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História Veela, Draco? - Chapter LII


Escrita por: SofiaDuarte

Capítulo 52 - Chapter LII


Fanfic / Fanfiction Veela, Draco? - Chapter LII

Depois da fatídica noite de seu aniversário, Draco tentava ao máximo passar o seu tempo junto de Hermione. Tinha começado a melhorar em alguns aspectos, conseguindo ter seu corpo colado ao dela. Em doses homeopáticas, ele conseguia voltar um pouco ao normal, mas ainda existia bastante resistência vinda de sua parte. Hermione não tinha ideia das ameaças feitas por Rony, então não sabia a fonte que alimentava a melhora de Draco. Ele se forçava a isso, temendo ter seu bem mais precioso tirado de si por motivos justos.

Mas Hermione também não deixava passar as coisas. Se ela queria, precisava correr atrás, e isso significava ajudar o marido a superar. A primeira vez tinha sido um mês depois do aniversário dele, em um sábado abafado de agosto. Eles estavam jogados no tapete da sala, assistindo televisão. O programa escolhido era de uma emissora internacional, e que consistia em um programa de relacionamentos em que as mulheres escolhiam os rapazes a partir de um cardápio com seus melhores atributos físicos. Aquilo tudo era muito estranho na opinião deles, mas era o seu dia de folga, então porque não?

-Se eu estivesse nesse cardápio qual parte de mim você escolheria? – Draco questionou.

-Acho que você já sabe a minha resposta....

-Meu sorriso irritante?

-Exatamente. E sobre mim? – Hermione tinha se acomodado melhor ao seu lado, deitando sua cabeça no ombro de Draco, enquanto deixava sua perna direita dobrada em cima da barriga dele.

-Acho que suas pernas... – Draco respondeu alisando a panturrilha da esposa, subindo até seu joelho.

Um arrepio correu pelo corpo dela. Ele a estava tocando! Com um suspiro de felicidade, Hermione se apertou contra ele e deixou um beijo estalado em seu pescoço, recebendo uma risada de volta. Draco estava feliz, por isso passou seu braço pelo corpo da mulher, a acomodando melhor. Tê-la aconchegada ao seu corpo era tão reconfortante, por mais que o clima estivesse quente e abafado. Ele não ligava de ficar suado pelo contato próximo, mas quando sentiu beijos molhados pelo seu ombro, seu corpo tencionou.

Eram só carinhos, só isso.

Vendo que Draco não tinha dito nada, Hermione acariciou seu braço com a mão livre, passando para o seu peito nu em seguida. Sentia a respiração dele afetada, mas ele continuava quieto, mas também não retribuía as carícias. Há muito sua mão estava parada no joelho dela. Com uma atitude ousada, Hermione desceu sua mão pela leve trilha de fios loiros logo abaixo do umbigo de Draco, ameaçando entrar em sua bermuda, mas ele a parou ao sentir que ela faria mesmo aquilo.

-Hermione.... Acho melhor não.... – Ele tinha segurado sua mão, a trazendo para sua boca e a beijando.

-Tudo bem, sem pressa.

Certo, ela talvez tivesse forçado um pouco as coisas. Entendia o ponto dele, tanto que nem reclamou por ele passar o restante do programa segurando sua mão, mas sem reclamar sobre sua perna em sua pélvis.

A segunda vez foi no meado de outubro. As folhas das árvores já tinham começado a cair, assim como o tempo já tinha esfriado. Ventos fortes atingiam o terreno, fazendo as árvores dançarem e o pavões ficarem em seu ninho aquecido. O vento gelado e cortante de final da tarde insistia em querer entrar na mansão, sempre achando uma brecha, causando ruídos fantasmagóricos.

Tinha sido em uma noite de terça feira que Draco tinha dado mais um passo. Os dois tinham chegado do trabalho/faculdade a não muito tempo, tendo jantado rapidamente. Os elfos estavam tendo que cozinhar naquela reta final, já que Draco precisava se concentrar o máximo possível. Em dezembro receberia seu diploma de MedBruxo, ingressando na especialização no semestre seguinte.

-O que acha da gente tomar um banho? - Draco sussurrou abraçando as costas de Hermione, que lavava a louça.

-Juntos?

-Uhum... – Ele beijou seu ombro, aspirando o seu perfume.

Quando ele a ajudou a se livrar das roupas no banheiro da suíte, ela não continha o sorriso eu seu rosto. Hermione exalava excitação, sendo captado pelo olfato apurado de Draco. Antes seria um estímulo para ele, mas agora o deixava tonto e com o coração acelerado, mas não no bom sentido. Ele precisava respirar, talvez isso passasse com a água.

