo e vai nos mostrar quem é!

-- Tudo bem, tudo bem...

E se elas me disserem algo ruim sobre ele?

E se ele tiver uma namorada?

Ah, e daí, Jill? Você só o acha bonito, esqueceu? Nada além disso!

Desviei os pensamentos e peguei meu caderno também, para fazer um único dever que eu tinha, mas que evoluiu devagar pelas brincadeiras e constantes guerras com travesseiro que fazíamos.

Acho que realmente eu não poderia ter encontrado companhia melhor...

Viu só! Até nisso aquele deus grego tinha razão!

Ah, para com isso...

Depois que terminei, guardei as coisas na bolsa e a deixei de lado, deitando na cama até ver as demais acabarem. Então vi a Sherry meio abatida e me lembrei de seu jeito desanimado na escola.

-- Sherry, o que aconteceu com você hoje?

-- Ah, comigo nada, mas...

-- O que foi?

-- Lembram daquele garoto, o Jake?

A Claire e a Becca prestaram atenção agora e todas concordamos, então a Sherry suspirou.

-- Ele foi pego na sala da minha mãe tentando roubar um livro de Matemática novo do armário.

-- O quê? – Claire riu – O que ele queria com um livro da sua mãe?

-- Eu não sei, mas ela surtou... O humilhou demais e o diretor o suspendeu.

-- Com razão, não é...

-- Sim, mas... Sei lá, algo me diz que ele teve uma boa razão, mas quando perguntei, ele me enrolou e não disse nada.

-- E por isso que você está assim?

-- Também, mas é que... – Ela suspirou – Eu me irritei quando não quis me contar o porquê de ter pego o livro e acabei o ofendendo também, aí claro que se irritou comigo.

-- Vocês brigaram?

-- Mais ou menos... Mas me sinto culpada, não devia ter dito o que disse para ele.

-- Sherry...

Claire sorriu ao olhá-la e nós a acompanhamos com o mesmo pensamento.

-- Você está gostando dele?

-- O quê? Não! Nada a ver, para...

-- Então por que está tão deprimida por isso?

-- Porque o ofendi também, ele não merecia isso!

-- Ou talvez sim... Pegou um livro da sua mãe e talvez não te explicou nada porque não tinha o que explicar.

-- Pode ser, mas mesmo assim prefiro acreditar que tem uma razão.

Eu, Claire e Becca trocamos um olhar com um meio sorriso imaginando que nossa amiga poderia estar caminhando pela estrada do início de amor.

Tomara que ele seja legal... A Sherry merece se apaixonar e ser feliz. E assim como o Carlos é bacana, acredito que o Jake possa ser também.

Mas ao levantar o olhar para nós ela riu e nos jogou uma almofada nos fazendo acompanhá-la nos risos e parecendo querer desviar do assunto, apontou para a janela.

-- As garotas veneno não vieram hoje? – Sherry perguntou.

-- De certo a Jéssica tinha que galinhar em outro lugar hoje! – Claire riu.

Nós a acompanhamos e meu estômago embrulhou sabendo que poderei dar de cara com aquela bruxa aqui também.

-- Pelo menos são boas no que fazem...

-- Qualquer um sabe dançar.

-- E as piruetas?

-- Elas são dadas por aí, ficam elásticas por natureza!

Nós rimos outra vez e a Claire levantou indo ao rádio ligar uma música, mas virou para nós ainda com o som baixo.

-- Aposto que arrasamos bem mais do que elas!

Ela subiu o som e veio para cama junto com as demais que levantaram e me puxaram junto para dançar. Eu ri mais do que dancei, pelo menos até pegar o gingado da música.

Mas tudo bem, elas eram piores do que eu, ainda mais porque pulavam e se descabelavam mais do que tentavam reproduzir algum passo.

Quando reparo, a Claire volta da porta do quarto onde nem vi quando foi parar lá e abaixa a música parecendo brava.

-- O que foi?

-- Meu irmão...

-- O que tem ele?

