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História Vendida para um mafioso - Qual é a sua definição de fome?


Escrita por: puppybey

Notas do Autor


oiii *-* Olha quem decidiu aparecer... Um dos personagens que eu mais me divirto escrevendo.
Espero que gostem.
xoxoxo

Capítulo 4 - Qual é a sua definição de fome?


 

Eu acordei primeiro que Bastian. Oque era estranho por que ele normalmente acordava antes de mim enquanto eu dormia como uma pedra. As cortinas estavam fechadas, deixando o quarto no escuro mas a pouca luz que as atravessavam era o suficiente para eu enxergar perfeitamente a silhueta dele.

Um de seus braços estava jogado ao meu redor e sua cabeça estava contra a minha de lado, enquanto meu braço estava ao redor de seu pescoço, por baixo dele apoiada em seu ombro. Eu pisquei algumas vezes sonolenta e virei a cabeça cuidadosamente para não acorda-lo e olhei para ele.

Seus cruzados cílios escuros estavam perfeitamente alinhado com sua pele macia. O cabelo castanho uma bagunça e os lábios cheios entre abertos. Ele parecia em perfeita paz e com aquela inocência que o sono nos trazia. Eu poderia ficar ali para sempre só ouvindo sua calma respiração. Esses tipos de pensamentos que ando tendo com ele estão começando a me assustar.

Lentamente e com todo o cuidado eu tiro o meu braço de debaixo dele e desembaraço minhas pernas das suas, empurrando o edredom para longe de mim de maneira que só ficasse cobrindo a parte debaixo de seu corpo. Ele resmungou e se mexeu um pouco mas não acordou. Parei ao lado da cama por um momento admirando-o. Não posso deixar de lembrar de ontem à noite. Ele disse que sentiu minha falta...                                                                                                                                                                                                                                        

Nós eramos carinhosos um com o outro, mas aquelas palavras ontem à noite parecerão diferentes. E o modo como ele me olhou, ele nunca tinha me olhado daquela forma antes. 

-Você esta me encarando. -Eu o ouso murmurar. Quase pulo da minha própria pele, não fazia ideia de que ele estava acordado, sua respiração esta calma e seus olhos fechados. Ele os abre agora tremulando e piscando devagar até eles se focarem em mim. Ele parece sonolento, é adorável. Ele pisca algumas vezes me olhando.

- Não estou não. - Eu digo ainda olhando para ele. Ele sorri quase como se ele não quisesse. Parece tão jovem. Vira a cabeça para um lado enquanto se espreguiça com os braços fortes esticados acima da cabeça. Ele boceja. Estende os braços para mim.

-Venha aqui. -ele pede. Eu contenho um sorriso e vou até ele. Não posso resistir ao seus braços.

Eu engatinho pela cama até seus braços me rodearem e me puxarem contra seu corpo. Ele esta quente, Nós dois estamos.

- Hunnn -ele geme preguiçoso e eu rio. Passa os dedos entre minhas mechas negras.

-Seu cabelo -ele murmura.

-Ele esta ficando meio grande demais - Eu digo - talvez esteja na hora de cortar. Eu fico um pouco melancólica com isso. Quem sempre cortava meu cabelo era minha mãe. Ela sentava no nosso pequeno sofá na nossa pequena sala me colocava agachada entre suas pernas e penteava com carinho as mechas molhadas antes de passar a velha tesoura aparando as pontas em um tradicional corte reto. Ela costumava me dizer que o meu cabelo era lindo como o de uma princesa,e isso era melhor elogio do mundo para mim na infância, hoje em dia Bastian me chama assim. É tão estranho. Talvez ela soubesse sobre Bastian, da maneira tão repentina que ele entraria na minha vida e mudaria tudo. Ou talvez eu só esteja viajando.

-Não. Eu gosto assim. - sua voz sai baixa. Eu fico em silêncio.

- Eu quero ficar deitado aqui para sempre. - ele diz abrindo os braços na cama. Ele esta tão preguiçoso, tão diferente do usual que é até engraçado. Eu me movo colocando uma perna em volta dele para que eu fique sentada sobre ele. 

- Então você não esta com fome -pergunto maliciosa pensando em um bagunçado e divertido café da manhã.

