1. Spirit Fanfics >
  2. Undisclosed Desires >
  3. Capítulo único

História Undisclosed Desires - Capítulo único


Escrita por: HaloProject e ValentinaBlack

Notas do Autor


Aqui está minha segunda fanfiction pelo projeto, espero que gostem. Agradecimentos especiais ao final.

Capítulo 1 - Capítulo único


I know you've suffered

But I don't want you to hide

It's cold and loveless

I won't let you be denied


Killer, o supernova mascarado. Seus longos cabelos loiros selvagens, seu corpo musculoso e brevemente bronzeado, braço com marcas de guerra, sua voz rouca e face nunca revelada. Tudo aquilo lhe instigava.

[Você] lembrava muito bem dele e de seu amigo esquentado, Eustass Kid. Ambos eram da mesma cidade que você, compartilhavam além da cidade natal no south blue algumas lembranças de suas infâncias. 

 Um breve sorriso floresceu em seus lábios pintados [da cor de sua preferência], apenas de observar aquela folha de papel anexa ao jornal. O cartaz de procurado dele e de seus companheiros, um breve aumento o fazendo ficar ainda mais famoso; nem todos se orgulhariam disso além dos piratas, mas você se orgulhava dele e torcia para que continuasse tendo sua recompensa aumentada. 

 Andando pelas ruas enquanto observava aquela folha, parou em uma pequena cafeteria da avenida principal de sua ilha e pediu um [bebida de sua preferência]. Seus olhos [cores deles] observavam a rua e o sol se pondo aos poucos enquanto escondia-se atrás dos prédios de poucos andares. 

 Então, uma lembrança surgiu em sua mente. Uma recordação de mais de dez anos, uma dura e amarga lembrança. 

 

[...]


Você estava na casa dos dez anos, Eustass tinha oito e Killer tinha doze, sendo o mais velho daquele quarteirão. Diferentemente de Killer e Kid, você tinha nascido na família [seu sobrenome ou qual desejar], uma família conhecida pelo ramo de advocacia; era nítido que os pobres meninos passavam fome muitas vezes e que problemas os rondavam. Tanto seus parentes quanto os pais de seus amigos não aprovavam a amizade de suas crianças com ele, provavelmente por estarem sempre metidos em brigas ou confusões. Porém, algo lhe instigava. 

 Kid sempre teve aquele ar autoritário, arrogante, explosivo entre outros adjetivos rudes. Killer também era assim quando preciso, talvez por ser mais velho e cuidar de seu amigo, era paciente e quase nunca erguia a voz; um tanto agressivo quando precisava. Era mais do que comum vê-los treinando com peças de metais, espadas improvisadas e outras armas que eles montavam com suas engenhocas. 

 Você sempre os observava pela janela da sala de estar durante suas aulas de [seu instrumento favorito], sempre imaginando um encontro com eles e quais brincadeiras poderiam jogar juntos, bolando um meio de se aproximar sem que eles estranhassem e seus pais não descubrissem. Na realidade, você desejava se aproximar do garoto loiro, talvez fosse o início de seus hormônios aflorados e de querer sentir o toque dele. 

 Seus encontros preparados mentalmente nunca aconteceram. O primeiro encontro entre vocês foi por um mico que passou na rua, enquanto você andava e os observava do outro lado da rua, tu conseguiu bater num poste e cair de bunda no chão. Todos riram de você, inclusive ele. 

 Se encolheu no chão, com bochechas vermelhas, lágrimas nos olhos e machucados nos joelhos. As crianças podiam ser maldosas, e não escondiam isso, principalmente no momento de apontar o dedo e rir. Então os sons das risadas cessou e ao erguer o olhar, tu pôde ver aqueles dois meninos brigando com os outros, por sua causa, no final daquele dia você os recompensou com sorvete e criaram uma amizade. 

 Quando estavam com fome, tu não se incomodava em trazer seus alimentos para eles. Caso estivessem feridos, não era incomum ajudá-los a fazer curativos. Conversavam, brincavam e se aproximaram. 

 Cada vez mais, tu queria se aproximar de Killer. Talvez pela energia positiva que ele passava, pelo jeito tímido e acolhedor, ou apenas por um sentimento puro e inocente estar florescendo em seu peito. Você gostava dele do jeito que ele era: cabelos loiros desgrenhados, uma risada exótica, a paixão por massas com bastante molho e pimentas, o jeito que falava sobre seus sonhos de ser um guerreiro e ir para o mar. Ele era fascinante e encantador. 

 Até aquele dia. 

 Após seu décimo primeiro aniversário, uma semana seguinte você havia tomado coragem do fundo de seu peito, em um momento em que você se considerava às sós com ele, você selou seus lábios rapidamente contra os dele. Num sussurro tímido que soou entre seus lábios [o modo que eles são] levemente vermelhos pela pressão: "Eu gosto de ti", você saiu correndo para sua residência enquanto o rapaz ficou atordoado com aquela demonstração de carinho. 

