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História Unbelievable - A mais esperada final.


Escrita por: aliciarsoares

Capítulo 132 - A mais esperada final.


Já havíamos começado os treinos, e Felipão estava mais rigoroso do que nunca, o que era mais do que esperado. Eu tive muito trabalho nestes últimos dias da Copa, os jogadores estavam cheios de lesões musculares e as câimbras durante os treinos eram frequentes.

Eu possuía turbilhões de sensações... Eu estava exausta, e ao mesmo tempo eu estava tão tarada como uma cadela no cio, precisava de Rafael, mas ao mesmo tempo não queria desconcentrá-lo, já faltavam dois dias para a final, mas eu não conseguiria ficar sem fazer nada por mais uma noite.

Depois do jantar, ele foi direto ao seu quarto, alegando que tinha que relaxar, e eu fui para o quarto. Quando eu cheguei, e deitei na tentativa de dormir, não consegui, e ao tentar para Rafa, ele não atendera. É, estava mesmo relaxando.

Saí do meu quarto e fui rumo ao dele, eu havia feito uma cópia da chave quando David Luiz me emprestei, e entrei então. Seu quarto estava com a luz apagada, porém a do banheiro estava acesa. Lá estava ele dentro da banheira com fones de ouvido, olhos fechados, e com as mãos em seu membro na tentativa de se auto obter prazer. Caramba, comigo na Granja, com os hormônios à flor da pele, mais safada do que tudo, ele se tocando sozinho dentro de uma banheira. Era muito sadicismo para o meu gosto.

Tirei as minhas roupas e entrei na banheira silenciosamente, sentando em seu colo. Ele abriu os olhos e perguntou:

- O que você está fazendo aqui?

- Nossa, nem gostou né? Só acho injusto eu lá no meu quarto e você no seu, e fazendo isso, qual o seu problema?

- Claro que gostei, que isso – e me penetrou, causando-me um gemido – mas é aquela história né, jogo é jogo, e treino é treino.

- Só não pode deixar sua namorada pervertida passando vontade e chupando o dedo.

- Não farei isso nunca mais, e claro, tem coisa melhor pra chupar do que o dedo.

- Bobo... – e acelerei os movimentos – ain amor, eu estava precisando disso.

- E eu também, muito. Estou quase lá, vamos logo com isso.

Eu acelerei, e ele também, enquanto eu beijava intensamente seu pescoço, e depois direcionando à sua boca. Eu gemia, e ele suspirava, quando eu me segurei em sua nuca, e segundos depois cheguei ao orgasmo, seguido do dele, e caí para trás.

- Oh my god, Rafael Augusto, eu já estava sentindo falta disso.

- Oh minha Mary, mas nem faz tanto tempo que não fazíamos, você está com muito fogo ultimamente – e rimos.

- Pois é... Não sei, vai ver é meu período fértil.

Fiquei sentada ao lado dele, quando eu disse:

- Amor?

- Sim?

- Você acha ser muito cedo para ser pai?

- Se eu acho? Claro que não, quer dizer, não sei, acho que não Mary, por que tá me perguntando isso?

- Ah não, curiosidade.

- Você sabe que o que eu mais quero é ser pai dos seus filhos, né?

- Sim amor, eu sei.

- Então, desde que eu os seja, tanto faz se for daqui a 1 ano, ou daqui a 5, eu te amo linda.

- Eu também te amo meu amor. – e o beijei.

Depois disso, ficamos mais um pouquinho conversando, e tomamos banho. Eu não tinha levado nenhum pijama ou baby doll, então dormi com uma das blusas de frio de Rafa, ele que sempre insistia em deixar o ar condicionado ligado no mínimo. Deitei em seu peito, e assim dormimos.

Já no dia seguinte, acordamos com pilha total, véspera da grande final da Copa do Mundo, é claro que o treino seria leve, mas estávamos tão ansiosos que mesmo se o treino fosse pesado estaríamos bem.

Tomamos o café da manhã e depois fomos para o gramado. Treinos leves de finalização, de cobranças de faltas e de pênaltis, afinal, o dia do amanhã nunca se sabe. Tivemos o almoço, e partimos para o Rio de Janeiro, rumo ao Sheraton da Barra da Tijuca.

