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História Wake up New York - My one and only


Escrita por: Sone

Notas do Autor


E chegamos ao final de mais uma shortfic da Paytuci </3
Eu espero que todos tenham gostado da história, e que tenham gostado da personalidade que criei para o Harry (tava meio cansadinha dele todo mal, então fiz um bem lindinho e fofo <3)
Espero de todo coração que Nicole goste desse final que criei, é muito importante pra mim. Te amo migs, não esquece.

Sem mais delongas, boa leitura e bom deleito!

Capítulo 4 - My one and only


Fanfic / Fanfiction Wake up New York - My one and only

— Você gosta de flores? — Harry perguntou do nada, sentando-se a mesa e me encarando normalmente.

 

— Sim. — respondi duvidosa. — Por que?

 

— Nada. — ele disse, dando de ombros, então voltei a lavar a louça do jantar. — Você gosta de ter encontros?

 

— É sempre bom ter um encontro com você, Harry. — falei no automático, prestando atenção aos copos de vidro e não notando o que ele fazia. — Mas também é bom ter descansos, uh, como é! Por que não pense que é só você que trabalha, eu também trabalho, então não vou ficar fazendo tortas de maçã e blá, blá, blá.

 

Minha pessoa havia chegado a um ponto em que a TPM fala mais por si mesma, e estar tão sensível a qualquer emoção piora tudo. Eu e Harry estávamos juntos a um bom tempo, então ele não ficava mais chateado quando eu dava broncas uma semana inteira a cada mês. Ele é quase o namorado perfeito, pois ele percebeu as minhas datas e parou de ser incomodo para não me causar estresse, mas ele também usa chantagem emocional nesse período para conseguir coisas mais.

 

— Você não sabe cozinhar.

 

— Mas eu sei pescar! — retruquei olhando-o. — Você sabe pescar?

 

— Não. — ele disse me mostrando a mão onde ainda tinha um machucado no dedo da única vez em que foi pescar com Liam, isso por que era Liam quem tinha uma vara de pescar e Harry estava só deitado aproveitando o som da água e o sol. — Então você gosta de flores em datas comemorativas, descansos e um cara que saiba cozinhar?

 

— E que abra portas, que me trate como uma dama mesmo quando estou agindo feito louca e que peça desculpas depois de uma briga mesmo se eu estiver errada. — completei com um suspiro. — É tipo regras básicas pra ser o único na minha vida. — soltei um riso quando Harry sorriu, voltando a prestar atenção agora aos pratos ensaboados.

 

— Isso é legal. — ele disse e se retirou.

 

Fiquei quieta por um tempo depois de terminar a louça. O que Harry queria com todas essas perguntas? Claro que acabei falando mais do que devia e dando mais informação do que ele pediu, mas já estava sabendo que isso era só uma tática. Harry não é nenhum idiota, ele sabe bem como eu sou e isso às vezes me irrita, mas eu também sabia como ele era. Ou estava preparando terreno para alguma bomba, ou iria pedir alguma coisa.

 

Bufando, livrei-m do avental e me pus a enxugar a louça, já que depois disso só me faltaria arrumar a bagunça da sala que fiz com Harry ontem à noite, enquanto víamos um filme juntos. O pano ia e vinha nos pratos de vidros e nas xícaras de porcelana que nem notei quando Harry voltou e prensou-se atrás de mim.

 

— O que é que você quer? — resmunguei. — Não podemos brincar, Harry.

 

— Eu não quero brincar. — ele beijou meu ombro, as mãos no meu quadril. — O que está fazendo?

 

— Você está vendo o que estou fazendo. — revirei os olhos mesmo que ele não pudesse ver. — Você quer alguma coisa? Quer contar alguma coisa? O momento é agora!

 

— Quero que você diga oi a alguém. — ele disse um tanto nervoso, tirando uma das mãos do meu quadril e se afastando um pouco.

 

Me preparei para virar e encontrar qualquer pessoa que fosse. Anne, a mãe dele, já havia conhecido uma vez, mas isso não queria dizer que ela não podia vir pra avaliar se eu estava cuidando bem do bebezinho dela. O pai de Harry também já havia conhecido, e ele era mais relaxado e descontraído, e fiquei até com medo de não ter alguma bebida pra oferecer na geladeira.

Me lembrei também que todos os finais de semana a gente se encontrava com os amigos de Harry, num pub ou em qualquer lugar apenas para ter um tempo de diversão ou coisa assim. Então só me tinham algumas pequenas opções, mas não descartáveis: a irmã do Harry, Gemma, que eu nunca havia visto fora das fotos; o melhor amigo misterioso dele, Ed, que vivia em Londres e estava tentando ser musico também, mas ainda não havia passado da fazer de vender musicas para a em que você grava as suas musicas; e a amante.