 Sem saber como reagir, Killer em seu ápice de alegria, começou a rir. Alto e sem pudor. Infelizmente, um dos rapazes que ele e seu amigo haviam afastado na hora que você tinha caído, estava por perto e ouviu a risada dele. Sem pensar muito, contou para todos seus amigos, que por vingança por várias confusões, foram tirar sarro do menino que ainda encontrava-se com cara de abobalhado. 

 Entre um coro de "Killer gosta de [seu nome]-chan" e "Killer risada estranha" entre outros apelidos maldosos, sem ajuda de Eustass Kid, o garoto de fios loiros bateu em todos até ficarem inconscientes. Algumas pessoas ainda dizem que as crianças ficaram à beira da morte com tamanha violência do garoto órfão. 

 Envergonhado de sua risada, seu rosto ferido por alguns golpes certeiros que havia levado e por não querer mais mostrar seu rosto para [seu nome], ele se escondeu atrás de sua máscara. 


[...]


 Você mal sentiu as lágrimas que escorriam por suas bochechas levemente coradas, até que a garçonete que trazia sua bebida e [aperitivo que mais gostar] perguntasse se estava "tudo bem" contigo. Roboticamente, seus lábios soltaram: "Sim, está tudo bem", mesmo não estando. 


I want to recognise your beauty's

 not just a mask

I want to exorcise the demons

 from your past


 No fundo de seu coração, a culpa te consumia aos poucos. Talvez se não tivesse tido tanta pressa em querer dar seu primeiro beijo, não tivesse ocorrido tamanha tristeza e desgraça com Killer. Você realmente gostava dele, a ponto de anos mais tarde ainda abalar todos seus sentimentos com apenas uma foto e pequenas notícias, e não queria que nada de mal acontecesse com ele.

  O que mais lhe entristeceu foi vê-lo esconder o rosto que você tanto admirou por trás daquela máscara de ferro, que Kid ajudou a escolher. Você queria apreciar mais a visão da face dele, ver os lábios que havia tocado, ver pelos olhos expressivos dele o que se passava em sua mente. E não um pedaço de ferro. 

 Entre um gole [de sua bebida favorita] e mordidas do [seu aperitivo], aquelas lembranças pareciam ainda mais fortes e reais. 

 Em sua mente ainda estava fresca a memória de estilizar aquela máscara angustiante, já que ninguém, de nenhum modo, conseguia convencê-lo a tirá-la. Como se aquilo fosse um refúgio. 

 Com duas latas de tinta, azul e branco respectivamente, pincéis e alguns estêncils; tanto você quanto Kid o convenceram a decorá-la. O tom anil que tanto agradava o garoto tomou conta da máscara e pequenos detalhes que seguiam o estêncil em branco. Não sabia como, mas ele não se asfixiava com o cheiro de tinta que o rondava. 

  Você só queria animá-lo e o fazer voltar a como era antes, e não um animal do mato acanhado como parecia. Quando Killer pegou o espelho e começou a visualizar como estava a sua máscara, mesmo sem ver suas reações, você sentia que ele estava grato e um pouco mais cheio de ânimo. E quando a voz dele, levemente abafada pela máscara, soou agradecendo, seu coração virou manteiga derretida. 

 Aquilo cortava seu coração, tudo que mais queria era rever aquela feição. 


I want to reconcile the violence 

in your heart

I want to satisfy the undisclosed desires in your heart


 Assim que você pagou a conta da cafeteria e seguiu o caminho para sua residência, seus dedos tatearam sua própria face, secando algumas lágrimas que escorriam. Todas aquelas lembranças mexeram com você.

 Passo ante passo, você tentava mentalizar qualquer outra coisa que fosse possível para esquecer, nem mesmo as compras para o seu jantar e do seu [animal de estimação favorito]. Mas, a imagem do cartaz se fazia presente. E quando olhou para suas compras finais, lá estavam os ingredientes para fazer pimentas picantes acompanhadas de uma macarronada, do jeito que ele gostava. 

— Ai, Ai, [Seu nome]. Só você mesmo, nunca muda — Falou para si. 

 Sorrindo, você seguiu o caminho até sua residência, cortando o caminho por uma praça.

 As flores se encontravam desabrochadas e com seus perfumes rondando o ar, era um clima agradável e acolhedor. A escuridão da noite já se espalhava pelo céu levemente roxo azulado com tons róseos, as luzes dos postes começaram a ser acesas, aos poucos trazendo feixes de luz para seu caminho. 