Parecia que o tempo não passava, e a ansiedade aumentava cada vez mais, proporcionalmente com o nervosismo. Parecia uma eternidade, mas finalmente o dia 13 de julho chegou.

Acordei junto com Rafa, e fomos juntos tomar o café da manhã. Já lá, todos calados, concentrados, dando forças uns para os outros. Tomamos o café e depois nos dirigimos a um salão de reuniões do hotel, Felipão conversaria conosco lá.

Ele conversou o básico, introdução das táticas, incentivos, disse que confiava no time... tentava não tratar a situação com muita seriedade, porque os jogadores podiam sentir a pressão, isso se já não estavam assim. Fomos almoçar, e depois disso todos foram para os seus quartos, pegaram as mochilas e entramos assim no ônibus, rumo ao Maracanã.

No ônibus, todos estavam inquietos, Coutinho não ficava parado no lugar, Marcelo e Daniel Alves não paravam de falar, Rafael permanecia com um terço em mãos e eu estava lá, sentada, com os pensamentos embaralhados.

Na verdade eu estava muito dividida. Ao mesmo tempo que eu queria ser campeã com o Brasil e ver o Rafa mais do que feliz, eu queria que a Espanha ganhasse com um gol do Nando para que ele reconquistasse sua moral na seleção, para que ele fosse lembrado eternamente pelos espanhóis e por gente de todo mundo. Mas se isso acontecesse, seria por mérito dele, eu não teria a mínima participação nisso.

Rafael largou o terço, e ligou para Isabel, conversou durante o percurso inteiro com ela, afinal, os dois eram muito próximos, e em um momento desses é claro que ela daria todas as forças do mundo para ele. Enquanto ele conversava com ela, Lílian me ligou, me dando forças também, dizendo que tudo daria certo e tudo mais, e depois conversou um pouquinho com Rafa também.

Saímos do ônibus, aquela multidão de pessoas atrás das fitas de isolamento e da escolta dos policiais aumentou a autoestima de todos, era ótimo sentir-se querida, e depois entramos no Maracanã, rumo ao vestiário. Eu subi com a comissão técnica, enquanto Felipão conversava com os meninos lá dentro.

Fomos os primeiros a se aquecer. Os jogadores subiram, e começamos o trabalho de aquecimento. O Maracanã estava magnífico, as torcidas cantando, o céu azul lindo no céu, não havia clima melhor, isso se não fosse a pressão de que tínhamos que ganhar esta Copa em casa.

Voltamos para o vestiário, enquanto a Espanha fazia o seu trabalho de aquecimento, e quando chegamos lá, estavam vários ídolos do Brasil, Ronaldo, Romário, Cafú, Kaká, Lúcio... e claro, o Neymar, que havia sofrido aquela lesão na vértebra, todos para nos darem força antes daquela importante partida. Diziam-nos que o nosso grupo já era campeão, só de ter chegado ali, depois de tudo, de vários conflitos, várias crises, e que se fosse para ser, seria. Rafael em hipótese alguma, desde que chegamos no Rio de Janeiro havia se desgrudado de mim, ele estava nervoso, tremia, eu sentia isso nele, e não sei se era bom porque significaria que ele jogaria com toda a raça do mundo, ou se era ruim porque poderia atrapalhá-lo.

Depois desse discurso, Neymar foi conversar com Rafael, colou sua testa na dele, e disse:

- Vai lá meu parça, traz essa taça pra tóis.

- Pode deixar cara – e o abraçou, sorrindo.

Os convidados foram embora rumo ao camarote, e os jogadores voltaram para o vestiário para se vestirem e fazerem uma oração.