 

A amante obviamente eu queria nunca ter que ver na minha vida. Não que ele tivesse, mas às vezes isso entra na minha mente, mesmo que moremos juntos, saiamos juntos e fiquemos quase o tempo todo como um casal meio pegajoso e amoroso demais. Sou a garota do Harry 24 horas por dia, e ele é meu homem 24 horas por dia, somos assim sete dias por semana, 365 dias por ano, e também nos anos bissextos, então se ele tinha disposição e algum segundo que fosse para ter uma amante, eu queria que fosse uma versão imaginaria de mim mesma, mais curvilínea e qualquer coisa assim, e que ela nunca virasse real e nunca fosse uma ameaça em potencial.

 

Mas quando criei a coragem necessária para me virar e deixar o pano de lado, não encontrei ninguém em nenhum lugar que minha vista alcançava além de Harry que me olhava um tanto nervoso e um tanto traquino, como se estivesse com medo de que a brincadeira desse errado e eu o punisse. Ele parecia muito com um pequeno menino arteiro.

 

— Não estou vendo ninguém. — soltei.

 

Ele deu um passo para trás e um para o lado, ficando bem em minha frente, sorrindo e marcando as maçãs de suas bochechas, mostrando as covinhas.

 

— Olhe direito! — ele disse.

 

— Só vejo você, Harry. — falei, aumentando o tom de voz. — Quem mais você quer que eu veja, ein?

 

Ele tirou as mãos que estavam na costa e me mostrou uma caixinha aberta. Ela era preta simples com o interior rosado em seda. Era linda, confesso, e fiquei assustada até, um pouco chocada e sem fala.

 

— Seu futuro querido marido. — ele disse, se ajoelhando e tirando o anel maravilhoso que estava na caixa com interior de seda rosa, puxando a minha mão gélida da água da torneira e colocando em meu dedo de casamento. — Você aceita?

 

— Harry, isso é...

 

— Um pedido de casamento. — ele disse me olhando preocupado mas ainda sorrindo. — Eu não preparei um discurso nem mesmo fiz do melhor modo possível, colocando na sua comida ou dentro da sua taça. Por que a gente nem tem uma taça e você come mais porcarias do que o que eu cozinho pra você. — ele riu, mostrando as covinhas de novo. — Mas eu não tenho duvidas de que é você que eu quero num vestido branco rendado, com um buque de flores e até mesmo uma coroa de flores, andando sobre flores na areia da praia com a brisa balançando seus cabelos e trazendo um sorriso bonito seu aos seus lábios para os meus olhos apreciarem, e não tenho duvidas que é o seu nome, Nicole, que eu quero pensar enquanto digo “aceito”, também não tenho duvidas de que é você que eu quero enlaçada no meu braço enquanto passo pelo meio de pessoas jogando purpurinas na minha cabeça.

 

— É arroz, Harry. — sussurrei.

 

— Eu nunca disse que o meu casamento com a mulher que eu amo seria totalmente normal. — ele riu e eu também.

 

— Está me pedindo em casamento mesmo?

 

— Só se você estiver preparada para uma chuva de purpurina. — ele se levantou, ficando bem perto de mim.

 

— Você sabe que é uma tremenda sacanagem me propor isso justo quando estou sensível, não é? — funguei, dando um soco nele de leve.

 

— Assim você não pode dizer não, querida. — ele deixou um beijo na minha bochecha. — Você quer responder agora, ou precisa de um tempo? — senti-o tremer quando demorei mais um pouquinho a falar.

 

— É uma bela visita.

 

— O que?

 

— Prazer em te conhecer, querido futuro marido.

 

Nós sorrimos tímidos, mesmo com todo o tempo juntos e todos os sonhos realizados e não realizados juntos. Abraçamos-nos como cúmplices e nos sentimos como almas gêmeas. Todo o nosso ser estava conectado em grande união, espiritual, corporal, mental, e agora, a que eu quero poder me lembrar pra sempre: matrimonial!


Notas Finais


<3
Foi o final mais "awwwwwwwn" que eu já fiz na vida, e espero que tenham gostado dele.
Nicolissssssss, espero que tenha gostado, demorei pra finalizar seu presente, mas ai está, SUPER PARABÉNS mesmo já tendo super passado. Você merece, sua linda <3
musica do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=mp7qWfDANrU

Obrigada a todos que favoritaram e comentaram, vocês são demais!
Em março tem outra shortfic, só pra deixar avisadinho, então fiquem na observação, e em maio tem mais três, se tudo ocorrer certinho!
Mamãe ama vocês, bejo bejo :*


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