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História Unbelievable - Treinadora Mary Jane.


Escrita por: aliciarsoares

Capítulo 98 - Treinadora Mary Jane.


- Quê que tá pegando, galera? - disse Rafael.

- O Brendan... Só sabemos que ele foi internado - disse Gerrard.

- INTERNADO? - Eu era a mais desesperada. - Mais de quê?

- Ninguém sabe... - quando meu celular toca e eu pego para atender.

- Alô? Brendan? - todos se aproximaram de mim.

- Olá Mary, como você está?

- Eu estou bem, mas e você? O que aconteceu? 

Ah, febre alta e diarreia, a coisa tá feia pro meu lado.

- Ai meu Deus, e aí?

- E aí que eu não tenho condições de ir para a partida, e eu pensei em você como minha substituta.

- EU?

- Sim Mary, você já está bem entrosada com o time, e além do mais, você pode usar todas as minhas anotações, desde a escalação até a cobrança de pênaltis.

- Mas e o seu assistente técnico?

- Eu confio mais em você do que nele. Por favor Mary...

- Tudo bem, Brendan - não tinha outra escolha, ele confiava em mim, e mesmo sendo um jogo importantíssimo o desafio estava aceito - melhoras por aí, vou dar me sangue pelo time.

- Obrigado, vou assistir a partida daqui, sei que vão arrasar.

Desliguei o telefone, e todos olhavam para mim.

- E aí? - perguntou Rafa.

- E aí que o Brendan tá fora da final, cara o tanto que ele se esforçou pra conseguir a classificação e acontece isso - estava mal por ele.

- Não acredito - disse Phillipe - e agora?

- E agora que eu que estou encarregada de comandar vocês na final, disse pra ele que eu não seria a melhor escolha, mas ele insistiu...

- Calma Mary, vai dar certo - disse Steven - é só ficar tranquila e usar o estilo de jogo criado por Brendan.

- Pois é, ele disse que eu posso usar as anotações dele, e eu já vi algumas, tá quase tudo lá.

- Vai dar certo tá Mary, relaxa - disse Agger.

- Tomara... 

Permanecemos em silêncio, tensos, faltavam menos de 8 horas para a final e eu estaria comandando o time, será que daria certo? E se perdêssemos? Eu me sentiria culpada pelo resto da minha vida, por isso usaria todas as anotações do Brendan possíveis. 

Nós fomos para o restaurante, e a maioria dos jogadores estava desanimado, com razão, mas não podiam ficar abatidos dessa maneira, a final era hoje, tinham que estar 100%.

Depois do almoço, os chamei para conversar, uma pequena conversa como o Brendan sempre faz, e eu ainda estava pensando em fazer um último treino de penalidades máximas.

- Então galera, sei que estamos um pouco chateados porque sabemos o quanto Brendan se esforçou pra colocar o time na final, mesmo depois de todos os altos e baixos possíveis, mas temos que nos animar, e fazer de tudo pra levar esse troféu pra casa, pra mostrar que todo o esforço dele não foi em vão. Eu pensei na gente fazer só mais um pequeno treino de cobrança de pênaltis, só pra garantir, bora?

Fomos para o campo, e fizemos mais um treino rápido de pênaltis. Observei os jogadores da lista de Brendan, e todos haviam acertado todos os pênaltis cobrados. Rafa estava fora da lista, mas o observei também, e ele havia errado pênaltis na proporção de 6 em cada 10, era péssimo, e eu não queria deixá-lo no banco, muito menos fora de uma possível cobrança de pênaltis. Mas eu tinha que ser profissional, além de seguir as anotações de Rogers.

Finalizei o treino e pedi para que todos fossem descansar um pouco e se arrumarem para irmos para o estádio. Eu estava ansiosa e nervosa ao mesmo tempo, eu iria participar de uma final internacional, oh my god. 

Tomei meu banho, deixei minha mochila arrumada e me arrumei, tinha que estar apresentável, agora como "técnica" vários olhos e câmeras estariam centralizadas em mim.

Assim que terminei, desci para o andar térreo e esperei os meninos.

Com todos reunidos, entramos no ônibus em direção a Amsterdam Arena, os meninos começaram a cantar o hino do Liverpool, e eu os acompanhei, estavam animados, desse jeito que eu mais queria vê-los.

Chegamos lá, e todos foram direto para o vestiário deixar suas coisas por lá, coloquei as minhas rapidamente e subi em direção ao campo. Minutos depois os jogadores subiram e foram se aquecer com ajuda do preparador físico e minha supervisão, nessas horas era bom ser técnica ter fundamentos de um preparadora física.

Tudo estava correndo bem e estava quase na hora do jogo, então pedi para que os jogadores descessem para o vestiário que eu iria em seguida.

