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História Vida Anormal - Problemas Escolares


Escrita por: jennyour

Notas do Autor


Demorei, mas postei! Eita, final de semana corrido...
Gente, a lerda aqui esqueceu total de colocar no capítulo anterior a lista de personagens, então coloco aqui mesmo, está bem?

— Manuela Agnes
— Joaquim Vaz
— Priscila Meneses
— Julia Vaz
— Isabela Agnes
— Téo Cavichioli
— Omar Ferraz
— Benjamim
— Chloé
— Sabrina
— Matheus Jardim
— André Alencar
— Felipe Vaz, Lola Alencar e Dóris Jarim
(Não irão aparecer com tanta frequência)
— Rebeca Agnes
— Otávio Neto
— Regina Junqueira
E talvez entrem novos no decorrer da história.
(Ah, e antes MUITO OBRIGADO a quem favoritou e comentou no capítulo anterior. Pode até parecer pouco pra alguns, mas pra mim foi muito importante! Mas agora vamos ler né!?)

Boa Leitura!

Capítulo 2 - Problemas Escolares


Fanfic / Fanfiction Vida Anormal - Problemas Escolares

Eu estou aqui, agora. Consigo sorrir sinceramente e ver o sorriso dos outros. É uma coisa maravilhosa! Confesso. Quero mais vezes.

— Manuela Agnes

           

         NARRADORA POINT OF VIEW                        

 

Joaquim Vaz: Aquele típico garoto de toda escola que todas as meninas se apaixonam de cara! Que tem um sorriso encantador, que faz elas se derreterem. Ele não liga pra isso. Desde que a garota seja simpática, divertida, e claro, bonita, ele pode até chegar a dar a chance de uma conversa. Arrogante? Nem tanto. Metido? Não. Mas detesta que o contrarie. Com apenas 16 anos, tem uma capacidade impressionante de ter qualquer um a seus pés. E que faça o que ele queira, na mesma hora.

Descendente do Canadá, se mudou para o Brasil para novas oportunidades de emprego para seus pais. Que, praticamente, o forçou a isso. Tem dois irmãos: Julia e Felipe Vaz, que ambos estudarão no mesmo colégio. Sua indignação por se mudar, o faz ser um pouco grosseiro com quem não conhece. Joaquim, apesar de tudo é um cara legal que demonstra muito pouco seus sentimentos e nunca curtiu muito se relacionar sério. Para ele, isso é como se acorrentar a uma pessoa e ter que ser obrigado a deixá-la se meter em sua vida. É um rapaz lindo, jovem e ardiloso.

— Julia, anda logo! — bateu na porta da irmã pela milésima vez. — Já não basta eu estar sendo obrigado a ir pra essa escola, ainda tenho que chegar atrasado no primeiro dia?

— Para de ser um velho resmungão — respondeu, com a voz abafada por conta de estar atrás da porta.

Ele bufou passando as mãos pelo cabelo. Uma graciosa mania que faz quando se estressa.

— Pronto. Eu só não achava meu boné — disse abrindo a porta.

— Já achou? Ótimo. Agora vamos!

Puxou delicadamente a mão da irmã e a levou escada abaixo indo para fora encontrando Felipe em cima da moto brincando. Joaquim ganhou de seus pais na tentativa de conseguir comprar o filho e fazê-lo voltar a falar com eles. Mas claro que não funcionou. Ele era bem cabeça dura.

— Felipe, desce daí. Já falei pra não brincar em cima da porra da moto!

— E eu já te falei pra não xingar perto dele — Julia disse dando um tapa em sua cabeça.

— Ah, para de ser chata Julia. O moleque já tem 12 anos.