 No fundo, você queria que ele visse como a cidade estava evoluindo. Queria que o aroma das flores invadisse as narinas dele e que pudesse conversar sobre o que passou durante anos que estiveram separados. 

 Foi então que seu olhar, vagando entre flores extremamente chamativas e coloridas, pararam em uma pequena e tímida flor branca. Snowdrop. 

 Em um impulso causado pela nostalgia, você se abaixou, se aproximando da pequena flor e pegando uma muda dela. Você aproximou a planta de seu nariz e inspirou o agradável aroma que se assemelhava ao mel. 

 

Soothing

I'll make you feel pure

Trust me

You can be sure


 Era normal e até mesmo uma mania sua, fazer comparações com pessoas e plantas. Em seu pensamento, você era uma [flor de sua cor e preferência], Eustass era uma tulipa vermelha que nascia nos climas mais amenos, já Killer era essa pequena flor. 

 Sua mãe contava algumas histórias de ninar quando você era criança, uma das histórias que você mais gostava era exatamente o significado das flores. 

 Essa singela flor tinha uma certa ambiguidade em seu significado. Ela tinha um nome extremamente sugestivo, snowdrop surgia após o degelo de inverno e o começo da primavera. Poderia significar esperança e consolo por mostrar que o inverno tinha terminado e as plantações seriam prósperas, além de ser considerada como a flor da desgraça pelo mesmo motivo, a neve. 

 Entretanto, essa não era sua visão. Ela significava transição, de um estado de dor para um estado de bem-estar. No caso de Killer, seria vice-versa. 

 

Please me

Show me how it's done

Trust me

You are the one


 Até mesmo o cheiro de Killer lembrava o da planta, você sabia muito bem disso. Você lembrava daquele odor que antes de partir ao mar, estava aconchegado em ti. 

 Com seus dezesseis anos, uma adolescente muito bonita e com uma das melhores educações que existia na ilha, encontrava-se afastada deles. Uma vez ou outra, encontravam-se ocasionalmente na rua e poucas palavras eram trocadas. E seu sentimento nunca mudou, mesmo tendo seus beijos sendo roubados por outro rapaz. 

 Rumores corriam na cidade que o grupo de arruaceiros que Killer estava envolvido com Kid, partiria ao mar em poucos dias. Você pôde sentir seu coração quebrando em diversos e minúsculos cacos, pela primeira vez você tinha dormido após muito chorar, a dor em sua cabeça a irritava e seus olhos ardiam acompanhados de uma garganta irritada de tanto chorar. 

 Apenas não esperava vê-lo em seu quarto durante a noite, algumas noites mais tarde. Sentado em sua penteadeira branca, observando seu rosto coberto com aquela máscara de ferro, até você adentrar no quarto após o jantar. Seu corpo paralisou com aquela presença e como havia entrado ali, logo no segundo andar. 

— Alguns piratas são sorrateiros — Ele comentou, com a voz abafada pela máscara. 

— Percebi — sua resposta saiu automaticamente. 

 Assim que ele se ergueu do banquinho da penteadeira, seus pés a guiaram até ele. Killer estava muito mais alto, seus cabelos eram compridos e estavam mais selvagens, ele cheirava a sabonete mesclado com rum, seu corpo estava com os músculos mais definidos, sua pele parecia mais bronzeada. Você queria tocá-lo, mas sua timidez inibia o seu desejo. 

 Ele se aproximou de ti, suas roupas se roçaram, você queria saber que cara ele estava fazendo por detrás daquela parede que os separava. 

 As mãos dele tocaram suavemente seu corpo e começou a percorrê-lo com delicadeza, como se desenhasse um mapa de cada centímetro dele. Killer sempre amou o jeito que você se movimentava, seus cabelos [cor e corte deles], seus olhos que pareciam refletir sua alma, seu corpo [biotipo dele]. Tudo lhe fazia sentir confortável, acolhida.

— Oh Killer, me perdoe — você finalmente conseguiu falar o que queria após tantos anos. 

 O loiro com seus dezoito anos envolveu os braços em seu corpo em um abraço terno, você conseguia sentir o calor que a pele dele emanava e a respiração suave. Enfim, você encostou a cabeça no peito dele, aproveitando aquele momento e as pulsações cardíacas. 

— Eu senti sua falta — o seu desabafo ocorreu acompanhado de uma breve lágrima. 

 Ele sussurrou "Eu também". Então, se desvencilhou do abraço e a fez sentar em sua confortável cama com aquelas cobertas fofas e grossas que seus pais tanto amavam. 

— Partirei em poucos dias, precisava vir te ver — confessou. 

  Aquela fala apenas confirmou os rumores e sentiu o peito apertar com aquela confirmação vinda dele. Era como se ambos soubessem o que estava por vim, sem necessitar perguntar ou sugerir algo de ambos os lados, Killer retirou sua máscara e a deixou sobre a penteadeira. 

