1. Spirit Fanfics >
  2. Você não é o meu pai >
  3. Runaway Love

História Você não é o meu pai - Runaway Love


Escrita por: hiddowney

Notas do Autor


Volteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei. Antes de tudo, boa leitura.
E não me matem antes do tempo.
Ignorem os erros.... São 05:30 da manhã e tá chovendo aqui fhsdjfhaksdjh but eu amo vocês e sei que não podem, nem devem esperar mais fnasfnasn.
Leiam as notas finais.

Capítulo 54 - Runaway Love


Talvez aquele tenha sido o fim de semana mais longo de toda minha vida. Pela primeira vez, implorei para que a segunda feira chegasse e eu me visse livre da companhia daquele homem insuportável. Por algum tempo pude entender o que Justin sentia em relação a Jeremy: Asco.

A presença de Jazzy e Jaxon amenizou o ar da casa, mas tiveram de voltar para Toronto logo no domingo para que não perdessem mais aulas. Eles foram uns amores – até quando me perguntaram o que eu estava fazendo lá, onde estava Justin e por que não tinha ido comigo. Claro que inventei milhares de desculpas interligadas, e quando se viram satisfeitos, cessaram o questionário. E eles eram realmente bons em questionar.

A escola era o melhor lugar para mim, já aquele ser ficou vigiando cada suspiro meu. Eu não tinha ideia do que ele queria com aquilo e pouco me interessava; pra mim ele era um lunático.

Enfim... Acordei cedo, tomei banho, fiz uma maquiagem leve; vesti-me com uma camiseta branca, calça jeans e coloquei um par de Converse preto. Perambulei pelo corredor observando a casa para não me perder ou entrar no quarto errado; desci e encontrei meus homens de preto a postos – como sempre – e mesmo em jejum, segui para a escola.

Avistei os garotos assim que saí do carro, e ao que parecia Madison havia entrado de vez para o Team; não que ela me incomodasse, mas o passado sempre dava um jeito de me alfinetar em relação a ela. Suspirei. Quando fui sair em direção a eles, um dos seguranças me chamou.

– Senhorita, seus materiais – virei para ele, me sentindo como uma garotinha no primário.

– Uh obrigada, Gary – disse um tanto desajeitada – Estou pronto! – imitei o Bob Esponja. Senti que ele queria me matar e confirmei minha tese sobre me sentir uma garotinha do primário; só que mimada e idiota. Dei de ombros pegando minhas coisas.

Assim que levantei meus olhos, observo um Audi r8 prata piscar os faróis supostamente para mim. Sacudi a cabeça como se fosse fruto de minha imaginação e continuei meu percurso. Na dúvida, esquivei-me sutilmente dos seguranças e olhei em direção ao Audi. Os faróis piscaram novamente. Nisso deslizei o celular de meu bolso e comecei digitar.

Justin? Você é o palhaço dos faróis?” – parei, logo voltando ao carro em que me trouxeram.

– Algum problema, senhorita? – Gary tirou minha atenção com sua pergunta.

– Não, está tudo bem. Eu. É... Prefiro esperar aqui – sorri amarelo, e ele parecia convencido.

Estava com uma mistura de curiosidade e ansiedade, e o vibrar forte do aparelho em minhas mãos me acabou me assustando. Ri com o vento e abri a mensagem.

Sim, abusada. E a propósito, você está linda. Sempre está” – inclinei-me sobre o capô do carro, tendo a certeza de que minhas bochechas estavam absurdamente avermelhadas.

Bobo. Saia do carro, eu quero ver você. Nem que seja por uns segundos.” – pedi esperançosa.

Eu não sei se é uma boa ideia. Seus seguranças estão ‘protegendo’ você de mim também. Ordens de Jeremy.” – revirei os olhos, praguejando grosserias sem limites mentalmente.

Antes que eu pudesse descarregar minha indignação, vi a porta do carro dele se abrir, e em seguida outra mensagem chegou.

“Quer saber? Que se foda.

Soltei um riso nasalado ao vê-lo sair. Ele usava uma camisa preta abotoável na frente e jaqueta de couro, calça jeans e óculos de sol – o que o deixava idêntico a um playboy dos mais sem vergonha. Justin acenou, bateu a porta e começou a caminhar em minha direção.

Minha primeira reação foi tipo “Mas o quê?”.