Julia deu de ombros. Joaquim subiu na moto, seguido por Felipe que ficou no meio e Julia atrás. E seguiram rumo a escola. Após chegarem lá, os irmãos mais novos entraram em disparada para dentro da escola, querendo explorar tudo antes de irem para suas salas estudar. Joca apenas balançou a cabeça, não entendendo a mentalidade de seus irmãos de estarem tão animados. Aquilo ali, de fato, era uma escola. Estacionou sua moto e também entrou. Perante seus olhos, até que era bem legal lá. Espaçosa e bem formada. Após revirar os olhos pelo local percebeu vários olhares direcionados a ele. A maioria de meninas que suspiravam com, praticamente, corações desenhado nos olhos. Se tem uma coisa que ele gosta, é de atenção, mas também não precisa ser da escola toda né...

Ficou parado sem saber como agir. Se fosse embora era capaz das meninas correrem atrás. Suspirou aliviado ao ouvir o sinal tocar e todos aqueles olhares virarem de confusão correndo de um lado para o outro. Pediu algumas informações até chegar em sua sala e sentou-se em uma cadeira vaga qualquer. Logo depois umas duas ou três garotas vieram se apresentar e se oferecer para lhe mostrar a escola. Ele negou sutilmente, ou pelo menos tentou.

Alguns minutos depois o professor entrou. Joaquim batucava os dedos na carteira, mas sentiu um olhar sobre si e revirou os olhos pela sala o parando em quem o encarava. "Até que ela é bonitinha". Pensou, sorrindo para ela que ruborizou e virou seu olhar para frente.

— Todo mundo pegando o livro de matemática e abrindo na terceira página. Priscila? — chamou a garota loirinha que sorriu olhando pra ele — Pode ler a abertura do capítulo?

— Claro — sua voz saiu mais dócil que o normal. Provavelmente por estar encarando o novato e querendo o impressionar.

A jovem começou a ler sempre dando umas olhadas e outras em Joaquim, que pra ela seria uma presa fácil. Só não se engane, Priscila...

***            

As primeiras aulas foram tranquilas. Por ser o primeiro dia de aula, alguns dos professores fizeram mais brincadeiras do que passaram atividades. E finalmente, o sinal do intervalo soou. Todos começaram a se atracar na saída e Manuela e Priscila foram as últimas a sair.

— Você viu? Durante todo o tempo que eu li ele me encarava — Pri disse suspirando abobada pondo uma das mãos no queixo e apoiando o cotovelo na mesa.

— Será? — Manu indagou fazendo o mesmo que Priscila.

— Lógico. Eu mesma vi — se levantou da cadeira e deu leves pulinhos — Aquele lá já está no papo! E olha, eu já pensei em tudo. Logo depois que dermos nosso primeiro beijo ele vai me levar naquela jardinzinho que você sempre vai atrás da escola, vai me beijar de novo, dizer que sou a garota mais linda do mundo e ir na casa dos meus pais me pedir em namoro. Não é um máximo!? — gritou eufórica fazendo Manuela gargalhar. Pri fez uma cara séria encarando a mesma que deu um pigarro disfarçando.

— Desculpa. Priscila, aqui é a vida real e não um conto de fadas. Fora que ninguém conhece aquele jardim além de nós duas.

— É verdade... — disse com a voz manhosa e pôs os dedos polegar e indicador no queixo parecendo pensar. Até que soltou um gritinho estrilante — Vou apresentar o jardim pra ele. Falar que é um lugar secreto e que somente os populares tem acesso VIP aquele lugar. Já é um ótimo assunto pra começar.

— Ah não, Priscila. Aquele jardim é nosso. Vai que ele começa a espalhar por aí e começa a encher de gente? Onde mais vamos ter paz e poder conversar?

— Relaxa, faço ele prometer que não vai abrir aquela boquinha linda — suspirou e depois sua cara ficou um pouco mais séria — E você disse certo, o jardim é nosso. Não é só você que toma decisões por ele. Até porque quem o achou fui eu.

— Não, foi eu. Você estava é se engolindo com aquele Matthew Sanders.

— Ainda sinto o gosto da boca daquele macho — passou os dedos pelos lábios — Mas mesmo assim, foi um segredo nosso, que se tornou nosso! Agora para de tentar se intrometer nos meus relacionamentos, só porque você nunca teve nenhum! — disse, por fim, e saiu da sala.

