1. Spirit Fanfics >
  2. Virou Simplesmente Amor >
  3. Emoções...

História Virou Simplesmente Amor - Emoções...


Escrita por: MaryeMimym

Notas do Autor


Então gente? E aí? Como vão? Feliz 2014!!! Tá, chega de enrolar, vamos para o que interessa :v O capítulo chegou e... Bom, eu, Iasmym, tenho que confessar, chegou com tudo! E como o próprio nome já disse, cheio de emoções... Boa Leitura =D

Capítulo 3 - Emoções...


Elesis olhou para os dois e ficou intrigada com tudo o que estava acontecendo.

-Como se já não bastasse esse idiota azul, também terei que ficar no mesmo teto que esse troço rosa?! - A ruiva desceu as escadas e passou por todos. Parou na porta e a abriu - A resposta é não! - E saiu de casa.

Depois de semblantes confusos e assustados e de um silêncio, a mãe da ruiva riu e disse:

-É... Acho que teremos a nossa conversa em outro momento...

 

***

 

As emoções de Elesis eram tantas, que ela saiu de casa não foi simplesmente porque queria, mas sim porque sentia a necessidade de ficar sozinha. A praça perto de sua casa estava com pouco movimento naquela manhã, o que, para ela, era perfeito. A ruiva estava pensativa em relação à conversa que teve com sua mãe; estava confusa pelo que sentia; estava com raiva de Ronan, pela lembrança e, principalmente, por estar em sua casa.

Profundamente mergulhada em seus devaneios, ela andava de cabeça baixa, aparentemente fitando o chão, até esbarrar em alguém.

-Ah! Me... – Elesis continuaria não fosse a pessoa em que esbarrou.

-Desculpe? Com você sendo educada assim, é claro que aceito.

-“Era só o que me faltava...” – Pensou a ruiva se virando e ignorando a garota dos olhos verdes.

-O que foi? – Rey pensou que, já que estava sem fazer nada, apenas esperando seu irmão que comprava algo para a professora que amava, poderia perturbar um pouco a ruiva. – Parece chateada.

Elesis continuou ignorando sem olhar para trás.

-Também... Quem não ficaria se a pessoa que amasse ainda namorasse outra?

Dessa vez, ela parou.

-Ah, querida! Achei isso meio óbvio depois daquele showzinho na ultima luta. – Dizendo isso, Rey começou a mexer em seu celular.

Com tudo o que já havia ocorrido naquela manhã, a ruiva poderia explodir a qualquer momento. O fato de Rey insistir em perturbá-la e ter dito tais palavras, Elesis sentiu-se depressiva e com mais raiva. Ela se virou já pensando em algo para afastar Rey, mas, ao tal ato observou uma imagem que Rey lhe mostrava no celular. Era uma imagem de Ronan e Amy abraçados.

Elesis sentiu um pouco de decepção ao ver a imagem, mas ela não iria demonstrar isso à Rey.

-Engraçado, né? Como uma coisa tão pequena pode mostrar a verdade...

A asmodiana guardou o celular e ficou esperando a ruiva terminar, mas sem deixar de sorrir debochadamente.

-É... Rey, né? Bom... Você tinha tudo para participar da ultima luta, se não fosse sua ganancia.

-Eu vi, Rey. Eu vi seu pai dando dinheiro a um garoto e logo depois uma tal de Holy, lembra-se dela? Pois é, ela se aproximou do garoto depois que perdeu a luta pra você!

Elesis também pegou seu celular e mostrou a foto, o que deixou Rey um pouco surpresa.

-O que? Achou que não seria pega? Porque acha que também não recebeu prêmio como os outros participantes?

A asmodiana se deixou ser dominada pela raiva, mas nada fez. Apenas virou-se e saiu dali, aproveitando que seu irmão havia se aproximado do carro que estavam aguardando-os.

-O que foi? Não irá dizer nada? - Elesis esperou um pouco, sabia a raiva da rival. - É mesmo, eu esqueci. Você não ameaça em locais públicos.

Rey ameaçou se virar, mas continuou andando para o carro até ir de uma vez e deixar a ruiva, enfim, sozinha.

 

***

 

Amy e Jin permaneceram na sala por um bom tempo, assim como os pais dele. Ronan estava ficando agoniado de estar ali, vendo que Elesis havia saído com raiva e ele tinha uma parcela de culpa.

