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História We are young - Chapter Twenty Eight.


Escrita por: joonmyeonie

Notas do Autor


Oooii, meus amoress! Como estão vocês? ^^
Bom, dessa vez eu demorei menos tempo pra atualizar, me amem ><
Nem preciso falar porque eu demorei que você já sabem kkkkkkkk. Mas de qualquer forma, eu estou aqui \o/
Esse capítulo talvez supreenda bastante vocês com uma certa situação aí (aquela carinha). Mas vou deixar por conta de vocês descobrirem o que é!!
É isso, amorecos. Leiam aí e se divirtam...
Obrigada por sempre me acompanharem e estarem sempre aqui comigo.

Capítulo 28 - Chapter Twenty Eight.


Fanfic / Fanfiction We are young - Chapter Twenty Eight.

                                                           

                                                                            MINHYUN POV

 

— Não, mãe, tudo bem. — respondi, sem graça. Então Baekho sentou-se ao meu lado na cama e mamãe entrou.

Ela pareceu estar um pouco envergonhada, deixou a tigela com sopa em cima da bancada e veio até mim, tocando a mão na minha testa e depois se sentou na cadeira de minha escrivaninha esperando eu acabar de jantar.

Ficamos conversando por um tempo, falei tudo o que aconteceu comigo e como eu me senti naqueles dias aprisionado ali. Mamãe começou a chorar, mas depois eu pedi que ela visse o lado bom daquilo: eu já estava em casa, e vivo.

 

Ela me deu dois comprimidos, e depois tirou o termômetro, que marcava 38º de febre. O remédio que eu tinha tomado era para febre, então, a única coisa que eu podia fazer era esperar. Depois de um tempo, ela se levantou e disse que ia dormir, e que qualquer coisa que eu precisasse era só eu chamar.

Fiquei a sós novamente com Baek, que se deitou na cama comigo ficando atrás de mim e me abraçando. Ficamos naquela posição aconchegante e gostosa até eu pegar no sono.                                                    

                                                                 

                                                                                              ....

 

 

 

Acordei com o barulho dos saltos de minha mãe batendo contra o piso de madeira do corredor, ela provavelmente estava indo ao julgamento de meu pai, já que me disse na noite passada que infelizmente teria que ver o rosto dele novamente. Eu, como vítima, teria que ir também, porém estava doente, então fui isento.

Mexi-me na cama fazendo com que Baekho acordasse. Virei-me para ele e fiquei o encarando, enquanto ele passava a mão pelos meus cabelos e retribuía o olhar.

— Dormiu bem? — perguntou com um sorrisinho besta. Aquele sorrisinho que aquece meu coração todos os dias e me faz sorrir também.

— Dormi. E você?

— Claro. Faz tempo que eu não durmo bem, e que não durmo com a cabeça fria e despreocupada. — colocou as mãos sobre o rosto e bocejou ainda sonolento.

Eu ainda piscava pesadamente de sono, então resolvi dormir de novo, e ele também fez o mesmo.
 

                                                                                    ...
 

                                                                                  JR POV


 

Quando saímos do ônibus, deixamos as coisas no quarto e fomos almoçar.

Eu confesso que não fazia ideia de que íamos ficar em uma pousada gigantesca com quartos espaçosos, e muito menos bem limpa e arrumada. Mas quando vi que era muito mais do que eu esperava, fiquei feliz.

Quando fomos almoçar, tudo o que nos deram foram salgados e latinhas de refrigerante. Pensei que teríamos um almoço digno, afinal, passar 4 horas dentro de um ônibus sacudindo não é pra qualquer um!

Pegamos o nosso “almoço” e nos sentamos um pouco longe do pessoal. Ren estava um pouco estressado, tinha ficado enjoado durante a viagem e teve que prender o xixi por muito tempo. Tadinho!
 

Sentamos-nos na grama, mesmo, perto da piscina. A vista era maravilhosa! Todos almoçavam nas mesas que tinham do lado de fora, mas Ren não queria “se misturar”, e é claro que eu não o deixaria sozinho, afinal, só quem entende esses problemas dele sou eu!

— Eu pensava que íamos meio que “acampar” — ele falou dando um gole no refrigerante e me olhando.