Manuela estava estática. Priscila sempre teve esses surtos do nada, e falava coisas absurdas e sem sentidos, mas Manu nunca conseguiu se acostumar. Cada vez, era uma coisa nova.

A garota saiu da sala, timidamente. Com Priscila era bem mais fácil andar por aqueles corredores, mas como ela estava brava, e sem motivos, tinha que enfrentar aquilo sozinha. Chegou no refeitório e viu Priscila em uma mesa com alguns de seus outros amigos. Foi para a fila dos lanches e após chegar sua vez, escolheu um pedaço de bolo de cenoura, batatas cozidas e suco de morango. Como Priscila era sua única companhia, e elas não estavam juntas, ela foi para um canto em uma mesa vazia e se sentou lá e começou a comer seu lanche. Se perdeu nos devaneios do seus pensamentos e só despertou ao sentir algo molhando sua roupa...

Era suco.

 

 

Olhou pra cima e viu um garoto com uma aparência novinha com a boca aberta e os olhos arregalados com um copo vazio na mão. Logo depois veio outra garota correndo atrás dele. Era baixinha, morena com uma franja e também arregalou os olhos ao ver a situação da roupa.

— Felipe, o que você fez? — disse a garota dando um beliscão no braço dele que deu língua a ela e saiu correndo.

— Ah meu Deus — Manu lamentou. Aquele era um dos seus vestidos favoritos. E a primeira roupa a ser elogiada por Priscila, o que era uma glória. Mas um líquido amarelo se espalhava por todo seu tecido branco.

— Eu... eu sinto muito. Ele é meu irmão, e é muito desastrado — diz a garota pegando alguns guardanapos ajudando a limpar.

— Não, não, deixa. A mancha não vai mais sair — disse Manu, suspirando derrotada.

— Me desculpa mesmo por ele. Olha, se você quiser eu posso comprar outro igualzinho a esse, tá? Só não pega ódio dele, ele é apenas um moleque novinho.

— Não precisa não. Eu tenho outros, não iguais a esse, mas são vestidos né — sorriu fraco — E eu não sou de pegar ódio de ninguém, pode relaxar.

— Você vai ficar com essa roupa assim manchada? 

— Tudo bem, eu vou usar a de Educação Física.

— Okay, eu vou com você até o banheiro.

— Não precisa.

— Insisto — disse confiante.

Manuela tentou negar várias vezes, mas acabou derrotada. As duas foram primeiro no armário de Manu e pegaram sua roupa de Ed. Física. Já no banheiro, se limpou, e trocou de roupa. O uniforme de praticar esportes consistia em um short-saia com a bainha rodada e uma blusa que ia até o umbigo, com um decote nos seios. Ambos azul e branco. 

— Seu professor não vai brigar por você estar com essa roupa?

— Não, qualquer coisa eu explico. Obrigado... — interrompeu-se.

— Julia — estendeu a mão.

— Manuela. — a cumprimentou.

As duas conversaram por mais um tempo e logo já falavam como ótimas amigas. Elas voltaram para o refeitório e sentaram em uma mesa, não para comer, e sim para conversar e se conhecer.

— Julinha, os velhos chatos ligaram e disseram que hoje vamos nós mesmos escolher a mobília dos nossos quartos e... quem é sua amiga? — perguntou, finalmente notando a presença de Manuela ali. Ele já nem lembrava mais dela na sala, mas para ela...

 

 

Era impossível de se esquecer daquele rostinho.


Notas Finais


Vocês também pensaram que foi a Priscila que derrubou o suco?
Até eu pensei em colocar ela, mas ficaria sem sentindo...

Nos próximos capítulos, talvez, eu deixe eles darem o ponto de vista dos mesmos. É que eu gosto de narrar rsrs.

Vocês também tem essas percepções de quando alguém está olhando pra você? Eu tenho e muito!

Ah, alguém aí notou que fiz umas alterações na sinopse? Quem não tiver visto, vai lá.


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