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História Valente Corazón - 10 - Bienvenida a Colombia


Escrita por: CandyMaria

Notas do Autor


Oi amores <3
Aqui vai mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e comentem o que acharam!! Amo vocês ardillos e ardillas da Candy <3 hahahaha, fiquei muuuuito feliz com a resposta do último capítulo. Prometo que logo teremos mais cenas exclusivas Vondy ok?
Aproveitem
besitos

Capítulo 11 - 10 - Bienvenida a Colombia


Fanfic / Fanfiction Valente Corazón - 10 - Bienvenida a Colombia

            “Pra onde estão me levando?” Dulce perguntou com os olhos vendados. Seus amigos a tinham buscado em seu apartamento dizendo que iriam fazer uma surpresa. Estava começando a acostumar-se mal com tantas surpresas... na noite anterior o jantar preparado por Ucker e hoje isso. Sempre que perguntava para onde a estavam levando, ele respondia que iriam para a Colômbia e ela não estava entendendo. Estava sentada no banco de trás do carro de Christian, Annie estava do seu lado direito segurando sua mão e Christopher ao seu lado esquerdo, certificando-se o tempo todo de que ela não estava espiando. Poncho estava no banco do passageiro e Christian no volante “Alguém me responde! E cadê a Mai?!” ela podia ouvir seus amigos rindo e cochichando.

            “Quantas vezes vamos ter que falar que estamos indo pra Colômbia?” Christian respondeu rindo das caras e bocas que ele via a ruiva fazendo pelo retrovisor “E que você fica uma gracinha com essa venda?” todos riram

            “A Mai já está te esperando lá” Poncho complementou

            “Vocês tão me deixando maluca! Por que não falam de uma vez?” ela disse tentando tirar a venda mas Ucker a impediu

            “Nada disso mocinha, nada disso” ele disse “Se acalme estamos quase chegando”

            “Vocês viram aquela matéria que passou ontem?” Annie disse para os meninos, ignorando as perguntas de Dulce, como se não estivesse ali. Pouco tempo depois estacionaram o carro e a curiosidade só crescia dentro da ruiva

            “Se apoia em mim” disse Ucker segurando suas mãos para ajudá-la a sair do carro, para que não tropeçasse em nada por não conseguir ver. “Isso, cuidado o degrau” ele a ia guiando e os demais andavam lado a lado, animados com a surpresa. Tudo o que Dulce via eram vultos e então optou por utilizar seus demais sentidos para tentar entender o que estava passando. Parecia um lugar claro, sentia cheiro de álcool e logo ouviu um anúncio num megafone. Sentiu todos os seus pelos se arrepiarem e um frio na barriga. Parou de andar imediatamente e ninguém entendeu nada

            “Gente chega dessa brincadeira, tira isso de mim” ela disse incomodada. “Eu não to gostando, acho que eu não quero estar aqui” aquelas informações lhe deram praticamente a certeza de que estava em um hospital. E, apesar de não deixar isso transparecer da forma que sentia, estava nutrindo um medo enorme de estar em ambientes como aquele, queria evitar a todo custo.

            “O que houve?” Christopher perguntou

            “Dul? Eu juro que vai gostar, vamos” Annie disse e colocou sua mão em seu antebraço. Dulce sentiu seu toque e logo segurou sua mão

            “Por favor Annie, vamos embora okay?” e então tirou sua venda, confirmando seus medos “É pra ser brincadeira isso? Gente, vamos embora, sério” ela sentiu seu corpo suando frio

            “Dul, calma! Pelo menos confie na gente” Annie insistiu

            “Você sabe que jamais faríamos nada pra te machucar” Poncho insistiu. Christopher se aproximou e tomou seu rosto em suas mãos