Eles desceram, e eu fiquei observando aquele estádio, aquelas duas torcidas lindas, a do Chelsea que foi a primeira com que me apaixonei, que me recebeu com os braços abertos, e a do Liverpool, que me acolheu depois de tudo que tinha acontecido. Infelizmente uma delas sairia triste hoje, e infelizmente seriam os blues.

Até que eles passaram as escalações: Chelsea com Petr Cech, Branislav Ivanovic, Gary Cahill, David Luiz, César Azpilicueta, Frank Lampard, Ramires, Eden Hazard, Oscar, André Schurrle e Fernando Torres; e Liverpool com Mignolet, Johnson, Agger, Skrtel, Flanagan, Gerrard, Lucas Leiva, Phillipe Coutinho, Sterling, Luisito Suarez e Daniel Sturridge.

Os reds estavam confusos, acho que esperavam Rafael como titular, mas eu tive que colocá-lo no banco, estava nas anotações de Brendan, mas eles não sabiam que eu estava cumprindo ordens dele, e começaram em coro "Rafa, Rafa, Rafa". Eu estava em corda bamba, eu também o queria em meu time titular, mas não era possível por agora.

Saí e entrei no túnel, e perto do vestiário red me deparei com Olalla Dominguez, Nora e Leo, com Rafael! O que aquela víbora queria com ele?

Vi que ela pediu uma foto do Rafa com a Nora, ele a concedeu, tirou sorrindo para a câmera, aquele foto havia ficado lindo, com certeza! E na hora que Olalla pediu uma foto com ela, ele simplesmente entrou no vestiário, estranho, mas adorei! É claro que eu tinha que dar um oizinho para ela.

- E aí queridinha, não conseguiu a foto com o Rafa?

- Não.

- Que pena hein, tenho umas 100 aqui no meu celular - e mostrei o papel de parede, era uma foto minha e dele na London Eye.

- Mas eu nem queria, foi mais pra Nora tirar, ela é fã dele sabe?

- Uai, e aquela história que você queria seduzir o Rafa hein? Desistiu?

- Desisti sim... - foi interrompida pelo Leo:

- Mamãe e papai estão juntos de novo, tia Mary.

VAGABUNDA! Sabia que isso ia acontecer, sabia que ela não queria apenas ser a amante e depois largar o osso.

- Ah é Olalla? Que coisa boa, vocês se merecem.

- O que quer dizer com isso?

- Nada, não quero dizer nada.Enfim, felicidades para vocês dois.

E entrei no vestiário, estava quase na hora, era a minha última conversa com os reds, o frio na barriga estava me apertando cada vez mais, mas se Deus quisesse tudo daria certo, e iríamos voltar para Liverpool com a taça em mãos. Mudei o meu discurso.

- Então reds, tá na hora, tá na hora de provar que o Liverpool não vive de passado, de provar que nós somos poderosos, que podemos destruir o time de José Mourinho. Brendan nunca quis comentar mas nós sabemos como o José Mourinho está dando este jogo como ganho, sem nem terem começado os 90 minutos. Então é isso, deem o sangue pelo clube, pela torcida, e pelo Brendan que mesmo naquele quarto de hospital está torcendo por nós.
Estávamos todos de mãos dadas, fizemos uma rápida oração, e depois gritamos "We Never Walk Alone", como eu estava feliz por fazer parte daquele clube maravilhoso.

Estávamos indo para o túnel, quando Gerrard parou, e foi até Rafa, segurou o rosto dele, que estava um pouco cabisbaixo, e disse:

- Erga essa cabeça, você já faz parte dessa história, e vai fazer parte da história da final, tenha fé, você não caminha sozinho.

Os dois se abraçaram e Steven retornou a sua posição para entrar para o canto do hino. 

Fui para o banco de reservas, junto com os reds e com o resto do elenco red. Após o hino vários blues vieram me cumprimentar, meus brasileiros queridos, Andre Schurrle, Super Frank, Eden Hazard, e claro, depois que todos sairam, aquela criatura se aproximou de mim.

- E aí Mary, como você vai? Eu não sabia que você viria de técnica hoje, não pensei que iria ser tão gostoso ganhar do Liverpool.

- Olha quem fala, o cara que tem mais fracassos contra o Liverpool, hoje vim improvisada, mas com todos os fundamentos do meu Brendan querido.

- Se depender dos fundamentos do Brendan então vocês estão em uma bela enrascada. Ah, e a Olalla te mandou um beijo, disse que você saiu sem despedir dela hoje. Esqueci de te falar que naquele dia depois que você foi embora, eu e ela transamos a noite inteirinha, nossa Mary foi muito bom. 

VAGABUNDO, como ele tinha coragem de falar uma coisa dessas??? Era terrível, eu já estava nervosa pelo jogo, e agora eu estava furiosa com aquilo que ele estava falando comigo. Mas eu tinha que me acalmar, isso fazia parte do plano dele de me desestabilizar. Como ele era idiota!

