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História Wave - Frequency


Escrita por: unknownwriterr

Notas do Autor


Desculpem a demoraaa!!! Boa leitura

Capítulo 7 - Frequency


Fanfic / Fanfiction Wave - Frequency

ANGEL PROUSC POINT OF VIEW

Dois dias depois de receber a ligação do meu pai, dizendo que estava de castigo – graças a Travis – finalmente estou saindo da minha prisão domiciliar.   

Tecnicamente faltam três dias para eu “voltar para Massachusetts” na cabeça dos meninos, é claro.  

Terminei de fazer a trança de raiz no meu cabelo e em seguida passei um gloss rosa. Vestia um cropped branco e um short jeans rasgadinho. Escutei meu celular tocar na sala e corri para atendê-lo. 

— Você já viu como o sol está lindo hoje? — Reconheci a voz rouca do outro lado da linha, mesmo sem ver o nome do contato. Justin.   

Peguei minha bolsa e saí de casa, tendo a maravilhosa visão do loiro com os braços cruzados e um sorriso de tirar o fôlego. Ele tirou seu celular do ouvido e finalizou a ligação. Fiz o mesmo.  

— Sentiu minha falta? — O beijei.   

— Você nem imagina. Vamos? — Perguntou e só então percebi o carro com o teto solar aberto e Chaz, Ryan e April no banco de trás.  

Sentei no banco do passageiro e Justin arrancou, seguindo para o nosso destino. Hollywood.  

Justin segurava a direção com precisão e calma, seu sorrisinho de lado sempre presente enquanto fazia sua rota. Pousou uma de suas mãos na parte interna da minha coxa, e mesmo usando uns óculos de sol, sabia que ele me olhava pelo canto dos olhos.  

April dormia, tendo sua cabeça apoiada no ombro de Ryan. Chaz parecia pensativo enquanto tinha sua visão direcionada para a paisagem.  

(...) 

Duas horas depois, chegamos em Hollywood. O sol estava realmente parecendo mais brilhante hoje. As palmeiras com certeza acrescentavam muito na paisagem, parecia cena de filme.  

 Andávamos pela calçada da fama, parando para tirar algumas fotos.   

— Dude, olha a estrela do Michael Jackson! — Justin disse superanimado. Entregou sua câmera para Chaz e se abaixou, pousando ao lado da estrela.  

Continuamos andando, até vermos um prédio branco de dois andares, com uma placa na frente “Highland Tattoo”. Chaz e Ryan decidiram entrar no edifício, que logo descobri que era um estúdio de tatuagens, e nós resolvemos acompanhar também.   

— Richard! Quanto tempo, cara! — Chaz cumprimentou o moreno tatuado e cheio de piercings, que julguei ser o dono do local. Não aparentava ter mais do que vinte e cinco anos, e admito que ele era bonito.   

— Você sumiu, Somers! — Disse o abraçando e dando duas tapinhas em suas costas. — Mas então, o que posso fazer por vocês hoje? — Disse sorrindo simpático em nossa direção.   

Olhei em volta e pude perceber as inúmeras amostras de tatuagem coladas na parede. Mordi os lábios, afinal, por que não?   

Me dirigi em direção á parede, deixando os garotos e April conversando com o tatuador. Um desenho em específico me chamou a atenção. Era uma onda, não uma onda em si, mas o contorno dela.   

— Eu gostaria de fazer essa. — Disse fazendo todos direcionarem seu olhar para mim.   

— É uma tatuagem legal, gatinha. Tem alguma ideia de onde quer tatuá-la? — Perguntou Richard, se aproximando.   

— Aqui. — Disse apontando para o ossinho da minha cintura, que estava exposto devido ao cropped que vestia.   

— Abra seu short e senta na maca, você será a primeira. — Disse abrindo seus lábios em um sorriso muito lindo. Apenas assenti e fiz o que ele mandou.  

— Angel... Você tem certeza? Você sabe... Vai ficar aí para sempre. — Chaz falou, se sentando na cadeira que tinha ao lado da maca.   

— Eu sei Chazzy. Eu realmente quero fazê-la. Não vou me arrepender. — Falei com convicção. Ele balançou sua cabeça, concordando.   

Richard voltou com o papel da amostra em suas mãos, e vestiu um par de luvas de látex.   

