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História Veela, Draco? - Chapter LVIII


Escrita por: SofiaDuarte

Capítulo 58 - Chapter LVIII


Fanfic / Fanfiction Veela, Draco? - Chapter LVIII

O dia 18 de dezembro de 2008 amanheceu bastante ensolarado, o clima perfeito para um passeio ao ar livre. Teria tudo sido perfeito se pudessem sair da propriedade e irem de fato até os jardins de Luxemburgo, ou ao menos para o parque do vilarejo mais próximo da Mansão, mas devido ao estágio muito avançado da gravidez, com a iminência do trabalho de parto, Draco evitava levar a sua esposa a lugares em que teriam muita dificuldade em arrumarem uma lareira com pó de flú. 

Sendo assim, o dia estava perfeito para um passeio nos jardins da Mansão Malfoy. 

Narcisa estava passando os últimos dias com o filho e a nora, ajudando em todas as tarefas que Hermione não conseguia mais fazer enquanto Draco estava no hospital. Por mais que ainda tivessem os elfos libertos, Draco tinha insistido que se sentiria mais relaxado com a presença de uma mulher humana que já havia dado à luz tomando conta dela. Tendo voto vencido, Hermione se sentia grata pela ajuda da sogra para descer às escadas, pegar algo que havia caído no chão e até mesmo com exercícios de respiração preparatórios para o parto. 

Cesariana apenas era feita em casos de extrema necessidade. 

O sol que batia no rosto corado de Hermione enquanto Draco caminhava lentamente ao seu lado era revigorante! Ela se sentia calma, em paz e com um sentimento de não aguentar mais estar grávida. A dor nas costas e pés já tinham se tornado uma característica sua, assim como a vontade louca de fazer xixi. 

-Como está se sentindo? Quer dar uma parada? Precisa se sentar? - Draco se preocupava com o silêncio da esposa. 

-Só cala a boca, Draco. Só por um momento. - Ainda de olhos fechados, Hermione puxou a mão do marido e colocou sobre o seu ventre, mostrando como Scorpius estava agitado. 

-Acho que nem ele aguenta mais esperar. - Draco brincou. - Sabe que se ele não nascer na próxima semana vamos precisar tomar providências, não é? 

-Não vou completar dez meses agora, Draco! E você se preocupa demais, ainda temos tempo. 

-Eu sei, é só que.... Eu só quero que vocês dois fiquem bem. 

-É cedo para forçarmos o nascimento, então só nos resta esperar. Vai dar tudo certo, amor.... - Hermione acariciou o rosto de Draco. - Você conseguiu a licença com o orientador? 

-Assim que Scorpius nascer poderei ficar três semanas afastado cuidando de você. Mas tive que sacrificar um relatório para o projeto de pesquisa para conseguir mais que três dias de licença. 

-Você não fez isso.... Vai contar os seus sentimentos para eles? 

-Foi necessário, docinho.... Só espero que Azanate não fique muito zangada comigo. 

-Ela vai querer a sua cabeça! 

-Contanto que fique longe de Scorpius pode fazer o que quiser. Não quero que ela se meta a estudar nosso filhote sem minha permissão. 

-Nossa, você quis dizer. 

-Você me entendeu. Sabia que ela e Blás também estão esperando um menino? Se juntar com Albus poderão ser melhores amigos! - Draco se referia à Albus Severo Potter, que tinha nascido no mês anterior. - Sem contar com Rose que ainda nem nasceu, embora eu não aprove muito aproximação com filhos do Weasley.... 

Draco estava alheio ao semblante pálido de Hermione, estancado no mesmo lugar. Eles tinham se distanciado bastante da casa, estando no meio do jardim rodeado por cercas vivas e pavões que ciscavam e pediam carinho. 

-Draco.... - Ela sussurrou, agarrando seu braço com força, e a barriga com a mão livre. 

-O que foi?! Está sentindo alguma coisa? 

Ela olhou para o chão, vendo a poça que se formava abaixo de seus pés. 

-A bolsa.... Estourou.... 

-Droga, estamos muito longe da lareira.... só temos pouco tempo até que.... 

-AAAAHHHH!!!! - A primeira contração veio com força, pegando a mulher desprevenida e assustando Draco, tanto pelo grito quanto pela força em seu braço. 

Ele esperou até que ela passasse para respirar junto de Hermione e caminhar com ela até dentro de casa. Os intervalos ainda eram longos, conseguiriam chegar com tranquilidade até o hospital. Quando passaram com dificuldade pelo saguão de entrada, Hermione já sentia a próxima contração chegar, jogando todo seu peso para cima de Draco. Eles conseguiram chegar até o sofá da sala, com ela se sentando e gritando enquanto sentia seu ventre se rasgar. 

-Aqui, querida. - Narcisa apareceu com um copo de água, enquanto Draco conferia todas as bolsas que precisariam levar. A mala de Hermione estava próxima a lareira, mas a bolsa do bebê ainda estava em seu quarto 

-Já volto. Aguente firme, docinho. - Draco beijou seus cabelos enquanto subia apressadamente os degraus, indo em direção ao quarto de Scorpius. 