Depois disso, David Luiz pediu para proclamar uma última palavra antes do jogo, Felipão o concedeu, e assim o fez:

- Galera, eu sei que nenhum de nós nunca viveu algo parecido, sei que todos nós estamos muito nervosos, mas galera, vamos jogar com amor, vamos para cima deles com amor, deixar a torcida tomar conta, deixá-la inflamar, perdido por 1 ou por 7, nós temos que ganhar. Rafa, confiamos em você, você se fez muito importante. Pato, você também, sabemos da sua qualidade com a bola no pé. Phillipe e Oscar, foi incrível conviver com vocês esse mês pela seleção, vamos honrar com a conquista do título. Dani e Marcelo, apenas rivais nos clubes, vocês sempre nos animando quando precisávamos, espero que vocês hoje coloquem fogo na galera, naquela torcida vestida de verde e amarelo nas arquibancadas. (...) Comissão técnica, Felipão e Parreira nossos mestres, nada seria possível sem a participação de vocês. Mary, nossa santa milagrosa, curadora de câimbras e lesões, se não fosse por você vários já teriam dado adeus à participação na Copa. Thiago, não tenho o que falar de você meu irmão, um pai para mim, e agora colega de time também. E você, goleiro, imperador, VAI QUE É TUA JÚLIO CÉSAR. TAMO JUNTO, VAMOS GANHAR ISSO!

Eu me emocionei com o discurso de David, parecia que ele era iluminado para fazer esse tipo de coisa, e Rafa que estava do meu lado me abraçou forte, me olhando diretamente em meus olhos. Estavam cheios de lágrimas, percebia-se traços desesperadores em seus olhos, e tentei acalmá-lo da melhor maneira possível.

- Calma meu amor, você é o melhor, eu confio em você, nunca se esqueça disso.

- Não vou me esquecer – e me deu um selinho – Te amo.

- Também te amo. Agora vai lá e arrase – e sorri.

Ele sorriu de volta e foi rumo ao túnel.

O Brasil jogaria com Julio César, Maicon, David Luiz, Thiago Silva, Marcelo, Luís Gustavo, Fernandinho, Oscar, Phillipe Coutinho, Alexandre Pato e Rafael; enquanto a Espanha viria com De Gea, César Azpilicueta, Sérgio Ramos, Jordi Alba, Busquets, Koke, Cesc Fàbregas, Iniesta, Juan Mata e Fernando Torres.

Eles entraram em campo, e nós entramos depois. Enquanto ocorria a execução dos hinos e a decisão de quem começaria jogando, eu não parava de pensar, eu olhava para Rafa, todo concentrado, agora com uma faixinha no cabelo porque este já estava comprido, eu sorria, e me lembrava de Fernando versão 2007/2008, aquele Fernando que todos idolatravam, que todos queriam em seus times, e que após uma decisão tomada, ou uma lesão, foi do céu ao inferno. E direcionava meu olhar para o verdadeiro Fernando, com um topete castanho, e que retornou o olhar, sorrindo, ele nunca sorria quando estava concentrado, me fez sentir especial por um tempo, e me fez sentir vontade de torcer para que ele ganhasse a Copa, e se sentisse novamente nos dias de glória que possuía em seus tempos de Liverpool. Sentei no banco, e fiquei observando o início da partida.

A Espanha começou a partida trocando muitos passes, completamente diferente do jogo contra a Alemanha, e não demorou muito para chegar até a área com perigo. Andrés Iniesta lança para Juan Mata bem nas costas de Daniel Alves, rola para o Fàbregas, que chuta forte, mas que é impedido por uma defesa de Júlio César.

Ele sai jogando com David Luiz, que toca para Phillipe Coutinho no meio, que abre para Oscar na direita e que ao tentar uma jogada individual sofre falta. Cobra rápido, cruzando para Rafael que tira o Piqué e chuta forte, explodindo na trave.

Assim que ele chutou, olhou para mim, com a mão na coxa, dizendo que sentiu ali, mas discretamente. Eu comecei a me desesperar, mas ele continuou no jogo então achei que tinha melhorado.

A Espanha sempre que pegava na bola era muito vaiada, e isso incentivava os espanhóis a jogar bonito, após uma desatenção de David Luiz, Andrés Iniesta sai na cara do gol, que por sorte chutou fraco.

O jogo permanecia calmo, mas aos 30 minutos Rafael recebera um passe em profundidade de Coutinho, se livrou de Busquets, saiu do Piqué utilizando-se de um lindo drible da vaca e fica mano a mano com Sérgio Ramos, que deu uma cotovelada. Rafael foi atingido no supercílio, que começara a sangrar demasiadamente. Não bastava isso, Sérgio Ramos ainda o provocou.

