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História Unbelievable - Rafa no Chelsea? Novela finalmente no final?


Escrita por: aliciarsoares

Capítulo 121 - Rafa no Chelsea? Novela finalmente no final?


P.O.V. Rafael

Acordei pessimamente mal, parecia que eu estava de ressaca, não acreditava que isso tudo era por causa da Mary Jane, aquela vagabunda, eu não conseguia acreditar que ela havia me traído com meu irmão, a ficha ainda não tinha caído, os dois eram sujos, se mereciam assim como um casal de cúmplices de um crime.

Fui para o banheiro, e quando me olhei no espelho, e mexi no meu cabelo, agora castanho, lembrei dela, quando nós fizemos aquela aposta caso vencêssemos o título, e que ela pintaria meu cabelo de castanho e eu o dela de loiro. Eu não queria nada dela em mim, nada que me lembrasse nós dois juntos.

Eu abri o armário do banheiro, e achei uma tinta vermelha, junto com uma tinta loira, eram as cores que Agger usava para pintar seu cabelo, e eu decidi fazer isso com o meu, mas abusando um pouco mais do vermelho. Li as instruções, apesar da dor de cabeça terrível, e fiz o que estava escrito na caixa da tinta. Após um tempo, esperei pelo resultado, perfeito.

Saí do quarto e fui em direção à Copa, onde estavam Agger e minha mãe tomando café. Só faltou ela me segurar de cabeça pra baixo e me deixar assim da janela.

- MEU FILHO, o que é isso no seu cabelo?

- Meu cabelo novo ué, mudanças acontecem. Não gostou?

- O que você acha? Eu gosto tanto de você loirinho... Mas você quem sabe.

- Eu vou deixar meu cabelo assim mesmo, mãe, tem como você pegar um remédio pra mim? Estou com uma dor de cabeça latejante.

- Claro filho, espera só um minutinho – e foi em direção ao seu quarto procurar por um comprimido.

Enquanto isso fiquei conversando com Daniel.

- Cara, que doideira, nem acredito que a Mary fez isso contigo, se bem que eu desconfiava um pouco dela ainda mais quando vi os dois juntos na sua casa.

- Ai nem fala Daniel, ainda não me caiu a ficha disso, eu preciso esquecê-la, estou fugindo de tudo que me lembre Mary Jane.

- Também não é tanto né... Você deixaria de servir à seleção por causa dela?

- Nem louco, mas vou evitá-la o máximo possível, mesmo ela sendo a preparadora física da seleção.

- Mas calma aí, e se comporta tá, quero te ver arrasando nessa Copa. – e me abraçou.

- Vou sim haha, uma pena a Dinamarca não ter classificado...

- Acontece né... Na próxima a gente entra haha – percebi minha mãe chegando com um copo d’água seguido de um comprimido, me entregando – Obrigado mãe.

- De nada meu filho, agora toma isso, e vai pra casa porque senão você perde o voo para o Brasil, amanhã eu e Daniel devemos ir, nós queremos te ver fazendo muitos gols pela seleção. – e me beijou na testa.

- Pode deixar mãe – coloquei o comprimido para dentro de mim – Você vai ter muito orgulho do seu filho.

- Eu já tenho muito orgulho de você – e sorriu.

- Vou então mãe, te amo – e a abracei bem forte – e Agger, falou aí parceiro, até mais – e o abracei também.

Saí da casa de Agger e peguei um táxi em direção a minha casa, porque era um pouco longe. Quer dizer, não fui para casa, pedi para que o taxista parasse na porta da Igreja. O paguei e entrei.

Pedi toda a proteção possível, e todas as forças para que eu pudesse enfrentar mais esta barreira, além de conseguir bons resultados na Copa do Mundo, eu tinha que conviver com aquela mulher todos os dias na concentração, precisaria ser bem forte, e sabia que com Deus eu conseguia isso.

Rezei por um tempo, agradeci e fui andando até minha casa, precisava arrumar minhas malas para ir para o Brasil, já que eu tinha mudado o horário do meu voo, de 22 horas para o meio dia, porque eu estava fugindo de Mary Jane, não a queria do meu lado por 11 horas de voo, não mesmo.

