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História We are young - Chapter Twenty Six.


Escrita por: joonmyeonie

Notas do Autor


Oeeee pessoas, demorei, não? É talvez um pouquinho...
Mas enfim, acho que JRen e ChungRon (?) shippers vão gostar do cap :3
Boa leitura!~

Capítulo 26 - Chapter Twenty Six.


Fanfic / Fanfiction We are young - Chapter Twenty Six.

                                                                          REN POV

 Parecia que estávamos em algum jogo de quem vencesse ficava com o Minki. Aron disse que tinha umas coisas importantes pra falar comigo, e JR disse que precisava de mim também. Sendo assim, um me puxava de um lado, e o outro de outro. Eu já estava parecendo uma boneca de pano. Meu cabelo estava todo no rosto, e minhas roupas deixando amostra minha cintura.

 — Ei, chega disso, eu fico um tempo com cada um de vocês. — Falei me soltando dos dois e ajeitando minhas roupas.

 — Eu queria levar o JR também, mas o meu assunto é só com você! — Aron deu um sorriso de cafajeste.

 — Ah, então quer dizer que agora esconde as coisas de mim? — JR retrucou puxando-me todo para ele e envolvendo-me em seus braços fortemente.

— Não, você vai entender depois porque eu preciso falar com ele, e ainda vai me agradecer. —ele fez uma pausa e pensou. — Ok, a noite você passa no meu dormitório, pode ser?

Eu assenti e então JR deu um sorriso vitorioso levantando meus braços. Aron saiu do quarto na mesma hora em que alguém ligou para ele e o mesmo sorriu entusiasmado. Quem era o tal?

— Eu quero te levar no cinema hoje a tarde, pode ser? — JR se jogou na cama e ficou me olhando pentear os cabelos. — Ah, Minki, por que você é tão bonitinho?

A ultima pergunta me fez dar uma gargalhada escandalosa no quarto e cobrir o rosto envergonhado. Aliás, por que eu estava com vergonha dele? É meio estranho ficar com vergonha da pessoa que você troca saliva e que sabe todos os seus segredos, mas tudo bem.

— Vamos, que filme você quer ver?

— Na hora a gente escolhe... Se o Aron não fosse sair a gente até chamava ele, mas ele anda meio afastado ultimamente.

— Deve estar com aquele amigo ou ficante dele, sei lá o que... O Chung Hee,que inclusive é muito legal. Ele anda muito agitado esses dias! — falei tirando meu casaco e sentando em minha cama com um livro.

— Muito legal? Hum, que bom. — ele fez um bico demonstrado estar descontente.

Comecei a rir daquele ciúme bobo e então perguntei:

— Você está com ciúmes? Awn, que bonitinho, não quero o Chung Hee... — falei sorrindo.

 JR se levantou com aquele típico sorriso malicioso e tirou o livro de minhas mãos colocando-o na cabeceira ao meu lado. Depois tirou os sapatos e ficou por cima de mim beijando meu pescoço e me fazendo deitar devagarzinho.

 — Você não vai ler agora, não, você esqueceu que amanhã temos a excursão?

— E o que isso tem a ver? Além do mais, por que você está me beijando? — confesso que os beijos estavam maravilhosos, mas aquilo não tinha sentido!

Ele saiu de cima de mim e então puxou de dentro do armário minha mochila maravilhosamente linda! E depois de puxar minha mochila, me puxou da cama em que eu estava deitado preguiçosamente e abriu a minha gaveta.

 — Vamos arrumar as coisas porque hoje a noite você vai estar ocupado e eu não quero ninguém perdendo ônibus amanhã!

Aish,  acho que eu deveria ter escolhido ir com Aron.

                                                                       MINHYUN POV

Na noite passada eu não consegui dormir tendo calafrios, meu corpo tremulando por inteiro, meus pés gelados e o resto do corpo ardendo. Tenho certeza que se eu colocasse um termômetro, iria ultrapassar 38°C. Ah, como eu preciso de minha mãe nessas horas, se eu ficar aqui por mais alguns dias eu sinto que não vou sobreviver, mal eu sei se posso agüentar mais um...

O nojento que se diz meu pai ainda disse pra eu não morrer porque ele precisa de mim, será que nem numa situação dessas ele pode não abrir a boca pra falar imundices? Fiz questão de nem o olhar e apenas virar para o lado oposto cobrindo minhas pernas que apoiavam meu peso, já que eu tentei ficar sentado e não demonstrar tanta fraqueza.  