- Bom meu querido, que vença o melhor, e escuta isso aqui - e cochichei em seu ouvido - você ainda vai correr atrás de mim igual cachorrinho sem dono, e aí que eu vou estar nos braços de outro. Aproveite sua felicidade temporária.

Nos encaramos por um tempo e ele foi para o centro do campo para dar início ao jogo.

O juíz deu o apito inicial, e meu coração já estava quase saindo pela boca, os 45 minutos de sofrimento iniciais.

O jogo já começou agitado, com vários ataques e contra ataques, porém do Chelsea. E a posse de bola também, 60% a 30%. Rafael estava no banco, com um terço na mão, rezando. Após 10 minutos de muita pressão, o Chelsea abre o placar com o Eden Hazard.

10 MINUTOS! Em 10 minutos o Chelsea já fizera gol, poderiam vir mais, muito mais. O que eu poderia fazer? Eu não era técnica, não tinha diploma de um curso especializado para isso, e o nervosismo me condenava, por que tão emocional? Odiava isso!

Até que os reds tentaram correr atrás do prejuízo, e Steven Gerrard lança a bola para Sturridge maravilhosamente, era só ele driblar o goleiro e fazer, mas chutou para fora. Quando vi aquilo me desesperei, uma belíssima chance jogada fora, oh, Rafael com certeza teria feito, por que Brendan não havia acreditado nele?

Aos 25 minutos, o Chelsea marca novamente, e não bastava apenas marcar, tinha que ser um gol do meu ex, Fernando Torres, André Schurrle cruzou de maneira bela, Agger que era o responsável para tirar aquela bola dali acabou falhando e sobrou para ele marcar. 

E não bastava marcar, tinha que vir até a minha frente, e imitar alguém chorando. Aquilo havia me enfurecido, era o estopim, o cúmulo, agora era guerra. 

Ou ainda não, depois de várias tentativas sem sucesso do Liverpool, e vários contra ataques do Chelsea, Lucas Leiva acabou fazendo uma falta aos 45 minutos na área em Eden Hazard, que iria bater o pênalti. Iria bater, até que Fernando pediu para que pudesse bater. Era só essa que me faltava! Cadê a falta de confiança de Fernando? Sumiu a partir do momento que se deu conta que poderia me prejudicar, por que era tão sujo assim? O que eu tinha feito de errado pra ele? Ele que havia feito comigo.

Então ele foi, eu torcia com todas as minhas forças para que ele perdesse aquela droga de pênalti, mas não, ele acertou, no ângulo superior, sem nenhuma chance de Mignolet pegar. E beijou o escudo do Chelsea de sua camisa, olhando para mim. Isso era terrível.

Sem acréscimos, o primeiro tempo estava terminado, e vários repórteres vieram tentar falar comigo, eu apenas disse. "Apenas fiz o que Brendan me pediu, infelizmente não deu certo, agora é pensar em uma maneira de reverter esse placar".

E desci até o vestiário, eu estava completamente afetada, com todos os sentimentos ruins possíveis, mas os jogadores deviam estar pior que eu, afinal, depende mais deles do que eu. Eu tinha que incentivá-los e ajudá-los a melhorar.

Fiz mais um discurso daqueles, dei as coordenadas e táticas para o segundo tempo, e claro, tiraria Sturridge e colocaria Rafa, ele merecia muito essa chance, sei que ele se esforçaria o máximo que pudesse e não pudesse.

Precisava conversar com ele antes, uma conversa rápida.

- Rafa, você vai entrar.

- Mas tá nos planos do Brendan?

- Claro que está... - Mentira, não tinha nem olhado - Vamos lá então Rafa, faça o que você sabe, eu sei que você vai ajudar a reverter esse placar. É difícil? É, mas nada impossível, em 45 minutos dá pra fazer muita coisa.

- Vou fazer o possível e o impossível, Mary.

- Então vamos.

Retornamos, eles foram para o campo e eu retornei para o meu lugar. Eu não conseguia ficar sentada, sempre permanecia em pé, tendo uma vista geral do campo e dos jogadores.

Os primeiros 15 minutos eram reinados pelo Chelsea, que estava começando a gostar do jogo, mas não poderia ficar assim, não ficaria assim.

Rafael aproveitou uma besteira feita por Oscar, e armou um contra ataque aos 17 minutos, era a primeira vez que tocava na bola naquele jogo decisivo, e a torcida blue vaiava, não era nada legal isso, e uma falta de respeito enorme com o adversário. 

Mas ele estava pouco ligando para isso, só queria ajudar o time, já perto da área tabelou com Coutinho, recebe a bola, chuta, e ela passa debaixo das pernas de Petr Cech. Um gol lindo, de um jogador magnífico, que nem comemorou, apenas mandou um beijo para onde estava a torcida do Liverpool.