Ele levanta as sobrancelhas parecendo repentinamente animado. -Ahh sim estou morrendo de fome. - Ele flexiona os quadris se pressionando em mim. Eu arregalo os olhos. AH claro essa fome. Eu contenho um sorriso balançando a cabeça reprovadoramente para ele.

-Pervertido...

Ele subitamente levanta se sentando na cama comigo em seu colo. Seu rosto para a centímetros do meu respirando contra os meus lábios. Eu fico séria. Suas mãos sobem do começo das minhas coxas até os meus quadris em uma carícia lenta, subindo junto minha camisola que eu tinha recolocado ontem para dormir. Ele vai subindo revelando meu corpo mais e mais até ela passar pela minha cabeça deixando meus cabelos caírem livres sobre meus seios. Ele joga a camisola do outro lado do quarto. A essa altura eu já estou com a respiração irregular.

Ele morde o lábio inferior e vira a cabeça de um lado estudando meu corpo. Esse gesto acende uma fogueira em mim. Seus olhos sobem até encontrarem os meus. É incrível como do nada a nossa energia muda totalmente, fica estática e pesada com tensão sexual. Eu o desejo tanto. Em todos os lugares, em cima em baixo seja onde for, meu desejo por ele é como uma febre. Nem tenho tempo de pensar no quão pervertida eu pareço  por que ele me toca. Lá.

Minha respiração se prende. Ele lentamente vai me invadindo com um dedo. Que dedo? não sei, não consigo pensar. A poderosa conexão entre nossos olhos nunca se quebra. Ele vai e vem com esse dedo dentro de mim da forma mais lenta e erótica possível. Eu gemo manhosa mexendo meu quadril contra sua mão. Ele coloca mais um dedo e é minha perdição. Eu fecho os meus olhos gemendo, sinto sua crescente ereção contra mim também.

-Olha só para você - ele murmura adoradamente -Linda.

Eu abro meus olhos olhando para ele por baixo dos meus cílios. Ele geme.

- Não, princesa não faça isso. -ele soa torturado. Ele aumenta a força de seus movimentos me fazendo gemer mais alto. Eu sorrio gostando do efeito que tenho nele assim como ele tem esse efeito em mim.

-Você é minha. -ele diz me levantando um pouco para que pudesse pegar seu membro e se encaixar na minha entrada necessitada dele. - Minha. -ele repete antes de entrar em mim. Eu jogo a cabeça para trás. Sim, eu não tenho nenhuma dúvida disso. Ele geme junto comigo enquanto eu me movimento para cima e para baixo em seu colo enquanto ele segura minha cintura. Eu fecho minhas mãos ao redor de seu pescoço. Eu sinto ele tão fundo dentro de mim.

Seu rosto passa contra o meu, nossos corpos se movendo em perfeita sincronia. E assim com os nossos gemidos e sua voz a cada investida dizendo o quanto eu era dele nós vamos nós perdendo um no outro, e eu repondo. Sim eu sou sua, sou completamente sua.

 

 

 

Eu movo meus quadris de um lado para o outro no ritmo de uma das poucas músicas que eu baixei no celular que Bastian me deu. Me lembro de ter ficado tão feliz quanto surpresa quando ele me entregou a caixinha branca. Eu não tinha celular antes, quer dizer tinha mas era aqueles antigos e cheios de botõezinhos. Ele era do tempo das cavernas comparado ao das garotas da minha escola, que eram aqueles ultra finos e com telas gigantes. Meu pai não podia me dar um novo por que as vezes ele nem tinha dinheiro para pagar o próprio vício, imagine para me fazer um capricho desse.

Bastian pega o celular de cima da bancada desliza o dedo pela tela, procurando alguma coisa. Ele esta do outro lado da bancada de centro vestindo nada alem de suas calças de moletom que ele usa para dormir. Quando esta usando algo. Olho um momento para sua imagem de cabeça baixa concentrado na tela iluminada do celular. Minha perdição.

