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História Unbelievable - O Rompimento.


Escrita por: aliciarsoares

Capítulo 119 - O Rompimento.


Olhei para Gabriel rapidamente e pensei: O que ele estava fazendo ali? E Como ele havia me achado ali? É claro que ele estava me procurando, mesmo após minha arrogância no telefone. Eu não tive tempo de me esquivar, ele me agarrou rapidamente e me levou para o último trocador do corredor, trancando-nos.

O trocador era pequeno, e ele pressionava seu corpo contra o meu, além de me prender no canto sem que eu pudesse sair. A armadilha perfeita, maldito.

-Oh... Finalmente sós – e começou a passar suas mãos pelo meu corpo.

- O que pensa que está fazendo? Me larga! – eu disse, tentando me soltar dele, porém sem sucesso.

- Estou querendo te provar... provar do seu corpo e provar que você ficará muito mais satisfeita comigo do que com o meu irmãozinho... – começou a beijar meu pescoço, quando centralizou em uma área e a sugou – Ele ainda precisa tomar remédio pra ficar excitado? Porque eu olha... – segurou a minha mão a força, levando-a até seu abdômen e descendo até o seu membro, que realmente estava daquela maneira – sem você ter feito nada comigo já estou assim, imagina quando fizer...

- Eu não vou fazer nada com você, nunca! – Confesso, ele me deixava alterada, afinal, eu também era humana, e só de falar com ele meus hormônios iam à flor da pele, mas não, eu não podia fazer isso, eu tinha que permanecer leal a Rafael, era com ele que eu queria permanecer de verdade, mas essas tentações me enlouqueciam.

Dei um chute em seu ponto fraco e saí do trocador. Assim que eu saí, me deparei com Rafael e Samantha, ela com alguns vestidos na mão e ele segurando sua bolsa. No momento que deparei meus olhos nos dois, Gabriel saiu do trocador usando APENAS UMA CUECA BOXER, armado, dizendo:

- O que pensa que está fazendo? Volta aqui, vai me deixar querendo mais? Vai fazer isso com seu Gabizinho aqui?

- Eu quero saber o que está acontecendo por aqui, agora!!! – disse Rafael, estressado.

- Eu posso explicar, Rafael, não é o que você está pensando...

- Explicar o que, Mary? O que eu já estou vendo aqui? Essa marca no seu pescoço, esse vestido subido e esse cabelo desarrumado? Me poupe de desculpas, eu já estou vendo com meus próprios olhos, vagabunda, não acredito que você me traiu Mary, ainda por cima com este otário! Eu não quero mais falar contigo, nunca. Não me procure mais, Mary, a-c-a-b-o-u.

Ele dizia essas palavras, e meus olhos enchiam de lágrimas, essas que se escorriam sem parar do meu rosto. Não eram poucas, eram milhares. Rafael achava que eu havia lhe traído, o que era realmente perceptível, mas completamente irreal, e eu me sentia péssima, porque eu nunca seria capaz de fazer isso com ele.

- Me escuta Rafa, acredite em mim, por favor.

- Eu acreditar em você? Nunca mais, nunca, sai da minha frente agora!

Eu não parava de chorar, a maneira como Rafa me tratara, seu nervosismo, sua desconfiança, nosso término, me desesperou, eu amava Rafael, não conseguia ficar 1 dia sequer sem conversar com ele, sem abraçá-lo, sem tê-lo comigo, e acontecia isso?! Não podia ser!

- Não Rafa, não faz isso comigo... – eu dizia, com meus olhos todos borrados de maquiagem.

- Me esquece Mary! – disse já saindo da loja, quando voltou, apontou o dedo na cara de Gabriel e disse – você vai me pagar – e sai andando rápido.

Eu tinha que ir atrás dele... Entrei no trocador, tirei o vestido e coloquei a minha roupa normal e saí correndo a sua procura, o vi descendo as escadas e fui junto. Era difícil correr de plataforma, mas era a vida né...