-Ér... – Disse Ronan – Eu acho melhor eu ir...

A mãe da ruiva apenas assentiu. Não era preciso palavras naquele momento. Ronan caminhou até a porta e suspirou.

-Espero que ela não me odeie para sempre. – Ronan saiu.

-Para sempre é muito longo, acho que uns dez ou quinze anos, talvez. – Disse Amy, quebrando toda aquela seriedade que pairou sobre a sala. Todos a olharam e Amy agiu como se estivesse conversando com as amigas – Elesis tem um temperamento muito forte.

-Ela teve a quem puxar... – Murmurou a mãe da ruiva, que riu e olhou para Elscud – Aliás, quem é essa doce e sincera menina, Jin?

-Essa é...

-Eu sou a Amy, prazer. Sou a namorada do seu filho. – Amy estava de saia e puxou a ponta de cada lado, cruzando as pernas, como se cumprimentasse de forma culta de séculos passados.

-Nossa! Eu não esperava por essa surpresa, Jin! – A mãe dos ruivos saiu de onde estava e foi até o filho o abraçar.

-Eu que estou surpreso por vê-la aqui em casa.

-Esse momento é lindo, né? – Amy sorriu para Elscud, que não sabia se sorria de volta, se saía dali ou simplesmente ficava calado observando tudo. Optou pelo último.

-Eu queria avisá-los que... Bem, a Amy já disse – Informou Jin, desfazendo o abraço – que estamos juntos.

-Que lindo! Meu menino já namorando! – A felicidade da mãe do ruivo era bem evidente, enquanto Elscud apenas observava, com os braços cruzados na altura do peito.

-E eu queria também avisar que iremos sair hoje mais tardinha.

-E eu posso saber para aonde você pretende leva-la, Jin? – Perguntou Elscud, deixando a observação de lado e sendo mais paterno, ou um pouco disso.

-Em um restaurante. – Respondeu o ruivo, tentando não pensar no que o pai estava imaginando.

A mãe do ruivo se aproximou de Elscud.

-Você precisa deixar o Jin mais à vontade. – Disse.

-E estou deixando, não estou Jin?

O ruivo preferiu não responder e Amy ria da situação familiar.

-Bem, eu vou arrumar uma malinha para poder viajar.

-De novo, mãe? – Jin se mostrou decepcionado – Elesis não ficará feliz em saber disso.

-E desde quando a sua irmã é de mostrar felicidade? – Amy resolveu criticar.

-Amy! – Jin repreendeu a menina pelo o que ela havia dito, ainda mais na frente de seus pais.

-Eu só falei a verdade, ora. – Amy cruzou os braços.

-Feliz ou não, eu terei que sair. E, como você é maior de idade, Jin, irá tomar conta da sua irmã.

-Como eu sempre fiz... – Murmurou.

-E continuará fazendo. – Retrucou Elscud.

-Tudo bem. Não estou reclamando. Mas acho que vocês dois deveriam permanecer aqui por mais um tempo, pelo menos até a Elesis entender o que sente, porque eu não sei lhe dar com adolescentes em crises! – Jin puxou o pulso de Amy e subiu as escadas.

-Você fala como se não fosse um adolescente em crise! – Exclamou Elscud, quase indo atrás de Jin, se não fosse a mãe dos ruivos o segurar pelo braço.

-Deixei-o. Ele só está sentindo a nossa falta. E eu, como mãe, o entendo perfeitamente, pois também sinto falta dos meus filhos.

Elscud apenas suspirou pesadamente.

 

***

 

Rey estava impaciente em casa. As palavras de Elesis a deixaram sem reação, não poderia aceitar aquilo. Não perderia para aquela ruiva de novo. Descobriu que, por causa de Elesis, ela perdera a premiação e a oportunidade de lutar na final.

Aquilo não importava muito, mas seu orgulho era maior que tudo. E Rey achava que seu poder também. Ela não deixaria Elesis sossegada nem um segundo.

-Por isso que algo dentro de mim me fez ficar até ver Ronan e Amy juntos… Agora eu tenho uma grande “carta na manga” para acabar com a felicidade daquela ruiva! – Rey se levantou da cama – Você vai se arrepender, queridinha… Vai se arrepender de um dia ter enfrentado uma Von Crimson. Agora que eu sei que nutre um sentimento por aquele tolo do Erudon, eu vou destroçar todo o seu amor por ele, como você destroçou tudo no campeonato!

