1. Spirit Fanfics >
  2. Uncontrollable Fear >
  3. Noiva Cadáver

História Uncontrollable Fear - Noiva Cadáver


Escrita por: jpadaleckiz

Notas do Autor


OI OI PESSOAS!
Eu queria dizer, antes de tudo, que eu fiquei muito feliz com todos os favoritos e comentários que vocês fizeram! Sempre me incentiva muito.
Eu saí divulgando igual uma louca, então foi muito importante pra mim vocês virem dar uma olhada.
Bomm, nesse capítulo já vai ser a entrada da Ruby na fanfic, vocês não vão conhecer muito dela ainda, mas espero que já gostem dela porque eu a amo muito ahdkskdks
Enfim, é só isso gente.

Boa leitura ❤

Capítulo 2 - Noiva Cadáver


Fazia alguns dias que não via Allison, ele literalmente já havia perdido as esperanças de a encontrar novamente. Por algum motivo, ele tinha se sentido triste com isso. A garota havia sido bem simpática, ele gostou de seu jeito. Sem contar que era linda, tudo nela era lindo. Era o que Sam achava.
Ele pensava nisso enquanto dirigia por uma estrada de pouco movimento, naquele mesmo dia havia tido mais uma vez o pesadelo. Ele odiava quando parecia estar sendo frequente, aquilo o fazia se estressar com facilidade e ter dificuldade para dormir de noite.
  Com uma mão segurava um copo de Starbucks, café puro, e com a outra segurava no volante. Os seus músculos estavam tensos, o que era normal quando tinha o pesadelo, era como se não conseguisse ficar calmo. Aquilo era uma merda.
  Após horas e horas dirigindo, e horas e horas ouvindo o celular tocar, ele decide finalmente pegar o telefone e atender. Era Dean.

— Cara, o que você quer? – Perguntou Sam, logo depois de atender a lição, todavia não esperou Dean responder para continuar a falar. – Eu preciso ficar um tempo sozinho.
— Ei, primeiramente: Se você tá de tpm, não vem descontar em mim não, ok? E outra, no dia que eu sequestrar o seu laptop e não atender suas ligações, você pode reclamar de algo, combinado?
— Pelo amor de Deus, Dean... Daqui a pouco eu chego aí, com seu carro são e salvo, tá bom pra você?
— Não, ainda há muita pouca informação. – Disse Dean, já irritado. Ele não estava apenas preocupado com o carro, ele sabia que Sam estava tendo os pesadelos frequentemente e sabia como o irmão ficava com isso. – Onde você tá, Sam?
— Dean, eu já disse que daqui a pou... – Dizia Sam, já como os nervos a flor da pele, quando teve que parar bruscamente o carro, pois uma mulher havia entrado em sua frente. Com lágrimas nos olhos e toda machucada, escorria sangue pelo seu rosto e seus braços. Ela parecia desesperada, e não era pra menos.
Sam ficou parado por alguns segundos, apenas olhando para a mulher, completamente assutado, meio que em choque. Ele continuava parado, sem reação, até seu irmão o fazer sair do seu transe, chamando pelo seu nome, com a preocupação aparente em usa voz, e Sam percebeu que Dean estava preocupado, ele queria ter dito alguma coisa. Explicado a situação, para que ele não ficasse preocupado. Porém, naquele momento seu cérebro congelou e ele não conseguiu dizer muita coisa. – Eu te ligo daqui a pouco.
  Foi a única coisa que Sam conseguiu dizer para Dean, logo jogando seu celular em qualquer canto do carro e saindo do mesmo, para se aproximar da mulher. Ela estava se apoiando no carro, pois não teria forças para ficar de pé e ela continuava chorando, olhando em direção de Sam, porém sem dizer uma palavra.

— Por favor, me ajuda. – Disse a mulher, com a voz fraca e trêmula.

Sam apressou os passos e segurou a mulher, ele pretendia leva-la para dentro de seu carro, e depois com mais calma ver o que iria fazer com ela. Todavia, quando ele tocou nela, ele sentiu gosto de sangue na boca. E em fração de segundos, ele estava dentro do pesadelo mais um vez, mas dessa vez ele não estava dormindo. Tudo foi muito rápido e real, tanto que quase caiu junto com a mulher. Quando aquilo acabou, tudo em sua volta girava e mal conseguia ficar em pé, mas ele aguentou firme e conseguiu leva-la para dentro do carro.
Ele se sentia tão fraco que acreditou que iria desmaiar ali mesmo, seu coração batia forte e a respiração estava descompensada. Até conseguiu dar uns passos, mas acabou tendo que se sentar ali mesmo, no chão, tendo o carro como apoio.
Ficou um bom tempo lá, apenas esperando tudo em sua volta parar de girar para conseguir entrar no carro e voltar a dirigir. E demorou alguns bons minutos para que isso acontecesse, mas logo tudo foi se normalizando e ele conseguiu se reerguer. Sam percebeu que a garota tinha um olhar assustado, de dentro do carro, provavelmente por não saber o que estava acontecendo e por não ter forças o suficiente para sair do carro para ver o que estava de errado com ele.

