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História Unlucky - 26 - A Japanese


Escrita por: myunglovyz

Capítulo 26 - 26 - A Japanese


Sohye

Caminhava tranquilamente pelo local coberto de verde e com o ar refrescante. Era como se eu não saísse de casa há anos e estava pela primeira vez após muito tempo recebendo ar fresco. Porém, aproximando-me mais ainda de um local que nem eu mesmo sabia onde estava querendo chegar, vejo varias pessoas vestidas de preto e amontoadas em um só local. De primeiro momento, imaginei que fosse uma seita satânica com pessoas finas e bem vestidas, mas de segundo momento, ao observar algumas pessoas e uma expressão triste, imaginei que a invocação do demonio não havia funcionado, então pensei em ir embora. Mas eu fiz ao contrário do que gostaria de fazer naquele exato momento, pois meus pés me levavam em direção daquele amontoado de pessoas e... Uma mulher em um caixão, segurando um livro velho e empoeirado, porém, seus braços escondia o nome. Tentei me aproximar para observar melhor, mas a tampa da caixa de madeira estava encobrindo o corpo, enquanto, de repente, a morta que aparentava seus quarenta e poucos anos, puxava meu braço.

Minha única reação naquele momento, foi sentar-me sobre a cama, enquanto sentia minha pele gélida e molhada por conta do suor. Olhei para o lado e pude ver MinJee dormindo tranquilamente sobre o chão e minhas mãos foram diretamente até o peito, tentando me tranquilizar em relação ao pesadelo que havia tido. Ele parecia tão real e tão assustador, mas de qualquer forma, eu não sabia o que ele queria dizer, quando alguns de meus sonhos eram revelações e outros não passavam de minha imaginação fértil e infantil.

De primeiro momento, pensei em acordar MinJee e lhe contar tudo, afinal, ela era bem mais inteligente que eu e bem menos boba. Mas lembrando que a garota era mal humorada normalmente, imaginei como seria com sono. Balancei a cabeça negativamente, pois já não bastava o pesadelo...

YooJung

Quando você não é uma filha exemplar e sua mãe está agindo como uma maluca, achando que é uma rainha de 700 anos atrás, tudo o que você deve fazer é dar o seu melhor e mostrá-lo com nitidez a ela. Tudo bem, eu não sou boa em quase nada, mas devia me esforçar ao máximo para que Sra. Choi me elogiasse e ao menos me deixasse um tempo livre e claro, sem agir como uma maluca. Ela iria voltar hoje de sua viagem e eu não tinha nem um pouco de arroz pronto. Para quem vive a base de ramen sabor carne, pra que cozinhar arroz? 

Sabendo que minha mãe odeia comida de avião e também acha muito caro “aquelas porcarias”, decidi tentar preparar Kimchi com ajuda do google e de minhas habilidades culinárias quase inexistentes. Enquanto a comida era preparada, me apressava para manter tudo em ordem antes dela chegar e claro, para não ter nenhum milho de pipoca se quer da noite anterior, na qual, passei com Rocky. Minha mãe sempre foi fissurada em limpeza e agora, fissurada em manter Minhyuk longe de mim. 

Foi naquele momento, enquanto fuçava por de baixo do sofá e o Kimchi fervia, que avistei uma brecha na porta da biblioteca. Me levantei do chão e lentamente caminhei sem nenhuma precisão até o local. Eu realmente imaginava que aquilo seria uma espécie de convite para, novamente, buscar um conhecido desconhecido que havia em minha casa. Rocky e eu falhamos na missão da noite anterior por culpa nossa e tudo o que eu devia fazer naqueles cinco minutos restantes — levando em conta que precisava ficar de olho na panela — era encontrar algo. Minhas mãos alcançaram a porta e lentamente abriram a mesma, olhando em volta um tanto desconfiada, observei um livro aberto jogado no chão e naquele momento, xinguei Minhyuk baixinho pois lhe avisei para manter tudo em ordem. Me abaixei e peguei o livro de capa escura, podendo ver um papel cair de dentro do mesmo e, mais uma vez, me abaixei para pegar o papel. 

“Como um japonês.”

Essa era a mensagem passada pelo pedaço de papel amarelado, respectivamente, pelo tempo. As mensagens sobre Tenebris ficavam cada vez mais confusas e meu aniversário de dezoito anos cada vez mais próximo. Meu desespero era nítido, mas precisava manter a calma, porque tudo dependia de mim e das minhas amigas “super-poderosas”. Guardei o bilhete rapidamente em meu bolso, saindo de meus devaneios.

Sentia que viveria muitas emoções em um curto período de tempo. Só me faltava essa... Além de ser vítima de uma maldição feita há setecentos anos atrás, sobre algo que eu nem tinha culpa; ter o poder de premonição sobre emoções fortes. Mas essa história está próxima do fim e eu tenho certeza, que apesar de tudo, o final será muito feliz e finalmente, Yerin poderá descansar em paz e viver feliz com DongHyuk, onde quer que ela esteja. 

 


Notas Finais


Já vou começar pedindo desculpas pelo sumiço e pelo capítulo curto.

Sumi porque o wattpad bugou, daí quando peguei o notebook, escrevi a cena da Sohye e quando vi o app, por um milagre, ele havia voltado a funcionar. Se o capitulo estiver confuso, peço minhas sinceras desculpas. Isso é decorrente do sono.

Vou tentar atualizar pelo menos, duas vezes por semana.



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