O chuveiro estava próximo da temperatura arranca couro, enevoando todo o banheiro. Por baixo do som da água caindo, escutava-se ao longe o barulho do vento passando pela janela, esfriando o quarto. Quando ela se juntou a ele dentro do grande box, ele se sentiu bem. Hermione era muito bonita, antes mesmo do veneno veela ter feito efeito em seu corpo. E por falar em veneno, seus dentes coçavam por mais uma mordida, mas se fizesse isso ela poderia entender mal a situação. Draco adorava ver a esposa nua, era uma gratificação aos seus olhos, e assim o fez. Contemplou Hermione enquanto ela se ensaboava, esquecendo de si próprio.

Saber que estava sendo observada era uma sensação boa naquelas circuntâncias. Não tinha o dom do charme, mas estava causando algum efeito no marido. Seu olhar estava abobado, junto de um sorriso no rosto. Ela queria estar perto dele, com o corpo colado ao seu e por isso o fez. Com um impulso, abraçou Draco, colando seus troncos nus e escorregadios pelo sabão. Sentiu quando seu corpo antes relaxado endureceu e ele engoliu em seco.

-Quer ajuda para lavar o cabelo? – Sua voz estava fraca.

-Se você não se incomodar com os nós...

Certo, ela tinha avançado demais mais uma vez. Já tinha sido um grande avanço para ele naquele dia, conseguir ficar nu com ela. Ela entendia e por isso permitiu que ele desembaraçasse seus cabelos, ficando apenas nisso o banho.

Mas foi na terceira vez que ela soube que tinha algo errado.

Era final de novembro, o tempo tinha começado a esfriar de vez, anunciando a chegada do inverno. Draco nos últimos dias tinha chegado um pouco mais tarde em casa, estando envolvido com os pacientes do hospital, conciliando com as provas finais. Ele tinha mandado uma carta no meio do expediente, avisando que conseguiria chegar mais cedo naquela sexta feira, convidando Hermione para jantar fora. Com planos, ela apenas respondeu que ela se responsabilizaria pela comida. Ignorando relatórios do departamento de aurores que foram enviados depois do expediente, ela não ficou para fazer hora extra. Assim que bateu o ponto viajou para casa, tomando um banho rápido e se arrumando.

Draco tinha acabado de sair de uma prova estressante e o que mais queria era desfrutar de uma taça de vinho com sua esposa, de preferência em um restaurante bem longe de casa. Tinha passado os últimos dias preso dento do escritório estudando, ele queria um pouco de diversão em sua sexta a noite. Assim que chegou na lareira da sala escutou Hermione se aproximar no andar de cima.

-Querida, cheguei! – Ele se livrou do sobretudo junto de sua pasta, se virando a tempo de vê-la descer as escadas lentamente, usando apenas um robe de seda preto.

-Uau... – Seus olhos se escureceram, ele engoliu com dificuldade, segurando com força o encosto da poltrona que suas coisas estavam.

-Pensei que fosse demorar... – Hermione estava cara a cara com ele, bem perto, apoiando suas mãos no peitoral dele.

-A última coisa que eu queria hoje era demorar naquele hospital. Acho que preciso de férias daquele lugar. – Draco abraçou o corpo de Hermione, enfiando seu nariz em seu pescoço e inspirando fundo. Era tão bom ter ela tão perto depois de um dia estressante...

-Podemos viajar no final do ano.... Passar o Natal fora....

-E por acaso tem algum lugar em mente? – Draco esfregava seu nariz contra a orelha da esposa, fazendo cócegas.

-Soube que os Alpes Suíços são bastantes românticos nessa época do ano...

Draco não respondeu, estava absorto no aroma da companheira. Com os olhos enevoados, encontrou o caminho de sua boca, tocando os seus lábios com o máximo de cuidado e carinho que pode. Quando Hermione abraçou seu pescoço, ele a pegou no colo, arrancando um gritinho de surpresa. Com um sorriso, ele a levou até o quarto deles, se surpreendendo pela lareira já estar aquecida. Com uma sobrancelha arqueada, entendeu os planos de Hermione, e se deixou levar.