— Eu também. Não fazia ideia de que íamos ficar num lugar tão legal. Tem até piscina aqui! — apontei para a piscina à nossa frente. — Mas acho que a maior parte do dia vamos ficar fora, afinal, estamos aqui para estudar... — resmunguei.

Ren riu-se e então suspirou olhando para a grama e sorrindo. Parecia ainda estar irritado, mas ao mesmo tempo, algo o deixava feliz.

Fiquei com vergonha de perguntar, então manti-me calado e terminei de comer.

— E aí, casal mal assumido, o que vocês estão fazendo? — Aron surgiu de repente empurrando minhas costas e se sentando entre nós.

“casal mal assumido”, confesso que essa frase nos arrancou risadas, mas deixou Ren um pouco tímido.

— Não estávamos fazendo nada, aliás, que horas nós vamos sair? Eu pretendia dormir agora. — falei olhando o relógio que marcava 12:00.

— Provavelmente vamos de tarde, vocês podem ir descansar, ué. Inclusive eu estou indo agora mesmo. Não é, Shin? — Ele se levantou com a ajuda de seu amigo que estava em pé e assentiu sorrindo.

Levantei-me também, junto com Ren e então fomos para nossos respectivos quartos.

Me joguei na cama morrendo de cansaço, enquanto Ren foi escovar os dentes e desarrumar a mochila.

Estava com tanto sono que nem vi quando ele saiu do banheiro, apenas capotei ali mesmo atravessado na cama.

 

                                                                                             ...

 

                                                                                      ARON POV


 

Quando entramos no quarto, me senti mais a vontade. Antes estávamos numa mesa com dois garotos da nossa classe, enquanto almoçávamos, mas eu não me sinto livre pra conversar quanto me sinto com Lee Shin e com Ren e JR.

 

— Aish, essa cama é de casal. Não vai dar certo isso. Você deve ser um bruto na cama, com certeza vai me empurrar... — resmunguei tentando irritar Lee Shin.

O mesmo me deu um sorriso de canto e então jogou a mochila que carregava nos ombros, no chão e tirou a camisa com rapidez, vindo em minha direção. Meu coração ficou extremamente acelerado, e eu confesso que me assustei com a cena.

Ele me empurrou contra o colchão e ficou por cima de mim, tão perto a ponto de minha visão desfocar o seu rosto. Eu estava me tremendo por dentro. O mesmo chegou bem perto de meus lábios, fechei os olhos e então ele veio ao pé de meu ouvido e sussurrou:

— Sim, eu sou bastante bruto na cama. — e então eu senti ele saindo de cima de mim e se deitando ao meu lado.

Eu não abri os olhos de jeito nenhum. Estava abalado com o tal acontecimento. Parecia que eu estava sonhando ou algo do tipo, afinal, quando é que Lee Shin tira a camisa (deixando à mostra o belo físico) e joga você contra um colchão, enquanto vocês estão tão próximos a ponto de se beijarem?

Me questionei bastante antes de abrir os olhos de virar para o lado. Lá estava ele, deitado com um dos braços cobrindo os olhos. Mas eu sabia que ele não estava dormindo.

— Você sabe que não é legal me provocar dessa maneira, né?

Pude ver um sorriso em seus lábios e antes dele responder bem baixinho:

— Foi só uma brincadeirinha, eu juro.

Com Kwak Aron não se brinca. Depois de tanto tempo de convivência será que ele não aprendeu que um macho gostoso ao meu lado não é boa coisa?

Cheguei perto de seu ouvido e também o provoquei.

— Vai dizer que não quer exatamente nada de mim? — passei a mão por seu abdômen, aliás, que abdômen!

Ele tirou o braço de cima dos olhos e então me encarou firmemente, segurado a minha mão e impedindo ela de ir mais para baixo. Mordi os lábios e desviei o olhar.

Ele me deitou novamente, ficando por cima de mim e segurando meu rosto fazendo com que eu o encarasse.

— Eu não disse que eu não quero. — ele desviou o olhar para meu pescoço, onde fungou e encostou delicadamente os lábios. — Mas, Aron, eu realmente não posso. — ele relaxou o corpo por cima do meu, deitando a cabeça em meu ombro.
 

— Por que não? — perguntei passeando os dedos por sua costa e fazendo com que se arrepiasse.
 

Ele suspirou e então me respondeu:

 

— Eu não posso. Você não pode. Você tem meio que um “namorado”. E eu nem mesmo sabia que sentia atração por você.

