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História Unlucky - 10–Dear Diary


Escrita por: myunglovyz

Capítulo 10 - 10–Dear Diary


Sohye:

—Onde você vai? — Perguntava a mulher com trajes nobres daquela época com uma frieza desconhecida no olhar. — Você tem esposa e filhos, esqueceu?

—Também tenho um emprego, esqueceu? — O homem, alto com uma espada sem proteção em suas mãos dizia enquanto preparava a mesma para guardá-la.

O homem alto e pálido que estava em pé virado para a porta, se virou para a mulher com o olhar de menina e a encarou.

—Mais uma pergunta? Você não deve saber onde eu vou. Eu devo saber onde você vai. — O homem ríspido, saiu andando normalmente de casa.

A mulher se perguntava onde o cara que ela conheceu estava. Ele não era assim, era um cara que sorria, carinhoso sempre. O que o levou a ser assim?

Eu acordei com uma falta de ar inexplicável. Isso fez com que eu fizesse um barulho esquisito com a boca e eu a tampei com as mãos imediatamente com medo de ter acordado Nam. Olhei para o lado e vi o mesmo ainda dormindo tranquilamente. Isso me fez soltar um suspiro aliviado.

Eu havia deixado tirar uma soneca depois da escola, como hoje teve educação física para ele, pensei que seria bom. Pelo visto a única que não tinha descanso depois do colégio, era eu mesma. Decidi me levantar daquele chão duro que eu havia adormecido. Me perguntei como consegui dormir em algo tão duro e tão desconfortável.

Após me levantar virei meu olhar para a porta e lá estava ZuHo. O meu coração que estava saltitando pela falta de ar, ficou pior com o susto do garoto bipolar aparecendo na minha frente. Como ele poderia estar em todos os lugares? Essa pergunta ecoava em minha mente, todas as vezes que ele aparecia em minha frente sem nenhuma explicação.

—Dormindo no trabalho, Sohye? — Ele me encarou cruzando os braços.

Ele estava encostado na porta. Como que ele consegue ser tão sexy, gótico e fofo ao mesmo tempo? Eu não conseguia responder sua pergunta e muito menos as milhares que havia em minha mente. Derrepente, todo aquele sonho voltou em minha cabeça e o desespero tomou conta. Era como se em cinco segundos eu revivesse tudo que eu havia sonhado; e a mesma falta de ar voltou com tudo. Sem dúvida foram os cinco segundos mais longos de minha vida.

Quando tudo voltou ao normal, eu o encarei com os olhos arregalados e a única coisa que eu consegui dizer foi:

—Eles não podem Baek! — Balbuciei ao meios de sussurros, pois ainda sim não havia perdido minha sanidade para gritar.

—Eles quem? — Zuho perguntou confuso.

Minha respiração ficou acelerada. Aquele sonho foi mais real do que eu pensei. Então sai correndo do quarto de Nam, deixando ZuHo confuso. Eu precisava de um tempo. Precisava de água.

Aqueles sonhos se tornavam cada vez mais constantes e cada vez se tornavam mais real. O único problema é que eu não conseguia ver o rosto da mulher e nem do cara. Só sei que essa mulher amava outro cara mais estava casada com um cara que não amava.

—Chega! — Disse pra mim mesma. — Preciso parar antes que eu enlouqueça!

YooJung:

—Tem certeza que você tem esse tal diário? — Minhyuk perguntou enquanto caminhavamos até minha casa.

Concordamos de fazer o trabalho em minha casa depois do colégio. Ou melhor, depois que o filhinho de papai fosse para casa e colocasse uma roupa mais confortável para fazer trabalho. Vê se eu posso!? Além de ter que aturar esse menino, terei que aguentar suas exigências. Sem contar que ele fez eu prometer que iria chamá-lo de Rocky e não Minhyuk. Minha vida tava feita!

—Claro que sim Minhyuk... Digo, Rocky! Mas não sei se podemos abrir. — Disse pela primeira vez com um pouco de medo e pela primeira vez não sabia se iria me sair bem em uma prova.

—Sério isso, YooJung? — Ele disse enquanto revirava os olhos.

Soltei um longo suspiro, pedindo aos anjos e ao Pai que me dessem paciência porque aturar Park Minhyuk não era fácil. Quando chegamos em minha casa, peguei em seu pulso e senti a mesma eletricidade que percorreu nossos corpos no dia da biblioteca. O levei para dentro de minha casa.

O mais engraçado foi ver a cara de minha mãe no momento que eu entrei com Minhyuk em casa e logo expliquei para a mesma o que estava acontecendo:

—Oras, mãe! Eu e Minhyuk, vamos fazer um trabalho. Aliás, vamos precisar do diário de YeRin. — Pude sentir que Rocky revirou os olhos irritado e eu dei um pequeno sorriso de canto. — Precisamos fazer uma pesquisa sobre a princesa e o reino naquela época.

—Oh... Entendo. Bem, o diário de YeRin está na biblioteca. — Minha mãe sorriu e se retirou da sala.

Minha casa era grande e antiga o suficiente para ter uma biblioteca cheia de livros velhos e mofados que eu já li basicamente todos. Passava horas ali quando mais nova, tanto que eu aprendi à ler olhando aqueles livros. Aliás, tinha uns com letras romanas umas coisas bem esquisitas que com certeza, nao era inglês.

Fiquei até surpresa quando minha mãe disse que me deixaria ler o diário de YeRin antes do meu aniversário de dezoito anos. Quebrar a tradição de setecentos anos não é fácil. Tratei de soltar a mão de Minhyuk naquele instante, quando percebi que ainda segurava a mesma.

Comecei a caminhar na frente em direção à uma porta que ficava embaixo da escada de madeira. Um quartinho de limpeza para qualquer um que observasse de fora, mas nunca imaginariam que aquilo seria um universo de imaginação incrível. Abri a porta e dei passagem para Minhyuk.

—Nossa... Que cheiro horrível. — Foi a primeira coisa que ele disse ao entrar. — Cheiro de papel velho...

—Minhyukie! Para de reclamar, por favor! — Entrei no local

Antes mesmo de fechar a porta, ela fez questão de bater sozinha o que me fez ficar paralisada e Minhyuk me olhar assustado. Tentei manter a calma, mas depois disso ficou meio complicado.

—Onde está esse diário? — A voz de Minhyuk ficou meio trêmula, assustada.

Eu segui à uma gaveta que desde mais nova, minha mãe disse que eu só poderia mexer ali após os dezoito anos. Minhyuk estava bem atrás de mim quando fiquei de frente para a gaveta de madeira quase caindo aos pedaços. Coloquei a mão sobre o puxador velho e abri a gaveta. O diário era algo grande, grosso e velho. Estava em um ótimo estado de conservação e isso me dava orgulho.

Com ajuda de Minhyuk, tirei o diário e coloquei sobre a escrivaninha antiga, cujo tinha apenas uma máquina de escrever e uns papéis velhos. Nos sentamos sobre duas cadeiras que havia em frente da mesma e abrimos o “caderno”. Na primeira página havia dados pessoais, como nome, aniversário e outras coisas.

“Me chamo Choi YeRin e nasci no dia 12/11 à dezessete anos atrás”[…]

Ao ler aquela frase, imediatamente me levantei afadtando-me do diário assustada.



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