Assim que colocou os pés no chão Hermione voltou a colar seu corpo no dele, o beijando com ternura. Ela não podia avançar abruptamente, então ia com uma calma invejável. Quando sentiu ele apertar a sua cintura, forçou sua língua contra seus lábios, se arrepiando ao perceber que ele tinha aceitado o carinho e que também correspondia! Era a primeira vez que beijava seu marido de língua em meses, já estava quase se esquecendo como ele era bom naquilo.

Acariciando seu cabelo, foi ele quem tomou o primeiro passo, deslizando sua mão esquerda da cintura da mulher até sua nuca, segurando seus cabelos com força, enquanto a beijava com volúpia. As coisas tinham esquentado bastante rápido, com Draco até mesmo ajudando Hermine a desabotoar sua blusa social.

Aos poucos iam se aproximando da cama, ela já tinha percebido que não era seu lado racional que a beijava. Pelo menos uma parte dele sentia tanto a sua falta quanto ela. Em meio aos beijos quentes e já na beirada da cama Hermione separou suas mãos dos cabelos loiros apenas para abrir seu roupão, deixando que ele escorregasse pelo seu corpo.

Na mesma hora Draco se separou, a encarando de cima a baixo. Seu conjunto de lingerie preta o atraía bastante, mas isso o tinha assustado. Com seus seus olhos voltando ao normal, se separou de Hermione que tinha tentado o beijar de novo.

-Não, Hermione....

-O quê? Mas por que? – Ela estava bastante confusa, com o semblante enrugado.

-Não... – Ele negava com a cabeça, saindo de perto dela.

Ela não entendia aquilo. Ele estava tão entregue! Ela viu quando ele se virou a ereção aparente em sua calça, percebendo que ele sentia desejo sexual, apenas se segurava para não dormir com ela. O que tinha acontecido para ele perceber o que estavam prestes a fazer? Ele quem a tinha beijado primeiro, a levara para o quarto! Quando ele se trancou no banheiro, prestes a tomar um banho frio com sentimento de culpa, Hermione voltou a vestir seu robe, fazendo questão de bater a porta do quarto na infantil tentativa de mostrar a ele que ela estava irritada. Como se ele já não soubesse!

Ela precisava urgentemente de um plano para cabar com aquilo de uma vez por todas! Sabia que ele estava quase lá, apenas precisava de um empurrãozinho. Mas querendo ou não, estava irritada e precisava urgentemente de alguém para conversar sobre.

Foi assim que na manhã de sábado seguinte estava batendo na porta dos Potter. Tinha aproveitado que Harry estava resolvendo um caso sobre uma denúncia de comensais para visitar a amiga, que agora cuidava de um recém-nascido de quase um mês. James Sirius Potter tinha nascido no dia das bruxas e estava dando um trabalho considerável ao casal.

Afastada do time de Quadribol, Gina sentia falta do emprego. Ela, a goleira e a fisioterapeuta tinham sido afetadas com a poção, estando na licença maternidade no momento.

-Eu acho incrível como vocês ainda não se resolveram, Hermione! Ele é louco por você. – Gina cochichava saindo do quarto de James. Ele finalmente tinha tirado um cochilo, dando pelo menos uma de descanso para ela.

-Eu também achava isso, mas ele continua me afastando! E olha que dessa vez ele estava gostando!

-Como tem certeza disso? Pode ter sido só sua vontade de....

-Ele estava duro.

-Ah.... Contra fatos não há argumentos. Se estava duro é porque gostou mesmo.

-Mas aí ele me afastou e se trancou no banheiro! Eu não sei mais o que fazer, me sinto tão frustrada!

-Já tentou se aliviar sozinha? Você precisa dar tempo a ele.

-Já, mas não é a mesma coisa.... – Ela fez um biquinho constrangida e triste. – Se ele ao menos conversasse comigo sobre isso....

-Acho que posso ajudar com a pauta da conversa. No outro dia escutei Rony conversando com Harry e me parece que ele está vigiando vocês.

-Como assim?!

-Se ele te fizer chorar mais alguma vez eles vão te tirar de casa e blá blá blá.... Apenas homens sendo homens e não entendendo o laço veela e a mágoa de um ferido.

-Eles que tentem fazer isso! Acabo com eles na mesma hora!

-Shhhh!!!! Você quer acordar James?!

-Me desculpe, Gina, é que não consigo não me alterar.... Acho que preferia quando ele me xingava na escola do que a isso.... Pelo menos não parecia que ele se arrependia de me tocar pelo meu sangue.

-Garota, você se envolveu mesmo com o charme dele, não é?

Hermione assentiu timidamente.

