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História Você não é o meu pai - We belong together


Escrita por: hiddowney

Notas do Autor


oiiii gatinhas! sky aqui. dentre crises e mais crises de sei lá o quê (acho q de identidade), consegui escrever um pouquinho... MAS o próximo capítulo compensará! Este cap é como uma breve introdução ao próximo...então,fiquem ligadas!
Boa leitura e captem os elementos alegóricos subjacentes ;)

Capítulo 53 - We belong together


Vocês gostariam de me explicar o que significa isto?

– Entre e sente-se primeiro, Fred – Justin disse naturalmente olhando das fotos para ele – Bom dia – deu passagem para que ele pudesse entrar.

Bom dia. Eu ainda estou esperando uma resposta; então, quando quiserem... – ele disse firme sem ser agressivo; e nos encarando, permaneceu em pé.

– Pois bem. O quê quer que falemos? Nós realmente estamos juntos – sem escapatórias, ele disse passando o braço por meus ombros, o que me restou abraçar-lhe a cintura – Eu poderia negar nosso envolvimento na cara dura, mas não mais. E sequer seria possível diante disto – balançou as fotos em sua mão.

– Megan... – dei um pulo assim que ele disse meu nome – O que tem a dizer?

– Eu? – acenou positivamente com a cabeça – Ah tio, o quê quer que eu diga? Aconteceu. O Justin... – o olhei e sorri sentindo minhas bochechas esquentarem – Eu sei que sou inconsequente e que armei uma confusão das grandes; nós conversamos sobre isso e o fato é que mesmo sabendo que toda essa confusão poderia vir à tona, nós não nos afastamos. Pelo contrário, nos aproximamos mais. Eu sei que sou jovem demais pra saber de sentimentos, mas se isso não for amor, eu não sei o que é. E o caso é que aconteceu e ninguém pode mudar o passado – desvencilhei meus braços dele e sentei no sofá passando as mãos no rosto – Eu disse que não queria vir morar com ele, mas quem me escuta? – cruzei os braços.

Ma como assim Megan? – Justin disse curvando o cenho.

– Longa história. Um dia ainda te conto...

– Enfim... Eu deveria estar chocado, mas surpreendentemente não estou – sentou-se basicamente estagnado no sofá à nossa esquerda, respirando fundo.

– Não? – perguntamos numa só voz.

– Não, mas estou chocado por não estar chocado – mexeu na gola da camisa. – Crianças, por Deus... Eu sei que sou um tio legal e compreensivo, mas certas coisas têm limites. Há quanto tempo... Vocês... – agitou as mãos, sem completar sua pergunta.

– Aconteceu algum tempo depois que ela chegou. Foi... – ele pausou procurando a palavra.

– Inevitável – eu completei, mesmo com o pensamento longe – Por favor, tio; não nos separe. Eu sei que tudo tem um limite, mas poxa, todo mundo merece ser feliz – pedi recuperando os sentidos, olhando diretamente para ele.

– Megan, Megan... E se eu dissesse que não é comigo que vocês devem se preocupar? A verdade é que eu passei as últimas horas convencendo Jeremy a não jogar essas fotos na cara do juiz que cuida do seu processo. E a propósito, eu vi o resultado da briga que vocês tiveram ontem, e isso é o que me deixa triste. É deplorável, tanto pra você, quanto para ele, Justin. – deu para perceber a preocupação e desapontamento claramente em sua voz.

– Jeremy, sempre Jeremy! Ele provavelmente não contou que fez chantagem para não falar sobre nós. – Fred o encarou incrédulo desta vez – Não precisa estranhar... Ele pediu as ações da Megan na empresa, em troca pelo silêncio dele. E então, quem é o deplorável agora? – Justin cruzou os braços; a raiva era eminente a cada silaba articulada.

– Por Deus, o que você está me dizendo? – passou as mãos no rosto, subindo para os cabelos – Eu chego para falar sobre essa relação ilícita de vocês e acabo descobrindo que seu pai, que me fez vir aqui, praticou chantagem e coação... Acho que todos nessa família estão perdendo o juízo. Tem mais alguma coisa que queiram me contar? – alternou o olhar entre nós.

– Acho que não... Enfim, Jeremy é só mais um canalha bastardo do tipo “a ocasião faz o ladrão”. Foi tolice ele pensar que com chantagem iria conseguir algo desse calibre – ele riu em ironia e continuou – Ao contrário do que possam estar pensando, eu ainda tenho noções de responsabilidade. Talvez mais ainda – olhou-me por um segundo.

– É talvez, em partes... E falando em responsabilidade, já entrei em contato com o Dr. Stewart para o requerimento a sua guarda, Megan. E a partir de hoje você irá morar comigo – sequer fiquei surpresa, mas isso não impediu o fato do meu coração querer sair pela boca.