            “Olha pra mim. Você não precisa ter medo, estamos indo pra Colômbia, eu te prometi lembra?” ela concordou “Então venha comigo, prometo que tudo vai ficar bem” todos observaram curiosos a interação entre os dois. Poncho ficou feliz por ter a certeza de que Dulce finalmente estaria com alguém que a merecia, depois que tudo aquilo aconteceu, tudo o que queria era vê-la verdadeiramente feliz. “Eu nunca vou deixar que nada te lastime okay? Confia em mim” ele concluiu e a beijou carinhosamente. Ela respirou fundo e concordou finalmente

            “Okay, okay, então vamos”

            “Não, antes precisamos colocar a venda, não quero estragar a surpresa” Christian disse e voltou a amarrar a venda aos seus olhos. Continuaram a caminhar, até que ela notou que pararam para que abrissem uma porta e todos passaram. Quando entraram neste novo ambiente ela ouviu uma música de Shakira ao fundo e sentiu um cheiro de comida que podia reconhecer... A lembrava de pratos que comeram na Colômbia, como os patacones e a arepa colombiana.

            “Finalmente a convidada especial chegou!” ela ouviu a voz de Maite e a sentiu-se aproximando para lhe abraçar

            “Vocês estão me deixando morta de curiosidade, posso saber o que tá acontecendo?” a ruiva perguntou enquanto era abraçada pela amiga.

            “Okay, se prepara então ok? Vou tirar sua venda” ela falou, contou até três e tirou as vendas da amiga. Dulce deu o tempo necessário para que seus olhos se reajustassem ao ambiente claro e viu-se em um quarto de hospital. “Bem vinda à Colômbia” Maite exclamou em coro com os demais

            “Mas o que...” ela começou a dizer, notando os pratos de comida típica, no criado-mudo do quarto, alguns balões decorativos, algumas flores e alguns desenhos lindos pelas paredes. Cortou sua fala quando viu quem estava na cama e um sorriso enorme se abriu em seus lábios “Clarita!” ela exclamou e foi abraçar a menina. Cumprimentou a mãe e a irmã da menina que estavam ali e se emocionou “Não posso acreditar que está aqui” ela disse a abraçando novamente

            “Finalmente consegui vir!” a menina respondeu, quando Dulce sentou-se ao seu lado na cama “Eu trouxe cartas de muitas amigas pra você, elas queriam vir comigo mas não podiam” a menina dizia feliz

            “Eu vou ler uma por uma, prometo!” ela olhou ao seu redor e sentiu-se mais uma vez feliz e completa. Seus amigos estavam todos ali, rindo e se divertindo. Tinham colocado algumas almofadas e alguns pufes pelo quarto para que todos pudessem se acomodar e a família da menina parecia também muito feliz, apesar da aparência cansada “E esses desenhos? São lindos” Dulce disse apanhando um deles em suas mãos

            “Eu que fiz, sabe eu amo desenhar” a menina respondeu

            “Eu amei esse aqui, está lindo! Você tem muito talento, muito mesmo” ela disse verdadeiramente impressionada, segurando um desenho de uma árvore

            “Também gosto desse... as árvores representam a vida e também sabedoria. Mas o que eu mais gosto nelas é que dizem que simbolizam a ligação entre a terra e o céu” a menina disse com um ar único de sabedoria

            “Você não existe sabia? Eu amei, amei!”

            “Então este é seu! Quero que fique com ele”

            “Sério?”

            “Claro... estes significados são tão importantes pra você quanto pra mim” Dulce pensou que ela parecia exatamente como em seus sonhos quando falava daquela maneira.

            “Obrigada meu amor, vou guardar com muito, muito carinho” ela disse recebendo um abraço apertado da menina “Agora me diz, como está se sentindo?”

