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História Virou Simplesmente Amor - Embaraço


Escrita por: MaryeMimym

Notas do Autor


Só pra avisar, nós estaremos voltando no tempo algumas vezes... Mas isso ficará claro na história.

Capítulo 4 - Embaraço


Elesis voltara para casa depois de um tempo a sós na praça; porém, a foto de Ronan e Amy abraçados a perturbava. Sua mente parecia tortura-la com aquela imagem e sentia mais raiva por ter encontrado Rey.

De qualquer forma, não deveria se preocupar com aquilo, afinal, não tinha certeza do que sentia. Pouco se importava com o que Ronan sentia. Ou talvez... Não. Talvez se importasse sim, mas era orgulhosa demais para admitir.

E, para não perder para a sua própria consciência, decidiu esquecer o que passara mais cedo e foi comer algo. Só depois de um tempo que ela foi saber que Jin e Amy estavam em casa também, no quarto do ruivo. Pois os mesmos desceram as escadas e estavam prestes a sair. Elesis viu, já que estava na sala assistindo algo enquanto comia.

–O que os dois estavam fazendo lá em cima, hein? – Perguntou a ruiva, num tom um tanto malicioso.

–Elesis! – Jin sentiu seu rosto esquentar.

–Meu amor, isso não é coisa que se fale, sabia? É falta de educação! – Rebateu Amy, segurando a mão do ruivo.

Elesis abanou a mão no ar, como se não se importasse com a bronca.

–Vocês levam tudo a sério, só foi uma brincadeira. – A ruiva os encarou – Eu não poderia deixar essa passar, né?

–Além de não saber lhe dar com seus sentimentos, também não consegue controlar as emoções. – Disse Jin, abrindo a porta – Uma hora sente raiva de todo mundo; na outra, fica fazendo perguntinhas idiotas.

Quando Elesis foi abrir a boca, com certeza para reclamar, o ruivo puxou Amy e saiu, batendo a porta.

–Depois eu sou a adolescente em crise...

Mais tardar, quando o crepúsculo anunciava sua chegada, Elesis recebera uma mensagem. Quando pegou o celular para ler, sua mãe desceu as escadas e estava indo para a cozinha.

–O seu irmão já saiu? – Perguntou.

–Já, mãe. Não sei como ele suporta aquele troço rosa atrás dele. – A ruiva revirou os olhos.

–Eles saíram mais cedo, devem ter ido ao Shopping antes de irem ao restaurante. – Comentou a mãe dos ruivos, pensando alto.

–Por mim, eles podem ir para a Antártica que eu não me importo, ainda mais se o Jin fizer o favor de deixar a Amy por lá. – Elesis ria da própria piada.

Assim que terminou seu momento comédia, olhou para o celular e viu que tinha uma mensagem da Lire.

Abriu e leu:

“Lass sofreu um acidente e Arme precisa do nosso apoio. Se puder vir, pf, não demore, eu e Ryan estamos no Hospital.”

Elesis leu mais abaixo o endereço do Hospital e não perdeu tempo, deu um pulo do sofá e correu para a porta.

–Ei, ei! Aonde vai? Não já passou tempo demais lá fora? – Interviu a mãe.

–Desculpa, é que recebi uma mensagem da Lire, minha amiga, e um amigo nosso sofreu um acidente, preciso me encontrar com eles.

–Espera, eu vou com você, então.

–Não precisa, mãe. É sério, é um momento meu com meus amigos, está na hora de eu aprender a apoiá-los quando eles precisam. Como já aconteceu comigo.

–Deixa, pelo menos, eu te levar até o Hospital.

Elesis suspirou pesadamente e, por fim, aceitou.

–No caminho, quero que me conte tudo o que aconteceu entre você e essa Lire.

–Também tem a Arme...

–Acho que você mudou mesmo, Elesis. Não era de fazer amizades com meninas.

–É... Tenho muito o que te contar, o que acabei deixando para depois, quando tivemos aquela conversa sobre aquele idiota... – Elesis olhou para qualquer ponto da sala, menos para sua mãe.