Ele saía do shopping, e eu fui atrás. Mesmo na chuva, ele andava normalmente, e eu parecia uma esponja de tão molhada. Ele foi em direção à mesma Igreja que sempre vai, e eu fui atrás dele. Quando ele chegou na porta, eu toda encharcada, o gritei:

- Rafa! Por favor – e me aproximei dele – Gabriel armou isso, Gabriel e Samantha marcaram a armadilha perfeita para nos separar, por favor acredita em mim...

Ele olhou nos meus olhos, aqueles olhos azuis lindos, e que estavam molhados quase saindo lágrimas deles, aquilo me matou por dentro, eu estava fazendo Rafael sofrer, eu era estúpida, completamente estúpida.

Eu falei, e falei, e falei, e ele não deu a mínima, ficou calado e só tirou a sua aliança de compromisso e me entregou. E entrou de cabeça pra baixa na Igreja.

Eu achei que fosse morrer quando ele fez isso, eu fiquei em choque, e a minha vontade era realmente de morrer, aquela sensação era pior do que receber uma facada, do que levar um tiro, eu estava péssima.

Fui andando sem rumo, na chuva, toda encharcada, e pouco estava me importando para isso, já que o amor da minha vida não estava comigo e nem estaria mais.

Sentei no meio fio de alguma rua qualquer do centro e comecei a chorar, sem parar, mais do que eu já estava. Eu soluçava, e isso era terrível. Eu me arrependia de tudo que eu havia feito, sei que não tinha culpa direta, não tinha traído, mas eu acabei dando um pouco de ideia, fui ingênua, muito ingênua!

Adoraria saber o que estava acontecendo comigo... Saí do Brasil como uma pessoa fria, sem sentimentos, que não queria se apaixonar por ninguém, só se concentrar em seu trabalho, queria continuar dessa maneira, mas aconteceu tanta coisa... E meu coração estava agora dividido em pedaços. Eu odiava aquilo.

Quando de repente, um carro parou, um Aston Martin DBS, era Fer, eu não acreditava que ele estava ali, e tinha me visto dessa maneira, com a maquiagem toda borrada, toda encharcada e aos prantos. Não fazia ideia que ele estaria em Liverpool a uma hora dessas.

- Mary! O que aconteceu? – saiu rapidamente do carro – Por que você está nesse estado?

- Fer, não me olhe assim – e abaixei a minha cabeça – eu sou uma estúpida, ridícula, tudo.

- Calma, me explica... Entra aqui no carro.

- Não Fer, eu quero ficar aqui, quem sabe eu não me dissolvo logo e sumo daqui.

- Não fala isso... – e sentou do meu lado.

- Falo sim... Eu quero sumir, desaparecer.

- O que aconteceu?

- O Rafa... terminou comigo.

- Mas por que?

- Por que... Ah, é a história mais complicada de todas. Gabriel e Samantha são mais espertos do que eu pensei, armaram a armadilha perfeita para que Rafa me visse com Gabriel, e achasse que eu tivesse traindo... Mas eu juro por tudo que é mais sagrado que eu não traí Rafa, ai Fernando eu sou muito estúpida.

- Não é Mary, por que seria? A culpa não foi sua, como você disse, foi a armadilha perfeita, não tinha como Rafael pensar outra coisa... Ele não quis nem te escutar?

- Não quis... ele já estava desconfiado, Gabriel me mandou flores na festa do Steven, ele estava com a pulga atrás da orelha, qualquer coisinha que Gabriel fizesse iria afetá-lo, e Gabriel não fez uma coisinha, fez uma coisona. Ai Fernando, nem sei o que faço mais.

- Calma Mary... Sei que é ruim pelo fato de você não ter feito nada, mas o Rafa estava de cabeça quente, uma hora ele vem falar com você, calma por favor, eu quero te ver bem.

- Difícil Fernando, muito difícil, a maneira como ele disse, ele realmente estava falando sério, eu não acredito que está acontecendo isso comigo – e deitei em seu ombro, chorando demasiadamente.

- Vai dar certo, e se não der, bom, bola pra frente como você sempre faz e fez quando eu fiz aquela grande burrada. O que eu posso fazer pra te ajudar?

- Sei lá, uma garrafa de vodka tá bom.

- Para com isso Mary...

- Então tá, me leva pra casa então?

- Claro Mary.