Rimos juntos. Eu jurava de pés juntos que o dito cujo era hétero, mas parece que na verdade a cabeça dele é uma grande confusão, isso sim!

Passei a mão por seus cabelos e dei pequenos puxões.

— Eu não estou namorando, Chung Hee é meu ficante, não há problemas em ficar com outra pessoa. — levantei seu queixo fazendo com que me olhasse nos olhos. — Você não era hétero? Tinha namorada até um tempo desses.

Ele riu e escondeu o rosto com as mãos.

— Eu não sei, Aron. Eu achava que era, mas se eu sinto um tesão enorme por você. Então eu acho que não, né? — ele me olhou com aqueles olhinhos, parecia um neném de tão fofo. Nem parecia que estava falando que queria me dar uns pegas.

Fiquei bastante surpreso quando ele me disse que sentia excitação por mim. Eu nem sonhava com isso. Mas eu já eu sentia por ele há muito tempo. Grandes revelações...

O único problema é que se eu realmente ficar com ele eu vou me sentir culpado, mesmo que eu não esteja namorando com Chung Hee. Eu não quero deixá-lo, pelo contrário, eu gosto muito dele.

Aish, que merda! Que tipo de homem eu sou? Posso até ser um gay mais do que gay, mas ainda assim eu sou homem e tenho que tomar minhas próprias decisões.

Percebi que fiz a maior burrada da minha vida, meu coração estava totalmente dividido entre os dois. E o pior... Os dois eram extremamente fofos, doces e bonitos.

Mas eu não estava mais aguentando sentir a respiração de Lee Shin no meu pescoço sem fazer nada.

— Puta merda... — pensei alto demais e acabei deixando tal frase escapar de meus lábios.

Lee Shin deu a sua típica risada infantil e continuou deitado com o rosto em meu pescoço. Então ele levantou um pouco a cabeça passando a me observar. Ou melhor, me provocar.

Como já esperado, lhe arranquei um selo e ele ficou sem graça.

Não se passaram muitos minutos até estarmos completamente envolvidos em um beijo com eu por cima, dessa vez.

Sim, eu me sentia completamente traidor, mas eu com toda certeza contaria isso ao Chung Hee e seria bem honesto.

Quando Lee Shin cessou o beijo, rolou para longe de mim e me olhou, estava muito ofegante, parecia que tinha corrido uns 300 metros. Deu um sorriso satisfeito e me puxou para cima dele.

— Por que você não me falou antes? — Deitei em seu braço e fiquei mexendo com o cordão que ele usava.

— Porque eu não tinha certeza disso. Além do mais, você sempre estava com alguém. Primeiro o JR. depois o outro lá que eu não lembro o nome... — ele passou a mão em meus cabelos.

Suspirei. Pensei no que tinha acabado de fazer e logo depois veio aquela depressão. Aquela culpa horrível. Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo.

De uma coisa eu tinha certeza: precisava conversar com Ren e com JR.

Eu estava com vontade de pegar o telefone e contar para Chung Hee e pedir para ele não ficar com raiva de mim. Porque de fato eu não estava arrependido, aliás, nem um pouco. Mas eu também não quero perdê-lo. Eu gosto demais dele, e além de tudo é um ótimo amigo.

— Shin...

— Hum? — ele perguntou.

— Gosto muito de você. Eu realmente não sei o que fazer... — suspirei.

— Eu também não faço a mínima ideia.

 

                                                                                                   ...

 

                                                                                       BAEKHO POV

 

Quando acordei de novo, olhei para meu celular e vi que já eram 11:30. Percebi que era melhor não ter dormido novamente, porém eu não podia deixar Minhyun sozinho, então por um lado foi bom eu ter ficado.

Levantei calmamente, passando por cima dele sem que ele percebesse. Quando já estava fora da cama, o olhei e percebi que dormia tranquilamente. Seu rosto estava bem mais magro, e ele parecia abatido, pálido e fraco. Mas estava melhor que na noite anterior.

Fui para a cozinha e então resolvi preparar algo para o comermos. Minha sogra tinha deixado um bilhete dizendo que havia comprado coisas para o café e que voltaria apenas de tarde.