 Depois de terminarmos a ''definição de fome'' de Bastian, tomamos banho, ele lavou meu cabelo de uma forma tão gostosa que eu quase cochilei em pé contra ele. Ele riu disso. Eu vesti uma de suas camisas azul de botão que praticamente me engoliu. Eu tive que dobrar as mangas até os meus cotovelos para que pudesse usar minhas mãos livremente. Quando Bastian me viu ficou me encarando por um tempo, percorrendo todo o meu corpo com os olhos azuis oque me deixou um pouco sem ar. Sempre que ele me olhava assim parecia como se estivesse me imaginando nua, e eu me sentia nua. Isso levava calor por todo o meu corpo. Eu imaginei que isso devia dar uma certa satisfação masculina para ele, me ver com sua camisa.

E agora estamos fazendo o café da manhã juntos ou pelo menos tentando por que mal começamos e a cozinha já esta uma bagunça. Eu me viro para os armários.

-Onde está a batedeira? -eu pergunto antes de vê-la em uma parte aberta do armário em cima da geladeira. Eu me estico na ponta dos pés tentando alcançar o objeto. Xingo mentalmente.

Sinto Bastian se aproximar de mim por trás, e depois sinto suas mãos rodearem minha cintura me levantando tão facilmente como se eu fosse uma boneca. Eu flutuo para cima, alto o suficiente para conseguir envolver minhas mãos no metal frio da batedeira. Me sinto uma verdadeira criança, eu rio. Ele me abaixa, meus pés descalços encontram o chão frio.

- Isso foi divertido. - eu sorrio. Bastian ainda esta com as mãos na minha cintura ele beija minha nuca.

-Você pesa como uma pena, princesa. -ele diz ainda distribuindo beijinhos pela minha nuca. Eu começo a me perder nos seus braços e me empurro para longe dele.

-Café da manhã -eu aviso brincando. Ele sorri.

-Tudo bem. -ele bate as mãos uma nas outras -Oque você precisa?

Eu dou a volta no balcão ligando a batedeira.

-Ovos leite e manteiga na geladeira. - eu aponto e começo a despejar a farinha o açúcar e o fermento na tigela da batedeira. Bastian traz os ingredientes e os espalha no balcão. Eu pego a quantidade que eu preciso de cada ingrediente e misturo tudo. Sinto como se pudesse encontrar qualquer coisa nessa cozinha, até fazer uma das mais exóticas receitas, que não faltaria um ingrediente se quer. Como o resto do apartamento, a cozinha é maravilhoso. Móveis escuros de designer moderno e eletrodomésticos e utensílios de aço inox. Seria a cozinha dos sonhos da minha mãe.

Eu começo a bater a massa. Bastian franze o rosto por causa do barulho, que na verdade nem é tão alto. A minha antiga parecia uma metralhadora. Eu fico olhando para ele. Meu deus ele é tão bom. Ele vai até a geladeira  e pega a jarra de suco. Observo o movimento dos músculos das suas costas, olhar para ele e toda a sua masculinidade me da um frio na barriga ainda mais quando ele não sabe que esta sendo observado. Parece tão inocente e sexy ao mesmo tempo. 

Ele volta com a jarra se servindo de um copo de suco e levanta os olhos claros me pegando no flagra. Ele dá um ligeiro sorriso de lado.

-Apreciando a vista ? -pergunta. Eu coro por ter sido pega encarando provavelmente babando. Eu viro o rosto. -Você se acha demais -eu zombo.

-Não se preocupe amor, também não consigo tiram os meus olhos de cima de você. -ele da uma piscadela. 

Eu desligo a batedeira e ligo o fogão aprontando uma frigideira com óleo para fritar as panquecas esquisitas da Elise.

Eu balanço a cabeça - lave as frutas e depois venha ver a chefe em ação. -eu digo manobrando a frigideira.

Ele pega a pequena embalagem de frutas vermelhas e vai até a pia lava-las. Ele termina e as coloca em um recipiente pequeno de vidro. Ele pega duas amoras e se aproxima de mim.

-Hun. -ele estende uma para mim, eu abro a boca para recebe-la. São deliciosas. Ele poe a outra em sua própria boca, mastigando.

-Esta preparado? - eu pergunto enquanto ajeito o outro lado da panqueca na frigideira. Eu olho para ele.

Ele faz que sim contendo um sorriso.