— Posso ver sua carteira de identidade... 

— Angel. — O completei e tirei a minha ID falsa da bolsa.  

— Tudo certo, Angel. Abaixe seu short, por favor. — Disse checando minha carteira de identidade. 

Afastei o short e a calcinha, abaixando o necessário para ter a tatuagem feita. Ele começou limpando o local com álcool, em seguida passou o desenho para a minha pele.  

— Está pronta? — Perguntou.   

— Sem dúvidas. — Fechei meus olhos, sentindo a dorzinha aguda e agonizante me atingir. Quase insuportável. Quase.  

Abri meus olhos e procurei relaxar, seria rápido.   

Dizem que tatuagens no osso doem mais do que o normal,  nunca fiz em outro local, então tudo que posso afirmar é que dói pra caralho.   

April e Ryan estavam sentados em um sofá ali, folheando uma revista de inspirações, já Chaz e Justin me fitavam atentos. Richard conversava comigo, que me deixava mais segura e menos nervosa. Quinze minutos depois, estava feita.   

Ficou perfeita.   

— Se não se importa de responder, qual o significado? — Justin perguntou.  

— Não sei  ainda. — Respondi simples. Realmente não tinha um significado definido, apenas achei legal e decidi de última hora mesmo.  

— Angel, se importa se eu fizer igual? — Ryan perguntou. — A sua ficou muito maneira.   

— Claro. — Dei de ombros e sorri.   

— Porque não fazemos uma, digo, todos nós? — April perguntou com empolgação em sua voz.   

(...) 

Duas horas depois, já estávamos devidamente tatuados e plastificados em volta, para cicatrizar melhor.   

April fez uma no pulso, Chaz no tornozelo, Ryan nas costas e Justin a acrescentou no seu braço esquerdo, que ainda não estava completamente fechado. Em breve aquela tatuagem se perderia em meio de tantas outras.  

— Vamos almoçar no Hooters? — Ryan perguntou malicioso e April o encarou séria, quase matando com seus olhos.   

— Qual é, Prillie! Estamos a um minuto do Hooters. — Falou Justin tentando convencê-la.  

Depois de muita imploração, a morena de olhos verdes decidiu ceder. E Justin não estava brincando quando disse que estávamos a um minuto de lá.   

Adentramos o local, e tive a visão da lanchonete do mesmo jeito que a descrevem; muitas garotas com uniformes minúsculos andando de um lado para o outro, servindo mesas enquanto se exibem.  

A decoração era em tons de laranja, as paredes de madeira. Bem aconchegante.   

Escolhemos uma mesa no canto e sentamos. Logo uma das garçonetes veio se empinar na nossa, apenas fazendo seu trabalho, é claro.   

Usava um short apertado laranja, que não cobria mais do que o necessário e uma blusa regata bem colada na cor branca.  

— Posso oferecer alguma coisa? — Perguntou com a voz enjoada, secando o loiro da ponta, Justin.  

— Claro que pode. Seu número. — Sorriu galanteador. Revirei meus olhos com aquela cena patética.   

— Uma porção de onion rings e um hambúrguer mal passado já estão de bom tamanho, querida. — Sorri angelical, cortando aquela conversa. Minha barriga roncava e tenho certeza que conversa mole e flertes baratos não encheriam meu estômago.   

Cada um fez o seu pedido, e logo a garota saiu rebolando. Conversamos algumas coisas aleatórias enquanto esperávamos nosso almoço. Quinze minutos depois a ruiva de farmácia voltou segurando nossos pedidos.  

Pude perceber que no prato dos meninos havia um pequeno papel. Franzi o cenho, mas ignorei, dando uma mordida no meu hambúrguer.   

— Essa vadia não fez isso! — April resmungou. — Eu disse que não era para virmos aqui. Eu disse. — Reclamou.   

— O que foi? — Perguntei enquanto mastigava meu lanche.  

— Ela deu o número dela para os meninos! E eu tenho certeza que não é apenas o número que essa vadia quer dar. Você acredita Angel? — Questionou indignada.   

E continuou a brigar com Ryan, enquanto o resto preferiu não se meter no assunto.  

— Você não vai falar nada, Angel? — Falou irritada, querendo provavelmente, algum apoio moral.   