— Garoto, o que você faz pra baixar a febre? — ele perguntou com um tom de voz que demonstrava estar irritado. Ah, quer dizer que eu estou quase morrendo e ele que fica irritado?

— No que vai adiantar se eu te disser? Você quer mais é que eu morra.

— Não até o dia em que eu marquei de pegar o que quero, depois disso, quem sabe...

Eu nunca tinha passado tanto tempo ouvindo tantas coisas ruins de uma pessoa que me odeia sem nenhum motivo. Nunca tinha sido tão odiado e mal tratado. Mas tudo bem, se tem algo que eu sempre digo é que o mundo dá voltas. E acho que se agora eu estou aqui, é porque tem algum motivo.

Ele saiu batendo a porta com força deixando tudo escuro novamente. E o que eu podia fazer? Nada, além de me cobrir e pensar que talvez eu vá melhorar.

Comecei a cantar uma música que aprendi com minha mãe quando eu era criança; lembro que eu tinha sido internado nesse dia com suspeita de uma doença grave, mas então ela cantou pra mim e me disse que eu ia ficar bem, e que estaria sempre comigo. Desde ai, eu sempre canto quando estou doente.

Minha mãe foi sempre uma pessoa corajosa e amável, eu sempre a admirei muito, desde seu cuidado e carinho comigo até sua coragem para discutir com alguém que a qualquer momento pode simplesmente matá-la, esse alguém é o meu pai. Se ele me seqüestrou e sabe tantas informações sobre mim, ele provavelmente já me vigia tem um tempo, isso se não há anos. Então, a qualquer momento ele poderia simplesmente invadir a nossa casa e matá-la se ele quisesse, mas mesmo assim ela teve a petulância de enfrentá-lo, ameaçando-o. É de fato uma mulher forte...

Se tem algo que no momento eu queira, é poder segurar firme as mãos de minha mãe e de meu namorado, porque eles são pessoas que me amam de verdade e que devem estar preocupados comigo. Eu me sinto cada vez mais fraco, e eu queria ter o privilégio de abraçá-los antes que – se por ventura – aconteça algo comigo, e então poder dizer o quanto cada um é importante. Eu tenho esperanças de que eu ainda vá sair daqui vivo, mas nunca se sabe, eu não gosto de dizer “eu irei” “eu farei” porque infelizmente a vida é cheia de controvérsias e eu não tenho como impor o que quero. O que me resta é não perder a esperança e a fé.

Deitei encolhido num dos cantos e cobri meu corpo por inteiro e então fechei os olhos e comecei a imaginar dias melhores, dias ensolarados e felizes, podendo sorrir novamente e poder escutar um “eu te amo” ao invés de um “quem sabe” deixado solto no ar. Sorri e então suspirei, finalmente caindo em um sono profundo.

 

 

                                                                         ARON POV

— É sério, prova, senão eu vou ficar chateado. — Chung Hee me “empurrava” uma comida que tinha resolvido fazer pela primeira vez.

É certo de que eu nunca rejeito meu cargo de experimentar e divulgar os seus maravilhosos pratos, mas eu realmente estava cheio de comida e não queria provar nada. Apesar de que aqueles olinhos pidões e aquele beicinho estavam me dizendo “poxa, Aron, só uma provinha” e eu, na minha humildade e inocência acabei cedendo.

— Ficou bom? O que você achou? — Ele falou afobado e com os olhos arregalados. — Vai, Aron, me diz se isso ficou bom!

Mastiguei bastante e fiz uma cara terrível querendo assustá-lo. Não posso mentir que a comida dele é divina e eu tinha adorado, mas é claro que Kwak Aron não pode deixar de tirar uma com a cara dele. Então engoli com uma expressão enojada. E então logo após eu comecei a rir.

— É brincadeira, ficou divino! E olha que eu não estou com fome, mas realmente está muito bom isso aqui. 

— Que susto, eu passei 2 horas na cozinha e realmente valeu a pena. — Ele provou e se vangloriou.

Comecei a rir pedindo para que ele se sentasse comigo para assistir ao dorama. Numa tarde chuvosa, com um sofá macio e maravilhosamente gostoso ficar assistindo à TV como se fossemos dois desocupados, é eu queria que ele fizesse isso comigo.