O quartinho era decorado em tons de amarelo, já que Hermione se recusou à pintá-lo com o clichê azul, torcendo o nariz para a sugestão de verde musgo do marido. Não tinha como prever em qual casa Scorpius seria selecionado, mas amarelo era o tom mais neutro possível dentre as opções. O berço era de madeira escura, no estilo clássico, imitando a cama dos pais. A cômoda e trocador eram da mesma tonalidade, apenas com a poltrona de amamentação e carrinho de bebê se diferenciando. Bichinhos de pelúcia antialérgicos estavam espalhados pelo quarto, com um dragão no berço. 

Tinham optado por fraldas descartáveis e uma babá eletrônica trouxa, com eles estrategicamente posicionados ao lado do berço e entupindo o trocador. A bolsa de Scorpius com fraldas, chupeta e uma muda de roupa estavam em cima da cômoda. Draco a pegou e deu uma última verificada no quarto, garantindo que a janela estava fechada para enfim descer as escadas ao som de outra contração. 

-VOCÊ É UMA LESMA OU O QUÊ? 

Ah, o amor era lindo! 

-Já cheguei, já cheguei! Mãe, a senhora vai com a gente até o hospital? 

-Claro que vou! Alguém precisa garantir que vocês não vão se matar antes do bebê nascer. - Narcisa se referia ao estado enfurecido que Hermione começava a entrar, agoniada pela demora do pai do seu filho em aparecer. 

-Não saia de perto de mim, Malfoy! - Ela se apoiava em Draco, segurando sua mão com força. 

-Nunca, Granger. 

Devagar, os três entraram na lareira, com Narcisa indicando o hospital. Ao chegarem na recepção do Saint Mungus viram pelo menos dez cabeças se virarem para eles curiosos. Hermione fazia caretas tentando não gritar em público, conseguindo disfarçar a princípio. 

-Mark! - Draco chamou o enfermeiro mais próximo. - Minha esposa está em trabalho de parto, com contrações com intervalos de oito minutos. 

-Vou levá-los ao quarto. - O rapaz trouxe uma cadeira de rodas, acomodando Hermione antes de ir apressadamente até o elevador. 

-Deixa que eu preencho a papelada, filho. Você prometeu não se separar dela. 

-Obrigado mãe. 

O elevador nunca pareceu tão lendo para Draco. 

-Mark, me desculpe, mas eu vou... AAAHHHHH!!! - Ela tinha agarrado o braço da cadeira, tentando não ser tão escandalosa. 

-Sem problemas, senhora Malfoy. Estamos acostumados. 

Ao chegarem ao quarto andar, Mark conduziu o casal até um quarto privativo, informando que o médico responsável logo chegaria. Mas quando Azanate entrou no quarto com um sorriso triunfante, Draco rosnou para a colega. 

-Eu disse para não chegar perto! 

-Eu sou a única de plantão hoje, Draco. Vai ter que me aguentar, 

-Não vou permit.... 

-Ah, mas vai sim! Não faz nem uma hora que estava preocupado com a demora do nascimento e agora quer cantar de galo?! 

-Hermione! - Draco se assustou com a fala da mulher. 

-Não é você quem está sentindo dores terríveis e com uma vontade imensa de chorar e te bater! Então você vai ficar quietinho e deixar Azanate trabalhar! 

-Você ouviu sua esposa. - Azanate ainda tinha o sorriso vencedor nos lábios, implicando com o especialista em criaturas mágicas. - Vamos dar uma olhada em você, Scorpius...  

Hermione já vestia a bata de hospital, deitada na maca. 

-Isso ainda vai demorar algum tempinho, Hermione. Sei que você consegue aguentar, mas a dilatação ainda não está ideal.... Vou deixar vocês sozinhos e volto daqui a um tempo, certo? O intervalo entre às contrações precisa diminuir. 

Com um aceno de cabeça, os dois viram a obstetra sair do quarto, com Draco imediatamente se acomodando ao lado da esposa na maca. 

-Isso está mesmo acontecendo. - Ele acariciava o barrigão. 

-Me desculpa, Draco, mas não sei se consigo ser fofa com você agora. 

-Eu sabia que ia ser assim, não vou ficar magoado. Só quero o melhor para você. 

Duas horas tinham se passado e eles já tinham caminhado, sentado, se ajoelhado no chão enquanto Draco massageava suas costas, até mesmo tinha dados duas mordidas que serviam como anestesia à espera da hora certa. Somente na terceira hora que o intervalo se transformou em segundos, com Azanate novamente voltando ao quarto, chamando uma enfermeira para ajudar no parto. 

-Pense em todas as vezes que Draco foi superprotetor com você e coloque essa força nos empurrões. - Ela tinha aconselhado, se surpreendendo em como a morena fazia força no tempo certo. 

Draco estava ao seu lado, tendo seus dedos esmagados pela força que ela usava, mas ele não se importava. 

-QUANDO ME XINFOU NO PRIMEIRO ANO! - Ela deu o primeiro empurrão. 

-NA VEZ QUE ME FEZ TE DAR UM SOCO! - Foi o segundo empurrão. 