Eu não sabia o que fazer, então preparei suco, chocolate, omeletes e cortei algumas frutas. Arrumei todas em uma bandeja que achei em um dos armários, e então virei para levar o café até o quarto.

Quando me virei, dei de cara com Min apoiado na porta com os braços cruzados e me olhando com um sorrisinho discreto.

— Para onde você vai, hum? — ele me interrogou sorrindo e andando em minha direção.

Fiquei um pouco assustado, em 20 minutos ele acordou e sei lá por quanto tempo estava me olhando ali.

Sorri, e então respondi:

— Estava levando para você! — coloquei a bandeja sobre a mesa e fui em sua direção. Ele estava com os braços abertos, esperando eu o abraçar.

Dei um abraço apertado nele, um beijo no rosto e outro na testa. Continuamos agarrados por um tempinho e então eu segurei em sua cintura e nos olhamos.
 

— Tigrão, ainda não consegui matar a saudade que eu tava sentindo de você! Vai ficar comigo aqui, hoje.

— Vou ficar até sua mãe chegar. Preciso ir resolver uns problemas na faculdade. Mas eu venho te ver de noite, ok?

De fato eu queria ficar com ele a tarde inteira, mas eu realmente tinha um compromisso durante a tarde e não podia.

Ele então se sentou à mesa e esfregou os olhos, colocou os pés sobre a cadeira, ficando encolhido, e puxou a manga da blusa longa e branca que usava.

Enquanto ele tomava café, aproveitei para lavar a louca que tinha sujado e organizar a bagunça também.

— Baek, você acha que ele já foi preso? — ele me perguntou.
 

— Sim. Eu, sua mãe e outro policial te trouxemos aqui. E os outros o levaram até a delegacia. — suspirei lembrando do desespero de minha sogra quando o viu desmaiado em meus braços. — O julgamento eu não sei quando ocorrerá.

Ele suspirou e me olhou com uma carinha de cachorro perdido. Parecia tão triste e ao mesmo tempo tão feliz, voltou a segurar a caneca com chocolate com as duas mãos, e antes de tomar, ficou olhando para dentro dela, acho que encarava seu reflexo no líquido, e então, finalmente deu um gole.

Fiquei com tanta pena, sei que ele está extremamente sensível e que vai ser muito difícil esquecer o que ele passou lá dentro daquela casa com aqueles homens nojentos. O que ele mais precisa é de amor e carinho da família, principalmente meu e de sua mãe. O pior de tudo é que toda vez que eu vou abraçá-lo e vejo ele desse jeito, eu sinto como se toda a culpa do que aconteceu com ele fosse minha.

Sei bem que não fui eu que causei isso, porém eu “contribuí”, eu jamais deveria ter o deixado só... Sinto que o maior trauma da vida dele ocorreu por MINHA CULPA, e jamais vou conseguir olhar para ele com esse olhar triste sem me sentir mal.

Voltei a lavar a louça, e ele não deu uma palavra sequer, provavelmente estava pensando, mas eu tenho medo do que ele pode estar pensando, eu deveria estar o distraindo e não o deixando lembrar das coisas horríveis que ele passou há uma semana.

— Min, o que você acha de assistirmos uma temporada de uma série bem legal que me recomendaram outro dia? Compro pipoca e nós assistimos juntinhos na cama. Hum? — perguntei sem o olhar.

Ele demorou um pouco a responder, e quando eu ia me virar para ver se ele ainda estava lá, ele apareceu bem atrás de mim, vindo me abraçar.

— Claro que sim, hoje eu quero passar o dia com você, preenchendo esse vazio que você deixou em mim nesses dias em que estivemos longe. — ele fungou na minha orelha, fazendo com que eu tivesse cócegas.

                                                                                         

                                                                                               ....

         

                                                                                         REN POV

Após descansarmos durante a tarde, tivemos que ir com nossa equipe, junto com um dos professores, visitar um museu que tinha artigos, fotos, e coisas sobre a Coréia no período de Joseon.

 O passeio foi extremamente interessante, porém, cansativo.  Andamos muito, e eu fiquei com dor nos pés de tanto andarmos. Eu já estava me apoiando em Jonghyun de tão cansado que estava. O museu era GIGANTE, com três andares.  Mas era legal, ao mesmo tempo.  Era tão diferente, e proveitoso.