Eu ainda soluçava, e Fernando ligara o som na maior altura com Foo Fighters, só ele mesmo pra tentar me animar, mas nem isso resolveria. Permaneci calada durante o percurso, e Fernando respeitou o meu querido silêncio.

Assim que chegamos na frente de casa, o agradeci, e me desculpei por ter molhado seu carro.

- Obrigada Fer, mesmo, por tudo, ah e me desculpe por ter molhado o seu carro.

- Imagine Mary, pode contar comigo para o que precisar, tá? Você não vai a premiação não?

- Nem vou, não tenho clima pra isso Fer, e depois do que aconteceu hoje não vou ter moral nem pra entrar naquele CT, não sei o que será de mim.

- É claro que não, eles não vão te demitir por causa de problemas pessoais.

- Talvez sim né, pode denegrir a imagem do clube. Enfim, hoje eu não tenho clima pra nada, mesmo. Tenha uma boa noite Fer – o abracei forte, e entrei no prédio.

Subi o elevador, e abri o apartamento. Poderia ter ido em direção a banheira e tentar relaxar, mas uma crise poderia acontecer a qualquer momento e eu poderia cismar de me afogar por lá, então fui em direção a cama e me joguei nela. Não conseguia dormir, os pensamentos me perturbavam, as imagens permaneciam em minha cabeça, minhas memórias voltaram. Não achei outra alternativa a não ser me dopar de remédios novamente para conseguir dormir. Aquilo me matava, aos poucos.

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P.O.V. Rafael

E é aí que eu fui jogar golfe com os parceiros, Suarez, Agger, Lucas e Coutinho. A manhã estava sendo super-divertida, e começou muito bem após a minha noite perfeita com a minha Mary linda, que me chamou para que eu fosse olhar uns vestidos com ela para a premiação de hoje. Eu adoraria ir com ela, vê-la se vestindo e se desvestindo pedindo a minha opinião era a melhor coisa do mundo, mas já tinha combinado com os caras.

Então fomos para o clube, e começamos pela manhã com as jogadas, é claro que eu e Coutinho liderávamos o ranking, porque nós éramos os mais fodas e habilidosos daquela parada (haha). Logo após os 18 buracos jogados, nós fomos almoçar no restaurante do clube.

Nos divertíamos, brincávamos uns com os outros, falávamos bobagens, até que avistei Samantha chegando sozinha no restaurante. O que ela estava fazendo por ali? E sozinha? Será que ela iria encontrar com um novo affair? Tomara que sim, ela precisava de alguém bacana com ela em Liverpool. Até apresentaria Phillipe para ela, mas acho que ele não tem potencial pra pegar uma menina daquelas.

Até que ela se aproximou da nossa mesa, nos cumprimentou e tudo mais, e pediu a minha ajuda.

- Rafa, tem como você me ajudar?

- Claro Sam, manda aí.

- Preciso achar a Mary... Ela não atende o celular nem nada. Você sabe onde ela tá?

- Sei sim, ela disse que ia pro shopping...

- Qual deles? Eu não sei o nome nem a localização de nenhum deles até hoje. Tem como você me levar até lá?

- Claro Sam, vou sim, bom que eu vejo as roupas que a Mary quer comprar, quem sabe eu compre alguma de presente pra ela. Galera, vou indo, até mais.

E nós fomos, entramos no carro, ela se sentou na poltrona da frente, ao meu lado. Ela estava diferente, estava com um vestido preto bem elegante, um salto alto, e os cabelos loiros soltos para a frente, toda hora mexia neles.

Era um pouquinho longe, do clube até o shopping, e o trânsito estava bem engarrafado, toda hora o carro parava. E toda vez que o mesmo parava, Samantha tentava mexer comigo de alguma maneira, mexia no meu cabelo, nas minhas mãos, e nas minhas coxas.  Ela nunca havia sido tão assanhada assim comigo, o que estava passando pela sua cabeça? Afinal, ela sabia que eu tinha dona, e tal dona era sua tia.

Fui discreto, e permaneci sem dar ideia para ela, até que chegamos finalmente no shopping.

- Prontinho Sam, está entregue.