— CHEGUEI! FINALMENTE, AGORA VOCÊS JÁ PODEM ME AMAR! — Jason abriu a porta assustando-nos. Chung Hee ia se sentar e deu tamanho pulo que eu até achei graça.

O empresário dele nos cumprimentou, falou algo em chinês que eu — obviamente — não entendi, e então foi embora.

— Olha só, gente, hoje a noite vai ter uma festa de comemoração e tudo mais, vão ter vários cantores, artistas empresários e essa galera toda ai. Vai ser numa boate daqui que eu não sei onde é, e eu estou convidando vocês para irem comigo.

Finalmente uma festa, depois que entrei na faculdade, sou proibido de sair de noite durante a semana, mas como já saí à tarde, posso emendar e finalmente desfrutar dessa maravilhosa oportunidade. Mas então me surgiu uma certa dúvida.

— Mas, Jason, não é só pra o pessoal desse ramo de artistas e tudo mais? — indaguei.

— Não, eles disseram que eu podia convidar quem eu quisesse. Posso mandar o nome de vocês para a lista?

— Por mim... sim! E você? — perguntei à Chung Hee.

Ele olhou para mim, depois para Jason e então deu um sorriso malicioso. O que esse ser já estava pensando?

— Sim, pode ligar que nós iremos. — confirmou que iria.

Mas tinha algo que me intrigava: Eu estava animado demais e ao mesmo tempo sentido que algo não ia acabar bem, mas queria de qualquer jeito ir. Resolvi não demonstrar minha frustração e continuar calado. A vida sempre nos surpreende de alguma maneira, e dessa vez resolvi esperar para saber aonde isso daria.

— O que vocês estão fazendo? — Jason se sentou no sofá ao meu lado colocando os pés na mesa de centro e estalou os dedos.

— Assistindo um dorama. Daqui a pouco a gente vai sair, quer ir conosco?

— Não, vou ficar aqui arrumando umas coisas... Eu vou tomar banho e dar uma dormida, eu estou um pouco cansado. — eu até acreditaria se ele não tivesse começado a rir.

Acho engraçado da parte dele sempre querer me deixar a sós com o Chung Hee, mesmo que nós não sejamos um casal, ele sempre faz questão de nos “ajudar” e deixar-nos a sós. Por exemplo, eu e o Chung Hee não estávamos fazendo nada antes dele chegar, mas ele parece desconfiado.

— Ok! Mas tarde a gente se fala. — mostrei língua e para fazer um tipo de “fanservice” me agarrei no pescoço de Chung Hee e dei um beijo ali.

Jason saiu rindo com os sapatos na mão e balançando a cabeça e então pude ouvir ele fechando a porta.

Talvez ele não estivesse tão errado, porque foi só ele fechar a porta que Chung Hee me arrancou um beijo de tirar o fôlego, me deitou no sofá e então ficou por cima de mim mordendo meu pescoço e meus lábios. O que eu acho extremamente encantador nele, são as mordidas! Ele me provoca bastante antes de iniciar um beijo, ele sempre procura morder os meus lábios e qualquer lugar.

Não me contive e comecei a rir, não é sempre que eu estou deitado num sofá trocando beijos com o amigo do meu primo. Então me abracei a suas costas tentando não demonstrar que estava rindo.

— O que foi? — ele começou a rir também e então mordeu o lóbulo da minha orelha e suspirou ali, fazendo com que eu me arrepiasse.

— É que é um pouco engraçada essa situação de nós dois. Eu gosto disso, é bom estar com você.

Ele me soltou e então eu pude ver um sorriso engraçado escapando de seus lábios. Assim que me sentei novamente no sofá, lhe dei um selinho e então deitei em suas pernas para acabarmos de ver o dorama e ele ficou fazendo carinho em minha cabeça.

 

 

                                                                         REN POV

 

— Ei, acorda! É sério, não me deixa aqui falando sozinho. — sentei ao lado de JR que dormia tranquilamente em sua cama e comecei a sacudi-lo. Ele tinha acordado, mas queria dormir mais um pouco.

Ele fez um bico e então se levantou sem ao menos abrir os olhos e sentou-se também. Então, quando abriu os olhos, passou a mão em meu rosto e bocejou.