Depois, uma mistura de nervosismo e alegria se passava pelo meu corpo a cada passo dado por ele. Respirei fundo tentando manter o equilíbrio corpo-mente.

Gatinha. – saudou-me parando a mais ou menos dois metros de mim. Ergui as sobrancelhas.

Você é louco – praticamente fiz mímica. Ele sorriu.

– O senhor não tem permissão para... – Gary começou.

– Acalme-se, sim – disse ele pacífico – Não será necessário chamar a Guarda Nacional. – ironizou tirando os óculos – Eu só quero saber como a Megan está. Você está bem, Megan? – articulou focando os olhos em mim.

– Ah... É, estou – desengonçada, respondi gaguejando.

– Viu, ela está bem. Machucou perguntar?

– Não, mas...

– Se não, então não tem porque me dizer o porquê do “mas”. – ri negando com a cabeça.

– Não é assim, senhor...

– Acalme-se, homem. Eu já estou indo. Megan – disse me abraçando ligeiramente, e beijando minha bochecha soltou-me colocando seus óculos.

– Tchau – falei; já nesse ponto tentando me controlar para não ter uma crise de riso.

– Tchau, tchau, babe.

Olhou-me por cima das lentes escuras, jogou-me uma piscadela sacana e se foi. Em instantes o sinal bateu e então segui para onde a galerinha estava.

Crianças! – gritei chegando neles.

Fala aí! – responderam uníssonos, exceto a intrusa que disse apenas “oi”.

– Aquele era o Justin, certo? – Sophia saiu na frente perguntando.

Ela tinha aderido um estilo mais descolado; havia mudado as roupas e cabelo após retirar aquele aparelho dos dentes... Na verdade ela estava, definitivamente, igual à Emma Roberts, mas continuava a mesma maluca de quando nos conhecemos. E isso era bom.

– Sim, era ele.

– Hm. Caralho, esse não tem por onde ser mais gostoso – ela cochichou baixinho. Observei que o Nicolas vinha um quase do lado dela. Apressamos um pouco o passo.

Eu tenho que concordar menina! Esse homem é A perdição. – cochichei de volta rindo.

– O que tanto cochicham? Aonde vão com toda essa pressa? – Nic nos alcançou sem dificuldade, logo abraçando a cintura de Sophia.

– Nada importante gostoso. Foi só uma leve observação de como a natureza é perfeita. – me empurrou e dando uma piscadela, gargalhou.

– Tipo? – ele indagou um tanto desconfiado.

– Coisas de meninas, amor – a vi morder a orelha dele. Adolescentes e seus hormônios.

– Então, Megan – a Barbie, digo Madison, começou como quem não queria nada – Esqueceu seu lanche e o Justin veio trazer? – olhei para trás e ela e Adam estavam a alguns passos.

– O quê? – ia revidar a ironia, mas relaxei – Ah, não, flor. É que eu estou morando com meu tio agora e ainda estou com essa coisa de mudança de casa, enfim é um tédio. Justin só passou para me informar sobre algumas coisas e dizer um oi.

– Não está mais morando com Justin? – quase gritou com minha revelação – Mas por quê?

– Aham, filha. Já chega. Se quiser saber mais sobre mim é só ir em vidademeganbieber.com você vai achar tudo que quiser lá – revirei os olhos – Vamos pra sala, negada.

[...]

Cheguei ao meu novo lar por volta do meio dia. Joguei minhas coisas num canto e comecei a me arrastar pelos degraus. Um pigarro forçado soou, mas ignorei e continuei a subir.

– Como foi na escola? – a voz grave de Jeremy me assustou. Virei por impulso.

– Assombração do caralho! – gritei para ele, gesticulando com as mãos estrangulamento no ar.

– Menos, menina – disse bebericando uísque puro – Como foi na escola? – perguntou cínico.

– Fui muito bem. Falamos sobre você na aula, sabia?

– Sobre mim? – curvou o cenho.

– Exatamente. Aula de biologia... Falamos da possível miscigenação de espécies. Tipo, burro e veado; só pode dar você – falei com ironia, piscando em tamanho escárnio para ele. Vi seu rosto se transformar numa cara de assassino profissional.

– Insolente – travou a mandíbula, assim como Justin fazia. Triste observação.

– Esse é meu nome do meio, querido – falei sem humor.