Rey cerrou os punhos. Chamou pelo seu mordomo, James, e pediu para que ele contatasse Lupus o mais rápido possível, pois queria conversar com o rapaz.

 

***

 

Lupus recebera uma ligação e estranhou ser de James. Depois de ouvir tudo o que o mordomo tinha para dizer, desligou. Não estava a fim de sair de casa para se encontrar com Rey, na verdade, ele pouco se importava com ela. Não queria mais vê-la, se pudesse.

Ouviu seu celular tocar várias vezes e mensagens de James pedindo para que ele fosse até a casa da menina.

-Nem no recesso eu posso viver em paz! É um inferno mesmo.

Lupus pegou o celular em cima da mesa da sala e saiu, batendo a porta fortemente.

Assim que chegou a casa de Rey, não fez cerimônia e saiu adentrando, sem sequer falar com o porteiro.

James estava na sala, cuidando de Mary, a cachorrinha de Rey.

-Que bom vê-lo, senhor Wild.

-Cala a boca. – Lupus pouco deu atenção ao mordomo e seguiu em direção as escadas que dariam no quarto de Rey.

O rapaz não se deu o trabalho nem de bater a porta. Entrou impacientemente.

-Lupus! – Disse Rey, surpresa.

-O que você quer? Vá direto ao assunto, porque… Se depender de mim, eu nunca mais venho nesta casa ou olho para você.

-É bom vê-lo também. – Rey sorriu de canto cinicamente.

A menina saiu da varanda de seu quarto e se aproximou de Lupus. Beijando-o. O rapaz a empurrou de encontro com a cama.

-Ai… - Reclamou Rey, pela força usada por Lupus, mesmo assim não deixava de sorrir.

-Parece que você não entendeu o meu afastamento, não é? – Indagou Lupus – Pois eu irei te explicar: Acabou. Não existe mais nada entre nós. Entendeu agora, Rey?

A Von Crimson fechou o semblante. As evidências de que Lupus não queria mais nada com ela eram claras, mas, mesmo assim, Rey queria acreditar que ele faria todas as suas vontades.

Lupus achou que poderia encerrar o assunto e ir embora. Virou-se par a porta e, quando deu o primeiro passo, Rey o chamou:

-Aonde pensa que vai? – Ela se sentou na cama, cruzando as pernas – Eu ainda não terminei, queridinho.

-Diga o que você quer, mas saiba que a resposta será não. – Disse Lupus, ainda de costas.

-Eu tenho certeza que mudará de opinião quando ouvir minha proposta.

-Não me importa o que me pagará, não--

-Cale-se! Ainda não terminei. – Rey se levantou, chegou mais perto de Lupus, acariciando seu rosto e depois escorregou a mão até o ombro do rapaz.

Perto do ouvido dele, Rey sussurrou:

-Você irá fazer o que quero e, em troca, eu não farei nada com aqueles que você... Supostamente sente algo que te faça se sentir mais... Humano.

Lupus engoliu a seco. Não deveria temer. Aliás, não era humano, não tinha sentimentos humanos, não amava ninguém. Mas… Seu coração apertava, com receio. Lin. Lass. Não deixaria que ninguém fizesse mal a eles. Mesmo de longe, os protegia sem saber.

-O que você quer?

-Bom garoto... – Rey foi para frente de Lupus, com um sorriso vitorioso em seu rosto – Certa ruiva. Você a conhece muito bem.

-O que tem ela?

-Bem, ela me desaforou, novamente. Ela é a culpada pela Lothos ter descoberto que… Você já sabe. Aquela ruiva também me disse algumas coisas que me intrigaram e me deixaram com bastante raiva. Se aquele susto perto da escola não foi o suficiente para ela temer a mim… Terei que usar outro artifício.

-E o que eu tenho a ver com isso?

-Não se faça de idiota, Lupus! – Rey o encarou – Quero que dê uma lição nela, uma lição que ela não esqueça nunca. Aquela ruiva brincou com a pessoa errada. Ela está em minhas mãos agora. – Rey fez um gesto, apontando para a palma de sua mão.

-Vá direto ao ponto. – Pediu Lupus.