— O que aconteceu? Você tá bem? – Perguntou a moça, com um tom de preocupação presente em sua voz, quando Sam entrou no carro.
— Preocupe-se apenas com você agora.
— Então tecnicamente podemos dizer que se eu tô me preocupando com você, eu estou me preocupando comigo também, porque se você tiver um troço enquanto dirige eu estou no carro com você, então eu também morro.
— Você acha que isso é o que? Uma novela mexicana?
— Eu acho que isso tudo já está sendo uma novela mexicana, sim. – Disse ela, o que acabou fazendo os dois rirem, mesmo estando naquela situação. – E como é o nome do herói que me resgatou?
— Eu me chamo Sam, e como é o nome da pobre moça em perigo?
— É Ruby. – Ela disse, dando um sorriso para Sam, que olhava para ela, mas logo voltou a olhar para estrada.
— É um nome bonito. Eu gostei.

Após isso, todo o caminho foi bem silencioso e calmo, exceto quando Sam queria leva-la para um hospital, mas ela insistiu para que não fizesse isso e apenas a levasse para algum local que ela pudesse fazer curativos. Ele achou aquilo muito estranho, toda aquela situação era muito estranha, mas preferiu não fazer perguntas naquele momento. Ou talvez não iria fazer perguntas em nenhum momento, porque talvez não fosse uma boa ideia se envolver. Se envolvendo ele poderia se meter em problemas, o que ele realmente não quer que aconteça.
Chegando em sua casa, ele estacionou o carro e ajudou Ruby a sair do mesmo, a segurando enquanto caminhava em direção da entrada da casa. E adentrando o local, Dean apareceu rapidamente, e se assustou ao ver seu irmão segurando uma mulher toda ensanguentada, porém logo correu para ajuda-lo a carregar a moça até o sofá.
Sam também correu, correu para ir pegar o kit de primeiros socorros, deixando seu irmão confuso e sem saber o que fazer com a garota, eles deixavam o kit guardado na cozinha e dificilmente usavam, mesmo quando se machucavam. Aquilo era quase um enfeite, mas naquele momento seria verdadeiramente de grande utilidade. 
Logo ele voltou a caixinha não mão e se agachou na frente da moça, afim de ajuda-la a fazer os curativos, e a presença de Dean estava sendo ignorada ali, ninguém o explicou nada e ninguém nem sequer falou com ele. 
— Gente, eu tô bem aqui. – Disse Dean, quebrando o silêncio enquanto Sam começava a cuidar dos machucados de Ruby, e ela tentava fazer o mesmo. – Alguém pode me explicar o que diabos tá acontecendo? 
— Dean, depois eu te explico, mas agora não.
— Ah claro, você trás a noiva cadáver pra dentro da nossa casa e você quer me explicar o que tá acontecendo depois?
— Eu não tô tão mal assim... – Disse Ruby, se demonstrando um pouco ofendida com a comparação.
— Olha, desculpa minha bela dama. Não quis ofender, só quero saber o que tá rolando aqui, certo?
— Dean, eu já disse que agora não. – Falou Sam, com um tom de irritação na voz, e encarou seu irmão. E naquele mesmo momento, Dean conseguiu perceber que seu irmão estava abatido. – Me espera na cozinha, ok? Já conversamos.

Dean resolveu não debater mais, brigar por aquilo não adiantaria de nada, então sem dizer mais nenhuma palavra, ele se direcionou para a cozinha e esperou por Sam ali.
Depois de Dean sair, Sam continuou fazendo curativos na mulher. Na verdade, ela tinha um pequeno corte na cabeça, o sangue nos braços provavelmente vieram dali e em outras partes do corpo eram só arranhões e coisa do tipo, não era tão mal assim como parecia.
Sam fazia o curativo em sua cabeça, e Ruby em outras partes do corpo, que não estavam tão feias.

— O corte na cabeça não tá tão mal assim, só saiu muito sangue. – Disse Sam, após fazer o curativo. – Podemos dizer que ele quis chamar atenção por onde passasse.
— Sim, esse corte me fez acreditar que eu tava morrendo. – Disse Ruby, fazendo os dois rirem pela segunda vez no dia. – Bem dramático ele.
— Não julgue o pobrezinho do corte. – Disse Sam, em um tom brincalhão e os dois riram mais uma vez, mostrando que o clima já estava mais leve agora que tudo estava sob controle. E logo um silêncio prevaleceu entre eles por alguns segundos. – Bom, eu vou ir falar com Dean agora.
— Ah sim, claro... Ele é seu marido? – Ruby perguntou, e Sam lançou-lhe um olhar assustado. – Namorado?
— Meu Deus, não. Ele é meu irmão.
— Ai meu Deus, me desculpa. Eu não quis dizer que... – Ela tentava se explicar, meio constrangida com a situação, porém Sam a interrompeu. 
— Não tem problema, já nos confundiram com casal. Muitas vezes.

Após dizer aquilo, Sam deu-lhe um sorriso e se levantou. Ele caminhava em direção da cozinha, já estava perto da porta, quando ouviu Ruby o chamar.

— Ei, Sam? – Chamou Ruby, fazendo ele se virar para olha-la. Ela deu-lhe um sorriso, e logo continuou a falar. – Obrigada.

Ele apenas sorriu e voltou a andar, logo entrando na cozinha.


Notas Finais


Então foi isso, pessoas.
Gostaram do capitulo de hoje? Gostaram da Ruby? E do apelido que Dean deu para ela, gostaram também? ahdjskdks
Se vocês gostaram, espero que deixem um comentário, se tiverem um tempinho, e um favorito se ainda não deram.
Muito obrigada gente, e espero ver vocês no próximo capítulo! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...