História Vendida para um mafioso - Você esta começando a ficar sob minha pele

                  Já faz quase dois meses que estou morando com Bastian. E eu me sinto bem com isso. Com esse tempo eu comecei a gostar muito dele, mas do que eu provavelmente devia. Ele me tratava com uma princesa como ele gostava de me chamar as vezes. Comprou roupas novas para mim no shopping, me deu até um celular depois que ele percebeu que eu não iria tentar fugir dele de algum modo. Como ele disse eu nunca mais vi meu pai, nem tive noticias dele. Era como se ele tivesse sumido. Eu até tinha desconfiado que Bastian tivesse talvez matado ele, mas ele me deu sua palavra de que não tinha feito nada. Ele disse que meu pai simplesmente tinha saído do país. Eu me sinto triste com isso mas talvez fosse melhor para ele.
                Bastian e eu acabamos nos apegando muito um ao outro. Ele me fazia rir, e me contou muitas outras coisas sobre sua família, da máfia e coisas sobre si mesmo, que eu ficava mais do que feliz em saber. Assim como eu contava coisas sobre mim. Nesse curto período de tempo aprendemos manias e defeitos um do outro oque era divertido. As vezes a noite depois de Bastian me satisfazer de todos os modos possíveis ficavamos conversando até de madrugada sobre diversas coisas. Ele pegava minha mão e beijava os nós dos meus dedos carinhosamente com a cabeça encostada ao meu peito enquanto eu acariciava seu cabelo. Ele me contou coisas pesadas também. Coisas ruins que ele teve que fazer pela máfia. Ele me disse que já tinha matado pessoas, e torturado também, que sempre eram e inimigos. Ele disse que não podia falar ''pessoas ruins'' por que ele também podia ser considerado uma pessoa ruim pelas coisas que tinha feito. Eu o admirei por isso, ele sabia reconhecer seus erros e não era um hipócrita. Ele disse que nunca machucava inocentes. E eu aceitei tudo aquilo, eu sabia que ele era um homem bom.
                   Às vezes ele saía para resolver alguns problemas que eu não podia ir junto, mas a maioria das vezes ele ficava em casa ou então ele me levava para sair. Como na vez que eu pedi para ir ao MCDONALD´S que nem uma criancinha e ele riu mas me levou. Ou como daquela vez que ele me levou ao cinema. Ele tinha chegado exatamente assim enquanto eu lia um livro sentada no sofá da sala, se agachou e perguntou;
        -Quer sair comigo? - seu cabelo estava uma bagunça como sempre, eu ri.
        -Tipo um encontro? - perguntei enquanto sorria mordendo o lábio.
Ele fez que sim com seus lindos olhos azuis animados como o de uma criança. Eu segurei uma risada e peguei seu rosto em minhas mãos fazendo carinho em sua bochecha enquanto assentia.
        -sim eu aceito.
Ele sorrio e deu uma mordidinha no meu lábio inferior.
        -então corre. 
    Eu levantei num pulo recebendo um tapinha na bunda enquanto corria para o quarto rindo, super animada.
Foi super divertido. Era um daqueles filmes de comédia com pesadas cenas de sexo. Eu ri que nem uma retardada histérica. Ainda no caminho de casa dentro do carro eu ria quando lembrava. Eu estava tão feliz e Bastian parecia feliz por eu ter me divertido.
 Ele era tão bom para mim. 
                   Eu também tinha conhecido a empregada que vinha limpar o apartamento na terça e na quinta-feria. Nos tornamos boas amigas. Eu ajudava ela a fazer algumas coisas como cozinhar e arrumar a casa enquanto conversávamos sobre coisas banais. Ela era sempre uma boa companhia. Bastian saía mais frequentemente quando ela estava em casa para que eu não ficasse sozinha. Eu ficava imaginando oque ele fazia quando estava fora, provavelmente coisas relacionas com a máfia. Quando ele chegava eu o recebia com um abraço ao redor do pescoço. Eu sentia saudade dele.