Ela me olhou por alguns segundos agora e desviou me deixando curiosa.

-- Nada, é só... Ah, sabem como ele é. Vamos comer alguma coisa?

-- Sim, vamos lá!

Nós pulamos da cama e partimos lá para baixo entrando em uma cozinha enorme que já não me admirei mais. Mas a quantidade de doces e salgados em cima da mesa me assustou novamente.

As meninas pegaram algumas coisas e a Claire apontou a mesa para mim.

-- Pega o que quiser, Jill.

Minha mãe costuma fazer doces e salgados para vender, então esse “luxo” não é novidade para mim já que sempre sou a degustadora dela.

Mas sem querer ofender ninguém, pego um salgado e o como enquanto elas caminham em alguma direção e as acompanho.

Quando chegamos do lado de fora, percebo que a grama parece ainda mais verde do que lá de cima.

-- Corrida até aquela parede!

Eu pego a frase a meio caminho e tento acompanhá-las perdendo, é claro. Mas com os risos descontraídos delas, eu as acompanho.

-- De novo, vamos ver quem dá uma volta completa na casa!

-- E para que isso?

-- Sei lá, para fingir que somos atletas também!

Nós rimos e quando começaram a correr, juro que tentei acompanhar, mas ao desviar o olhar um sorriso de canto me faz hipnotizar e não tenho mais controle algum do meu corpo.

Quando acena para mim e me dá aquele sorriso perfeito, sinto meu rosto queimar e desvio me sentindo uma idiota.

Droga, Jill... Você podia deixar menos na cara!

-- Pega aí, Chris!

Levanto o olhar novamente querendo acenar de volta como se não fosse nada demais, mas com uma dor súbita em meu rosto caio de bunda no chão.

Aiiiiiiiiii!

Meu nariz começa a queimar de dor e mantenho minhas mãos próximas dele já ouvindo passos apressados em minha direção. Quando sinto uma mão em meu rosto me fazendo afastar as minhas, sinto mais dor.

-- Jill, fala comigo!

Ai, Minha Nossa! É a voz dele!

Se concentra, Jill... Mantenha seus olhos fechados e tudo ficará bem.

-- Meu nariz...

-- Que bola certeira, hein, Piers?

Outra pessoa falou e os demais riram ao redor, mas voltei com as mãos no rosto tentando fazer com que a dor parasse.

-- Desculpe, Jill...

-- Tudo bem.

Piers? Quem é esse?

Enfim, sabe meu nome e pediu desculpas parecendo sincero... Tudo bem.

-- Continuem a treinar e vou levar ela para dentro... Depois a levo para casa e volto para continuarmos!

É ele de novo!

Espera, o quê? Para dentro? Para casa? Jura???

Se controla, Jill...

Ouço risinhos baixos ao redor imaginando o que imaginavam, mas minha dor não me deixava raciocinar direito agora.

-- Vem, boneca...

“Boneca”... Não me faz ficar mais boba por você do que já estou.

Mas quando sinto os braços dele ao meu redor me puxarem para o seu colo, me esqueço de como se respira... Assim como me esqueço do meu nome e de quem eu sou.

Permaneci com minhas mãos em meu rosto, assim me ajudava a não olhar para ele e tudo permanecia mais fácil... Mas meu coração disparava no peito e eu não tinha ideia do que fazer quando eu devesse abrir meus olhos.

Escuto seus passos pisarem no chão da casa e sei que o momento de encará-lo está mais perto... E o de se afastar de mim também.

Ele caminha mais e ao sentir que me coloca em um lugar confortável, sinto também suas mãos se afastarem.

Quando escuto ele se afastar, abro os olhos para ver para onde foi e não o encontro mais fazendo com que meu pobre coração burro e traiçoeiro murche completamente. Reparo que me colocou no sofá da sala, mas ao ouvir novamente passos se aproximarem, vejo ele voltar com um jeito preocupado e sorrir para mim, então desvio.

Droga, Jill...