A Von Crimson sorriu maleficamente.

-Quero que dê um tiro nela.

Lupus recuou um pouco.

-Não farei isso. – Respondeu o rapaz.

-Tudo bem. – Rey não ficou séria com o que Lupus disse, parecia ter aceitado. Só parecia.

O rapaz ficou desconfiado da reação de Rey, mas preferiu permanecer em silêncio.

-Eu não irei mais até você. – Disse Rey, saindo da frente de Lupus, deixando a saída livre para ele ir embora – Mas tenho certeza de que você virá até a mim…

Deixando as palavras no ar, a Von Crimson se dirigiu à varanda de seu quarto. Lupus estava sério. Sua cabeça parecia querer explodir com tantos pensamentos atordoados. O que ela quis dizer com isso?, pensou ele, mas não queria tirar suas conclusões com Rey, então preferiu ir embora de uma vez.

Assim como entrou rapidamente, saiu da mesma forma. James já não estava na sala, só a cachorrinha que parecia descansar deitada em uma almofada no sofá.

Lupus saiu da casa sem olhar para trás. Estava incomodado com a conversa que teve com Rey, não imaginara um pedido tão bárbaro. Nem a aceitação de sua recusa.

Ele voltou para casa com uma sensação estranha, que lhe apertava o coração e revirava o estômago.

Lupus recusara um pedido de Rey e ele sabia que aquilo surtiria algum efeito, mais cedo ou mais tarde, ele se arrependeria de alguma forma.

Rey estava relaxada. Nada a estressava. Ela desceu do quarto e exigiu que James aprontasse seu carro, pois iria sair.

-Preciso resolver algumas coisas… Se Lupus não quer me ajudar por bem, acho que, ao ver um familiar a beira da morte, o fará mudar de ideia. – Disse Rey para si mesma.

-Madame, o carro já está a sua espera. – Avisou James.

-Você é um mordomo imprestável mesmo! Precisava demorar tanto?

James abriu a boca para dizer algo, mas se calou assim que Rey deu as costas e saiu da casa.

 

***

 

 

Lass e Arme resolveram, ou melhor, a baixinha resolveu marcar um encontro em quarteto com Ryan e Lire. Marcaram de se encontrar na praça que costumavam ir. Lass foi até a casa de Arme, para irem juntos. Desde o início do recesso, eles não saíram muito.

Lass chegou exatamente no horário marcado, era de tardinha, com o sol se escondendo atrás das colinas e o crepúsculo surgindo de mansinho para dar passagem ao anoitecer. Mas ainda estava claro, pois o dia inteiro fora de sol intenso. O céu, naquela hora, estava mesclando entre avermelhado, laranja e um azul claro.

O menino ficou esperando Arme se aprontar para saírem.

-Por que demorou tanto? – Indagou Lass, ao se despedir do avô de Arme e começando a andar com ela.

-Mas eu não demorei. – Afirmou a baixinha.

-Claro que demorou, fiquei vinte e cinco minutos te esperando.

-Ah... Você achou que eu demorei só porque apareci vinte e cinco minutos depois do marcado? – Arme riu – A Lire nem liga para isso, ela reclama mesmo quando eu demoro uma hora para sair. Vinte e cinco minutos é muito pouco para você reclamar.

Lass virou o rosto e olhou para Arme, incrédulo com o que descobrira. Como ela quer que eu não ligue após esperar vinte e cinco minutos do lado de fora? Pensou o menino, intrigado. Mas, ao olhar o sorriso que sua namorada tinha nos lábios, ao ver que se aproximavam da praça, não sentiu mais aquela pontinha de raiva.

-Estou feliz que tenha vindo para esse encontro. – Disse Arme, deixando que o silêncio fosse passageiro entre eles.

Lass permaneceu calado.

-Às vezes tenho medo de olhar para o lado e ver que foi tudo uma ilusão minha e que você  não está aqui. – Arme abraçou o braço de Lass e se aproximou mais dele.

-Por que diz isso?

-Eu... Eu não sei. – Ela o olhou, confusa – É que... Eu sinto como se algo fosse acontecer, sabe? Uma aflição?

Lass fez que não com a cabeça e Arme voltou a rir, abanando a mão no ar, como se não fosse para se importar com o que ela sentia.

-Deve ser besteira, coisa de menina...

