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História Universidade Runeterra - Prólogo


Escrita por: ponso

Notas do Autor


AAAAA
Se quiserem interagir leiam as notas finais p conhecer meu jeito e comentem
Sla kkkk

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Universidade Runeterra - Prólogo

Enfim Ekko havia chegado na faculdade mais renomada de Runeterra, situada na cidade de Ionia. Havia estudado e lutado muito para chegar ali. O zaunita nunca teve muito dinheiro, bom, ninguém de Zaun tem para falar a verdade, mas depois de tanto estudo conseguiu a sonhada bolsa.

Ekko vestia sua melhor calça jeans, mesmo que ninguém reparasse que era a melhor, porque cá entre nós, não era lá essas coisas. O cabelo rebelde do rapaz continuava espetado para cima, não importava o quanto de gel que passasse. E ele escolheu a camiseta mais limpa, o que foi difícil já que ele trabalhava com mecânica. Queria estar no mínimo apresentável para seu primeiro dia.

Ekko estava com muito medo de começar a estudar ali, e não por que era muito pesado o ensino, mas sim por causa das pessoas. Mesmo sabendo que os ionianos eram gente boa (e para muitos sem sal), a faculdade abrigava gente de todos os lugares. As famílias mais poderosas faziam questão dos filhos estudarem lá. Isso quer dizer que demacianos esnobes, noxianos sem noção, o povo de Shurima, e até a galera de Piltover, que era a que ele mais temia, estudariam ali.

Mas ele não iria desistir assim tão fácil. Não havia conseguido aquela bolsa à toa. E mesmo com dificuldades para socializar ele confiava no pouco do seu carisma. Era o sonho dele, se formar e dar uma condição melhor para Zaun e assim voltar para a cidade e cuidar de seus pais, que havia apoiado tanto o filho e que continuavam trabalhando, mesmo que velhos. Seu plano era conseguir o primeiro trabalho que aparecesse, de preferência um que fosse de sua área, mas do jeito que tava ele aceitava qualquer um.

Mal havia chegado na cidade e sentia falta do seu grupo composto por crianças abandonadas e adolescentes fugitivos. O grupo era chamado de Crianças perdidas de Zaun, mas não pense que eles são do mal. Definitivamente não, eles só queriam a justiça de quem roubava de quem não tinha nada. Diferente dos outros ladrões, esses garotos furtavam dos ricos de Piltover e dos agressores da cidade zaunita. Esperava que eles estivessem bem, Ekko era o único que se importava com cada um dos meninos e principalmente com a zaunita de cabelos azuis que havia deixado por lá.

Ele se preocupava com a melhor amiga. A garota não estava nos melhores momentos. Ele realmente havia pensado em esquecer da faculdade e ficar com a menina. Mas ela havia prometido que iria ficar bem e que não o perdoaria se ele abandonasse seu sonho por ela. E bem, ele sabia que Jinx sempre viria visitar ele, pois não havia nada que a prendesse a Zaun, ela vivia ali por ser um lugar sem regras. Ela chegou na cidade do nada e agora Zaun não era Zaun se não tivesse Jinx aprontando. Da um sorriso lembrando da zaunita. Ela era realmente importante para o moreno.

Respira fundo e passa pelo portão nada humilde da faculdade. Não entendia o por que do ouro como decoração, mas fazer o que, ricos realmente são tão ricos que não tem com o que gastar dinheiro. Dane-se as crianças com fomes e coisas do tipo. Mas nada de pensar coisas desse tipo, se não fosse por um desses ricos sem noção ele não estaria ali. Pois bem, o dono da faculdade ficou surpreso com alguém ter conseguido uma nota quase perfeita na prova. Se Ekko tivesse estudado um pouquinho mais de física aquela noite, mas tudo bem, pois o dono da faculdade iria pagar seus estudos e iria enviar o rapaz para algum alojamento e ele não pagaria pelos primeiros semestres. O que era perfeito para ele conseguir o emprego.

Ekko olhava tudo com muita atenção, o lugar era lindo e todos os jovens dali passavam uma energia incrível. A grama era tão verde e bom, era tudo tão lindo e limpo que Ekko por um momento esqueceu de onde veio.

- Ekko?

Ekko surpreso se vira para a garota loira que o abraça com saudades. Janna foi a primeira zaunita a sair da cidade para começar uma faculdade. Ela era uma inspiração para ele. Por que ela havia começado literalmente nas ruas de Zaun e hoje está ali, estudando as técnicas de como pode usar o seu dom do vento para ajudar as pessoas ao seu redor.

- Janna? Quanto tempo, na última vez que você foi para Zaun não consegui te ver.

- É, faz tempo mesmo. Fico tão feliz em encontrar alguém de Zaun aqui. Acho que as coisas vão começar a mudar. Bom, quando fiquei sabendo que você chegaria eu fiz questão de mexer uns pauzinhos e te mostrar a faculdade que agora será o seu lar.