– Era de se esperar – revirei os olhos sentindo um bolo formar-se em minha garganta.

– Era de se esperar? Não mesmo. Você pode ficar com a guarda dela, mas...

– Você quer ir preso? Porque é isso que vai acontecer se insistirem nisso – o precaveu com o óbvio – Esperem pelo menos Jeremy desistir dessa maluquice, ou então que Megan complete no mínimo dezoito anos – fez uma cara engraçada de “duuh” – Eu não estou interferindo na relação de vocês diretamente; na verdade eu só não quero que chegue ao conhecimento da justiça, porque se chegar... É bom nem pensar.

Só uma observação: o tio Fred será o melhor tio do mundo para sempre.

– Meu aniversário é dia 13 de dezembro. Estamos no começo de novembro... – o encarei, mantendo a voz segura, embora suave, diante de sua expressão nada feliz – Sei que temos de esperar mais algum tempo, mas não vejo alternativa melhor. Eu não quero você preso; e como tio Fred disse, é bom nem pensar – balancei as mãos e a cabeça espantando os maus agouros.

– Pois eu prefiro ir preso. Isso é como ceder os gostos de Jeremy, mesmo que indiretamente, vocês não o percebem? – rosnou relutante. Cabeça dura.

– Isso é ser egoísta – Fred e eu dissemos uníssonos – Às vezes a raiva pelo seu pai te deixa completamente cego – continuei esbravejando – Você já parou pra na sua mãe ou nos seus irmãos? “O Justin foi preso”. Como acha que eles reagiriam? – nesse momento, eu queria ter batido nele, mas me controlei. Amos estavam sérios e prestando atenção no que eu falava – E se você está achando que vou colocar algum disfarce ridículo pra ir te visitar numa penitenciaria, você só pode ter perdido o juízo – finalizei e os dois começaram rir como se estivessem assistindo algum show cômico.

– Enfim, a Megan tem razão – tio disse já relaxado – Justin, leve em consideração que essa é a chave para a liberdade de vocês; se assim posso dizer. Não será permanente. É só uma questão de ser paciente e não meter os pés pelas mãos.

– Ainda não estou feliz com isso, mas tudo bem. Já que não há outro jeito mesmo... – deu-se por vencido, dando de ombros; voltando a ter uma sombra encobrindo seu belo rosto.

– E eu menos. – puxei seu queixo, beijando a linha tensa em seu maxilar. Soou um pigarreio.

– Bom. Você terá que ir comigo, já sabe... – disse meio sem jeito – Então, faça uma mala com algumas coisas e depois pedirei para algum empregado buscar o restante de seus pertences.

– Mas hoje? Agora? – contestei curvando o cenho.

– Não. Pensei em ser no mês que vem... É claro que é hoje. Se eu não chegar com você em casa, Jeremy provavelmente terá outro chilique e sabe Deus no que isso resultaria.

– Era sobre isso que eu estava falando; estamos indiretamente presos às vontades dele...

– Você fique quieto – o interrompi – Já falamos sobre isso. – o impedi de remoer as putarias de Jeremy – Uh, vou arrumar minhas coisas e em seguida poderemos ir. – levantei e comecei me dirigir até a escada.

É... Ah... Eu posso subir? – ouvi Justin dizer sem jeito. Virei para olhá-los.

– maneou as mãos e ele levantou-se apressado – Calma, garoto. Ela não vai fugir.

– Já não tenho tanta certeza disso – falou em meio ao percurso até mim.

Chegamos ao meu quarto e logo fui para o closet pegar uma mala, voltando e a colocando em cima da cama. Nunca foi tão difícil fazer uma mala.

– Pode me ajudar? – pedi abrindo os zíperes.

– Não vim aqui para te ajudar a preparar suas malas – olhei para ele que estava a poucos metros atrás mim – Bebê, eu não quero te perder assim – passou os braços por minha cintura e me envolveu com vontade, deixando-me tão presa nele, ao ponto de sentir o contorno perfeito de seu corpo em minha costa.

– Você não está me perdendo – apoiou o queixo em meu ombro – Encare isso como férias de mim... Não será agora que você se livrará de Megan Bieber. – senti seu riso junto a mim.

– Isso foi estranhamente reconfortante – plantou um beijo abaixo da minha orelha – Mas não diga isso; você sabe que pertence a mim – sussurrou ao roçar os lábios no mesmo ponto.

Nós pertencemos um ao outro. – virei-me alcançando sua boca com a minha em necessidade. Não seria um exagero dizer que eu necessitava daquele beijo para viver. Dele.