-QUANDO SE OFERECEU PARA IR PARA A GUERRA COMIGO! 

-Só mais um pouquinho, Hermione! Já vejo a cabeça dele! 

-POR TER SE ARRISCADO MATANDO VOLDEMORT! - Hermione estava pingando de suor, com o corpo trêmulo e lágrimas rolando pelo rosto. Draco permaneceu em silêncio o tempo inteiro, dando todo apoio à esposa enquanto amparava seu corpo. 

Quando ouviram o choro fino invadir o ambiente, Draco olhou para Hermione com os olhos cheios d’água, junto de um sorriso rasgando o rosto. 

-Você conseguiu, docinho... - Ele beijou sua boca rapidamente. 

-Nunca... nunca mais.... vamos.... fazer isso. - Ela estava ofegante, quase desmaiando de exustão ao receber o pequeno embrulho nos braços. 

Scorpius era pálido e loiro como o pai. Também tinha puxado seu nariz empinado e olhos claros. 

-Não acredito que até nisso você tinha que ser dominante.... - Hermione se referia a ausência de traços dela fisicamente no recém-nascido. 

-Oi, filho... - Draco pegou Scorpius no colo quando Hermione pediu, sentindo as dores da expulsão da placenta. 

Scorpius choramingava, mas aparentava estar muito confortável no colo do pai. Pouco tempo depois Hermione adormeceu e Scorpius foi levado para o berçário. Sozinho, Draco desceu e foi se encontrar com a mãe. 

-Ele é lindo! A minha cara. 

-Meus parabéns, meu filho! Meu primeiro netinho! 

-E se depender de Hermione o último. 

-Nós sempre falamos isso, mas depois pensamos melhor. Não quer ir para casa tomar um banho? Está todo suado. 

-Tem o vestiário daqui mamãe. 

-Às vezes me esqueço que você já é um medbruxo. 

No tempo que a esposa estava dormindo, Draco foi até sua sala, dar a notícia ao seu orientador sobre o nascimento de seu filho. Ele estava radiante, considerando-se a pessoa mais feliz do mundo 

*** 

Dois dias tinham se passado quando Hermione recebeu alta do Hospital. Usando um vestido largo com um embrulho verde nos braços, ela foi empurrada na cadeira de rodas até a lareira mais próxima, com Draco já tendo acertado à conta momentos antes. 

-Pronta para voltar para casa? 

-Só quero nosso colchão macio! 

-Vem aqui. - Draco a ajudou a se levantar, indo com ela até a lareira. - Até daqui a três semanas, Mark! 

-Até, Malfoy! 

Scorpius espirrou fofamente quando foi envolto pelo pó de flú, resmungando enquanto se acomodava melhor em seu casulo. Uma vez estavando na sala de estar, Hermione soltou um enorme sorriso de felicidade por voltarem e estarem no conforto do lar. 

-Quero fazer uma coisa antes de levá-lo para o quarto. - Draco pegou Scorpius dos braços de Hermione, se encaminhando até a biblioteca. 

-Como se eu não soubesse que você faria isso. 

Jacques, Jeremiah e Samuel estavam em suas molduras, se animando ao notarem a aproximação. 

-Que gracinha! - Jerry foi o primeiro a falar. 

-Não é? É a minha cara! 

-Coitado, condenado a ser uma cópia sua! - Sam implicou com o tataraneto. 

Hermione tinha acaabdo de chegar, se recostando no ombro do marido. 

-E com o seu nome. - Ela falou, causando estranhamento. 

-Mas não era Scorpius? 

-Scorpius Hyperion Fitzgerald Malfoy. - Draco falou cheio de pompa, exibindo melhor o filho. 

O silêncio foi geral. Os olhos de Samuel brilhavam com as lágrimas de emoção. 

-Me- Meu nome? 

-Você faz parte da família, Sam. 

Draco tinha conseguido inserir Samuel na família de todas formas possíveis: primeiro com seu quadro, e agora reconhecendo seu sangue no nome do filho. Sam não podia estar mais emocionado. 

Quando a madrugada chegou, Draco ainda não tinha conseguido dormir. Estava animado demais com seu filhote em casa. Todos os seus sonhos tinham se realizado e ele tinha um bebê para cuidar! Ainda não tinha se cansado de olhar para ele, logo o atendendo quando Scorpius começou a chorar de fome. O pegando os braços, andou até seu quarto, acordando Hermione. 

-Docinho, não queria te interromper, mas Scorpius está com fome.... 

Sonada, Hermione se sentou na cama e abaixou a alça de sua camisola, pegando o bebê no colo e o guiando até seu seio descoberto. Com uma careta de dor por não estar acostumada à sucção específica, ela apertou o bebê em seu colo, passando os próximos quarenta minutos acariciando a mãozinha que segurava seu dedo indicador. 

Draco estava em êxtase com aquela visão, não querendo mais nada em sua vida, apenas observar sua mulher alimentar seu filhote. 

 


Notas Finais


Escrevemos um final alternativo para com amor, draco! Em com amor, hermione, draco está vivinho da silva, estudando a melhor maneira de consquistar a compnaheira


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