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História Unbelievable - Riscos na concentração.


Escrita por: aliciarsoares

Notas do Autor


Observação: Parcialmente inspirado na fanfic Sweet Love, da Leeh Bartra.

Capítulo 108 - Riscos na concentração.


- Sim amor, na concentração a gente dá um jeito, não podemos nos atrasar...

- Você não acha arriscado não?

- Pra quem já saiu do alojamento e foi até a sala das câmeras, isso é fichinha, o Phillipe nos dá cobertura. Além do mais... – e mordi seu lábio inferior – o arriscado é sempre mais gostoso.

- Hum... Eu até me animei, vamos então.

Peguei a minha mochila, e saímos de casa em direção ao CT, de mãos dadas.

Chegamos às 15hrs em ponto, e já estava na hora do treino. Faríamos um treino bem leve, focado nas finalizações e na defesa também. Quando eu cheguei, Brendan não havia chegado ainda, então decidi começar o treino mesmo sem ele.

Até que Steven reparou uma certa coisa em mim e é claro que ele sentia a necessidade de contar para todos, Gerrard e seu estilo brincalhão.

- E essa vermelhidão no pescoço, Mary? O dia com o Rafael tava bom hein.

Fiquei mais vermelha que tudo de vergonha, e Rafael estava rindo de mim, maldito, o culpado daquele constrangimento era dele, e nem para me avisar que estava marcado, senão eu até resolveria com maquiagem...

- Um pouco – e ri, completamente sem graça e morrendo de vergonha – enfim, vamos ao treino.

- Não foge do assunto, Mary.

- Bom, pergunta pro Rafa depois – avistei Brendan chegando – vamos para o treino então.

Treinamos e terminamos às 18:00. Cada um foi para seu respectivo quarto, tomou banho, descansou e depois foi em direção ao salão de jantar para que nos reencontrássemos e jantássemos.

Jogamos conversa fora, jantamos, e depois cada um iria para seu respectivo quarto, afinal, já estava quase na hora do primeiro toque de recolher. Apenas dei uma piscadinha para Rafa, e entrei sozinha no meu quarto. Segundos depois, me mandou uma mensagem falando que aparecia aqui daqui a meia hora. Meia hora era bastante tempo para eu ficar no ócio.

Eu apenas troquei de roupa, para ser mais exata, de roupas de baixo, vesti peças rendadas, sei que agradaria Rafa. Também separei um filme para assistirmos, mas suspeitava que isso não iria acontecer.

Enquanto eu esperava fui dar uma olhada nas notícias do mundo da bola. E aí que leio: “Negredo se machuca e fica fora da Copa...” – que beleza hein... – “...Vicente Del Bosque convoca Fernando Torres para substituí-lo” – piorou, mesmo! Minhas preces foram revogadas, e lá estava Fernando convocado para a Copa do Mundo, era só essa que me faltava, ele devia estar se achando todo todo...

Eu até recebera uma sms dele, dizendo “Olha só quem foi convocado, ha ha ha, quem é o foda da parada agora?”. Eu iria responder algo desse tipo “De que adianta ser convocado por que o outro machucou? Além disso, o foda da parada agora é o Rafa, até porque ele fode bem gostoso...”, mas eu não estava com muita paciência para isso, e Rafael já havia chegado no quarto. Deixei o celular de lado, e fui abraçar Rafa, que estava com uma lata de Chantilly em mãos.

- Trouxe pra gente.

- Hum... Mal intencionado... Adoro.

- Você que me deixou assim hoje, desse jeito eu vou me acostumando.

- Acostumar não vai, porque não sou tão fácil quanto pensa.

- E desde quando eu te acho fácil?

- Não sei né...

- Nunca te achei fácil, muito pelo contrário, você é a difícil e o fácil sou eu.

- Não sou tão difícil, você sabe que eu não me resisto a você, loirinho.

- E nem eu a você, minha loira morena linda. – e me agarrou vorazmente.

Estávamos nos beijando, ele segurando minha cintura, e pressionando nossos corpos um contra o outro, de maneira completamente selvagem e louca. E me deixei envolver, e quando me dei conta, uma das minhas mãos estava puxando seu cabelo e a outra tentando tirar sua camisa. Rafa o fez para me facilitar, tirou a minha blusa e minha legging também, e depois retornou com suas mãos em minha cintura, dessa vez segurando bem forte para que pudesse me jogar na cama.

Ele passava as mãos por todo o meu corpo, e descera os seus beijos para o meu pescoço, dando chupões de diferentes intensidades nele. Assim que me olhou, só com um sutiã tomara-que-caia com fecho na frente, o tirou rapidamente, e acariciou e beijou o que o sutiã estava escondendo. O agarrei beijando bem intensamente, quando cheguei minha boca para perto de sua orelha, a mordisquei, e sussurrei em seu ouvido.

- Oh Rafa, faça o que quiser... – Foi o bastante para que ele fosse aos delírios.

- Oh Mary, você não devia ter dito isso, acho bom você tentar conter os sons que sairão da sua boca a partir de agora, isso se não quiser levar esporro dos seus superiores, gostosa.