- Vai chorar, Rafaela?

- Vou não Sérgio, me aguarde que o que é teu ainda te aguarda.

Sérgio riu, e o médico da seleção e seus ajudantes foram socorrer Rafa, que teve de sair do gramado. Ficou fora por uns três minutos, próximo a mim, e eu percebia seu olhar de revolta, fui conversar com ele.

- Por favor Rafa, não perca a cabeça.

- Não irei, relaxa. – e voltou ao campo.

Aos 33 minutos o Brasil teve mais uma chance de abrir o marcador, Phillipe Coutinho fez um belíssimo passe para Marcelo, que cruza na cabeça de Pato. Por sorte De Gea salva.

E como diz aquele ditado, quem não faz, leva. Aos 37 minutos, a Espanha arma um ataque mortal, Cesc Fàbregas passa lindamente para Fernando Torres, que deu um toquinho de lado para deixar o Juan Mata sem goleiro. E ele matou o primeiro tempo, 1 a 0 para a Espanha.

Os jogadores foram para o vestiário, e Felipão deu uma das maiores broncas que já vi na vida, e com razão, não se pode perder gols daquele jeito, e pior ainda, deixar a Espanha armar um ataque inefável. Tínhamos que reverter a situação, e urgentemente.

Vi Rafael e Fernando trocando ideias no corredor, inclusive ouvi que Rafael tentaria acertar o Sérgio. Não iria avisar de novo, ele sabia o que fazer da própria vida.

O segundo tempo começou com as mesmas equipes, e com a Espanha trocando passes, por que os meninos não conseguiam parar o Tiki-Taka como fizeram na Copa das Confederações? Não sei, talvez a pressão de ser uma final de Copa do Mundo estava subindo a cabeça deles...

Ou não, Rafael estava marcando a saída de bola da Espanha, e com uma bobeada de Piqué, ele rouba a bola, fazendo seus dribles característicos, chegando na frente de De Gea, e chutando. O vento o ajudou nessa hora, já que a bola desviou, o goleiro caiu e ele marcara.

Ele beijou o escudo da seleção brasileira na hora da comemoração, e parece que isso só ajudou no início das confusões. Os brasileiros fazendo de tudo para partir para cima da defesa espanhola, e os espanhóis querendo briga, e vice versa. Como Phillipe Coutinho nos 18 minutos, que tentou uma jogada individual e tomara um tapa do Busquets, e em seguida, quando Fernando Torres tentou partir para cima de Marcelo, este acertara uma joelhada criminosa no espanhol.

Aos 25 minutos do segundo tempo, nem Marcelo nem ninguém conseguiu segurá-lo, Fernando Torres recebeu em velocidade, desviou-se da tentativa de carrinho de Luís Gustavo e de outra joelhada de Marcelo, e arriscou de fora da área, fazendo um golaço, o gol de desempate.

Os espanhóis comemoraram loucamente, e os brasileiros sentindo novamente um Maracanazo, parecia que eu era a única que ainda acreditava na seleção brasileira, tínhamos mais uns 23 minutos para fazer ao menos um gol, é claro que era possível, bastava confiar.

O jogo recomeçara, e Phillipe, Oscar e Rafael eram os únicos que tentavam jogar. Em uma jogada individual de Rafa, Piqué faz falta e Oscar assim acerta na trave. Droga, será que custava tanto para a bola ter desviado um pouco para a esquerda?

Aos 38 minutos, o golpe final, Luís Gustavo perdera a bola para David Silva, que que havia entrado no lugar de Cesc Fàbregas, e que deixara El Niño na cara do gol. Por um segundo, sua mentalidade de tempos de Liverpool voltara, e ele driblou o goleiro, marcando o terceiro, o fechamento do caixão.

Fernando Torres era um dos que mais fizera história pela seleção espanhola, com estes dois gols na final, mais os outros 4 que fizera na competição, completara 22 gols em competições internacionais, contando com Copa do Mundo, Copa das Confederações e Eurocopa. Eu ficava feliz por ele, apesar de estar triste ao ver milhares de brasileiros lamentando, já chorando sem parar naquele estádio, e imagino eu, em suas casas, pelas ruas... Eles não mereciam isso.