Lágrimas desceram antes que eu pudesse controlá-las, mas já não me importavam mais. Justin tinha meu rosto entre suas mãos, passando os polegares pelos tênues caminhos molhados.

– Você é linda – disse ele capturando meus lábios em rápidos movimentos. Segundos depois eu estava presa na parede, tentando de forma desajeitada me livrar da camisa dele.

Quando finalmente consegui, o puxei com toda força contra mim; esmagando meus seios no roçar dos nossos corpos pelo espaço inexistente entre nós. Escorregando pela parede, acabamos no chão; ele por cima de mim, dentre minhas pernas empurrando-se suavemente pelo tecido de algodão da calça de moletom em meu short jeans.

Enlacei as pernas em seus quadris, apertando-o com tal força, que chegaria ao ponto de ter câimbra em meus membros. Gemi em súplica, arranhando a pele de minhas coxas, sem me importar se depois arderia ou se ficariam marcas. Erguendo minha blusa, Justin distribuiu chupões pelos montes esféricos dos meus seios, e tão rápido quanto à velocidade da luz, me desfiz em minha calcinha; tendo os choques do orgasmo alastrando-se de meu interior para cada músculo em meu ser.

Bebê, eu te amo tanto – murmurou deixando seu peso cair sobre mim.

Amo você também – minha voz saiu trêmula e embaçada.

Passou-me para cima, me fazendo sentar em suas pernas. Sentado no chão, rodeou-me a cintura com uma mão e puxou-me a nuca com a outra, logo selando nossos lábios mais uma vez, antes de levantar comigo; e só então se dispões a me ajudar fazer a mala.

[...]

– Tudo pronto? – tio Fred perguntou já em pé.

– Acho que sim, só peguei o básico – falei ao terminar de descer a escadaria.

– Certo. Estou me sentindo um fora da lei por apoiá-los nisso, mas vocês são meus sobrinhos favoritos, e formam um belo casal – tentou soar engraçado, mas não gerou – Não fiquem assim, pelo amor de Deus... Tudo isso passará bem mais rápido se vocês não se martirizarem – olhamos para ele sem expressão – E vamos achar um jeito de vocês se verem uma vez ou outra, satisfeitos? – demos de ombros dando um sorriso técnico.

– Nas condições em que estamos isso é luxo, então... – falei e os dois acenaram positivamente.

– Bom, vou esperá-la no carro. Os deixarei à vontade, mas comportem-se – ele disse e eu corei acompanhando Justin numa risada. Logo foi em direção à porta e saiu.

O silêncio inoportuno deu-se no local por alguns segundos.

– Então, – pegou minhas mãos e as levou até a boca depositando um beijo em cada – Se quiser fugir, é só me ligar – seus olhos brilharam e por um segundo eu senti seriedade em suas palavras.

– Não vamos estragar tudo fugindo. – falei analisando seus traços – Por mais tentador que seja – ele sorriu e abraçando-me, traçou um caminho de beijos do meu pescoço para minha boca. Leve, doce e possessivo; uma mistura perfeita que somente ele sabia equilibrar... Insano e apaixonante.

– Sentirei sua falta. – seus lábios tocaram minha testa suavemente.

– Eu sei, sou o brilho da casa... – ele sorriu exibindo seus dentes perfeitos – Brincadeira; sentirei muito a sua falta.

– Da forma mais absurda que alguém pode sentir a falta de outro alguém. Não, estranhe, tenho lido poesias... – ri batendo em seu peito.

– Já que é assim, escolha ou escreva alguma poesia para mim – brinquei.

– Tudo bem... Darei um jeito de entregar no seu aniversário – ergui as sobrancelhas. A buzina soou, para minha profunda tristeza.

– Chegou a hora. Ai que droga isso – respirei me recompondo – Senhor Bieber, espero vê-lo muito em breve.

– O mesmo lhe digo senhorita.

O envolvi em meus braços e aspirei seu cheiro fortemente, como se aquela fosse minha última respiração.

Eu te amo – em uníssono, foi a derradeira coisa que dissemos.


Notas Finais


Obrigado por todos os favoritos e comentários! vocês são demais mesmo. eu aprecio profundamente.
Ainda estou com problemas de internet... mano, isso tá me deixando careca fskjfaskj assim que tiver uma internet que funcione, responderei os comentários lá de 103 a.C fsjkdfaksdjfkalsj socorro, enfim
Teremos remake da cena do porão! jkcasjdkfasdf
Pra quem vive/ama/respira fanfics, aqui vão umas:
Confusions About Love: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-confusions-about-love-1990016
Windows Of The Soul: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-windows-of-the-soul-1971211
Dark light: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-dark-light-1809241
Show me the light: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-show-me-the-light-1371186
xoxo, Sky


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