Pegou rapidamente o spray de Chantilly, colocou um pouco em suas mãos, o usou para acariciar meus seios e depois para dar suaves chupões. Eu mordia meus lábios para conter meus gemidos, mas era impossível, Rafael sabia fazer tudo muito direitinho, e aquilo me deixava louca, gemia e arranhava suas costas. Assim, que deixou meus seios rígidos, continuou com os beijos e descendo até chegar em minha intimidade, que ainda estava coberta pela calcinha rendada.

Mas não, eu não era apenas submissa a ele, também tinha que agir.

- Agora é minha vez, Rafinha.

Subi em cima dele, e abri o zíper da sua bermuda. Só de passar a mão eu já o sentia pulsando. Tirei-a, deixando-o apenas com sua cueca boxer vermelha, aquela que me deixava completamente atraída, coincidência, ou ironia do destino? Pouco me importava. Eu só estava interessada naquele momento, e naquelas sensações ótimas que estávamos tendo.

Comecei beijando-o, e aos poucos fui descendo pelo seu corpo, dei chupões suaves em seu pescoço, e sussurrei em seu ouvido que agora eu que estava mandando na parada, depois passei a trilhar beijos pelo seu corpo até chegar na barra de sua cueca. Fui tirando-a bem vagarosamente, e olhando intensamente em seus olhos, aquilo me excitava, a nossa sintonia me deixava extasiada.

Assim que a tirei, e coloquei as mãos em seu membro, estava quase abocanhando-o, quando ele me agarrou repentinamente, me tomou nos braços, e me jogou na cama de maneira que eu ficasse por baixo dele novamente. Me penetrou, forte e de repente. Estávamos com tanto tesão, que ambos suspiramos e gememos ao mesmo tempo, era impressionante como Rafa sabia todos os meus pontos fracos, todos os meus pontos fortes, tudo, ele me completava, literalmente. Então ele começou a estocar lenta e profundamente. Me provocava, e eu o provocava gemendo em seu ouvido.

- M-a-i-s r-á-p-i-d-o R-a-f-a A-i-n-n-n

- Com-todo-o-prazer-Maary.

Aumentou a velocidade e meu principal impulso era ficar as minhas unhas em suas costas largas, o que fazia com que ele fosse mais rápido e mais forte. Minha vontade era de gritar bem alto, mas a situação não permitia, se nos escutassem estávamos fritos. Oh como eu adorava o proibido!

Até que Rafa sussurrou no meu ouvido.

- Goza amor? Hein? Eu preciso te sentir antes, minha poderosa.

Cheguei no meu orgasmo com aquela frase, era muito bom ouvir que Rafa precisava de mim para seu ápice. Assim que ele me sentiu, urrou em meu ouvido e chegou em seu ápice. Ele caiu ao meu lado, nos cobriu com um edredom, e me aconchegou em seu peito. Olhou para mim, me deu um selinho, e disse.

- Você me deixa louco Mary, louco! De paixão, de prazer, tudo por você. Você é demais.

- Você também é demais Rafa, você me completa, te amo.

- Também te amo.

E caímos no sono, em um belo e leve sono, um sono aconchegante, com o amor da minha vida.

Acordamos, e Rafa recebera uma sms de Phillipe, dizendo que Brendan estava à procura de Rafa, era só essa que faltava, e agora?

- Vou ter que ir lá, Mary.

- E que desculpa você vai dar em relação a ter dormido aqui?

- Espera, eu tenho um plano.

Ele foi, e eu fiquei. Estava um pouco preocupada em relação ao que poderia acontecer, nessa parte vacilamos um pouquinho, mas é aquela história, o mundo é dos espertos, e Rafael é o cara mais espertinho que já conheci em minha vida, confiava nele para cumprir essa missão.

Fui tomar um banho, e quando voltei lá estava Rafa sorridente sentado na cama.

- E aí, mala?

- E aí que eu sou foda né.

- Disso eu já sei, me conta o que eu não sei ainda, o que você falou pra ele?

- Eu disse que eu vim tomar banho aqui porque o chuveiro estava estragado.

- E aí você estragou chuveiro lá de propósito.

- Não, só usei o controle universal pra desligar a eletricidade dele.

- Esse é meu garoto – e o beijei demoradamente.

- Mereço alguma recompensa?

- Merece. Jogar e fazer um gol hoje contra o Manchester City. Quer dizer, um não, dois, ou três.

- Hum, isso não é recompensa.

- Pode ser...

- Ah é? – sorriu maliciosamente.

- É sim... Mas vamos lá tomar o nosso café da manhã.

- Bora!

Fomos então para o salão de refeições, e nos encontramos com os brasileiros Lucas e Phillipe. Conversamos um pouco para descontrair, e depois todos foram para seus respectivos quartos para pegar as coisas e ir em direção ao ônibus.

Naquele momento, o Chelsea estava jogando, e é claro que estávamos secando, precisávamos de uma derrota contra o Hull City se quiséssemos pensar na conquista do título. A maioria duvidava, mas eu permanecia perseverante. Será que que eu estava tão errada assim?

Assim que chegamos em Anfield, os garotos foram para o vestiário, e dez minutos depois eu entrei para conversar com eles. Até que meu celular apitou com o placar final do jogo do Chelsea... 



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