Depois de umas risadas por parte da mãe da ruiva e de um silêncio momentâneo, Elesis abriu a porta.

–Irei ligar para um táxi, espera aí. – Pediu a mãe da ruiva. Elesis apenas assentiu. – Deve ter algum número em algum ímã na geladeira.

Não esperaram mais que dez minutos, até que o taxista buzinou. As duas se apressaram e saíram, nesse período, Elscud já estava sabendo do que aconteceu e Elesis havia mandado uma mensagem para Jin.

***

Lire e Ryan se encontraram na esquina da casa da loira, já que iriam se encontrar com Arme, mas acabaram se atrasando. Cada um com o seu motivo: Ryan esquecera o encontro; Lire estava vendo filme e também esquecera a hora.

Por fim, os dois se encontraram vinte minutos mais tarde coincidentemente. Os dois caminharam a passos largos para chegarem à praça o mais depressa possível. Ryan ria da situação e Lire não via aonde ele encontrava graça em estar atrasado.

Quando se aproximaram, viram passar, antes de eles atravessarem a rua, uma ambulância mais apressada que os dois.

Lire correu os olhos na praça, para ver se ela ali que tinha acontecido algo e colocou as mãos sobre a boca quando viu Arme ajoelhada no chão, segurando Lass.

–Ryan! – Gritou a menina, ainda não acreditando no que estava vendo.

Ryan rapidamente olhou na mesma direção que a namorada. A ambulância parou e os dois correram até o local.

Arme soluçava muito e mal conseguia falar. O Corpo de Resgate tentava entender a situação, mas o melhor a se fazer era correr com o socorro, tendo em vista que Lass estava perdendo sangue.

–Arme, o que aconteceu? – Lire ficou ao lado dela – Por favor, fale algo.

Mas a baixinha só sabia chorar e balbuciar o nome de Lass.

Ryan não sabia o que dizer na hora, seu melhor amigo estava sendo colocado numa maca, cheio de tubos. Homens e mulheres estranhos estavam o guiando para dentro da ambulância e ele não podia fazer nada. Nem sabia o que de fato aconteceu.

Acabou fechando os punhos involuntariamente.

–Ele está vivo, não está? – Foi a única e mais importante pergunta que Ryan fez no exato momento que a porta traseira do automóvel estava sendo fechada.

Uma das mulheres assentiu positivamente.

Arme queria acompanha-lo, mas não podia, por ser menor de idade.

–Lass! Lass! Lass... – A baixinha estava descontrolada e passando mal. Talvez pelo trauma que acabara de passar.

Lire a segurou. Ryan observou a ambulância arrancar e a sirene começar a soar.

–Eu vou ligar para casa e pedir que alguém venha nos buscar e nos levar para o Hospital que levaram o Lass. – Disse Lire, que tremia de nervoso.

A loira chamou Ryan duas vezes até que ele atendesse. Até ele estava em choque. E pediu que Ryan ficasse ao lado de Arme, que já estava de pé, mas ainda bambeava, pela força que havia perdido. Era como se não houvesse mais passagem de ar para seus pulmões. Uma agonia estava dominando Arme.

Lire não perdeu tempo e ligou para sua casa. Explicou toda a situação e esperaram por um tempo. Assim que o responsável de Lire chegou à praça, os três foram para o Hospital. O silêncio se fez presente no carro o caminho todo, só era quebrado pelos soluços de Arme.

***

O caminho do hospital fora o suficiente para que Lire acalmasse, pelo menos um pouco, a amiga. Chegando, a loira permaneceu afagando Arme, enquanto Ryan pedia informações sobre seu amigo no atendimento do hospital, mas, infelizmente, teriam de esperar um médico ou enfermeiro procurando por algum conhecido de Lass.