-Então me parece que a solução está em suas mãos. Você tem que ajudá-lo a perceber que você não é intocável.... E tire essa ideia de sangue ruim da cabeça, pelo amor de Deus, Hermione!

***

Alguns dias tinham se passado e Hermione não tinha melhorado seu humor. Estava muito brava e com total razão! Draco a tinha deixado na mão da última vez e nem se importara de esconder o tamanho de sua excitação. Ela se sentia jogada, trocada – e até mesmo um pouco suja, pela insegurança do maldito sangue. Ele não tinha o direito de fazer aquilo com ela. Ele próprio não ia gostar se ela fizesse com ele! Draco tinha muito medo no que aquilo podia resultar, Ronald ter ameçado tirá-la de casa era o pior de seus problemas. Podiam acontecer coisas muito piores, como Hermione o trocar por alguém que não tivesse aquele defeito.

Ela estava na flor da idade, afinal. E parecia que aquilo não estava muito distante de acontecer, na verdade.

Era um dos eventos da Alta Sociedade que aconteciam em sua casa e todos os famosos que conheciam tinham sido convidados. Aquele chá da tarde mostrava toda a influência que os novos Malfoy’s tinham, nacional e internacionalmente. A imprenssa bruxa estava cobrindo o evento, ganhando bastante material para os próximos dias.

Nem todos puderam comparecer naquele dia. O Ministro da Magia estava preso em seu escritório, Draco teve um chamado urgente do hospital e Zarahina tinha ficado em casa com Milan, insistindo que só estava gripada e que Viktor não poderia perder uma oportunidade daquelas. E que oportunidade tinha sido. Há muito ele não se aguentava mais, ter tudo aquilo entalado em seu peito. Tinha proibido os dois de visitarem o seu filho, mas não queria ter feito aquilo de verdade. Sabia que sua ex namorada sofria e só Deus sabia o quanto ele queria a ajudar. Viktor esteve observando Hemrione a tarde toda, vendo o quão sufocada ela começou a ficar subindo o andar e se fechando no quarto de hóspedes. Aquele era o momento perfeito, o que ele precisava dizer não podia ser dito no meio da multidão.

A seguindo, fechou a porta do quarto vendo que ela estava na varanda do quarto, olhando assustada para quem tinha entrado. Com um suspiro de alívio, Hermione voltou a olhar para o horizonte, silenciosa.

-Hermione, isso não pode mais ficar assim... – Viktor falou firme, parado próximo a soleira da varanda.

-Com isso você se refere ao quê?

-Toda essa situação, eu não aguento mais te ver sofrer!

-E você acha que eu aguento passar por isso?! Mas eu preciso... Ele é meu companheiro...

-Um companheiro que sequer toca na esposa! Como acha que os ancestrais dele vêem as atitudes dele, Hermione? Um companheiro não devia fazer isso com sua mulher, você não vê? Você está se culpando por coisas que nunca fez ou tem culpa, está triste! E ele não faz nada para melhorar.

Hermione ficou quieta, olhando para baixo com os olhos cheios de água. Se recusava a olhar para Viktor, sabendo que o que ele dizia era verdade.

-Eu só quero te ver feliz, Mione...

-E o que você sugerere? – Sua voz era fraca.

Viktor deu alguns passos até ficar atrás dela, encarando seu pescoço.

-Eu.... Eu não posso dizer que eu seja a melhor opção, mas.... Eu te amo, Hermione. Desde o Baile de Inverno.

-Viktor! – Hermione se assustou, sendo impedida de virar por ele, que abraçou sua cintura, enterrando seu queixo em seu ombro. Apesar de ser inesperado, não era uma sensação estranha, muito menos incômoda. – Você tem uma esposa!

-As coisas entre Zara e eu nunca deram certo de verdade. Eu só me casei com ela para que ela pudesse sair de casa, se livrar das amarras do pai.

-Se foi só por isso porque não se separou depois? – Hermione tinha conseguido se virar, estando agora presa nos braços dele de frente.

-De que adiantaria me separar se o amor da minha vida estava casada com outro?

-Viktor... – Hermione tinha suas mãos apoiadas em seu largo peitoral, o encarando nos olhos, enquanto tinha sua cintura segurada pelos seus braços fortes.

-Eu só te peço uma chance.... Uma chance para te fazer lembrar de como éramos felizes antes.... – Viktor segurava a ponta do queixo de Hermione com seu dedo indicador, com o sol de fim de tarde batendo diretamente neles. – Era com você que eu queria ter me casado e você sabe disso.... Seríamos tão felizes juntos.... – Viktor encostou suas testas, com os dois fechando os olhos. Hermione estava chorando. – Eu nunca te abandonaria, Hermione. Ficaria do seu lado até o fim.