 Você amava a feição dele, era única. Nariz fino, olhos grandes de tom âmbar acompanhados de longos e grossos cílios — que você sempre invejou —, os lábios num tom mais escuro e seu rosto com o maxilar bem definido embaixo da camada de epiderme. 

 Suas mãos [modo como elas são] se ergueram e tocaram nas bochechas do rapaz, descendo levemente até a base do pescoço dele, causando pequenos arrepios. Quantos anos se passaram até poder ter aquela visão novamente? E quantos anos se passariam até que pudesse revê-lo? 

 Desta vez a iniciativa não foi de sua parte e sim da dele. Killer se aproximou lentamente com as pálpebras fechadas, como se sentisse o perfume de seus cabelos [comprimento deles] úmidos, as mãos grandes e calejadas dele estavam segurando sua cintura. Sem que você notasse, seus olhos estavam fechados enquanto seus lábios recebiam um beijo sereno que foi se aprofundando à medida em que ambos estavam mais soltos. 

 Não demorou muito para que os beijos estivessem passando para uma fase mais acalorada. Killer retirou a própria blusa preta de bolinhas brancas e a jogou no chão próximo a cama, você que se encontrava deitada se viu despindo pela primeira vez em frente a um homem, sem um pingo de pudor. Ficando nus, tanto fisicamente quanto sentimentalmente, se expunham sem medo algum.

 As mãos mornas de Killer exploravam seu corpo, ele amava cada detalhe de sua pele e as feições de cada reação que ele causava em ti. Tudo era uma novidade para ambos, como uma caça ao tesouro que acabaria em prazer. 

 O sentimento de ter a pele dele deslizando contra a sua, carícias espalhadas, o leve ardor de sua pureza sendo retirada por ele, os prazeres da carne, o medo de serem pegos por seus pais. Eram indescritíveis. 

 Parecia que seus universos haviam colidido e se tornado um só, uma união de galáxias e pensamentos. Um brilho surgiu tanto em seu olhar quanto no dele, o prazer que nunca achou que existisse estava sendo provado noite adentro com pausas e pequenas conversas. 

 Você nunca conseguiu apagar a lembrança daquela noite, até mesmo o medo que passaram em alguns dias seguintes antes da partida dele. O medo de ter gerado uma vida em seu momento de maior prazer, sem ter utilizado alguma proteção adequada. Sempre que trocavam um olhar, não importando onde estivessem, era como uma faísca que era impossível não passar imperceptível por aqueles que os acompanhavam. 


I know you've suffered

But I don't want you to hide

It's cold and loveless

I won't let you be denied

 

 Quando os amigos partiram para sua vida de pirataria, você não se sentiu completa por muito tempo. Até mesmo seus pais lhe achavam abatida ou mais antipática e os dias foram assim até conseguir superar a falta dele. 

  O único raio de esperança que mantinha seu coração aquecido e um brilho em seu olhar toda vez que tinha uma breve notícia sobre os Piratas de Kid, era a promessa que ele havia feito com ela em sua primeira noite enquanto se despedia. 

 Já com o capacete em suas mãos e devidamente vestido após lhe ajudar com a pequena mancha de sangue entre suas pernas e lençóis, ele depositou um último beijo em seus lábios e testa. 

 Antes que ele pulasse a janela e cada um voltasse para sua realidade, Killer parou por alguns momentos, hesitando sobre algo. Então, virou e segurou sua mão. 

— [Seu nome], eu irei voltar para lhe buscar. Assim que Kid conquistar o One Piece, conhecermos o mundo e ficarmos mundialmente famosos com fortunas em nossas recompensas, eu voltarei para ti — Ele segurava firmemente sua mão, com um olhar sério. 

 Você sabia reconhecer quando aquele homem estava mentindo ou tentando ludibriar alguém. E naquele momento, estava sendo o mais sincero possível. 

— Eu irei te esperar, por favor, não demore — desta vez você depositou um beijo na mão dele. 

 Um último olhar e assim ele pulou a janela, voltando para seu abrigo improvisado com Kid. 


 Desde então você vem o esperando, acompanhando suas notícias e torcendo que Eustass "Captain" Kid consiga o One Piece antes que qualquer um. E as raras cartas que Killer lhe mandava de vez em quando, estavam guardadas embaixo de sete chaves em seu quintal. 

 Todas as tardes você caminhava até um rochedo que havia perto de sua casa, ficava em torno de meia hora observando o mar com esperança de que ele retornasse antes, e enquanto isso ainda não acontecia, você aproveitava a vida terrestre. 



Notas Finais


Agradecimentos especiais:
Projeto: @HaloProject
Beta reader: @Mi_Kun
Capista: @Genyaya (Lin)

E a todos que leram.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...