Após cerca de quinze minutos, Elesis, que recebera uma mensagem de Lire ainda no carro, chegou ao hospital e sentiu-se mal apenas por ver o estado em que Arme se encontrava: com a face molhada, olhos inchados e nariz avermelhado. Talvez a roxinha nunca houvesse chorado tanto. Elesis estava prestes a perguntar o que, de fato, acontecera, mas foi impedida pela loira que acenou a cabeça de maneira negativa, fazendo a ruiva entender que não era a melhor hora para dizer algo. Ryan levantou-se para deixar a amiga a par da situação, contudo, recebeu um olhar de súplica de Arme que queria apenas seus amigos por perto.

Ryan, em troca, segurou sua mão que foi apertada com força por Arme, mas largou para deixa-lo falar com a amiga. Eles se distanciaram um pouco de Arme e Lire, para que a baixinha não ouvisse e ficasse bem mais aflita.

–O que aconteceu? – Pergunto Elesis.

–Não sabemos, de fato. – Ryan deu um suspiro pesado. - Apenas chegamos à praça e vimos Arme no chão, chorando, com Lass em seu colo.

–A Arme não disse nada do que aconteceu antes?

–Tentamos perguntar, mas ela chorava muito, gaguejava de nervosismo e chamava pelo Lass.

–Ryan! Elesis! – A loira logo foi atendida com a aproximação dos dois. – A Arme quer dizer algo.

A baixinha olhava o nada. Fitava, aparentemente, o chão com os olhos bem abertos como se refletisse bem a fundo sobre algo. Desde que chegaram, ela estava presa nos braços de Lire, mas, naquele momento, apenas um braço de Lire a envolvia.

–O acidente do Lass não... – Ela pausou e suspirou mais uma vez. – Não pareceu um acidente...

–Está dizendo que foi um... – Elesis temia suas próprias palavras. – Um atentado?

–Ér... – Arme pensou um pouco antes de confirmar, receosa, com a cabeça.

Lire colocou sua mãe livre sobre a boca mostrando estar chocada; Elesis pareceu ficar surpresa, mas ficou pensativa logo em seguida e sentou-se ao lado da roxinha; já Ryan, que permaneceu em pé, estava com uma feição, aparente, de raiva, uma reação não muito comum vinda do alaranjado.

–Arme, como você sabe que realmente pode ter sido um atentado contra vocês?

–Ryan, você está bem? – Questionou a amiga, nunca vira ele daquele jeito.

–Apenas responda. – Palavras lançadas de forma fria.

A baixinha estava preocupada com o amigo, mas não disse mais nada referente a como ele estava. Ela começou a narrar os fatos desde seu atraso. Quando comentou no carro preto, os três ouvintes ficaram mais atentos.

–Então o carro retornou e arrancou para cima de vocês? – Elesis esperou a confirmação da roxinha, que ocorreu com um aceno da cabeça. – Tem algo errado...

A ruiva se levantou e começou a andar de um lado para o outro. Tentava pensar em um porque de aquilo estar acontecendo. Estava começando a ficar perturbada.

–Arme, você tem certeza de que era o mesmo carro? Poderia ser outro... – A loira tentava pensar em qualquer justificativa e que não parecesse ser um atentado, mas um acidente mesmo.

–Eu tenho certeza que era o mesmo carro! – Afirmou, concretamente, a baixinha.

–Não tem como não ser classificado como um acidente, Lire! – Disse a ruiva analisando todos os detalhes narrados. – Ninguém em sã consciência avançaria em cima deles! A não ser que houvesse um motivo para um louco cometer tal ato.

–E qual poderia ser o motivo, Elesis? – Ryan finalmente se pronunciou em meio àquele “CSI”.

–Esse é o problema! – A ruiva parou de andar. Já estava descabelada de tanto pensar passando a mão no cabelo. – Não vejo motivos... – Sentou-se no banco deixando ser derrotada.

E naquele clima de mistério, em que eles tentavam, de todas as maneiras possíveis, resolver, eis que surge um médico anunciando um nome: Lass Isolet.