Tudo bem por aqui? – era Fred na entrada principal. Ele alternava o olhar entre Jeremy e eu.

– Sinceramente estaria melhor se esse homem não estivesse aqui. Aliás, eu ainda estou tentando entender o que ele faz aqui – cuspi minha situação incomoda sem hesitar – Eu sei que a casa não é minha, mas daí a me obrigar a olhar pra cara disso, já é demais.

– Cale a boca. Aliás, muito bem lembrado: A casa não é sua, assim como ainda menos esta família – retomou seu ar superior.

– Eu tenho plena noção disso. Mas ou você me engole ou morre engasgado. O que decide?

– Vamos parar com isso, sim? Já está de bom tamanho – vi Fred rindo, ainda que cauteloso.

– Desculpa. – disse quase num resmungo – Ah. Mais uma: Se Jeremy ficar na dele, eu posso até fingir que não estou aqui – cruzei os braços, rindo sem mostrar os dentes.

– Megan... – Fred me repreendeu, mas não me intimidei.

– Só estou deixando claro que minha quietude acaba quando uma provocação começa. Eu estou em paz e agradeço a vocês por me deixarem ficar aqui, mas espero que Jeremy saiba o seu lugar tanto quanto eu sei o meu.

– Ouviu e entendeu Jeremy? – o tio disse sério, logo se virando para ele.

– Que seja – em desdenho, deu de ombros indo em direção à sala de estar.

– Bom, eu vou subir e tomar um banho – articulei, finalmente deixando meus ombros caírem.

– Tudo bem, querida – Vanessa disse complacente como sempre.

Sorri e enfim me virei para terminar o meu percurso por aquela escadaria.

Como dito, tomei banho e depois do almoço voltei para meu quarto, onde passei o resto do dia. Fred e Vanessa saíram mais uma vez, e Jeremy ficou, provavelmente, o dia todo com a bunda sentada no sofá bebendo algum uísque.

À noite não foi diferente: Jantar, pouca conversa, quarto e cama, mas para rolar de um lado para o outro – o que me fez pensar numa escapatória de tudo o que estava acontecendo. Não era tão simples, assim como não era tão complicado... Dependia do sentimento do momento, dependia da culpa, dependia do desejo... Desejo.

Já perdendo a conta de quantas vezes havia me virado, procurei meu celular debaixo do travesseiro. Faltava um minuto para a meia noite. Criei coragem e levantei indo até a sacada apenas para espairecer; e debruçando-me sobre o encosto, lancei minha cabeça para baixo. Eu queria gritar, mas acordaria o pessoal e agitaria os seguranças, então sosseguei.

Psiu – alguém fez soar um cochicho de longe. Meus olhos não encontraram ninguém – Ô Megan... – meu corpo tremeu como se uma correte elétrica tivesse me atingido.

Ju...

Eu mesmo.

Caralho, maluco! – foi o que conseguir sussurrar.

Desce aqui. Rápido – ele pediu (lê-se mandou) e sem relutar, me vi escalando o apoio da varanda, como se fosse algo instintivo. Pulei e Justin me pegou quando meus pés descalços roçaram-se levemente com a grama úmida do orvalho – Corre! – o fiz sem questionar.

Em jus ao seu “rápido” e “corre”, me vi cortando o vento por uns três ou quatro quintais numa velocidade até então desconhecida. Se fosse numa olimpíada ganharíamos fácil, fácil.

– Para! – cessei a correria já ofegante, curvando-me e apoiando as mãos nos joelhos.

– Você está bem? – ele disse apenas com uma leve agitação em sua voz.

– Você me fez bater o recorde do Usain Bolt, o mais veloz do mundo – chiei ofegante sentindo o suor descer pelas laterais do meu rosto – Eu acabo de morrer! – caçoou de mim levemente.

– Ah, me desculpe, bebê. Mas venha, eu estacionei aqui perto. – passou o braço por cima dos meus ombros, e mesmo ainda recobrando o ar, seguimos com pressa até o carro.

Justin abriu a porta e eu entrei logo colocando o cinto de segurança – para não ouvir o discurso – enquanto ele dava a volta para entrar. Pouco tempo após dar partida, comecei meu interrogatório só para não perder o costume.

– É... Mereço uma explicação – olhou-me por um segundo – Quer dizer, eu estou surpresa... Totalmente surpresa. Por que disso? Por que você apareceu assim e... – estava me perdendo em minhas questões quando ele me interrompeu solenemente.