Ele vem até mim e se abaixa na minha frente me fazendo olhar para ele sem escapatória e é impossível deixar de notar que seus olhos são ainda mais verdes e brilhantes de perto.

Ele é tão... Tudo.

Com muito jeito ele levanta um pano úmido que trouxe e passou no meu nariz me fazendo fechar os olhos e gemer de dor.

-- Desculpe, não sou um bom enfermeiro.

O jeito doce dele falar me fez sorrir e sentir coisas que eu não conseguia explicar direito.

Que droga... O que isso significa?

Ele passou novamente o pano em mim parecendo tentar ser mais delicado e mesmo sentindo dor, me segurei porque com um carinho assim dele, mais nenhuma dor importa.

-- Desculpe pela bola.

-- Não foi você...

-- Mas era para mim, aí desviei e te acertou.

É mesmo?

-- Deixa para lá.

-- A minha mã... A dona da casa é médica, quer que eu vá chamá-la?

-- Não, estou bem.

-- Posso te levar para casa?

Meu coração estremeceu dentro do peito e ao olhar para aqueles olhos verdes esperançosos me bateu um medo tremendo.

Quando concordei, ele abriu um sorriso estonteante e eu soube o que ele queria... O Carlos tinha razão, ele só quer uma oportunidade comigo e nada mais, só isso e depois me dá as costas.

Não... Isso não pode ser verdade, certo?

-- Onde estão suas coisas?

-- No quarto da Claire...

-- Vou pegar, espera um minuto.

Ele deixou o pano para mim e saiu correndo de lá ainda com o sorriso no rosto.

Como ele sabe onde é o quarto da Claire?

Desvio o pensamento e levanto do sofá indo até a janela para ver se encontro as meninas, mas nada delas.

-- Vamos?

Viro para ele e concordo caminhando até a saída ainda olhando ao redor, então ele me cutuca para chamar minha atenção.

-- O que foi?

-- A Claire... Eu queria avisar que estou indo.

-- Eu aviso quando voltar, relaxa.

Eu sorri de resposta e ele me guia para um carro que era a cara dele, mas desvio o pensamento quando abre a porta para eu entrar.

Já no carro, ele o contorna e entra parecendo animado e eu rio do jeito dele que me olha curioso.

-- Tem que me guiar.

-- Vai reto por enquanto...

-- Beleza.

Ele seguiu nas direções que eu disse sem falar nada enquanto eu parei de limpar meu nariz com o pano. Puxo o espelho do carona para me olhar e vejo que estou com uma aparência péssima com meu nariz todo vermelho pela batida.

-- É ali na frente...

Antes da minha casa, ele para o carro, mas finjo não notar e não ligar encarando o pano na minha mão quando vejo com o canto do olho ele tirar o sinto e se virar um pouco para mim.

-- Como está o nariz?

-- Dolorido...

Eu olho de canto para ele e indico o pano em minha mão.

-- Vou levar para lavar e te devolvo amanhã, pode ser?

-- Pode sim, tudo bem.

-- Certo...

Senti que ele queria criar um clima, mas não olhei para ele porque eu sabia que assim seria mais fácil.

Se ele veio achando que eu ia me jogar nos braços dele, coitado... Se quer algo comigo vai ter que se dedicar bem mais.

-- Está gostando da escola?

Era óbvio que queria que eu virasse para ele para conversar e que principalmente queria que um papo se desenvolvesse para criar uma brecha.

-- Não muito...

-- E das pessoas de lá?

-- Meio a meio.

-- Como assim? – Ele sorriu.

-- Gostei da Claire, da Sherry, da Rebecca, do Carlos...

Ele se remexeu no banco e virei para ele vendo que azedou sua expressão e eu sorri imaginando que não havia gostado do último nome.

-- O que foi?

-- Gosta dele?

-- O quê?

-- Do tal Carlos... Gosta dele?

-- Ele é legal.

-- Gosta dele?

-- Gosto.

Ele desviou parecendo bravo e eu ri percebendo que ele realmente não gostou da informação, mas voltando a me olhar demonstrou impaciência.