Eu seguro o cabo da frigideira e movo ela para cima em um perfeito movimento. A panqueca voa em uma acrobacia, girando no ar e cai de volta na frigideira. Eu dou a Bastian um olhar poderoso mexendo as sobrancelhas.Ele ri.

-Isso foi impressionante. -ele diz. Eu sorrio feliz.

Depois de toda a sujeira e bagunça na cozinha e eu ter fritado umas dez panquecas, pegamos copos de suco e as frutas vermelhas e fomos para a sala. Sentamos no chão mesmo,com comida espalhada ao nosso redor. Eu liguei a TV em um canal de desenhos animados. Bastian olhou para minha cara.

-Oque? é sábado de manhã. - ele não discutiu, até prestou atenção nos bonecos esquisitos que apareciam na tela.

Bastian da uma mordida em sua panqueca gemendo apreciativamente.

-Isso é bom. Com quem você aprendeu a cozinhar? 

-Sozinha - dou de ombros comendo minha própria panqueca, orgulhosa de mim mesma. -Eu meio que tive que aprender, para não morrer de fome. 

Bastian fica um pouco em silêncio. Posso imaginar todos os xingamentos que ele deve estar dando ao meu pai mentalmente. Eu não posso culpa-lo pela imagem que ele tem dele, então não digo nada. Resolvo mudar de assunto.

-Você ficava aqui, sozinho nesse apartamento imenso fazendo oque? - eu pergunto.

-Você não quer saber -ele responde. Eu levanto as sobrancelhas.

-Oque,trazia mulheres para cá? 

Ele revira os olhos. -Sim, mulheres aleatórias que eu encontrava em bares e boates.

Sinto uma sementinha de ciúme nascer no meu peito. É  o sentimento mais estranho, uma súbita vontade de gritar para o mundo ''eii ele é meu'' Mas ele não é meu realmente não é? a nossa relação se baseia em sexo. Talvez ele até saía com outras mulheres quando esta fora. O pensamente me enche de uma raiva, me sinto enjoada.

- É. E você ainda pode fazer isso. Nada te impede. -Eu digo desgostosa. Fico esperando uma resposta, quando ela não vem eu olho para ele.

Sua cabeça esta inclinada para cima contra o sofá, rindo silenciosamente. Ele diz em voz baixa.

-Isso é tão doce. -sussurra. -Você esta com ciúmes Elise?

Eu coro. É uma droga o quão frequentemente eu venho corando por causa dele. Ninguém tinha esse poder sobre mim mas Bastian faz isso parecer tão fácil. Não posso dizer que não então eu só viro o rosto, sentindo o meu lábio inferior se projetar em birra. Que ridículo.

Bastian pega meu rosto em suas mãos me forçando a olhar para ele. Ele sorri para mim docemente. Sinto-me caindo.

-Porque eu iria querer outra mulher quando eu tenho você?

Eu me afogo no azul dos seus olhos. Não sei oque dizer. 

Alguém bate na porta levemente me assustando. Eu levanto em um pulo nervosa com o nosso pequeno momento. Não sei nem porque exatamente.

-Deve ser Mirez - me dirijo rapidamente para a porta antes dele. Abro a porta já pronta para dizer um oi, e dou de cara com uma arma apontada diretamente para o meu rosto.

Eu grito todo o ar de meus pulmões. O cara do lado de fora parece mais assustado do que eu. Ele da um pulo para trás.

- woww.

De longe eu ouso Bastian chamar o meu nome vindo correndo até mim. Mas eu estou estática no mesmo lugar assistindo o portador da arma abrir e fechar a boca em busca das palavras, parecendo chocado.

-Você não é Bastian -ele diz. Sua voz é meia rouca. Jura?

Bastian chega ao meu lado em segundos segurando sua pistola silenciada. De onde infernos ele tirou aquilo tão rápido? Ele abaixa a arma quando vê o cara do lado de fora. O Sujeito olha para ele.

-Não tem oque temer princesa -Bastian diz sério -É só o idiota do meu irmão. -Antes de acertar-lhe um soco no rosto.


Notas Finais


Desculpe qualquer erro. *-*
xoxoxo


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