– Pela mesma razão que você aceitou vir. – fiquei estática. É. Estática é a palavra – Explicado?

– Bem convincente – um riso distraído escapou – Apesar de ser loucura – completei.

– Com medo? – perguntou com um leve ar de preocupação.

– Nem um pouco – respondi segura; era como eu estava – Só disse que é loucura.

– É eu sei. – ele sorriu abaixando a cabeça e passando a mão no rosto, mas logo retomou o foco na estrada. – Mas é que eu estava ao ponto de surtar sem você. Tudo isso chega a ser torturante. – ele parou o carro ativando as travas – Eu queria, pelo menos, te ver e poder falar contigo sem ninguém pra te monitorar. Só você e eu, como antes – soltamo-nos do cinto simultaneamente e antes de eu ter outra reação, ele me puxou para seu colo.

Entre Justin e o volante – que machucava minha cintura – o prendi num abraço que descarregou boa parte de toda tensão – e saudade – vivida naqueles poucos dias.

– Ah Justin... Mas veja pelo lado bom: Sou eu que estou aturando o seu pai – disse numa tenra e natural brincadeira, e ele abriu um enorme sorriso relaxado – Não ri, é verdade – bati em seu braço sem deixar o clima bom ir embora.

– Ele está te irritando muito? – senti preocupação/pena em sua voz.

– Demais, tipo eu tenho raiva só de vê-lo respirar. Isso é normal?

– Nessas condições é normal sim – ele esboçou um riso desajeitado.

– Hm, bom – quando abri a boca para falar alguma bobagem aleatória, Justin já estava com a mão em minha nunca, preparando-se para me beijar. Apenas vi o vulto do seu rosto na leve penumbra e senti o leve toque dos seus lábios de encontro aos meus.

Naquele instante, encontrava-me presa num beijo profundo, lento, e poderia dizer que até mesmo meticuloso. A cada nova investida de sua língua, cada laçada de seus lábios, eu ficava ainda mais envolvida naquela atmosfera tão particular e tão mista em relação a sentimentos. Aos poucos o espaço entre nós foi ficando notável. O beijo havia acabado; e então meus olhos se abriram na medida em que um sorriso espontâneo se formou.

– Nós falamos demais. – ele disse num sussurro calmo, correndo as pontas dos dedos sobre as maçãs do meu rosto, retirando uma mecha de cabelo ali presente.

– Percebi – ri balançando a cabeça negativamente.

– Hoje você dorme comigo – beijou meu ombro brevemente.

– Dormir? – perguntei sapeca, seguindo por um lado mais irônico.

– Então tudo bem. Hoje você será minha escrava sexual – disse com certa cautela.

– Quem sou eu pra dizer o contrário, ? – focou os olhos nos meus e passou a mão levemente em meu rosto – O quê? – o encarei de volta tentando desvendar aquele olhar.

– Nada não. Só gosto quando você banca a boazinha – murmurou com os lábios colados em meu pescoço. A respiração dele havia ficado intensa.

– Mas eu sempre sou – passei as mãos por seus ombros e nuca antes de beijá-lo.

– Nem sempre, bebê. Nem sempre – ele disse rindo. Sua boca ainda estava junto à minha.

[...]

Já em casa, especificamente na cozinha, eu estava sentada no balcão de mármore enquanto bebericava um pouco d’água e assistia Justin procurar alguma coisa.

– O quê você tanto procura? – curvei o cenho.

– As chaves do porão. Marie deve tê-las tirado, e Deus sabe onde as colocou.

– Já procurou em todos os molhos?

– Que molhos? Hoje a comida nem foi picadinho, nem nada com molho...

– Eu estou falando do molho de chaves – rolei os olhos em tédio – Você precisa de umas aulas sobre coletivos – caçoei; afinal quem não sabe pelo menos o básico sobre coletivos?

– Não preciso de aulas sobre isso, eu sei e...

– Coletivo de lobo?

– O quê? Ah... Seu avô.

– Uh, tecnicamente o meu avô é seu avô também. Por maioria de votos, então...

– É verdade – ele parou e refletiu por uns segundos – Enfim, me ajuda a procurar? É a única chave prateada num molho. – deu ênfase e eu ri.

– Claro. – assim que pulei do balcão, o ouço fazer um escândalo com algumas chaves na mão.