— E porque eu falaria? — Olhei indiferente para Justin e voltei a comer. Afinal, não temos nada.  

— Vamos logo, caralho! — Chaz resmungava irritado enquanto eu e April fazíamos questão de demorar mais do que o necessário para passar um perfume. 

Depois de sairmos do estúdio de tatuagem combinamos com Khalil de nos encontrar numa boate em Bervely Hills. Eu e April compramos algumas coisas, já que não voltaríamos para casa e não tínhamos roupas para sair.  

Agora, estávamos na casa de Justin, no centro de Los Angeles, que é a vinte minutos de Bervely.  

Vestia um short de cintura alta desfiadinho e um cropped azul royal. Meus saltos faziam barulho no piso de madeira, enquanto andava calmamente em direção á porta. Os meninos estavam putos com a nossa demora, e fazíamos graça disso.  

O PUB era a mais ou menos meia hora da casa de Justin, isso se não tivesse trânsito, o que era praticamente impossível de não ter em Los Angeles, ainda mais a noite. 

Quarenta minutos depois chegamos. A fila era imensa e dava para escutar o som alto há quadras de distância. 

— Khalil vai nos botar pra dentro. — Justin falou e nós descemos do carro. Logo vi a figura morena sair do PUB. Ele conversou com um dos seguranças e o mesmo logo assentiu. Nos chamou gesticulando com as mãos e nós entramos. 

Alguma música eletrônica remixada soava no local. Com muito esforço conseguimos chegar até a área VIP, já que aquela boate estava entupida de gente.

Nos sentamos em um dos sofás e os garotos pediram bebidas.

— Eu trouxe um presentinho pra você. — Khalil sussurrou no meu ouvido, sentando-se ao meu lado.

— É mesmo? — Sorri maliciosa e ele assentiu. — O que está esperando? — Ri.

Ele mexeu em seus bolsos e de lá tirou um saquinho, espiei tentando adivinhar o que era, mas falhei.

— Olha... Não sei não K... — Falei insegura quando vi que ele segurava um comprimido de LSD.

— Qual é loirinha? Vai amarelar agora? — Arqueou uma de suas sobrancelhas, rindo de forma irônica.

— E... Eu nunca usei, sabe. — Respirei fundo.

— Anjinha, eu nunca te daria algo perigoso. É cem por cento natural, direto da Nova Zelândia e só dura algumas horinhas. — Acariciou minha bochecha com seu polegar.

— Só algumas horinhas? — Mordi o lábio inferior.

— Só algumas horinhas. — Sorriu.

Fiquei com receio no começo, mas logo me tranquilizei. Não iria acontecer nada demais e também nunca tive medo dessas coisas. Pensei em desistir, mas quando o vi amassar o comprimido e colocar dentro do meu copo misturando com a minha vodka já era meio que tarde demais.

(...)

— O que foi? — Khalil perguntou quando me viu rir. Minha visão estava turva e a música parecia bem mais alta. Sentia como se meu cérebro fosse derreter a qualquer momento.

— Minhas mãos. — Gargalhei. — Elas estão soando. — Passei minhas mãos pelo meu short, as enxugando e virei mais um copo.

— Hm... O que acha de irmos para um lugar mais calmo? — Me puxou pela cintura, com um sorriso malicioso em seu rosto.

As luzes piscavam freneticamente. Minha visão estava completamente embaçada e minha cabeça girava, Khalil me guiou até o banheiro e me empurrou contra uma das cabines.

— Você não tem ideia do quanto eu quero você. — Disse me prensando contra a parede daquele banheiro imundo e em seguida me beijou de forma bruta.

Suas mãos desceram pelas minhas costas, parando na parte posterior da minha coxa. Fez impulso para me levantar e eu enlacei minhas pernas em volta do seu tronco. Continuou a me beijar, dessa vez no pescoço.

— Não faça isso. — Murmurei quando vi que ele ia dar um chupão.

Ele assentiu e me colocou no chão. Tentou abrir o zíper do meu short, mas eu o impedi.

— Khalil, chega... — Empurrei seu corpo com minhas mãos. — Você já teve demais por hoje.