-- Mas... É um “gostar” tipo... Eu gosto mesmo, ou... Só gosto?

-- O quê?

-- Você está a fim dele?

-- Não! Ele é meu amigo...

-- Ah, então tudo bem.

Novamente ele abriu aquele sorriso avassalador e eu ri do jeito dele notando que estava conseguindo me levar, então eu paro, voltando a olhar para longe dele.

-- Mas... E nessa sua classificação de pessoas que gosta, eu entro também ou permaneço do lado de fora?

Ele quer me pegar no pulo... Haja normalmente, Jill, não dê a ele o que ele quer.

-- Sim, claro que sim.

Falei normalmente, mas o ouvi sorrir e virar mais para mim.

-- E de mim você gosta mesmo ou só gosta?

-- Por que o interesse?

-- Sou curioso.

Eu desviei dele começando a ficar brava... Não com ele, mas comigo por ter ficado sonhando com um príncipe encantado que apenas quer ficar comigo e me chutar.

-- E aí?

Sua estúpida! Viu só, todos tinham razão... Ele só quer um pega e “tchau” depois.

Respirei fundo agora entrando num estágio de diversão e quando senti seu carinho suave em meu ombro e seus dedos brincarem com uma mecha do meu cabelo, viro para ele.

Típico olhar profundo e perfeito de um conquistador... Ele sabe que é lindo e usa isso, sabe que seu olhar e seu sorriso hipnotizam qualquer uma e sabe muito bem usar isso também.

Mas eu não serei mais uma vítima dele... Prefiro continuar a sonhar com o príncipe que não existe do que me esbaldar nos braços do garanhão na minha frente.

-- Eu não sei seu nome...

-- É Chris.

Chris... Chris Redfield. O garoto que me faz suspirar e faz com que meu coração dê cambalhotas em meu peito.

Mas ele não é o cara para mim... Não posso me deixar levar.

-- E então?

-- “Então”, o quê?

-- Não vai me contar se gosta ou não de mim?

-- Gosto, você me ajudou, claro que gosto.

-- Não é isso que estou perguntando...

Eu ri e olhei para ele que tinha um sorriso de canto na boca e eu ri de novo virando para ele agora sabendo que eu estragaria qualquer chance com ele depois do que eu falasse.

-- Pelo menos por um segundo você se preocupou comigo ou só estava pensando que teria uma chance comigo quando ficássemos sozinhos?

Ele mudou a expressão parecendo não entender, então respirei fundo novamente abrindo mais o jogo.

-- Olha, Chris... Eu posso ter olhado para você, mas isso não quer dizer que me jogarei em cima de você como as outras fazem.

-- Jill, eu...

-- Você veio até aqui só porque queria uma chance de ficar sozinho comigo para jogar o mesmo papo que joga em todas as outras para quem já deu carona.

-- Eu não...

-- Você sim! Se acha que vou me derreter com as mesmas palavras que usa para derreter outras tantas por aí, você está muito enganado... Mesmo se houvesse a possibilidade de eu “gostar mesmo” de você, eu não me deixaria levar porque sei bem como é seu tipo.

-- Jill, eu só queria...

-- Eu sei o que você quer e sinto muito, mas não vai conseguir, não comigo... Agradeço pela carona, mas é só isso. Adeus, Chris.

Eu abri a porta e saí, mas o escuto abrir a porta dele também e sinto um braço me puxando e de novo estou próxima demais dele e não sei se meu autocontrole é tão eficaz a essa distância.

-- Não me interprete mal...

-- Estou interpretando apenas de maneira certa.

-- Tudo bem, mas... Qual é o mal nisso? Eu te vi, te conheci e gostei.

-- Você não me conhece.

-- Então me deixe conhecer...

Ele me puxou para mais perto e senti que tinha escovado os dentes... Pensa em tudo, não é?

Mas o olhar fundo dele me prendeu e quando passou os braços ao meu redor eu não sabia como controlar meu corpo.