Eu estava feliz, apesar de tensa, o gol havia sido dele, do meu menino de ouro, sabia que ele seria decisivo naquela final.

Depois daquilo, a pressão era toda do Liverpool, e aos 25 minutos Rafa passa para Coutinho, que por pouco erra acertando a trave, e a bola ainda voltara para Rafitcha que lança para o captain, Steven Gerrard, que estava em posição mais que regular, mas o juíz anulara. QUE ABSURDO! Eu no meu lugar estava completamente revoltada, e Rafa que estava lá perto, mais ainda, e desesperado. Reclamou com o juíz, que nem deu ouvidos e mandou o jogo continuar.

Fernando que estava perto de Rafa, soltou uma provocação.

- Tá reclamando demais, reclamar não vai fazer o Liverpool virar o jogo.

- Mas eu posso ajudar. 

Aproveitou que o juíz não tava olhando, e deu uma bela cotovela no olho direito de Fer, havia se vingado por mim, como era adorável aquele Rafa.

O tempo ia passando, e passando, e nada de oportunidades em destaque. Até os 30 minutos, que Rafael limpa a zaga do Chelsea e chuta no cantinho, marcando o segundo gol. Comemorou fazendo o sinal da cruz, sua religiosidade era apaixonante.

Eu vibrava de lá, um double de Rafa em uma final contra o Chelsea, era uma belíssima ocorrência, só faltava virar aquele placar. 

A torcida red não parava de cantar, precisava incentivar o time, e o mais perfeito de tudo era que ela conseguia. 

Até que o Chelsea começou a pressionar, e Rafael permaneceu na intermediária. O assistente de Brendan se levantou do banco e foi brigar com Rafael, que fingiu não ouvir. Steven Gerrard estava quase do lado de Rafa, aqueles dois estavam tramando algo, como eu os amava. Eden Hazard chuta errado, e a bola caindo no pé de Agger, que lança para Rafitcha, que faz um sinal para Steven acompanhá-lo. 

Rafa tira Terry da jogada, sobrando Petr Cech, Gary Cahill, ele e Steven. Ele parte pra cima de Petr, que ameaça sair do gol, e Rafa aproveitando isso tocou para trás, chegando em Gerrard que chuta tão forte que Cahill nem conseguiu ver a cor da bola.

E a comemoração foi linda! A torcida estava extasiada, o banco de reservas, os jogadores entro de campo, e claro os responsáveis por aquilo. Rafael fez um sinal para José Mourinho abaixar a bola, e abraçou Steven, dizendo "Aquele gol era seu, odeio injustiça, você também faz parte dessa história!"

Estava empatado, 3x3, com aquele resultado iríamos para a prorrogação. É claro que eu queria que essa partida terminasse logo com uma vitória nossa, mas estava difícil, o jogo estava mais que concorrido!

E o segundo tempo terminava assim, empatado, e a prorrogação era certa.

Nos dois tempos dela, o jogo foi morno, sem chances interessantes de gol para nenhum dos lados. Eu temia isso, os pênaltis eram cruéis. 

E teríamos que enfrentá-los. O desafio estava completamente lançado.

Os jogadores blues que cobrariam pênaltis seriam: Fernando Torres, Frank Lampard, Eden Hazard, Oscar e Ashley Cole.

Eu demorei um pouco para escolher, na lista de Brendan os cobradores seriam: Sterling, Steven Gerrard, Daniel Agger, Phillipe Coutinho e Luisito Suarez. Rafael estava fora da lista, mas e daí? Brendan que me desculpasse, mas eu não o deixaria de fora em nenhuma das hipóteses, ele estava dentro, eu o colocaria dentro, eu acreditava nele mais do que tudo nessa vida, ele que havia participado dos gols, ele merecia. Quando anunciei, ele veio até mim, e disse:

- Mas eu não to na lista do Brendan, Mary.

- Mas tá na minha lista, a treinadora hoje sou eu, vou desobedecer eu sei, mas você merece, você deu o sangue pelo Liverpool hoje, você ainda vai fazer muita história nesse clube, muitos gols, muitos títulos, e quero que esse primeiro tenha sua total participação, você tem potencial para acertar esse pênalti, e mostrar para qualquer blue a enorme força que você, meu menino de ouro, tem. Vai e arrasa! - o abracei.

Então ele foi, junto com o resto dos jogadores. Torres foi o primeiro a bater, gol. Depois Rafa, também. O resto dos jogadores também acertaram, 5x5, então seria necessário mais uma cobrança de pênaltis, Torres e Rafael, aquele duelo novamente, será que Rafael perderia novamente? Ou seria o seu dia de glória?

 

 



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