A loira deu um sorriso vitorioso como se o fato de Ekko estar ali fosse realmente importante e pela primeira vez naquela tarde o moreno realmente se sentiu em paz e que talvez as pessoas não fossem um problema tão sério.

Janna pegou a mão do rapaz e o guiou rápido e animada, mas ainda sim elegante. Janna estava dentro de todos os padrões de beleza que estavam se quebrando. Era loira e seus olhos eram azuis como ninguém já havia tido. Magra, alta, branca e com os traços mais delicados e femininos já vistos. Por isso mesmo a rua sempre foi um lugar perigoso para Janna, todos a queriam e ela precisou aprender a usar seu dom não para cura, como era seu sonho, mas sim para a luta.

Ekko dá um sorriso enquanto ouvia atentamente sobre cada prédio. Estava louco para ver aonde estudaria. Estava louco para ter acesso à tecnologia Hextec principalmente.

- Bom, aqui é onde eu estudo, sempre que precisar pode vir até aqui ou até o conselho da faculdade, do qual eu faço parte. Para sua sorte o seu prédio é bem perto do meu. Ali, naquela parte mais distante ficam os dragões dos treinadores. Como os nossos prédios são mais distanciados, e como consequência mais perto dessas feras, fique sempre de ouvido em pé para quando o alarme tocar. Significa que um dragão escapou. Mas relaxe que todos são mansos, eu espero. - E ao terminar essa última frase Janna dá uma risada nervosa.

- E o pessoal daqui é de boa? - Ekko pergunta, ainda com medo.

- Tem muita gente que é muito tranquilo, mas é claro que tem um pessoal que enche o saco, e esse ano vai ser ainda mais tenso. - Janna faz uma cara mostrando medo.

- Por quê?

- Esse ano Katarina, filha do comandante de Noxus, vai ser transferida para cá. Aonde adivinha quem estuda? Exatamente. Lux e Garen, de Demacia. E pelo que parece, Draven, irmão de Darius um moço que já estuda aqui, também vêm para cá. Vai ser um ano divertido. Pelo que fiquei sabendo Draven é o oposto de Darius, que é todo carrancudo. Ei, você tem alguma duvida sobre a faculdade ou coisa assim?

- Acho que nã... Ah, aonde fica os alojamentos?

- Puts, esqueci de te mostrar né? Venha comigo.

No caminho todo Ekko prestou atenção de como Janna era conhecida no local. Todos paravam para dar um sorriso para a loira, talvez fosse pelo fato de ela ser do conselho, mas no fundo Ekko sabia que Janna sempre foi muito simpática. Os dois andam muito até chegar em um prédio extremamente largo. A zaunita explicava sobre o lado direito ser o das meninas e o esquerdo o dos meninos. E que descendo até a parte central estaria a cantina, onde teria café-da-manhã, almoço e janta em devidos horários, mas estaria aberta para alguns lanches e só fecharia na madrugada.

Ekko enchia de perguntas a Janna, perguntas tão bobas e inocentes que fazia a loira rir da ingenuidade do rapaz. "Como eles conseguem dar comida para todos que moram aqui?", "Como assim tem internet em toda a faculdade?", "É verdade que tem televisão em cada quarto?". E as respostas normalmente sempre eram as mesmas: "São ricos, Ekko.". O moreno até ficava constrangido, mas era um outro mundo para ele e ele realmente não acreditava na mordomia e abundância em que os ricos viviam.

- Desculpa essas várias perguntas. - Ekko fala colocando a mão nos cabelos, estando realmente com vergonha de como era ingênuo.

- Ei, está tudo bem Ekko, de verdade. Quando eu cheguei aqui fiquei perdida como você. É assustador saber que em algum lugar as pessoas usem a tecnologia como se fosse nada. Esse povo daqui ignora tudo o que podem aproveitar desse lugar. Você já viu a biblioteca daqui? É incrível e enorme, mas sempre está vazia. As poucas pessoas que vão, são as que não estão com o futuro feito pelos pais. Bom, agora que eu passei o dia te explicando tudo, tem mais alguma pergunta? - Janna perguntava em um tom divertido.

- Aaaaaa, desculpa, mas eu tenho uma última pergunta.

- Vai pode falar.

- Você sabe de alguém que precise de ajuda? Tipo, um trabalho? Daqui um tempo eu começo a pagar o alojamento e eu sei que não é barato.

- É, realmente não é nem um pouco barato, por isso não moro por aqui. Mas eu acho que tem alguém que você vai gostar muito de trabalhar, e que procurava um estagiário.

- Estágio? Não gosto muito da idéia, quero algo que receba um salário e que não só faça trabalhos pequenos.

- Você vai mudar de idéia quando eu falar quem é. E relaxa, que você tem um tempo para provar que vale a pena pagar de verdade pelo seus serviços. Todo mundo vê de longe o nerd que você é.

- Ok, já entendi que sou muito nerd. Agora para de enrolar e me fala quem é esse cara.

- Calma Ekko, bom, é o Heimerdinger.

- Pera. PERA. OQUECOMOASSIMEUVOUTRABALHARCOMOHEIMERDINGER.