            “Bem” ela disse sem muita convicção. Tinha um sorriso lindo e Dulce podia ver o brilho em seus olhos de felicidade por estarem ali juntos, mas podia também ver como parecia cansada e frágil. Seus cabelos longos e negros estavam presos em duas tranças, a fazendo parecer com uma índia e era linda. “Eu queria conhecer a cidade antes de vir pra cá, mas não pude... Mas tudo bem, pelo menos eu acho que agora vão me achar um coração perfeito” seu discurso mesclava tristeza e esperança. Dava pra ver a criança lastimada em seu interior, tinha os trejeitos de uma criança e também os anseios de uma, mas era obrigada a conviver com situações e emoções que nem adultos deveriam saber como eram. Dulce acariciou seu rosto e sorriu

            “Você acha? Eu tenho certeza, logo, logo seu coração vai estar novinho em folha”

 

            “E então doutor?” Lourdes, a mãe da menina, perguntou cansada. Estavam no corredor do hospital, em frente ao quarto da menina, que não tinha aguentado manter-se acordada. Dulce insistiu em esperar apenas até que o médico passasse para conversarem e aí iria embora. Seu próprio médico a tinha visto por ali e tinha chamado a atenção, não queria que estivesse ali por motivos desnecessários, porque sua imunidade estava baixa e ela havia prometido ficar o mais recolhida possível até o dia da cirurgia.

            “Ela já está entre as primeiras da lista. Não posso ter uma data exata, mas acredito que dentro de dois a três meses poderemos realizar o transplante”

            “E o que faremos até lá?”

            “Vamos aplicar ainda hoje a vacinação necessária, antitetânica, antigripal e antipneumocócica, porque seu sistema imunológico, que já está evidentemente afetado, será de fato ainda mais prejudicado com os medicamentos que teremos que adicionar à sua dieta. Vamos mantê-la em internamento, como já esperávamos, porque suas condições estão muito frágeis e não podemos deixar que se hospede em um hotel”

            “Mas se ela tiver um ambiente mais privado e seguro, pode se recuperar em casa?” Dulce perguntou apreensiva. Não conseguia imaginar a menina praticamente morando naquele lugar

            “Bom, se fosse um ambiente devidamente preparado e com o acompanhamento de uma enfermeira domiciliar, não teria nenhum problema”

            “Isso não é problema, pode preparar sua alta” ela respondeu

            “O que está dizendo?” perguntou Lourdes “Eu não posso...”

            “Não quero que se preocupe okay?” ela a interrompeu

            “Bom, de qualquer forma terá que ficar aqui pela próxima semana pelo menos. Como acabou de passar por uma viagem, seu organismo se desgastou e precisamos monitora-la de perto. Eu preciso passar para dar alta a alguns pacientes, por favor me telefonem se tiverem qualquer dúvida” o senhor então se retirou

            “Dulce, obrigada mas eu realmente não posso aceitar, eu realmente não posso...” a mãe começou a dizer

            “Não, por favor Lourdes. Eu insisto que a senhora aceite. A Clara é uma menina especial pra mim e quero ajudar de alguma forma, nem que seja só um pouquinho”

            “Pouquinho? Não, isso é demais...”

            “Não é nada, eu prometo que vou encontrar um apartamento aqui por perto e que acomode vocês três com conforto e a Clarinha vai poder estar melhor. Aceite, por ela, por favor” a mulher se emocionou e a abraçou agradecida

            “Muito obrigada, não sei como agradecer, você é um anjo que apareceu na nossa vida”

            “Não, é o contrário” Dulce sorriu “Ela é como um anjo pra mim”

            “Dulce, vamos? Já não basta a gente levar bronca do Dr. Salazár por termos te trazido aqui, e a Dra. Esteves acabou de passar e falar a mesma coisa” Maite disse angustiada

            “Ok, ok já estamos indo” Dulce respondeu “Só vou me despedir” entrou novamente no quarto, deixando a porta aberta, de forma que puderam vê-la se aproximando da cama da menina adormecida, abaixando-se para lhe dar um beijo. Ajeitou sua coberta, cochichou alguma coisa que não puderam ouvir e se retirou.

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            Dulce não queria ir para casa de forma alguma, queria passear, fazer qualquer coisa, mas sabia que não deveria. Por isso foram todos para o apartamento de Maite, assim pelo menos sentiria uma troca de ares. Era um sábado, assim que nenhum deles tinha nenhum compromisso e resolveram guardar aquele dia para estarem juntos.