Achei esse caralho, porra! – juro que o vi sambar.

– Muito pejorativo Bieber. Daqui a pouco você começa cantar funk... – coloquei as mãos na cintura e o observei de cima a baixo.

– Contando que você dance nua no meu colo, eu canto o que você quiser.

– Você é muito tarado – comecei rir descontroladamente.

– Eu estou falando sério – ele se passou para trás de mim e me abraçou.

– Talvez um dia. Mas e então, o quê você queria no porão?

– Só queria me certificar de que a porta estaria aberta. – recebi um beijo tentador no pescoço; lento e molhado, seguido de uma leve sucção. Recuei, eu não poderia ter marcas.

– Por quê? – apertou-me com força entre seus braços e eu estremeci.

Você pergunta demais, anjo.

Você me faz perguntar demais – falei justificativa, mas indiretamente eu estava fazendo um tímido pedido de desculpas.

– Tudo bem – sua voz risonha, por alguma razão, alimentou minha timidez – Venha. Você parece um pouco tensa e eu quero você bem relaxada.

Como se aquelas fossem palavras mágicas, fiquei em transe completo. O segui sem cerimônias – e sem mais perguntas – da cozinha para a escada e da escada para seu quarto.

Justin fechou a porta e voltou-se para mim.

– Você não vai precisar disto – pegou no cós do short do meu pijama e ficando de joelhos, o abaixou e por fim, eu ergui meus pés terminando de tirá-lo.

Voltando a ficar em pé, virou-me de costas para ele e pegou minha blusa e a tirou com facilidade. Nesse ponto, eu estava apenas de calcinha. Suas mãos correram suavemente por meus braços de cima a baixo, fazendo um arrepio se espalhar por todo meu corpo.

– Por aqui – ainda sem dizer nada, o segui.

A primeira imagem que chamou a atenção foi a de velas aromáticas e champanhe num recipiente de gelo acompanhado por morangos. Posteriormente, a imagem de diversos sais de banho na borda da Jacuzzi, assim como óleos aromáticos.

– Wow – ouvi um leve riso nasalado.

– Deveria estar melhor, mas eu tive pouco tempo – ele disse pronto para estourar o champanhe.

– Não, está perfeito assim.

– Está perfeito porque você aceitou vir e eu consegui trazê-la sem empecilhos. Um brinde? – entregou-me uma taça do espumante.

– Ao presente – brindamos e demos o primeiro gole.

Justin pegou minha taça e a colocou junto à borda da hidromassagem.

– Entre, você vai gostar – falou pronto para me ajudar a entrar.

– Preciso lavar os pés – comecei rir, lembrando de nossa fuga. Lavei os pés e logo voltei para a festa. – Não me deixe cair – brinquei pegando nas mãos dele.

– Jamais – ele deu uma leve gargalhada.

– Vou confiar. Não vai entrar?

– Calma. Você está suficientemente confortável? – acenei que sim com a cabeça – Ótimo, vou tirar minha roupa e estarei contigo em um minuto – ele saiu.

Peguei um morango e o mordi com vontade. Beberiquei o champanhe e a mistura dos sabores me fez suspirar fortemente. Fechei os olhos e surpreendentemente a sensação se intensificou.

Dizem que é afrodisíaco. – o ouvi ao fundo – De qualquer forma, é uma boa sugestão – continuou e eu abri os olhos. Ele assistia o meu deleite.

– Não sei se é, mas descobri ser delicioso – dei mais uma mordida e um gole.

– Hm... Vou te mostrar outro contraste.

– Outro contraste?

– Isso mesmo.

Justin usava apenas uma boxer preta quando entrou, sentando atrás de mim.

– O quê vai aprontar? – virei o rosto para ele.

– Feche os olhos – pediu ignorando minha pergunta.

– Ok. – tomei uma respiração e fiz o que ele pediu.

Relaxe – ele disse baixinho, passando os lábios da minha orelha até o pescoço.

Seus dedos encontraram minhas pernas, onde as esfregou suavemente. Deitei em seu peito na procura de apoio, porque apesar dele dizer “relaxe”, eu me sentia vulnerável. Seus toques eram tão envolventes quanto à água morna e a festa de aromas.

– Não abra os olhos. Eu vou jogar um pouco de champanhe sobre você, não se assuste – ouvi sua risada leve, porém picante.