Automaticamente, o quarteto se levanta e aproxima-se do médico. Todos queriam saber de imediato as notícias que tinham, mas o médico permaneceu calado olhando para além do grupo. Ryan se virou para ver o que, ou quem, o médico observava.

–Ronan! – Exclamou Ryan, feliz, por o amigo ter finalmente chego.

Pelo alaranjado ter anunciado a chegada do amigo, causou olhares sobre o mesmo. Olhares de Lire e Arme. Elesis tentou ignorar, mas naquele clima, foi inevitável não olhar e compartilhar a tristeza. Ronan lançou um sorriso sem graça para o grupo, mas sua preocupação, além de saber como Lass estava, era também saber como Arme estava, devido à mensagem que recebera de Ryan. Ele se aproximou do grupo e segurou no ombro da baixinha, mostrando que seus amigos estavam ali e que nada de ruim iria acontecer.

–Agora que estão todos aqui – Começou o médico. – posso dizer para ficarem tranquilos, pois nada grave aconteceu com o amigo de vocês. Ele bateu a cabeça e teve que levar alguns pontos. Também ficou um pouco ralado, mas nada grave.

Aquela notícia causou um grande alívio para todos.

–Podemos vê-lo? – Perguntou a roxinha ansiosa.

–Devo dizer que eu temia por essa pergunta... – Disse o médico. – O senhor Isolet ficou desmaiado por cerca de duas horas. O aconselhável seria que ele não recebesse visitas para não fazer muito esforço. Mas acho que posso abrir uma exceção já que ele pediu o mesmo.

Aquilo fora simplesmente um motivo de grande alegria para os cinco. Algo fez com que Arme olhasse o sofá, da sala de espera, que estava sentada com Lire a pouco tempo, e viu seu celular ali. Ela o buscou e pensou que talvez tivesse se precipitado um pouco antes de contar o acontecido. Agora, o que estava feito, estava feito.

***

Zero já não tinha aceitado àquele ritual de segurar na mão em um encontro e aproveitou o escândalo de Amy para desfazer aquele entrelaçamento da mão dele com a de Mari. A professora dos olhos bicolores ficou sem reação. O que não era do seu feitio.

Gyna se aproximou dela e saiu de perto de Sieghart.

–Mari, eu acho que o que acabou de acontecer não está escrito em lugar algum. Foi inusitado!

–Evidente... Mas creio que não seja comum isso acontecer. – A professora agia como se não estivesse constrangida e, sim, intrigada com o fato de que o que pesquisou não estar sendo o roteiro do encontro.

–Mari... – Sieghart resolveu se pronunciar – É verdade o que a Amy disse?

–É claro! – A rosada bateu os pés – Divas não mentem! – E colocou as mãos na cintura.

Zero se limitou a sair do restaurante, pois estava perdendo a paciência com tanto barulho, discussão e nada de comida. Ele saiu tão sorrateiramente, que nem mesmo Jin e Amy, que ainda estavam na entrada, perceberam.

–Isso não é assunto para se tratar aqui, Sieghart. – Mari finalmente o olhou e o moreno parecia estar com um nó na garganta.

–Incrivelmente a Mari tem razão... – Disse Gyna.

–Acho que os encontros terminam assim.

–Na verdade... – Gyna preferiu não falar mais nada. Recebera uma mensagem e era do Dio e também se retirou do restaurante, porém avisou.

Só restauram Mari, Sieghart, Jin e Amy.

–Mari! E as nossas conversas! – Amy se estressava cada vez mais. – Você esqueceu do que te falei sobre amor?

–Garota, eu estava em um encontro que não possuía a sua aparição como parte disto...

–Eu pensei que você nutria sentimentos pelo Sieghart, não pelo Zero! – A rosada ignorou a frase da professora por completo.

–Eu não nutro sentimentos por ninguém. – Mari foi fria, mas pela primeira vez não sentira certeza em suas palavras. E uma angústia lhe tomou.

Ela queria olhar para Sieg, mas lutou contra seu próprio sentimento. O professor, por sua vez, havia abaixado a cabeça. Ouvir aquilo da Mari foi o estopim para que começasse a desacreditar naquilo que sentia.

