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História Vestígios do Destino - Se você acredita que vale a pena, lute por isso.


Escrita por: UmaSomerholic

Notas do Autor


Demorei, mas postei. Espero que gostem. Vejo vocês nas notas finais. ❥

Capítulo 4 - Se você acredita que vale a pena, lute por isso.


Fanfic / Fanfiction Vestígios do Destino - Se você acredita que vale a pena, lute por isso.

Luna abriu os olhos lentamente. Durante poucos segundos não se lembrou de onde estava. Sentou na beirada da cama colocando os pés descalços no chão frio. E aos poucos seus olhos foram se acostumando com a escuridão do quarto. Logo avistou Daniel que ainda parecia imóvel, exatamente na mesma posição do dia anterior. Ela coloca seus sapatos e com muita cautela abre a porta do quarto. Steven estava dormindo no sofá da sala, com a TV ligada e o controle em sua mão. Luna não queria acorda-lo pois ainda estava escuro lá fora e provavelmente Steven não a deixaria sair até o sol nascer. Com a ponta de seus pés Luna vai em direção a porta de saída, começa a destranca-la, mas é interrompida após sentir algo cutucar seu ombro.
 
-Vai a algum lugar loirinha?
 
-Steven você não entende, eu preciso mesmo ir para casa.
 
Luna não queria ter que voltar para casa, mas se não fosse para lá para onde iria? Se tentasse alertar qualquer policial sobre seu padrasto louco que a mantém presa em um quarto provavelmente seria mandada para um orfanato por ser menor de idade. Com certeza não era isso que ela gostaria.
 
-Se você precisa tanto ir espera um minuto que eu vou colocar uma blusa.
 
-Por quê? Luna pergunta confusa
 
-Oras, para te levar claro.
 
[...]
 
Durante a noite, uma camada de névoa se movia lenta como um exército, pairando sobre a rua. O vento era muito frio e Luna tremia. Seus dentes batiam um no outro fazendo um barulho estridente. Steven estava sério, seu olhar era concentrado em cada canto da rua. E certas vezes Luna tentava olhar disfarçadamente as horas no relógio dele. Quatro e trinta e três da manhã.
Durante todo o caminho eles não trocaram qualquer palavra.  
Quando chegaram abaixo da janela, Luna não sabia o que fazer. Steven ficava a encarando confuso.
 
-Por que paramos? É aqui que você mora? Cadê a porta? Steven perguntava sem parar
 
Luna sem dizer nada começou a escalar à parede, subindo rapidamente. Com certeza subir era bem mais fácil que descer.
 
-Ei, o que você está fazendo? Não era mais fácil ter uma porta? Steven perguntava mais confuso do que nunca.
 
-Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe Steven. Luna disse sem olhar para baixo. -Obrigada por me trazer até aqui. -Já pode ir.
 
[...]
 
Luna estava no banheiro de seu quarto tomando um bom banho. Não conseguia parar de pensar no que havia feito hoje. Ela não sabia que era capaz disso e parece que seu padrasto também não. Ele não tinha percebido sua saída, estava tudo completamente normal, como se Luna tivesse dormido em seu quarto, como se tudo não tivesse passado de um sonho.

Ela deitou em sua cama com os braços atrás de sua cabeça. Seus pensamentos agora eram em Daniel. O que havia acontecido com ele? Porque ele estaria todo machucado daquele jeito? Até mesmo inconsciente. E principalmente por que seu irmão não o levou a um hospital? Várias possibilidades e motivos invadiam a cabeça confusa de Luna. Talvez um assalto poderia ter causado aquilo, talvez Daniel tenha entrado em uma briga, o que era uma coisa bem improvável pelo que Luna conhecia de Daniel, ou achava que conhecia. Eram muitas perguntas que não poderiam ser respondidas agora. Luna queria que ele se recuperasse logo. Ela queria que ele fosse até lá, queria velo de novo, queria poder fazer todas essas perguntas para ele.
 
E por mais que Luna se sentisse um pouco culpada por isso tem uma coisa que ela não conseguia tirar da cabeça desde que viu Daniel naquela cama. “Ele não me abandonou como os outros, ele só não pode vir me ver”. E mesmo com aquela situação ela sabia que ele iria conseguir se recuperar, ela tinha esperanças de que quando ele a visse se sentiria tão feliz quanto ela. 
[...]
 
Dois dias depois.
 
Quanto mais às horas passavam mais Luna queria pular daquela janela e ir ao encontro daquele que abriu seu caminho, aquele que lhe deu uma esperança de liberdade, Daniel. A cada minuto ela queria saber mais e mais sobre ele. Já estava cansada de ter que esperar. E na verdade ela nem sabia o que estava realmente esperando. A cada minuto ela desviava os olhos de seu livro em direção à janela. 

[...]

 
Já era noite quando Luna começou a ouvir pequenos barulhos na janela, como se atacassem alguma coisa sobre ela diversas vezes. Ela abriu a cortina e olhou para baixo vendo Steven com algumas pedrinhas na mão. Luna se assusta mas fica olhando para ele completamente surpresa.
 
-Eu vou subir. Diz Steven indo em direção a parede.
 
-O que? Não, não suba. Diz Luna preocupada. -Eu desço.
 
Tarde demais, Steven já estava subindo e subindo até chegar à janela de Luna.
 
-O que você esta fazendo aqui? Como está Daniel? Ele acordou? Luna perguntava entusiasmada
 
-Para quem não queria que eu subisse tem bastantes perguntas loirinha.
 
- Eu ia descer, mas fala logo como ele está! Diz Luna com tom de ansiedade.
 
-É por isso que eu vim. Ontem anoite ele deu um ataque e...
 
-O que? Então ele acordou? Luna diz cortando Steven.
 
-Não! Deixa-me falar. Então, ele teve uma convulsão e eu resolvi leva-lo ao hospital. E o médico disse que ele convulsionou porque está com os dois hemisférios cerebrais afetados. Ele ainda está inconsciente e vai ficar internado, mas o médico disse que ele pode acordar a qualquer hora.
 
Luna foi até seu armário e pegou uma mochila, tirou alguns sacos plásticos de dentro e começou a colocar tudo o que via pela frente. Como algumas roupas, escova de cabelo, escova de dente, seu livro e até a pequena farpa que ela usará para escrever a data que Daniel foi até seu quarto a primeira vez.
 
-O que está fazendo Luna? Pergunta Steven curioso com toda aquela agitação de Luna.
 
Luna respirou fundo, e então susurrou "Eu só não aguento mais"
 
- E o que você não aguenta mais?
 
- Chega de perguntas. Eu te explico tudo no caminho ao hospital.
 
-Calma. Primeiramente porque sua casa, ou melhor quarto não tem porta, . Diz ele olhando em volta. –E segundo, você por acaso não tem pais para avisar que está saindo de casa a essa hora? Pelo o que eu sei você é menor de idad...
 
-Steven que parte do “Chega de perguntas” você não entendeu? –Vamos logo que eu estou com muita pressa.
 
Luna coloca a sua mochila nas costas e gesticula para Steven descer pela janela. E em seguida começa a descer também. 
 
[...]


Notas Finais


Esse capitulo ta tão sem emoção né? Sem novidades. Um tédio. Prometo que o próximo vai ser melhor.

Comentem a opinião de vocês! Aceito sugestões e criticas negativas! Bjssss ʚĭɞ


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