Senti o líquido gélido cair sobre meu ombro e escorrer sobre meu seio direito e minha costa. Meu corpo sofreu um forte choque térmico, me fazendo gemer. Em seguida, senti Justin lamber minha costa e mais uma vez, o champanhe caindo sobre mim, e sua mão alcançando meu seio. Rosnei dentre outro gemido. Aquilo era magnífico.

– Se masturbe. Eu quero ver – passou a língua sobre meu ombro, enquanto rolava a ponta dos meus seios entre seus dedos – Vamos, bebê. Seja boazinha.

– Ah – resmunguei. Ergui minhas mãos encontrando as suas ainda provocando estímulo em meu busto – Eu... Hm. Droga – Justin pegou meu pulso e me fez acariciar meu seio, descer por minha barriga e então parar bem mais abaixo do umbigo.

– Sinta seus dedos, eles são maravilhosos. Vamos lá – ele colocou seus dedos entre os meus e deslizou para entre minhas pernas.

Justin... – gemi ao sentir um leve choque que me fez fechar as pernas.

Calma. Devagar – ele esfregou dois de seus dedos em meu sexo, descendo e subindo levemente aumentando o atrito cada vez mais – Assim... Faça – murmurou suavemente.

Meus dedos foram deslizando a partir dos seus e eu comecei a movê-los por vontade própria. Era tão intrigante e erótico... Tão proibido.

Justin traçava um caminho de beijos do meu ombro para meu pescoço e mantinha apenas sua mão esquerda no respectivo seio. A respiração dele açoitava minha pele como o calor de uma lareira num dia frio. A excitação era imensa; eu sentia minha carne inchar e aumentar a sensibilidade a cada investida dos meus dedos lá.

Continue – ele escorregou a mão em minha perna, indo para minha cintura e descendo para a parte interna da coxa, abaixo da virilha. Eu estava surtando com tudo aquilo.

Mmm... Ah – gemi ofegante, forçando meu braço a ir com mais rapidez.

Muito bom anjo. Só mais um pouquinho... – foi ele terminar de dizer e minha costa se arqueou; minha cabeça apoiada em seu ombro e a sensação de alívio começar a se expandir por todos os meus ligamentos.

Justin passou o braço em minha barriga e me puxou, colocando a mão entre minhas pernas e girando os dedos lá por alguns segundos até eu sentir aquela mesma sensação percorrendo o mesmo caminho de instantes atrás. Meu corpo relaxou sobre o dele, que me acomodava.

Perfeita – disse me escorregando por suas pernas e me deixando mais confortável em seu peito, onde fiquei encolhida quase em posição fetal.

Isso foi tão... – falei com a voz um tanto rouca.

– Bom? – olhei para seu rosto e vi um riso satisfeito.

– Hã... Eu ia dizer sem vergonha, mas também foi muito bom.

– Que bom que gostou – roçou o nariz suavemente em meu cabelo – Porque ainda tem muito mais... – pegou em meu queixo e começou a me beijar.

A noite só estava começando...


Notas Finais


Então, o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado.
Enfim, antes de me matarem por ter ficado dois meses sem postar nada, me deixem explicar brevemente (até pq é onde eu posto a fic e não o diário da sky).
Eu me ausentei sem aviso prévio, pois precisei fazer uma prova pra um concurso. Tavam pegando no meu pé pra estudar e tudo mais, vocês sabem como é... Dois dias depois da maldita prova (que não passei - vida de nego é difícil) eu, com a sorte grande que tenho, peguei dengue. Daí fodeu mesmo... Era dor de cabeça pra lá, dor nos olhos pra cá, dor na lombar... Sem contar os enjoos. Resumindo, foi muita dor e quase fiquei em leito de morte. Enfim, quando melhorei, precisei viajar pra resolver minha matrícula na faculdade -nem tudo foi tão ruim assim fjsdhfajks. A conclusão foi de que eu fiquei sem qualquer condição de poder postar algo pra vocês.
Me resta pedir desculpas - como sempre - e pedir que não se zanguem. Espero tê-las recompensado toda essa espera com esse capítulo.
Muito obrigado pelos comentários e 1.400 favoritos! VOCÊS SÃO AS MELHORES LEITORAS DO MUNDO E EU NÃO AS MEREÇO.
Bom, é isso. Até o próximo
Xoxo.
Sky


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...