              Uma vez eu inventei de fazer brigadeiro de noite, estávamos com o humor meio alterado, feliz demais,  oque deixou a cozinha toda suja e nós dois lambuzados de chocolate. E entre beijos e uma lutinha idiota para ver quem ficava mais sujo, ele me levantou na bancada e... isso tudo acabou em que? sexo.
           De manhã acordávamos agarradinhos como dois carrapatos e isso dava no que? sexo. As vezes parecia que a gente vivia transando.

Ele me levou ao ginecologista para evitar problemas. Onde eu tive que tomar um injeção para que não precisássemos usar camisinha.
          Minha vida tinha mudado tanto assim como eu, e eu me sentia feliz com Bastian. Seu mais simples toque tinha o poder de me inflamar, seus olhos de encontro aos meus fazia minha respiração ficar difícil. Quando me beijava eu pegava fogo. Respiraçãoes quentes corpos se movendo, pele contra pele...
         A maçaneta da porta gira e meu pulso aumenta um grau. Eu estou parada só alguns passos de distância da porta. Já sinto meu coração bater mais rápido. Praticamente posso senti-lo através da porta que nos separa. Como eu sei que é ele? eu sinto. Ele ficou quase uma semana  sem vir para casa resolvendo problemas da máfia. Ele deixou-me com Mirez todos esses dias mas de noite as vezes ela tinha que ir embora por causa dos filhos então eu ficava sozinha tentando ocupar o vazio assistindo algum DVD ou comendo sorvete. Eu sei ridículo. Mas era oque eu podia fazer.
           O apartamento esta silencioso, lá fora a lua é cheia iluminado a sala através das janelas. Prendo a respiração. A porta se abre e ele aparece. Vestido em um terno escuro ele parece irresistível. Parece surpreso quando me vê, provavelmente pensou que eu estaria dormindo. Sabendo que ele estaria chegando hoje? zero de chance.
Em questão de segundos seus olhos de surpresa mudam e estão aquecidos em mim. Eu vejo um espelho dos meus próprios sentimentos, saudade, euforia, desejo, amor.. .amor?
Ele fecha a porta a trás dele sem tirar os olhos de mim. Nenhum de nós fala qualquer coisa. De repente parece loucura ter tanto espaço entre nós e eu não posso aguentar isso. Eu atravesso o espaço entre nós e me jogo nele que me captura no ar enrolando seus braços ao meu redor. Aperto meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro. Ele me aperta contra si passa as mãos nos meus cabelos, em cada lado do meu rosto levantando-o para encontrar seus olhos azuis.
Ele me olha com os lábios levemente separados. Há mil coisas em seus olhos assim como eu sei que tem nos meus. Eu não evito nada, qualquer sentimento que ele possa estar lendo em mim agora, eu não quero esconder nada.
            Ele me beija. Lenta e perfeitamente, acariciando meus lábios com os seus enquanto segura meu rosto. Sinto suas mãos ligeiramente tremulas só o suficiente para eu perceber contra minha pele. Bastian me beija com tanto carinho que meu coração incha. Passo minhas mãos pelo seu pescoço me aproximando mais dele tentando alcançar sua altura ficando na ponta dos pés.
O beijo vai aumentando ganhando mais intensidade enquanto ele vai me levando para trás descendo suas mãos pelo tecido branco da minha camisola de alcinhas. Quando suas mãos alcançam a bainha ele agarra minhas pernas e eu as enrolo ao redor de sua cintura. Há essa altura já estamos cruzando a sala. Ele sobe as escadas comigo ainda em seu colo, me segunda firmemente com um braço ao redor da minha cintura e outro na minha coxa. Atravessamos o corredor e entramos no quarto, ele me joga na cama e esta imediatamente em cima de mim.
Eu gemo com desespero desfazendo sua gravata e a jogando em qualquer canto do quarto. Quero me livrar o mais rápido possível de todas as suas roupas, ele parece querer o mesmo comigo. Suas mãos abaixam as alças da minha camisola pelos meus ombros enquanto eu tiro seu paletó. Ele beija o meu pescoço e puxa o tecido fino para baixo revelando meus seios nus. 