— Ta vendo só?! Você se lembra quando eu te chamava e você só me ignorava? — ele fez uma cara de quem estava querendo me provocar, mas me contive.

— Passado é passado, agora vamos, vai se arrumar pra nós irmos pro cinema, eu to entediado. — reclamei fazendo um biquinho.

O que acho engraçado disso tudo, é que ele no momento continua sendo apenas meu amigo, não namoramos nem nada, mas eu gosto do jeito que ele me trata, ele me trata como se realmente estivéssemos namorando, e eu acho bonitinho! Gosto quando ele passa a mão no meu rosto, me acorda com selinhos, ou até mesmo quando consegue me arrancar um beijo. Agora só falta ele realmente falar o que sente por mim, porque eu não estou conseguindo me controlar...

Sinto o meu corpo arder, e de um lado ouço “vai lá, abraça ele por trás e enche de beijos da costa até o pescoço” já o outro lado diz “ Minki, contenha-se, vocês não são nada um pro outro, não tem sentido sair se agarrando com ele” e eu fico na dúvida cruel pensando em que lado devo escutar. Confesso que ultimamente ando meio perturbado.

— Ta, vou tomar banho, enquanto isso vai logo se vestindo porque eu sei que você demora. — ele tirou uma toalha do guarda-roupa e então deu um sorriso e entrou no banheiro.

Aish, por que tinha que estar com as costas de fora? Ele é tão magro, mas ao mesmo tempo aquelas costas bronzeadas e nuas de frente para mim... Se eu pudesse dizer “JR seja menos gostoso e provocante, obrigado” eu diria, e diria mais que duas vezes!

                                                                                      .

O filme já estava acabando e eu senti que ia acabar junto com ele. Era um filme de romance, um amor entre pessoas de diferentes países, confusão por causa de visto permanente e tudo mais; o garoto tinha que conseguir o visto permanente logo. Caso não conseguisse, teria que volta para o país de origem e nunca mais voltar. Era um drama total e eu tenho certeza que não era só que eu que estava me derretendo com o filme.

Mas ainda bem, no final eles ficaram juntos e conseguiram se casar, o que me fez chorar mais ainda. Eu já tinha encharcado o ombro de JR de lágrimas, e ele, coitado, só ria e me acalmava.

Esperamos a sala esvaziar mais para podermos ir embora. Na hora de descer as escadas, ele segurou minha mão e foi me conduzindo até a porta de saída. Eu jurei que ele largaria, mas ele continuou firme e forte na frente de tantas pessoas e sem hesitar.

— JR?

— Hum? — ele virou-se para mim com um sorrisinho bobo.

— Obrigado por segurar as minhas mãos. Eu me sinto bem desse jeito, me sinto protegido... Eu fico feliz que você possa encarar toda essa gente sem ter vergonha. — sorri limpando o meu rosto que provavelmente estava vermelho e inchado.

Ele sorriu de leve pra mim e então fomos até o banheiro, por sorte não tinha ninguém lá, ele sabe que eu não gosto quando as pessoas me vêem chorando. Então enquanto eu lavava o rosto, ele já me esperava com algumas folhas de papel ao meu lado.

— Olha aqui pra mim. — ele segurou meu queixo e fez com que eu o encarasse. Ele começou a rir e eu fiz um bico. — Ren, você é tão bobo.

Carinhosamente foi enxugando meu rosto e limpando a maquiagem preta que havia escorrido. Quando terminou de limpar tudo, resolveu falar:

— Eu não tenho vergonha de você, eu tenho orgulho, se nos olharem feio nós enfrentaremos isso juntos, ok? Comentários ruins não me abalam, alguns servem para eu melhorar, outros me fazem mais forte e aprender a responder com educação.

Isso me tocou profundamente, porque mesmo dentro de uma sociedade em que 89% são homofóbicos, ele não tem medo ou vergonha de nos expor. Ele simplesmente vai e faz e não importa o que os outros vão falar sobre nós.

Isso é mais uma coisa que mesmo não sendo um casal ele faz: Andou comigo publicamente de mais dadas pela primeira vez como se estivéssemos namorando e ele não tivesse vergonha de nos assumir. Achei tão fofo que quase comecei a chorar de novo, mas apenas sorri e o abracei.

 

                                                                                .