Jin sentiu-se constrangido por toda atenção do restaurante ter se voltado para ele e Amy, já que a menina chegou equivocada. O ruivo só achou uma saída, muito usada por adolescente: tirar o celular do bolso e mexer no mesmo como se nada estivesse acontecendo. Assim que o retirou, o celular vibrou e um som de mensagem foi nitidamente ouvido.

–A Elesis me mandou uma mensagem? - Pensou Jin, estranhando.

Assim que abriu a caixa de mensagem leu as seguintes palavras:

"Jin, eu não estarei em casa quando vc chegar. O Lass está no hospital. Eu já estou indo. Já avisei os nossos pais.”

(enviado às 17:34)

Jin esbugalhou os olhos e olhou para a hora no próprio celular, já eram quase oito horas da noite.

–Amy... - Ele a chamou, mas não recebeu atenção porque ela estava ocupada demais fazendo um escândalo... - Amy! - Falar mais alto não foi o suficiente.

Ele a segurou pelos ombros e a virou fazendo olhar para ele.

–Amy... - O ruivo a olhou e Amy ficou quieta por um instante - Precisamos ir. É urgente.

–O que houve? - A menina parecia preocupada.

–No caminho eu te explico.

–Tá, mas... - Amy olhou para Mari - Depois teremos uma conversinha, tá bom Mari?

A professora nada fez, a não ser ficar séria e com as bochechas levemente vermelha.

Por fim, os professores foram embora. Um encontro havia sido estragado. A professora seguiu para casa com suas hesitações recém-adquiridas, e Sieghart com o coração partido e o estômago vazio.

Voltar para casa, num silêncio perturbador por não saber a sensação de tudo o que estava confuso em sua mente, fez Mari querer colocar para fora. Chorar.

Sieghart havia seguido o caminho oposto de Mari, assim não haveria como se encontrar com ela.

–Essa aposta foi um erro... – Suspirou o moreno, entre suas palavras – Voltar a sentir algo por alguém também foi um erro.

Sieghart olhou para o céu. Visto pelo calor que foi a manhã e o lindo pôr-do-sol que se fez a tarde, a noite só poderia estar estrelada.

Mari caminhava a passos lentos. Olhava para o chão, desanimada consigo mesmo.

–Amy... Por que teve que aparecer? Eu... – Palavras lhe fugiram. A professora parou um pouco – Eu só queria mostrar àquele professor egocêntrico, que não poderia entrar na minha vida e fazer o que bem entender! – Mari pouco se importava com seu tom de voz. Estava cansada de não conseguir controlar aquela agonia dentro do peito, a vontade de estar perto do professor Sieghart e, ao mesmo tempo, longe. Como estavam agora. Mas ficar longe lhe causava dor. Causava-lhe... Saudade?

Por que era tão difícil compreender aquilo? Era só um sentimento entre turbilhões que existem. A ciência deveria explicar exatamente como funcionava. Os livros poderiam desvendar tamanha confusão. Mas não... Só Mari poderia encontrar a resposta.

Sieghart parou antes de chegar a sua casa. Sua barriga roncou. Mas sua mente estava atormentada demais com o que acontecera no restaurante.

–Será que eu devo ignorar isso? Esse recesso pode ser bom para que eu esqueça tudo o que senti. – Ele suspirou pesadamente. Continuou seu trajeto até atravessar a rua. Um carro passava e buzinou forte, dando uma freada.

Sieghart estava completamente distraído. Pediu desculpas ao motorista, que arrancou com o carro. Sentou-se na calçada de sua porta e voltou a olhar para o céu estrelado. Aquele brilho azul e frio... Mari...

A professora chegou a casa. Tirou as chaves do bolso e não fez cerimônia para abrir. E, assim que virou a chave, uma pergunta lhe surgiu na cabeça. Coincidindo com o que Sieghart estava pensando sentado na calçada, admirando o céu.

“O que eu vou fazer...?”



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