Eu ofego com a sensação de sua boca quente no meu mamilo. Somos duas sombras na penumbra do quarto, queimando enquanto puxamos um ao outra loucamente. Faço meu trabalho abrindo os botões da sua camisa, fico frustada e puxo violentamente estourando os últimos botões. Eu empurro as mangas pelos seus ombros em desespero, ele se afasta todo desgrenhado para que eu consiga terminar de tirar sua camisa, e logo volta a torturar meus mamilos, girando a língua em volta deles.
          Eu gemo. Movo minhas mãos para o seu cinto e tento abaixar suas calças desesperada. Eu preciso dele. Agora. Mas eu só consigo abaixar o zíper antes dele se afastar e ir descendo pelo meu corpo deixando beijos flamejantes. Ele enrola minha camisola para cima até ela estar somente ao redor dos meus quadris, enrosca os dedos ao redor da minha calcinha e deixa um beijo bem abaixo do meu umbigo.
Me contorço segurando seus ombros tentando me apoiar nele.
Ele vai abaixando minha calcinha lentamente até meus pés e eu me contorço querendo me livrar dela. Quando ela sai ele vem subindo as mãos pela minhas pernas ainda lentamente e o tempo parece desacelerar.
Ele deixa um beijo na minha intimidade. Eu gemo e ele se acomoda ao redor das minhas pernas e começa a me provar. O primeiro contado de sua língua com meu clítoris, faz meu corpo todo estremecer. Agarro seus cabelos conforme ele vai golpeando e golpeando me deixando completamente louca. Agarro seus cabelos movendo meu quadril, ele me empurra contra a cama para eu me mater quieta e continua a maravilhosa tortura.
Atinjo meu ápice com um grito puxando seus cabelos. Ele levanta a cabeça do meio das minhas pernas e vem subindo em um rastro de beijos pelo meu corpo até chegar a minha boca e me beijar. Puxo seus cabelos enrolando minha lingua em uma dança com a sua.
Ele murmura algo e se afasta quebrando o beijo. Se livra rapidamente da calça e da cueca e volta.
Ele fixa seus olhos nos meus em uma ligação intensa. Nós dois estamos ofegantes e um pouco suados respirando o ar um do outro. Bastian se aproxima e me da um selinho, breve mas fervoroso. Volta a conectar os olhos nos meus e lentamente me penetra. Nós dois gememos simultaneamente, ele fecha os olhos de prazer quando esta totalmente dentro de mim e os abre enquanto vai se retirando lentamente. Eu gemo alto quando ele vai... e volta... vai... e volta. Ele me fode assim lentamente, apreciando cada centímetro do meu interior, gemendo em voz baixa.
Enrolo meus braços ao redor do seu pescoço e as pernas nas suas, conforme ele investe contra mim aumentando a velocidade e a frequência das estocadas. A cama começa a fazer barulho acompanhando nossos gemidos pelo quarto escuro. 
           Ele beija todo o meu pescoço e seios então chegamos ao clímax juntos em um gemido alto.
Ele desaba em cima de mim com a respiração descontrolada. Beija meu pescoço. Eu acaricio suas costas.
Ainda não dissemos uma palavra. Eu não sei exatamente o porque, mostramos coisas hoje que não tínhamos mostrado antes. Sentimentos. Talvez seja disso que estejamos com medo. Ele se retira de dentro de mim e me abraça pela cintura eu me viro de frente para ele. Olhamos um para o outro em silêncio. Observo as linhas de seu rosto o contorno da boca os olhos azuis febris e carinhosos. Estendo minha mão e toco sua têmpora fazendo carinho até a sua mandíbula.
Ele pisca. Pega minha mão vira o rosto e deixa um beijo nela.
      - senti saudades. - ele diz, tão baixo que quase não escuto.
Sinto um calorzinho no coração. Sorrio um pouco e me aproximo dele colocando minha cabeça em seu peito abaixo de seu queixo.
       -Eu também. - sussurro contra sua pele sentindo os braços dele caírem ao meu redor.