-- Me dá uma chance...

-- Você está suado pelo jogo ou pela tensão de não conseguir o que quer?

-- Desculpe, não deu tempo para tomar uma ducha.

-- Tudo bem, só sinto cheiro de sangue mesmo...

-- E eu sinto seu perfume doce e tentador... Você é linda demais, Jill... Uma bonequinha linda e perfeitinha. – Ele sorriu – Com uma boca que me deixou louco desde a primeira vez em que te vi.

É, ele sabe o que faz...

Seus olhos estavam fixos nos meus e com um braço ao meu redor e o outro agora em meu rosto o levantando para sua direção, pude sentir o poder que ele poderia ter sobre mim e meu coração se resgou dentro do meu peito.

Se eu ficar com ele agora, depois nunca mais vou vê-lo por perto e me tornarei apenas mais uma em sua lista... E se eu rejeitá-lo, talvez de vez que não vou vê-lo mais por perto.

Ele passou carinhosamente a mão na lateral do meu rosto e senti meu coração vibrar no peito com a tamanha vontade que eu estava de me deixar levar por ele e não pensar em mais nada.

Mas quando ele aproxima o rosto do meu, sei o que devo fazer.

-- Você é muito bom com palavras... Típica característica de alguém que pega uma diferente por dia ou talvez mais.

Ele me olha curioso e dessa vez sem sorrir e me afasto de seus braços já sentindo uma dor de saudade.

-- Desculpe, Chris... Mas não sou assim. Não posso ficar com você hoje e fingir que nada aconteceu amanhã.

-- Não estou pedindo isso.

-- Não precisa, eu já sei o que quer... Desculpe, mas não sou esse tipo de garota, então é melhor desistir dessa ideia e procurar uma que se encaixe no perfil de “use e jogue fora”.

-- Jill, eu...

-- Obrigada pela carona! Tchau, Chris.

Eu dou as costas a ele me sentindo como um picolé derretido e sigo para minha casa ouvindo ele bater forte a porta do carro. Quando escuto ele acelerar, noto como ficou estressado por não ter conseguido o que queria.

Eu rio dele sabendo que me achava fácil como todas as outras, mas antes de entrar em casa, mantenho a mão no trinco e encosto a testa na porta gelada.

Agora sim, provavelmente só o verei de longe porque garoto como ele quando tem o ego machucado, ignoram a pessoa.

Acabou o jeito doce dele comigo, o olhar sonhador e o sorriso que me fazia flutuar...

Sinto uma dor no peito maior do que a do nariz e fico triste por isso... Eu “gosto mesmo” dele e dar um fora assim no meu príncipe encantado foi bem doloroso.

Por um momento eu queria me entregar sem pensar em mais nada, mas ainda bem que fui forte e resisti...

Mas fiz mesmo a escolha certa?

Será que não vou me arrepender amanhã quando chegar na escola e ele me ignorar?

Respiro fundo agora me sentindo para baixo e entro em casa sentindo algumas lágrimas surgirem em meus olhos.

Que droga... Tenho que fazer com que pare de crescer dentro de mim isso que sinto por ele ou estarei completamente perdida.

Você NÃO está apaixonada... Não pode estar apaixonada por ele.

 

* * * Sheva * * *

 

O dia amanhece e sinto que é uma nova manhã para coletar informações interessantes para o jornal e nada melhor do que ir de atrás da novata furacão que entrou há poucos dias na escola.

Sigo pelo corredor admirando os belos rapazes que encontro no caminho e suspiro ao levar encaradas das garotas ao redor... Invejosas!

De acordo com o horário, a garota deve estar na aula de educação física e pelo que eu soube, ela é um total fracasso porque preferiu bancar a faxineira do que arremessar uma bola para lugar nenhum e ganhar nota.

Fracassada!

Sorrio com o pensamento e só de me lembrar que a babaca está caidinha pelo deus grego do Capitão do time, Chris Redfield, solto uma gargalhada sozinha.