 

— Por que sempre que estamos aqui você quer comprar tudo? — Ele perguntou impaciente enquanto eu olhava uma calça na vitrine e ele segurava duas sacolas para mim.

— Ah, qual é, só são duas, isso nem ta pesando! — retruquei e voltei a pensar não detalhes da calça e pensar se ela ficaria boa em mim. Até porque a preguiça de experimentar é maior.

— Aigoo! Eu estou com fome, vamos, vemos isso depois! — ele foi me arrastando para o piso de cima onde ficava a enorme praça de alimentação.

Suspirei ao sentir aquele cheiro maravilhoso de comida. Mal eu tinha me tocado que também estava morrendo de fome e que precisava dormir urgentemente.

Me sentei na mesa mais próxima, que ficava colada com o vidro do shopping. Era um vidro gigantesco, onde tínhamos uma vista privilegiada de Seul, eu sempre procuro sentar nessas mesas, porque é realmente legal.

Infelizmente faz um bom tempo que não sento desde que tinha me envolvido com os problemas do bullying enão sai pra canto nenhum e tudo mais. Mas agora eu me sinto curado, na época eu me sentia ferida por dentro, mas agora são só cicatrizes cobertas com uma camada de amor.

De longe vi JR trazendo uma bandeja e sorrindo para mim, deveria estar envergonhado, sempre que vou comprar algo sozinho eu também me sinto assim. Essa era a minha vez de rir de sua cara deixando-o “irritadinho”

— Riu da minha cara o menino que chorou o filme todo! — ele sentou colocando a bandeja sobre a mesa e ajeitando a cadeira.

— É diferente, no cinema estava escuro.

Ele balançou a cabeça rindo e então me deu um milkshake e ficou com uma fatia da torta de morangos. A torta estava linda com aqueles morangos em cima, eles estavam tão bonitinhos...

Esperei JR se descuidar e então peguei um com a boca, mas na mesma hora ele virou e me viu. Não consegui mastigar, engolir, ou até mesmo pensar. A cara que ele tinha feito tinha sido hilária. Ele balançou negativamente a cabeça, e então com a própria boca, tomou da minha fazendo-me ficar vermelho da cabeça aos pés. Ele sabe como me deixar sem graça...

— Relaxa, não tem ninguém olhando, e mesmo que estejam não ligue. Ok? — ele sorriu e continuou comendo.

Olhei em volta e sim, tinham pessoas olhando, mas era de uma boa forma: 3 garotas dando gritinhos histéricos e disfarçando enquanto batiam foto. Quando elas perceberam que eu estava vendo, pediram desculpas e desviaram o olhar.

— Você viu isso?

— Sim. — JR falou rindo e balançando a cabeça.

 

                                                                MINHYUN POV

Parece que a cada dia as coisas só pioram. Amanheci com náuseas, dores abdominais e com o corpo mais quente do que nos dias anteriores. Não tinha mais forças nem pra falar, muito menos para me levantar.

Fui me arrastando até a porta e bati com toda força que consegui.

— Abram aqui, eu estou passando mal. — continuei batendo e esmurrando a porta. — Eu vou morrer se vocês não abrirem isso. Me tirem daqui!

Depois de tanto bater e fazer escândalo ela foi aberta com um empurrão que me fez cair pra trás e continuar no chão.

— O que você faz socando essa porta às sete da manhã? Ficou louco?!

— Hoje já é sexta-feira. Vai mesmo querer morrer na praia ou vai me ajudar? — perguntei tentando me levantar. — Eu preciso molhar o meu corpo pra febre baixar. Você sabe que se a febre for muito alta eu posso ter uma convulsão, não sabe?

Ele suspirou e então me encarou com os braços cruzados e batendo os pés. Andou em círculos e continuou pensando. Ele estava surtando ou o que?

— Eu não posso te deixar sair daqui durante o dia, você agüenta até de noite, sim? Você não pode morrer, Minhyun.

O que eu podia fazer? Ou eu aceitava sair apenas a noite, ou não sairia e morreria. 


Notas Finais


Então, eu ia colocar o que vai rolar na festa e também aumentar esse último pov do Min, mas o capítulo já está muito extenso e então eu deixei pra próxima! ^^
Bom, espero que tenham gostado ><
Comentem, favoritem, amem a bummie aqui u.u
Obrigada *--*


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