— Anjinha, não me faça parar agora. Eu estou maluco por você. — O ignorei e me distanciei dele, saindo do banheiro masculino, totalmente alucinada.

Tentava não tropeçar nos meus próprios pés, mas parecia meio impossível. Minha mente me alertava a todo instante que não era para ter aceitado aquilo.

— Angel! Você está pálida. O que houve? — Chaz falou colocando um de seus braços por cima do meu ombro.

Minha cabeça latejava no ritmo da música, a dor era agonizante. Meu corpo todo parecia formigar e eu não conseguia me mover. Sentia como se minha mente ainda estivesse viva mas meu corpo inteiro morto, desacordado.

Minhas pernas pareciam gelatinas, não conseguia firmar meus pés no chão. Comecei a ceder e Chaz percebeu que eu iria cair, então largou seu copo no bar e me pegou no colo.

— Onde você foi se meter, loirinha? — Foi a última coisa que ouvi antes de apagar em seus braços.

— Não é melhor nós a levarmos á um médico? — Escutava as vozes de longe. Pouco a pouco fui criando forças para abrir minhas pálpebras.

A luz incomodou minha retina, me fazendo piscar por alguns segundos.

— Ah! Ela acordou! — April falou, sentada na ponta da cama com expressão de alívio.

Franzi minha testa, sentindo uma dor absurda na mesma.

— Angel, porra! Tem noção do susto que nos deu? — Justin gritou irritado.

— Sem gritar, por favor. — Falei baixo. Minha boca estava seca e minha voz falha.

— O que você usou ontem? Sabe por quantas horas dormiu? — Chaz interrogou.

— Foi o Khalil... —– Tossi um pouco antes de continuar. — Ele me ofereceu LSD.

— Caralho! Onde você tava com a cabeça? — Chaz continuou. — Faz doze horas que você dorme, parecia que estava morta, não mexia um músculo.

— Me desculpem.

April me ajudou a tomar banho e a me trocar. Os meninos decidiram que iriamos acampar hoje, já que era nossa última noite juntos. Passamos no Walmart e compramos algumas coisas necessárias, duas cabanas, lanternas, doces e algumas bebidas.

Quando chegamos na praia de Malibu, já eram sete da noite. Montamos as cabanas e os meninos a fogueira.

Alugamos pranchas de surf em um quiosque e ficamos esperando a maré abaixar.

— Vamos Angel! Pula! A água tá uma delícia. — Chaz falou tentando me convencer enquanto eu me encolhia do vento forte da praia de Hollywood. Com o queixo batendo de frio, tirei minha roupa ficando apenas de Lingerie. Segurei a prancha de baixo do meu braço esquerdo e entrei no mar. A água gelada fez meus músculos rangerem. 

— Seus lábios estão roxos. — April comentou e eu os mordi fortemente. Mergulhei e penteei meus cabelos para trás com as mãos.  

Posicionei a prancha na superfície e deitei sobre ela, fechando meus olhos. 

Já se passavam das nove da noite e a única iluminação que tínhamos era a da lua. Fazia um reflexo apaixonante de se ver. O frio estava absurdo, mas era minha última noite com eles e queríamos fazê-la memorável.  

— Somos a frequência causada pelo barulho de uma onda. — Murmurei baixo quando vi Justin ao meu lado.  

— Quê? — Franziu o cenho desentendido.  

— É isso. O significado que você perguntou. Somos a frequência causada pelo barulho de uma onda. — Falei passando meus dedos pela água. 

— Não sei quantos becks você fumou até formular essa frase, mas meu Q.I. não é tão avançado quanto suas reflexões, Einstein. — Zombou. Ri fraco e espirrei um pouco de água nele. 

Justin se sentou na prancha e remou até ficar lado a lado com a minha. Levantei um pouco meu pescoço notando que a correnteza havia nos afastado um pouco dos meninos. 

— Acho que vou sentir sua falta. — Balbuciou. 

— Você acha? — Tombei minha cabeça para o lado, desviando minha atenção do céu estrelado da Califórnia para o seu rosto. 

A pele molhada com algumas gotículas da água salgada, os lábios roxos e os fios claros desgrenhados. Seus olhos encontraram os meus e com calma aproximou seu rosto. Sem tirar suas órbitas castanhas das minhas, ele segurou minha nuca e me beijou. 