Aquela preciosidade de homem jamais daria trela para um fracasso como ela que nem ao menos sabe jogar uma bola ou entrar numa escola sem ser motivo de chacota para todo mundo.

Ao chegar no campo em que a maioria dos meninos do time estavam, dou uma ajeitada no cabelo e desfaço o sorriso ao ver que alguns juntamente com o Chris não estavam ali.

Sigo para o vestiário masculino cuidando para o professor Burton não me ver ou me daria mais um sermão daqueles.

Quando chego lá, entro esperançosa para encontrar alguém de cueca apenas, mas não levo tamanha sorte.

Por que a novata teve uma chance dessa e eu não?

Que sonho...

Esses garotos lindos só de cueca, eu não ia me aguentar, agarraria a todos! Mas claro que eu miraria primeiro no deus grego Redfield, porque com ele meu mundo já estaria completo.

E eu até poderia trazer a Ingrid já que é perdidamente enlouquecida pelo Leon e assim como eu, não perderia essa chance.

Desvio meus pensamentos calorosos e dou de cara com aquela garota fracassada saindo da sala de faxina dela.

-- Ah, oi!

-- O que você quer?

Educada, claro que sim... Otária!

-- Gostaria de fazer algumas perguntas!

-- Não vou responder nada.

-- Ah, vamos, ajude nosso jornal.

-- Tudo bem... Fala logo.

-- O que pensou quando deu de cara com os garotos mais bonitos da escola só de cueca?

Ouvi risos vindo de alguma direção e quando vejo aquele deus grego mexendo no armário junto com o Leon e o Piers, congelo.

-- Faz favor de sumir da minha frente.

Eu viro novamente para ela agora meio nervosa por saber que os meninos me ouviam e aquela escultura do Redfield também.

-- Anda, vai dar uma matéria e tanto!

Ela largou uma caixa ao lado e me encarou parecendo querer me pendurar no teto, e com seu histórico de agressividade dou um passo para trás feliz em ter testemunhas no lugar.

-- Já não zoaram o suficiente comigo?

-- É só para dar mais detalhes... Primeiro a notícia, agora a entrevista com a protagonista da história.

-- Dá para sumir da minha frente?

-- Anda, me diga no que pensou! E outra coisa, como conseguiu essa proeza? Várias pessoas querem saber como planejou isso!

Com um suspiro ela me encara ainda mais feio e cruza os braços em frente ao corpo me deixando ouvir risinhos baixos dos meninos ao canto.

-- Você quer mesmo saber?

-- Quero sim!

-- Ótimo! Quer saber o que pensei? Então anota aí... Escreva que eu estou extremamente feliz porque atualmente todas as garotas oferecidas desse colégio estão me odiando porque estão morrendo de inveja de mim! Porque sim, todas queriam estar no meu lugar e pegar os garotos mais bonitos da escola só de cueca!

Eu a encarei do mesmo jeito que ela, mas com seu sorriso irônico continuou a falar e eu fiquei ali com cara de tacho.

-- Então escreva que estou adorando isso, porque sim, foi um acidente, mas não, não me arrependo e sim, adorei a visão! São lindos mesmo e sim, vi todos só de cueca então você e todas as outras garotas desesperadas por atenção podem se morder de inveja porque jamais terão tal oportunidade! – Ela piscou para mim – Ah, e agradeça a Jéssica também por me oferecer essa chance, eu adorei... Tchau!

Ela me deu as costas e saiu me deixando ouvir apenas risinhos de deboche provavelmente pela minha cara de idiota.

Mas quando olho para ele, vejo o deus grego do Redfield a observar se afastar por cima do armário e seu olhar me contou tudo...

Ele gosta dela!

O quê? Não! NÃOOOO!!!

Ele desvia parecendo meio bravo, mas frustrado e joga algo no armário parecendo abatido e meu estômago embrulha me fazendo sair rapidamente de lá.

Ele gosta dela... Gosta dela!

