Lucy e Laxus seguiram Henry pelas ruínas até chegar em uma pequena casa de madeira velha, a cada passo para perto daquela casa estranha tinham a sensação que estavam sendo observados, mas ninguém comentou até estarem perto da porta e a audição aguçada de Laxus detectar o som de passos atrás do grupo.
- Esperem! Tem alguém aqui. - Alertou o loiro. Lucy e Sweet se posicionaram e Henry olhou confuso para os três.
Como se tivesse notado a atmosfera agressiva, o convidado que os seguia decidiu se apresentar, uma garotinha com pele de oliva, cabelo âmbar que ia até o meio das costas e olhos prateados brilhantes. Ela usava um vestido dourado e estava descalça, a garotinha tinha um sorriso brincalhão no rosto. Todos ficaram sem reação porque não esperavam uma criança. Lucy foi a primeira a sair do transe e começou a se aproximar dela, mas Laxus a segurou pelo braço, como se já soubesse o que ele ia dizer a loira se adiantou.
- Está tudo bem, é só uma criança.
- Esqueceu que uma tentou nos matar?
- Isso é diferente.
- Não dá pra ter certeza, Lucy! - Ela o olhou de cima a baixo com uma expressão travessa.
- Não vai me dizer que uma montanha de músculos como você está com medo de uma garotinha? Não se garante com sua força? - Ele retribuiu o sorriso.
- Tudo bem, você conseguiu me convencer. - Então se aproximou e sussurrou em seu ouvido. - Mais tarde vou vamos testar minha força para ter certeza. - Arrepios deliciosos percorram o corpo da loirinha. Laxus largou seu braço e ainda sorrindo ela se voltou para a garotinha.
- Bem querida, de onde você veio? - Perguntou apoiando as mãos nos joelhos para ficarem na mesma altura.
- De lá. - Diz apontando para o céu. A loira olhou para o namorado confusa, que só deu de ombros. - Você me chamou não se lembra Lucy-nee?
- Como? - Pergunta surpresa.
- Quando pediu ajuda às estrelas, bem, aqui estou.
- Você é uma estrela?
- É um pouco mais complexo que isso, sou um espírito que nasceu através da poeira de uma estrela morta. As pessoas constantemente fazem pedidos as estrelas e quando uma morre esses desejos tomam forma e descem para a terra como um raio de luz, os humanos nos chamam de estrelas cadentes.
- E como me achou?
- Você tem uma conexão especial conosco Lucy-nee, foi fácil para encontrá-la. - Aquilo parecia loucura, mas como tudo o que viveram até agora era cheio de explicações loucas, ela não duvidou da garota.
- E como se chama?
- Étoile, muito prazer. - Todos se apresentaram em sequência, até Henry que estava esquecido se apresentou e os lembrou de que precisavam encontrar a madame Rosayla. Assim adentraram na casa agora com um novo membro no grupo.
Por dentro a velha casa parecia um palácio, não só no tamanho, mas também na decoração que consistia em móveis de mogno feitos sob medida e adereços de ouro do chão até o teto, além de tapeçarias muito bem trabalhadas com diferentes paisagem.
- Como isso é possível? - Perguntou Laxus.
- Madame Rosayla é uma feiticeira de alto nível, existem poucas coisas que ela não consiga realizar, tenho certeza que vão conseguir o que querem com ela.
- Tanta excêntricidade não vem de graça, qual o tipo de magia ela usa? - Questionou Étoile.
- Te garanto que não há nada errado com sua magia, eu mesmo já a testemunhei diversas vezes. - Disse Henry afagando os cabelos da garotinha que por sua vez mantinha a expressão séria.
O grupo continuou seu caminho por uma escadaria até uma pesada porta feita de pedra, Henry bateu três vezes e o grupo no mesmo segundo estava dentro de uma sala cheia de velas vermelhas e com uma grande mesa redonda no centro, e sentada atrás dela estava uma senhora com cabelos curtos e brancos cacheados, usando um lenço roxo na cabeça, com um vestido da mesma cor, tinha brincos de caveira, e pulseiras e anéis nas duas mãos.
- Bem vindos, eu estava aguardando vocês!
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