Entrei em casa, e estava com tanta pressa que até esqueci de trancar a porta, e fui em direção ao meu quarto, e ao meu guarda roupa para pegar o necessário, quando eu encontrei uma Baby Doll da Mary, era azul claro, e eu lembrava como se fosse ontem o primeiro dia que ela a vestiu. Droga! Estava pensando nela, não podia, não mesmo! Peguei aquilo e joguei pela janela, aquilo e mais várias coisas que eu vi dela naquela casa, sem falar nas várias fotos presentes em porta-retratos, peguei todas e rasguei em milhares de pedacinhos. Sei que parecia radical, mas pra mim não era, era o que eu sentia.

Eu amava a Mary, senti algo muito forte por ela desde o dia que nos conhecemos naquele shopping, ainda mais quando eu pude passar um dia inteirinho com ela, quando eu pude olhar em seus olhos, e dizer que a amava, quando ela começou a trabalhar comigo, e me ajudou das melhores formas possíveis, quando ela se entregou a mim, e disse que queria ser minha para a toda eternidade... Ela era a princesa que eu precisava, isso se ela não tivesse escolhido o príncipe malvado como seu amante. Era a gota d’água, o fim da picada, e eu não conseguia aceitar isso. 

Precisava tomar um banho, e fui o que eu fiz, fiquei por um bom tempo debaixo do chuveiro, aquilo me relaxava de uma maneira perfeita, e eu precisava tirar o excesso de tinta do meu cabelo. Assim que acabei, me enxuguei e coloquei a roupa que eu iria viajar.

Assim que eu saí, e estava secando o meu cabelo com a toalha, me deparei com Samantha deitada na minha cama com um lingerie estilo os que a Mary usava. Droga! Porque tudo me lembrava aquela sem-vergonha? Por que? Mesmo tendo um espetáculo deitado em minha cama e me esperando, eu só pensava nela, por que?

Não fiz outra coisa a não ser expulsar Samantha de minha casa, não queria nem saber. E ela assustada colocou a roupa rapidamente e saiu. Abusada, mas nem assim ela conseguia me atrair da maneira que Mary me atraía, era algo incompreensível.

Iria deitar-me no sofá e ficar jogando um pouco de Fifa enquanto a hora do voo não se aproximava, mas recebera uma ligação, do presidente do Liverpool.

- Rafael, favor se apresentar na sala de conferências do clube nos próximos 30 minutos, precisamos conversar. – e desligou rapidamente.

Era estranho o presidente do Liverpool conversar comigo diretamente, então devia ser algo sério mesmo... Peguei minha mala, porque de lá eu iria direto para o aeroporto, tranquei a porta de casa e chamei um táxi para ir até o CT do Liverpool, mais curioso do que nunca para saber do que se tratava a reunião.

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P.O.V. Mary Jane

Acordei terrivelmente mal, com uma dor de cabeça insuportável, os efeitos dos acontecimentos de ontem ainda permaneciam em mim, mesmo após a noite de sono. Eu havia pensado em tomar um remédio, mas não resolveria, era psicológico. A verdade é que o que resolveria ali seria Rafa comigo, dizendo que confiava em mim, e me abraçando bem forte, mas sabia que isso não iria acontecer. E era muito ruim ter que aceitar isso.

Levantei da cama, e olhei como estava o tempo na janela. Nos dias anteriores, estava lindo com a presença do Sol radiante do verão, mas hoje não, o céu estava cinzento, cheio de nuvens, e ameaçando chover muito, o dia estava a minha cara, me representava.

Mas eu tinha que estar bem, seria importante para mim o dia seguinte, a minha apresentação como preparadora física da seleção brasileira. Vários tinham esse sonho de fazer parte da seleção, eu tinha conhecimento disso, mas era difícil, teria que enfrentar Rafael por lá, e ele me rejeitando das piores maneiras possíveis, como eu queria que ele acreditasse em mim, mas até eu tinha conhecimento que era difícil após aquela cena. Eu precisava reconquistá-lo, mas seria mais difícil do que qualquer um pensava.