Ah, Sheva, não pira, ele é frangão mesmo e só quer pegar e jogar fora, todos os garotos são assim... Surge uma menina nova e todos pulam em cima.

Mas aquele olhar... Ele parecia realmente triste por alguma coisa, não pode ser, não, não, não, não.

Saí dali rapidamente e apenas deu para eu olhar aquela bruaca da Jéssica que sempre teve o Redfield na mão... Mas agora essa novata? O Redfield só sente tesão pela Jéssica, mas e pela novata?

Não, por favor, deuses do amor não façam isso comigo!

Que esteja a fim, mas só!

Uma ficada e só!

Ele não pode se apaixonar por ninguém além de mim!

É isso, chegou a hora de eu agir!

Se essa novata pensa que terá o garoto mais lindo e perfeito da escola só para ela, está muito enganada...

Me aguarde, fracassada!

 

* * * Sherry * * *

 

E finalmente bate o sinal mostrando que mais um dia de aula tinha acabado e parto em direção a parte mais afastada da arquibancada para encontrar as meninas e planejarmos de vez a vingança contra a Jéssica.

Mas quando chego, vejo a Claire e a Rebecca cochichando e ao me aproximar vejo a Jill sentada com o Carlos.

-- Por que ele veio também?

-- É o que estávamos nos perguntando...

Ao olhar para lá de novo, vejo que a Jill desvia do computador que o Carlos mexia e corre em nossa direção com um sorriso no rosto.

-- Oi, meninas! Anda, venham conosco...

-- Ah não, Jill... O que esse garoto está fazendo aqui? Achei que era só nós quatro! – Claire disse.

-- Ele está invadindo o computador do George para achar algum podre dele... Andem meninas, o Carlos é legal, deem uma chance a ele.

-- Não sei, não... – Becca disse.

Não tenho nada contra o Carlos, mas se ele for como o irmão que é tratado de forma ruim por causa do irmão idiota, acho que também merece uma chance como o... Como o Jake.

-- Andem Claire e Rebecca... Ele não pode ser tão ruim. E além disso, estamos na escola, nenhum mal pode nos acontecer.

-- Obrigada, Sherry! – Jill sorriu.

Me lembrei do rosto que me assombrou por esses dias enquanto esteve suspenso e achei que poderia coletar alguma informação com o irmão do bem dele.

Será que o Jake está bem?

Será que está muito bravo comigo?

Quando ele volta?

Preciso falar com ele...

-- Tudo bem, vamos lá...

Elas andaram meio inseguras, mas fui ao lado da Jill que parecia animada e ao sentar ao lado dele outra vez aponta para nós.

-- Sherry, Rebecca e Claire... E esse é o Carlos.

-- Oi...

-- E aí.

Ele não nos olha provavelmente já sabendo da expressão ruim das meninas com ele, mas sento ao seu lado mostrando total normalidade com sua presença e olho no computador não entendendo nada que fazia.

-- Vai conseguir encontrar alguma coisa?

-- Já encontrei...

-- Jura? E será o suficiente?

-- Mais do que o suficiente! – Jill sorri.

-- O garoto é um sem vergonha, será fácil chantagear ele, com isso que descobrimos ele fará manchete de tudo que a Jill quiser.

-- O que descobriu de tão ruim? – Claire perguntou interessada.

-- Talvez vocês não vão querer saber...

-- Conta para nós.

-- Realmente meninas, para vocês a informação não será muito boa... – Jill riu.

-- Conta logo! – Becca sorriu curiosa.

Elas se aproximaram mais agora parecendo mais a vontade e o Carlos riu ao trocar um sorriso de canto com a Jill.

-- Ele tem acesso as câmeras do vestiário feminino e fica de olho lá toda vez que tem aula.

-- O QUÊ????

Nós três perguntamos em tom de desespero já que já usamos o vestiário e ficamos quase nuas nele, ou seja... Aquele sem vergonha nos viu.

-- Consegui um vídeo dele assistindo enquanto as meninas usavam o vestiário mais cedo e isso já está gravado aqui e no CD que dei a Jill. – Carlos sorri.