- Ahhh Rafa, você não disse que iria ver as roupas da Mary?

- Ahhh é, verdade, vamos então.

E nós fomos, uma hora ou outra ela pegava na minha mão, e segurava por um tempo, até que eu a soltava de mim, afinal, eu era um cara compromissado. Eu percebia que Sam dava em cima de mim, mas eu fingia que não percebia, seria menos problema.

- Você sabe que loja a Mary está, Rafa?

- Ela deve estar na Seductive Naive, vamos lá então.

Subimos as escadas rolantes, ela no degrau da frente, e eu no seguinte. Por que Samantha decidiu começar a me provocar daquela maneira? Ela tentava pressionar o seu corpo contra o meu na escada rolante, e isso era sem nexo. Será que ela queria que eu sentisse alguma coisa com isso? Porque se era isso, ela não conseguiu.

Então entramos na Seductive Naive. Era uma loja imensa, uma das maiores do shopping, tinha tudo quanto é tipo de roupas femininas, biquínis, roupas de malhar, roupas casuais, roupas de festa... E também havia roupas sociais masculinas por lá, Mary uma vez me dera uma camisa social de lá muito maneira.

Até que Samantha pediu para que eu segurasse sua bolsa enquanto ela pegava alguns vestidos para ela experimentar. Eu tinha cara de cabideiro? Pois parecia... Até que perguntei pra uma vendedora que eu conhecia de alguma outra vez que tinha ido com Jane se ele estava por lá, ela afirmou e então esperei Samantha para irmos em direção aos trocadores, eu precisava ver como a minha linda estava com aqueles vestidos.

Até que a vi saindo de um dos trocadores, com um vestido super curto e o cabelo desarrumado. Estranhei. Logo depois, avistei nada mais nada menos que Gabriel, saindo do mesmo trocador do que ela usando apenas uma cueca boxer. Eu não acreditava no que via, eu não conseguia acreditar no que eu via, até que reparei direito na Mary, e ela estava com um enorme chupão no pescoço. Apenas juntei os fatos, não era possível que o que eu estava vendo era verdade. Mary e Gabriel, juntos? Mary me traindo com meu irmão cretino, não era possível, devia ser um sonho....

Mas não era, era real.

Gabriel dizia para a Mary:

- O que pensa que está fazendo? Volta aqui, vai me deixar querendo mais? Vai fazer isso com seu Gabizinho aqui?

Eu não entendia nada, e imaginava o pior. Era o pior.

- Eu quero saber o que está acontecendo por aqui, agora!!! – eu dizia.  

- Eu posso explicar, Rafael, não é o que você está pensando... – Mary tentava contornar a situação, mas ela não conseguiria, nunca.

Nojo, eu sentia nojo. Eu não conseguia acreditar que a minha Mary estava me traindo com meu irmão mais velho, eu não conseguia. Ela, que eu tanto amo e tanto amei desde quando vim para Liverpool, ela que fazia todos os meus dias felizes, mesmo com um simples bom dia, mesmo com um simples sorriso, submeteu aos encantos do meu irmão cretino mais velho e me trocou? E eu achava que iria ser diferente... Diferente de tudo que aconteceu comigo no Brasil, eu achei que eu seria amado de verdade aqui, e que a garota não iria me trocar nem pelo David Beckham, mas isso não aconteceu. E eu sentia raiva de mim mesmo! De ter acreditado nela, quando ela dizia que apenas queria ser simpática com o cunhado, eu achava impossível que alguém tivesse a vergonha na cara de fazer isso. Mas não era. Ela era uma vagabunda, como eu não conseguira enxergar isso nela? Será que eu fui tão cego assim quando eu passei a amá-la?

- Explicar o que, Mary? O que eu já estou vendo aqui? Essa marca no seu pescoço, esse vestido subido e esse cabelo desarrumado? Me poupe de desculpas, eu já estou vendo com meus próprios olhos, vagabunda, não acredito que você me traiu Mary, ainda por cima com este otário! Eu não quero mais falar contigo, nunca. Não me procure mais, Mary, a-c-a-b-o-u.