E nem os jogadores, eles tentaram fazer o que puderam, apesar de terminarem o jogo mais sem vontade. Oscar e Rafael eram aqueles que tentavam pelo menos mais um gol, e aos 45 minutos, ao perceber que o jogo já estava acabando, Rafael deu uma cotovelada e uma joelhada em Sérgio Ramos, que ficou reclamando sem receber atenção, deixando Oscar na cara do gol, mas que porém não consegue finalizar e joga para fora.

E assim o juiz apitara o término da partida. Brasil 1x3 Espanha, a Fúria era bicampeã mundial consecutiva.

Os espanhóis comemoraram muito, e os brasileiros choravam, os jogadores estavam cabisbaixos, e Rafael chorava demasiadamente, parecia uma criança quando a mãe não deixava fazer o que queria. Eu precisava consolá-lo, mas parece que um jogador pensara nisso primeiro do que eu.

Era Fernando. Aproximou-se de Rafael, e o abraçou, dizendo algo em seu ouvido, e assim trocaram as camisas. Fernando levantou ambas torcidas no estádio, pedindo aplausos para Rafael, aquele que todos nós sabemos que deu o sangue pelo time naquela tarde. Foi uma das atitudes mais lindas que já vira vinda de Fernando, e aquilo me emocionou, eu chorava, uma mistura de tristeza e de orgulho, era bom ver que Fernando vinha se tornando uma pessoa melhor aos poucos. Depois observei os dois, juntos, eu nunca reparara antes que possuíam a mesma altura também, apesar de Fernando ser mais encorpado do que Rafael, eram dois anjos que apareceram em minha vida.

David Luiz chamou Rafa, e enquanto isso eu fui parabenizar Fernando, o abracei, e olhei diretamente em seus olhos.

- Parabéns Fer, você mereceu ganhar essa Copa.

- Obrigado Mary, mas espere, essas lágrimas são de alegria?

- Não exatamente Fer – e dei um pequeno sorriso – eu fiquei feliz por você, desde o início do jogo eu queria que você fizesse história, mas estou triste pelos brasileiros.

- Sei como é...

- Ficar mais de um mês com aqueles meninos me deixou muito apegada a eles, e vê-los assim pra mim não tá sendo fácil.

- Poisé...

- Enfim, aproveite a festa!

- Obrigado Mary...

Eu já estava indo a procura de Rafa, quando Nando me chamou.

- Ei! Espera!

- Sim Fer.

- Você tem quase todas as minhas camisas marcantes desde que me conheceu. A mais marcante você não tem, me desculpa?

- Não tem o que se desculpar Fer, e outra, depois eu pego escondido pra mim – e ri.

- Isso mesmo. – e me abraçou.

- Deixei-me ir agora. Parabéns novamente Fer.

Saí, à procura de Rafa, que estava me procurando. Me abraçou fortemente, chorando. E me perguntando porque tinha que estar acontecendo aquilo com ele. Eu enxuguei suas lágrimas, disse que ele tinha que levantar a cabeça, e seguir em frente, pois ele era meu guerreiro, e maior orgulho.

Ele parou de chorar por um tempo, já que ocorreria a premiação. A chuteira de ouro ficou com Rafael, por ter feito 6 gols e dado 3 assistências; a chuteira de prata ficou com Fernando, por ter feito 6 gols e a chuteira de bronze ficou com Neymar, que fizera 4 gols. Fernando Torres foi escolhido como o melhor jogador da final e Tony Kroos como melhor jogador da Copa do Mundo.

Rafa voltara a chorar e saiu correndo para o vestiário na hora que a seleção espanhola estava posicionada para receber a taça. Eu apenas vi Andrés Iniesta entregando a braçadeira de capitão para Fernando Torres, ou seja, ele levantaria a taça, e isso seria o momento mais histórico de toda a sua carreira. Eu estava no maior dilema da minha vida, não sabia se presenciava uma das maiores conquistas de Fernando, ou se eu consolava Rafael em um dos momentos mais difíceis de sua carreira.



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