Vendo que ela não apresentava resistência, Viktor Krum quebrou a distância de seus rostos, colando seus lábios nos dela, se deliciando com sua textura macia. Após uns momentos ele se afastou já prevendo o forte tapa que receberia, mas se surpreendeu quando Hermione o puxou pela gola da camisa social cinza que vestia, grudando suas bocas novamente. Era um beijo desesperado por contato, com suas línguas travando uma intensa batalha, assim como suas mãos. Hermione arranhava o peito de Viktor, junto de sua nuca, enquanto ele a pressionava mais contra o seu corpo, passeando as mãos pelo o seu corpo.

Ele era inteligente, tirando seus corpos da varanda antes que algum acidente acontecesse, mas ao encostar a mulher na soleira da porta de vidro com certa brutalidade, gemeu ao sentir que ela levantava uma perna, dando mais acesso a ele. Estavam se devorando com suas bocas, sequer se lembrando da festa que acontecia no andar de baixo. Fora Hermione que começou a desabotoar a camisa de Viktor primeiro, tendo os botões de seu vestido arrancados com violência. Ambos deixavam marcas um no outro que não sairiam com facilidade, mas eles não se importavam mais.

Era tudo muito apressado, sequer estavam nus direitos. Hermione tinha apenas colocado sua calcinha para o lado enquanto Viktor permanecia sem camisa, com as calças abertas, apenas com seu membro para fora. Assim que ele o fez, os olhos da mulher saltaram, diante da diferença de tamanho e grossura que seu ex tinha para o seu atual. Antes que pudesse tecer algum comentário sua boca foi invadida mais uma vez, assim como sua intimidade.

Soltando um grito de satisfação, Hermione jogou sua cabeça para trás, enquanto Viktor estocava com velocidade, sempre segurando sua cintura para que ela não caísse no chão. Ele a pegou no colo para que conseguisse ir mais profundamente, sendo beijado apaixonadamente por ela. Estavam os dois em sintonia mais uma vez.

Era daquele jeito que tinha que ter sido. Hermione tinha nascido para ficar com Viktor Krum e não Draco Malfoy. Seu corpo o conhecia como seu verdadeiro companheiro.

-Viktor, eu vou goza.... ARR!!!

-NÃÃÃÃÃOOO!!!

Draco acordou em um pulo. Estava pingando de suor, com seu corpo em chamas. Seu coração estava tão acelerado que doía, não conseguia respirar direito. Aquela dor em seu estômago…. Olhando para o lado ele procurava Hermione, mas ela não estava ao seu lado na cama. Hiperventilando, Draco começou a se sentir rejeitado, sentindo seu corpo começar a morrer. Seu rosto estava banhado em lágrimas, com soluços fortíssimos.

-Draco! Draco! DRACO! – Hermione o balançava, querendo que ele olhasse para ela.

Ela tinha acordado com o berro de pavor do marido, caindo da cama com o susto. Por isso ele não tinha a visto antes. Ela forçou seu rosto na sua direção, limpando seus olhos. Quando ele viu que ela estava ao seu lado mais do que imediatamente a agarrou, escondendo seu rosto em seu peito. Seus soluços ainda eram muito altos, seu corpo tremia, mas ele se recusava a diminuir a força que usava para prender a esposa no lugar.

-Foi só um pesadelo, só um pesadelo.... Shhhh.... – Hermione acariciava suas costas e cabelos, com o coração quebrado de ver como o marido estava.

-Eu não quero que me deixe…- Ele falou com a voz abafada.

-Eu nunca vou fazer isso, Draco.... Eu sou sua companheira...

-Weasley me ameaçou.... Disse que te tiraria de mim se eu não melhorasse.... Eu não estou melhorando Herm- Hermione.... – Ele chorava como uma criança temendo perder seu bem mais precioso estava quebrado.

-É claro que está, meu amor.... Não acredite no que aquele cabeça de cenoura falou…. Eu te amo e nunca vou sair do seu lado.

Ele ficou em silêncio, se acalmando de sua crise, mas ainda abraçado a ela.

-Que tal tomarmos um banho para tirar esse suor, hein?

-Você vai comigo. – Ele ordenou, mas ela não tinha intenções de sair do seu lado.

Precisava mais do que nunca descobrir como ajudar o seu veela.

 

 



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