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História Uncontrollable Fear - Terror Noturno


Escrita por: jpadaleckiz

Notas do Autor


Oi oi pessoas, adivinha quem está aqui com uma nova fanfic? Exatamente, eu. (Sim, eu continuo péssima para começar as notas)
Eu não vou enrolar muito aqui, só quero dizer que eu espero que vocês gostem e continuem acompanhando a história porque cada leitor é importante pra mim.

Um aviso: Embora eu esteja usando personagens de duas séries sobrenaturais, e que eu amo muito, nessa fanfic não vai ter nada de coisas sobrenaturais.
E é minha primeira fanfic sem o gênero principal ser romance, então eu espero muito que dê certo.

Enfim, boa leitura ❤

Capítulo 1 - Terror Noturno


Havia gosto de sangue em sua boca, era quase impossível de se mexer, estava fraco até mesmo para conseguir respirar. E como estava sendo difícil respirar. Parecia que algo estava tentando o impedir, quanto mais puxava o ar, menos ele vinha, pelo menos era o que parecia. 
Ele tentava enxergar aonde possivelmente poderia estar, pois não se lembrava de absolutamente nada, mas sua visão estava completamente embasada, não importa o quanto ele tentasse e quisesse conseguir ver as coisas com mais clareza. 
  Sua cabeça parecia estar queimando, queimando em dor, uma dor insuportável e que nunca havia sentido antes. Todavia a moveu um pouco para o lado, conseguindo assim, ainda com sua visão embaçada, ver uma garota caída ao seu lado. Ela tinha cabelos negros, e parecia estar tão ferida quanto ele, mesmo não conseguindo enxergar muito bem, aquilo era aparente.
Ele sentia-se cada vez mais fraco e impotente de fazer qualquer coisa, ele não viu "sua vida passar diante de seus olhos" e muito menos viu uma luz, porém sentiu seus olhos pesarem ao ponto de não conseguir os deixar aberto, e sabia, enquanto a escuridão tomava conta de tudo, que naquele momento sua morte era certa e um medo incontrolável tomou conta dele.

Medo incontrolável. Sam Winchester acordou com um medo incontrolável, o fazendo pular da cama antes mesmo de conseguir retomar sua consciência total e dizer para si mesmo que aquilo não passava de um pesadelo. Um pesadelo que tinha desde seus 17 anos. Não era todos os dias, ou uma vez por semana, não era como se tivesse uma data marcada para aquilo, poderia demorar dois meses ou dois dias para que ele tivesse o pesadelo novamente, e aquilo o agoniava de uma maneira inimaginável.
Ele cambaleou até o banheiro, se apoiando na pia, o seu coração batia aceleradamente e de maneira descompensada, sua respiração também, mal conseguia respirar e todo seu corpo tremia.
Era um ataque de pânico, isso apenas acontecia quando ele tinha o pesadelo.
Sam correu para debaixo do chuveiro e o abriu, fazendo a água gelada ir de encontro diretamente com seu rosto e seu corpo, era o único jeito de sua respiração normalizar e ele voltar completamente para realidade. O medo foi passando, as batidas de seu coração se aquietando e a respiração normalizando.
  Após se arrumar, desceu as escadarias de sua casa e foi até a cozinha, aonde encontrou seu irmão mais velho.
Ele comia uma torta. Ele ama tortas.

— Você tá parecendo uma merda, sabia? – Dean perguntou, enquanto ainda comia sua torta, de maneira distraída. – Aconteceu alguma coisa?

Sam ignorou a pergunta de Dean, pegando queijo na geladeira, para colocar no pão. Era o que ele fazia para comer praticamente todas as manhãs.
Logo caminhou até uma frigideira e a pegou, colocando-a no fogão, para esquentar seu pão com queijo. Era do jeito que sua mãe fazia, ele sentia falta dela.
Mary Winchester, sua mãe, morreu um mês antes de Sam começar a ter o mesmo pesadelo repetidamente, todo psicológo que ele passava dizia a mesma coisa: O pesadelo começou por conta do trauma que ele passou de perder a mãe. E isso faz sentido, porém por algum motivo o Sam sentia que era muito mais que isso, ele sentia que era como uma premonição. Isso seria loucura, e Dean já estava sofrendo demais, não precisava de um irmão louco naquele momento, então deixou pra lá. E dezessete anos se passaram, dezessete anos sentindo que aquilo era um tipo de premonição e dezessete anos sem falar isso para ninguém. Era melhor desse jeito.