Enquanto caminhavam, Arme e Lass avistaram um carro preto vindo da praça. Ao passar por eles, o carro diminuiu a velocidade. Eles tentaram, mas foi inevitável não encarar o carro. Pareceu que o tempo havia parado enquanto o carro cruzava o percurso. Após passar por completo, a baixinha sentiu um arrepio lhe correr pela espinha, o que a fez olhar para trás, a sensação ruim permanecia.

Após cruzar o caminho do casal, Rey ordenou que seu motorista estacionasse após virar a próxima esquina.

-É só uma forma de garantir, Lupus querido... - Sussurrou para si.

Quando o carro foi estacionado, a rosada mandou que seu motorista saísse do veículo. Ele estranhou a ordem, mas não hesitou em cumpri-la, sabia que poderia sofrer consequências... Logo Rey invocou seu mordomo, James, que surgiu imediatamente no banco do motorista.

-Faça o retorno e assuste o garoto! - Ordenou. O mordomo a olhou pelo retrovisor. Sabia que não deveria fazer, mas era seu trabalho obedecê-la. - O que está esperando? - Ele apenas fez o que havia sido mandado.

Ao virar a esquina, voltando à rua que viera o carro, James ficou observando a garota olhar na direção do carro.

-Faça! - Ordenou Rey novamente, já estava saindo do seu juízo normal.

A roxinha estranhou o carro parado e virado em direção ao destino do casal. Em pouco tempo, seu coração bateu mais forte. O carro arrancou e foi com tudo para cima deles. Arme gritou, em segundos Lass olhou para trás e viu o carro. Sua namorada o puxava para saírem do meio da rua. O carro freou, mas não com tempo o suficiente para que pudessem escapar da batida. Pelo menos um escapou...

Lass foi lançado a uns cinco metros. Arme ficou em choque, lágrimas desciam pelo seu rosto sem que percebesse, sem que as sentissem. Não dava para acreditar no que vira. Foi tudo tão rápido e sem explicação.

Observou o carro fazendo o retorno novamente, contudo, foi embora de vez. Correu até seu namorado que estava desacordado com a cabeça sangrando. Não perdeu tempo e ligou para a emergência, mal conseguia falar, gaguejava e chorava, tentava controlar respirando fundo, mas não adiantava. Quando desligou o telefone, largou no chão e puxou Lass para seu colo.

-Lass... Acorda... Por favor! Não me deixe.

 

***

Já de noite, como o combinado, os professores chegaram no restaurante. Mari e Gyna foram as pontuais; Sieghart e Zero chegaram depois, mas o moreno conseguiu superar com quase trinta minutos de atraso.

-Pelo que sei de encontros, é mais comum mulheres se atrasarem. - Comentou Gyna, não contendo o riso.

-Pelo que pesquisei, a informação da professora Gyna está correta.

-Por favor, Mari, pode me chamar apenas de Gyna. Afinal, não estamos trabalhando. - Disse a professora, um tanto tímida.

-Ah, sim. É o costume.

-Iremos ficar aqui fora conversando sobre como uma amiga chama a outra ou iremos entrar? Estou faminto. - Sieghart estava com uma careta no rosto e com a mão na barriga.

Todos deram risadas discretas com o comentário do moreno. Bem-humorado, puxou Gyna dando o braço para ela. Mari vendo a cena, lembrou-se da sua pesquisa sobre encontros e segurou na mão de Zero. Ele olhou suas mãos entrelaçadas e olhou para a mulher dos olhos bicolores.

-O qu-que você tá fazendo? - Perguntou sentindo suas bochechas aquecerem.

-Ah! Bem... Isso faz parte de um encontro, né?

-É... Talvez... Pode ser... Mas não parte do nosso encontro.

-Perdoe-me, nesse caso.

Amy e Jin chegaram ao restaurante a tempo suficiente e Amy ver Mari segurando a mão do professor Zero.

-Mas o que é isso? Que palhaçada é essa, Mari!? Pensei que você gostasse do professor Sieghart e não do Zero!


Notas Finais


Então gente? O que acharam? Acho que a Rey mostrou que ela será A VILÃ. Gente, eu to com uma pena do Lass Ç.Ç Deu dó a cena TT.TT E o encontro? O pré-barraco da Amy kkkk Até a próxima, gente! Beijus!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...