Eu dizia isso, mas me sentia péssimo por dentro, com um forte rancor dentro de mim, com um forte ódio, a minha vontade era de acabar com a raça de Gabriel, que mais uma vez conseguira roubar uma de minhas namoradas. Ele era o pior Don Juan da história, conseguia tudo que queria, na hora que queria, e sempre se dava bem, sempre.

- Me escuta Rafa, acredite em mim, por favor.

Mary tentava contornar a situação, queria que eu confiasse nela, mas depois disso, como confiar, como acreditar? Eu estava com ódio dela!

- Eu acreditar em você? Nunca mais, nunca, sai da minha frente agora!

- Não Rafa, não faz isso comigo...

Ela não parava de chorar, como ela conseguia fingir tanto? Ser tão falsa? Há alguns meses atrás eu acreditaria naquela ceninha que ela fazia, mas hoje eu vejo que não mais. O efeito hipnose havia acabado.

- Me esquece Mary! – eu disse já saindo da loja, quando me voltei e apontei para Gabriel, dizendo – você ainda vai me pagar – e saí da loja andando rápido.

Queria distância dela, e de tudo que me fazia lembrar dela. Saí quase correndo do shopping, em direção a Igreja. Chovia, mas eu pouco me importava com isso, eu queria distância dela, e queria paz interior, precisava de paz interior. Quando eu cheguei na porta da Igreja, percebi que ela estava atrás, toda encharcada, mas estava lá, como ela ainda tinha coragem de correr atrás de mim, como que ela ainda tinha a cara de pau de tentar explicar a situação, tudo estava tão explícito, e com tanto sentido.

- Rafa! Por favor – se aproximou de mim, dizendo – Gabriel armou isso, Gabriel e Samantha marcaram a armadilha perfeita para nos separar, por favor acredita em mim...

Eu olhava fixamente para ela, sem saber o que responder, eu não acreditava mais nela, em sequer uma palavra que ela dizia, nenhuma mentira, nenhuma desculpa me convenceria do contrário, de que ela não havia me traído, nenhuma. Eu quase disparei a chorar, fui enganado descaradamente, e isso fazia muito mal pra mim, mas eu aguentei e segurei o choro.

Ela falou milhares de coisas, enquanto o meu silencia reinava, a única coisa que eu fiz foi tirar a minha aliança de compromisso e entregar para ela, depois abaixei a minha cabeça e entrei para dentro da Igreja. Assim que percebi que ela fora embora, me ajoelhei no banco da frente e comecei a rezar, e várias lágrimas escorriam do meu rosto, eu perguntava por que aquilo estava acontecendo comigo, e se aquilo era uma mais uma prova de que eu era forte e conseguia seguir em frente mesmo com todas as fraquezas.

Fiquei lá por horas e horas, era o lugar onde eu encontrava paz interior, e só fui embora quando era bem de noite, lá pelas 22 horas. Fui direto para a casa de Agger, eu precisava conversar com a minha querida mãe protetora.

Toquei a campainha, e ela que atendeu. Me joguei nos braços dela, como uma criancinha.

- Mamãe...

- Oh filho... O que aconteceu?

- A Mary... Me traiu...

- Ela o que?

- Sim, mãe, com o Gabriel, eu não acredito que isso tá acontecendo comigo, não acredito mesmo!

- Você tem certeza disso?

- Sim, eu vi com os meus próprios olhos, mãe, ai eu sou tão idiota.

- Não é, pode ter certeza que não é. Se for verdade, quem perdeu foi ela, ela que foi a idiota da história. Agora calma, tá? Vai dar tudo certo – e me abraçou forte – Dorme aqui hoje, Gabriel passou dos limites, amanhã vou ter que conversar com ele, para que ele procure outro apartamento logo.

- Obrigado minha diva linda, te amo.

Mamãe arrumou um dos quartos para que eu pudesse dormir, mas nada, nada dava certo, eu não conseguia dormir de maneira alguma, só pensava na Mary... e imaginava tudo que Gabriel pudesse ter feito com a minha linda Jane, isso não me deixava bem, nem um pouco, a única solução para o meu problema foi tomar um remédio forte para dormir, o único jeito de me desligar totalmente daquele terrível dia.



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