            “Ganhei a Guatemala! Ganhei a Guatemala” Christian cantava e dançava em volta da mesa onde estavam jogando War. Todos riram menos Anahí, que tinha perdido o país para o amigo

            “Por pouco tempo ok, eu vou aumentar meu exército e você vai ver só”

            “Annie, por que não desiste? Você nunca ganhou esse jogo” Christopher disse dando risada. O alarme do celular de Dulce tocou

            “Dul, seu celular, cadê seu celular?”

            “Ah não, prometemos nada de celulares!” Poncho disse “Vamos Mai, sua vez”

            “Não, nada disso” Maite respondeu “É o alarme, hora de remédio ou o que?”

            “A Mai tem razão, pera aí” Anahí disse encontrando o celular da amiga em sua bolsa

            “Eu já disse que não sou um bebezinho” Dulce disse só para não perder o costume, mas não se importava mais, estava se acostumando com suas novas babás, então apenas continuou jogando. Annie encontrou também os remédios e os levou com para Dulce com um copo de suco.

            “Eu sei mas nós somos suas enfermeiras oficiais” Anahí disse brincando e respondendo à careta que a amiga lhe tinha feito

            “Ah, eu também quero uma enfermeira, só pra mim” Poncho disse segurando a mão da loira e a trazendo para perto de si

            “Se for assim, também quero a minha só pra mim” disse Ucker se levantando e abraçando a ruiva

            “Ai meu Deus tá tudo perdido, quanto mel” Christian disse e todos riram “Por favor não me diz que o Will vai chegar também, só pra eu ficar totalmente de vela aqui Mai”

“Não, na verdade chega só amanhã de Guadalajara”

 

“Me fala no que está pensando” Maite disse entrando em seu quarto mais tarde, quando todos já tinham ido embora e encontrou Dulce deitada e pensativa e então sentou-se ao seu lado

“Ah sei lá, em nada... em tudo” ela respondeu e a morena a encarou

“Tá tudo bem?”

“Tá, tudo sim... Hoje foi ótimo, eu fiquei muito feliz. Tudo isso, ver a Clara, dar uma chance pro meu relacionamento com o Ucker, não sei... me sinto bem” Maite trouxe sua amiga para que se apoiasse em seu colo

“E então? Por que parece tão tristinha?”

“Não, não to triste, juro. Pelo contrário, acho que eu to aprendendo a dar valor pras coisas sabe? E... ah não sei...”

“Fala pimentinha” Mai disse com carinho “Pode colocar pra fora o que tá te incomodando”

“Eu gostei muito de ver a Clarinha hoje Mai, juro que gostei. Mas às vezes, quando falo com ela, fico com medo que aconteça alguma coisa. Além disso eu vejo como têm pessoas que passam uma vida assim como ela, sem poder aproveitar direito e agora eu quero aproveitar tudo e experimentar coisas novas e...”

“Isso é bom, certo?”

“Sim, claro. Por isso eu to tão feliz com o Ucker... Ontem, foi mágico eu nem sei te dizer o quanto... Acontece que eu quero dar chance pra viver tudo ao máximo, mas ao mesmo tempo...”

“Fala Dul, ao mesmo tempo?”

“Não quero me apegar muito à nada, porque sinto que posso perder tudo assim como num piscar de olhos e... não seria justo com ele se...”

“Não, não, pode parar” ela a interrompeu “Ele ama você Dul e você também. Não quero que fique pensando essas besteiras ok?”

“Eu só não quero ser egoísta”

“Não tem nada de egoísta no amor, nunca” Maite disse e lhe deu um beijo no topo da cabeça “Quero que pare de pensar essas besteiras ok?” ela concordou com a cabeça

“Te amo Mai” ela disse e recebeu um abraço apertado de sua amiga. 


Notas Finais


É isso aí, dessa vez eu prometo que vou demorar menos pra postar o próximo capítulo!! Logo, logo será o aniversário de 20 dias da fic, como o tempo voa hahahaha
besos amores <3


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