Ekko não acreditava que iria trabalhar com seu herói de infância. Um yordle de Zaun que depois de muito tempo às escuras saiu para Piltover e mostrou o potencial que essa raça tinha. Conseguiu respeito por todos e principalmente o de Ekko, que ainda ficava absurdado com a idéia de trabalhar com o ídolo.

- Calma Ekko, respira, ainda não é certeza. Mas eu vou fazer o máximo e o impossível para conseguir esse estágio para você. E ele não vai ocupar todo o seu tempo, então você pode fazer revisões para alguns alunos ou trabalhos, tem muito filhinho de papai que não gosta de estudar.

O rapaz pega a Janna de surpresa com um abraço apertado.

- Obrigado, Janna, por tudo.

- Ekko, você me ensinou que um zaunita raiz não deixa outro zaunita na mão. Por maiores problemas que temos um com outro e na cidade, nós não nos rebaixamos para os outros. - O abraço se desfaz e um olha para o outro. - Obrigada por trazer um pouco de Zaun para cá. Agora vá procurar o seu quarto. Em cada porta tem uma placa com o nome. Eu sei que a viagem para cá é longa. Agora vá descansar.

Ekko sobe as escada, mas qual era mesmo o lado dos garotos? A notícia de ir trabalhar com Heimer realmente o abalou. Sobe a direita e dá de cara com um corredor enorme, até que sente um cutucão em seu ombro.

- Novato?

Se vira e vê uma garota de cabelos loiros e um enorme sorriso no rosto.

- É, acho que sim. Como soube?

- Bom, você está olhando tudo muito interessado e sem querer ser indiscreta, mas já sendo, você está no corredor feminino.

Então Ekko ouve uma risada da morena ao lado da garota com quem conversava.

- Desculpa rir assim,... Qual o seu nome mesmo?

- Ah, eu sou o Ekko.

Então as duas garotas o olham esperando ele falar mais alguma coisa, o rapaz não entendendo nada retribui a pergunta.

- Eu sou a Lux de Demacia, você deve  me conhecer, eu acho. E essa ao meu lado é a Sivir, de Shurima. E você é de onde?

Ekko começa a suar e a garota curiosa o encarando não ajudava muito. Respira fundo e:

- Sou de Zaun.

- Ué, e como conseguiu chegar aqui? Seu pai é um daqueles bandidos que tratam mal todo mundo, rouba de geral e fica melhorando a si mesmo e normalmente tem uma grande cara de por... Ai, o que eu fiz?

Sivir havia dado uma cotovelada na amiga para ver se ela acordava.

- Se liga Lux, larga de ser xereta e deixa o garoto falar. Talvez a mãe dele trabalhava com aquele negócio sabe?

- Bom, na verdade minha mãe não era nenhuma puta de algum cara rico e nem meu pai bandido. Eu consegui uma bolsa aqui com a pontuação de 99,65% e teria conseguido mais se tivesse estudasse antes da prova e não dormido.

- MEU DEUS, ENTÃO VOCÊ É O GAROTO PRODÍGIO QUE DERAM TUDO DE GRAÇA? POR QUE NÃO FALOU ANTES?

A loira realmente havia se animado em conhecer um rapaz tão inteligente. Se bem que Lux se animava com qualquer um facilmente, e ninguém conseguia ficar bravo pela espontaniedade da garota. Ekko constrangido por ter se exibido tanto olhou para baixo e então foi levado pelas duas garotas até o corredor masculino.

- Bom obrigado por terem me levado para aqui Sivir e qual o seu nome mesmo?

- Lux, novamente foi um prazer imenso te conhecer. E desculpa por antes, agora percebo que não foi legal te julgar pelo lugar que você veio e tal.

- É, Lux agiu mal mesmo. - Sivir recebe um olhar de Lux. - Ok, ok, confesso que não foi legal achar que sua mãe era alguma vagabunda.

- Tudo bem. Acontece, não é mesmo? O importante é vocês aprenderem e não julgarem o próximo, certo? Bom, agora estou um pouco cansado, se me dão licença vou procurar meu quarto.

Ekko dá o seu melhor sorriso e vira as costas deixando as duas garotas encantadas.







Notas Finais


Opa, eai
Mds sou péssima com notas, SCRR
Bom, isso aqui é p flr q eu adoro Shipps
Então me contem os seus de Lol para fazer aqui nessa história ou talvez uma one shot, caso eu já tenha algo determinado para tal personagem.

Bom, espero que tenham gostado e não se esqueçam que vou postar toda sexta p vocês.
Sz sz

Ekko é muito o meu bebê inocente e nerd
Lux consegue ser mais lesada e errada q eu :v
Sivir tem cara de durona, então respeitem minha mulher
E JANNA É AMORZINHO SIM

Ah, pra finalizar uma cantada: Gata, te chamo de dieta e te como de 3 em 3 horas (E no intervalo tbm rs)

(*Quem quiser saber meu nick no Lol é TannyT, ignorem o fato de eu ser um bronze com sorte então caí prata*)


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