-- Tarado! Sem vergonha! – Claire fala.

-- Pois é... Isso será perfeito.

-- Perfeito? Tem que entregá-lo ao diretor!

-- Eu já bloqueei o acesso dele as câmeras, relaxa, não vai mais acontecer.

-- Mas mesmo assim!

-- Se entregá-lo já, esqueça a vingança total contra a Jéssica...

-- Claire, afastando a cobra dele será bem mais doloroso do que uma detenção, acredite em mim!

Ela emburrou e sentou de braços cruzados parecendo brava e eu ri do tamanho da nossa desgraça, mas infelizmente já estava feito.

-- Amanhã atacamos! Vocês já sabem o que fazer, então amanhã, na minha aula de educação física será nosso golpe...

-- Ela vai pirar!

-- Perfeito...

Elas finalmente riram agora não parecendo mais tão estressadas, mas ainda pensativas com a situação.

Ele já nos viu só de calcinha e sutiã e isso não vai mudar.

Mas... E o Jake? Será que pergunto dele?

-- Seus pais já se acalmaram?

A pergunta do Carlos para mim veio como um baque e a abertura que ele abriu me fez dar um sorriso de esperança.

-- Meus pais são loucos... Como o Jake está? Quando ele volta?

-- Na segunda-feira e não está muito bem, não.

Que droga... Mas por que foi roubar a droga daquele livro?

-- Não sei se você liga, mas ele parecia magoado com você.

-- Imaginei... Por isso quero falar com ele.

-- Segunda-feira ele já volta e vocês conversam.

-- Você sabe por que ele roubou o livro?

Ele parou de digitar agora e virou para me olhar de um jeito estranho e riu do nada me deixando sem entender nada.

-- Você não sabe?

-- Não... Eu perguntei, mas ele não disse.

-- Hum, é, talvez tenha suas razões.

-- Se você sabe, por favor, me conte.

Com um suspiro alto ele voltou a me olhar e senti o olhar das demais preso em nós dois e meu coração gelou com sua resposta.

-- Albert detonou seu livro que tinha ficado com o Jake... Ele não quis te devolver um todo estragado, então foi pegar um novo para te dar.

O quê?

Eu fiquei muda e senti minhas forças me abandonarem completamente com aquilo que me disse, então desviei.

O quê?

Ele roubou o livro por minha causa?

Só queria me dar um novo depois que o irmão otário destruiu o meu?

E eu fui grossa com ele?

Por que não me contou?

-- Sabe como nosso irmão é... E o Jake não queria que ficasse magoada com ele, então tentou solucionar do jeito mais rápido. Mas sua mãe o pegou e você desconfiou dele também.

-- Por que ele não me contou? Eu não ia ficar brava com ele porque não foi culpa dele...

-- Ele não queria te deixar triste...

-- O Jake poderia ter sido expulso!

-- Pois é... Mas ele preferiu se arriscar.

Por quê? Por que aquele tonto foi se arriscar assim por minha causa?

E se ele fosse expulso mesmo?

Garoto sem noção!

Mas... Mas... Um garoto sem noção que se arriscou por mim. Se arriscou para não me deixar triste ou irritada com ele.

Por que se importa? Ou melhor, se importava... Duvido que ligue para mim agora, deve se arrepender amargamente depois do jeito que falei com ele e depois do que falei para ele.

Sherry, sua idiota!

O garoto se sacrificou por você e o tratou como um bandido...

Ah, Jake... Me perdoe.

Assim que eu te ver, vamos conversar e pedirei desculpas eternas pelo meu jeito com você.

Me perdoe...


Notas Finais


Huuuum... Agora a Sherry sabe da verdade! Como será essa conversa?
E essa vingança que rola "amanhã", o que será?
E o George safadão hahahah... Não resisti, ele tem bem cara mesmo!
E o Chris depois desse fora, como fica, hein?
E a Jill aguenta?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima *--*
Bjooon :-)


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