Em menos de doze horas, tudo aquilo teria um fim. A magia da Califórnia acabaria junto com as minhas mini férias e as memórias apertariam meu coração cada vez que lembrasse dos momentos que tive com cada uma daquelas pessoas. 

Uma lágrima escapou sem minha permissão, logo se misturando com as ondas calmas.  

Quando a temperatura ficou mais baixa do que um ser humano normal poderia aguentar molhado, saímos da água nos enxugando com uma toalha vagabunda de três dólares comprada no Walmart.  

Fizemos uma fogueira enquanto tostávamos alguns marshmallows. O clima já estava nostálgico e eu ao menos havia ido embora. É injusto o quanto eu sentiria falta deles, e de todas as loucuras que fizemos. Desde comprar bebida escondida de Travis, fumar com Justin, cheirar com Khalil, quase fazer um strip-tease em cimda de uma mesa, a tatuagem...  

Bieber estava certo quando disse que duraria para sempre, mesmo que apenas em nossas mentes. O sol, a areia, as risadas sem nenhuma preocupação sobre nossas costas... E a felicidade. Memórias de verão realmente duram para sempre. 

Chaz tocou algumas músicas enquanto Justin cantava. A voz angelical e rouca ecoando em nossos ouvidos. Ed Sheeran saía de seus lábios sem nenhum esforço, sua feição serena. 

Ryan acendeu um cigarro de maconha e me ofereceu, mas recusei. Queria lembrar daqueles momentos, sem nenhuma neblina, sem nenhum borrão.  

Meus olhos foram pesando e eu me praguejava por estar tão exausta. Queria aproveitar ao máximo minhas últimas horas com eles, mas acabei dormindo com a cabeça encostada no ombro desnudo de Justin.  

Lembro-me de senti-lo me carregar para a cabana, e se deitar ao meu lado. 

— Angie. — Sussurrou enquanto fazia caminhos na minha barriga descoberta com a ponta de seus dedos.  

Abri meus olhos e ele sorriu de lado. 

— Me beija. — Pedi, ainda cansada demais para manter meus olhos abertos, os fechando novamente. 

Justin me puxou para deitar em seu peito e me beijou calmamente, sem pressa. Como se o tempo não fosse um problema.  

Apaguei pela segunda vez naquela noite, com meu cabelo e a lingerie encharcada. 

— É loucura dizer isso, mas tem algum quarto de hóspedes na sua casa em Massachusetts? — April perguntou rindo baixo.

— Claro que sim Pril. Obrigada por tudo. — A abracei com força enquanto ela afagava meus cabelos.

— Não se esquece da gente, ok? Sempre quando der uma passadinha por aqui, sabe exatamente onde nos encontrar. No nosso lugar preferido. — Sorri quando ele se referiu ao nosso lugar. A praia. Chaz me segurou em seus braços, me levantando do chão em um abraço de urso.

— Você é incrível loirinha. Não deixe de nos visitar! — Ryan beijou minha bochecha e eu sorri olhando para baixo. Odeio despedidas.

Justin estava no canto, meio afastado. Com as mãos pousadas no bolso de sua calça moletom permanecia quieto olhando para um ponto fixo.

Caminhei até ele e rodeei meus braços em volta do seu pescoço. Ele segurou firme minha cintura e sorriu de lado. Me aproximei e o beijei. Pela última vez.

— Quero que fique com isso. — Disse quando separamos nossos lábios, tirando seu cordão do pescoço e colocando no meu.

Segurei a palheta de seu violão que estava presa por um fio de lã preta, agora pendurada em meu pescoço.

— Está na hora, Angel. — Travis avisou e eu suspirei.

Sentei no banco do passageiro e acenei para eles, tentando memorizar seus rostos e cada traço deles. É, tudo que é bom um dia tem que findar, e agora, enquanto ultrapassava a placa de Malibu, deixava minha felicidade para trás.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!! Comentem oq acharam e deem sugestoes!! Pras meninas que queriam Angel e Khalil... Realizei o pedido de voces :)) despedida da Angie bem com cara de final de novela das 9 ne? rssss espero que tenham amado de verdade <3333 obrigada por tudo PS:::: gostaram da capa nova? to apaixonadaaaaaaaaaaaaa


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