— Você tá estranho... – Disse Dean, quebrando o silêncio, enquanto observava Sam se sentar na mesa com seu café da manhã – Você teve aquele sonho novamente, não é?
— E qual é a novidade, Dean? – Perguntou Sam, de uma maneira cansada, olhando nos olhos de seu irmão. – A questão é: Quando vai ser a próxima vez?
— Você sabe, talvez fosse bom você procurar outros psicólogos novamente... e todas essas coisas de menininha.
— Olha, primeiro de tudo, isso não é coisa de menininha, ok? 
— Tanto faz, você é uma menininha de qualquer jeito. – Dean disse sorrindo, fazendo Sam revirar seus olhos e suspirar – Eu só tô brincando, Sammy. Tenha mais senso de humor.
— Tanto faz, preciso ir trabalhar. Depois nos falamos.

Sam pegou suas coisas e saiu rapidamente dali rapidamente, deixando o seu pão praticamente todo para trás.

— Ui, mas ficou bravo. – Disse Dean, falando consigo mesmo e logo pegando o pão que Sam havia feito, para comer. – Se não é uma menininha, não sei o que é.

(....)

Sam estacionou o Impala 67, de seu irmão, no estacionamento do colégio em que trabalhava. Faziam apenas duas semanas que ele estava trabalhando como uma espécie de ''faz tudo'' na escola de Beacon Hills. Haviam realmente muitas coisas para serem concertadas naquela escola, todavia seu emprego ali não era fixo, então logo ele teria que procurar outro e aquilo também o preocupava.

— É um carro legal. – Sam ouviu uma voz feminina atrás dele, enquanto trancava o carro. Logo se virou, e deparou-se com uma garota que tinha um lindo sorriso no rosto. – Tenho que dizer que ele tá bem cuidado.
— Hã... Obrigado. – Disse ele, após soltar risada fraca. 
— É um Impala, não?
— Uau, e eu tenho que dizer que tô supreendido. Então a mocinha entende de carros?
— Não muito, mas podemos dizer que meu pai tem uma paixão platônica por impalas, e que se ele visse seu carro os olhos chegariam a brilhar. – A garota falou, fazendo os dois rirem. – Bom, eu me chamo Allison. E você?
— Sam. – Disse, esticando a mão para cumprimenta-la e lhe deu um sorriso. – Sam Winchester.
— E o que você faz aqui, Sam Winchester? Você me parece um pouco velho demais pra ser um aluno. 
— Eu tô arrumando algumas coisas na escola, digamos que sou um faz tudo.
— Certo, e você... – Allison falava, mas foi interrompida pelo sinal, que indicava que os professores estariam indo pra sala nesse momento. – Bom, a gente se vê por aí.

A garota saiu correndo para dentro da escola, e Sam apenas a observava correr até adentrar o local. Ele sorriu, e pensou que Allison parecia uma garota legal, mas que provavelmente não a encontraria novamente.


Notas Finais


Eu peço desculpas caso não tenha saído com os parágrafos direitinho, eu estou tendo que postar pelo celular e é meio difícil. Mas, vocês gostaram? Se sim, me deixem saber através do seu favorito e comentário, caso tiver um tempinho para isso. E se não gostaram, eu gostaria de saber também. Toda crítica construtiva é bem vinda :)

Bom, e eu queria usar as notas finais para fazer um agradecimento especial para o Breno, ele me ajudou a todo o momento com tuuudo e ainda fez essa capa top para a fanfic. E também agradeço a Julia que me ajudou bastante também.
Se não fosse por vocês, essa fanfic nunca teria saído sz

Quem leu até aqui, espero ver vocês no próximo capítulo e obrigada ❤


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