Estava saindo para tomar um café no Starbucks, quando meu telefone tocou, era o presidente do Liverpool me convocando para uma reunião daqui a meia hora. O que deveria ser? Para que o próprio presidente ligasse? Coisa boa não era, meus pressentimentos ruins estavam no ar.

Me arrumei direito, e fui em direção ao Starbucks, tomar um café bem rápido, e depois ir em direção ao Centro de Treinamento.

Cheguei antes do previsto, não podia me atrasar nem louca, uma reunião com o manda-chuva do clube... Cheguei faltando 20 minutos para o início, então decidi caminhar um pouco pelo CT, quando dei de cara com Suarez, Agger, Phillipe e Lucas Leiva conversando. Eu não sabia aonde enfiar a minha cara, é claro que eles já estavam sabendo o que havia acontecido, e minha moral estava cada vez mais baixa com os amigos de Rafael. Mas eu infelizmente tinha que ser educada e cumprimentá-los.

- Bom dia meninos.

- Bom dia Mary, satisfeita com o que fez com Rafael? Se você soubesse como que ele chegou lá em casa se arrependeria do que fez. Bem que eu desconfiei quando vi você e Gabriel juntos e sozinhos em casa. Você deveria ter vergonha até de aparecer aqui. – disse Agger.

- É mesmo, o que você fez não tem perdão, e ainda por cima em um trocador de loja, quero nem imaginar mais aonde rolou isso aí.

Eu não conseguia responder às provocações, não tinha o que responder, e não adiantaria desmentir nada, que não iriam acreditar e ainda iriam me tachar de mentirosa, apenas sofri calada, era o pior masoquismo de todos. Já estava saindo de perto, e indo para a sala de conferências porque já estava na hora, quando até Phillipe soltou uma para mim.

- Na moral Mary, ele não merecia isso.

Aquilo cortou meu coração, eu sabia que eu não havia feito nada, eu sabia, mas todos achavam que eu tinha feito, e aquilo me deixava muito mal, mas eu tinha que ser forte e seguir em frente.

Entrei na sala de conferências, e já estavam lá o presidente dos reds, Steven Gerrard, e John, e cinco minutos depois Rafael aparecera. Ou seja, tinha algo a ver com propostas por Rafael, tinha certeza disso.

Então a reunião teve início com a fala do presidente red, obviamente.

- Bom dia meus caros, eu os chamei aqui para deixá-los cientes sobre a situação do clube. Por incrível que pareça, estamos sofrendo por uma crise financeira no clube, algumas dívidas antigas, outras atuais, e mesmo com o dinheiro que obtemos após os títulos da temporada o nosso saldo continua negativo...

Eu já sabia aonde isso iria chegar, e eu temia tanto Rafael fora do Liverpool, e longe de mim, imagina se a maior proposta for na França? Ou na Itália? Seria desesperador...

- ... E eu preciso saber o que fazer. O que acham?

- Bom, eu acho que devíamos negociar Rafael, porque estamos recebendo várias propostas, e em especial a do Chelsea, na qual o Roman Abramovich nos ofereceu o pagamento de todas as dívidas, além de 30 milhões de libras, por ele.  – disse John, o vilão de toda a história.

- Eu acho que Rafael não deve ser negociado, acho que tínhamos que arranjar uma outra maneira de nos livrar das dívidas, eu sei que ele ainda vai trazer muitas felicidades aos torcedores do Liverpool, e muitos títulos para a nossa sala de troféus. – disse Steven Gerrard.

- Olha gente, eu estou à disposição para o que quiserem, eu amo este lugar, este time, os meus colegas de elenco, a comissão, a administração, tudo, e é por isso que se for para o bem do clube eu topo tudo. – disse Rafa.

- Eu acho que você deve ficar no Liverpool, Rafa, eu sei que você ama esse lugar mais do que tudo e...

- Fica quieta Mary, você não sabe nada sobre mim. – Rafa disse, me interrompendo, e conseguindo fazer com que eu permanecesse calada até o final da reunião.

- Já estou decidido, podem fechar o contrato com o Chelsea.



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