Fomos liberados para tirar fotos e entrevistar alguns historiadores que nos acompanhavam, eu fiquei com vergonha de entrevistar, então JR me deixou encarregado de tirar fotos junto com mais um membro da nossa equipe e foi entrevistar por conta própria (mesmo estando com vergonha, também).

Quando saímos do museu, o relógio já marcava 21:30, então o professor aconselhou que todos os alunos voltassem logo para a pousada e fossem descansar, pois no dia seguinte teríamos mais lugares para conhecer.

A proposta era que cada equipe ficasse com um tema, estudasse e fizesse sua redação e relatório, e depois, eles seriam sorteados para as outras equipes; quem recebesse, deveria estudar o tema junto com a equipe, e explicar o que entendeu. Com essa troca de informações, todas as equipes saberiam um pouco de cada tema.

 Não achei justo ter que ir pesquisar e fazer um trabalho tão bem feito para outras pessoas ficarem e explicarem o que entenderam, mas por outro lado achei legal conhecer outras histórias e trocar informações, por isso eu resolvi ficar calado e não reclamar.

Voltamos para a pousada e as outras equipes estavam reunidas, inclusive a de Aron, que implorou para ficar conosco, mas o professor disse que não.

Jonghyun pediu para que sentássemos junto com Aron, Lee Shin e mais dois garotos, mas por causa destes, fiquei com vergonha, mesmo assim, JR insistiu e acabou me fazendo ceder.

— Chegamos! — JR se sentou ao lado de um dos garotos que sorriu pra ele e para mim.

Fiquei mais envergonhado ainda, mas sorri de volta para os dois e me sentei ao lado de Aron.

A mesa em que estávamos, ficava embaixo do telhado embutido, aliás, todas ficavam. As mesas ficavam na grama, cobertas pelo telhado, e há poucos metros de nós, estava a piscina.

Não prestei atenção na conversa de ninguém, fiquei ali, apenas no meu canto, observando aquele céu, a lua, e sentindo a brisa maravilhosa.

De repente, JR tocou em meus ombros, fazendo com que eu despertasse de meus devaneios.

— Vamos para o quarto, sei que você está cansado.

                                                       

                                                                                  ...

 

Eu estava deitado, lendo um livro, já passava da meia-noite e JR tinha acabado de sair do banheiro. Enxugava o cabelo com uma toalha de rosto, e estava com uma camiseta branca de manga curta. Fechou a porta do banheiro e me olhou com uma expressão extremamente safada.

Jogou a toalha na poltrona que tinha perto do armário, e então abriu a mochila e tirou algo, guardou no bolso e virou-se novamente para mim, vindo em minha direção, com os cabelos úmidos e despenteados.

Sentou-se na cama e arrastou-se para perto de mim, ainda com o mesmo olhar. Voltei a atenção para o meu livro, que foi fechado por JR e colocado no chão, bem longe de mim, do outro lado da cama.

Suspirei com um sorriso cínico, e então tirei os óculos e o fitei, fazendo a seguinte pergunta:

— O que você quer, hum? — acariciei seus cabelos molhados e deitei minha cabeça no travesseiro, virando-me para ele.

Ele me olhou e então se sentou na cama, e cruzando as pernas.

— Temos que conversar.

Confesso que fiquei assustado, desde que paramos com as brigas frequentes, nunca mais tivemos uma conversa séria. Aliás, estamos realmente precisando ter uma.

Sentei-me na cama, também, de frente para ele e então cocei a nuca, envergonhado.

— Você se lembra de quando me disse que queria algo de mim? Que não queria que eu continuasse simplesmente te dando beijos repentinos, e tendo um relacionamento indireto comigo? — a pergunta me surpreendeu e me fez ter uma crise de tosse.

Depois que me acalmei, o olhei e assenti.

— Então, pensei bastante nisso e... eu concluí que não quero mais te magoar,eu já te magoei MUITO, Minki, muito, mesmo. Eu sei pelo que você passou, e eu sei que me amou por um bom tempo sem ser correspondido. Mas agora eu tenho algo pra te falar. — nesse momento ele deu uma pequena pausa e ficou extremamente vermelho, me olhando intensamente. — de um tempo pra cá eu percebi o quanto você me faz feliz, ganhar um sorriso seu é como uma vitória para mim. Toda vez que te vejo sorrindo eu sinto algo inexplicável lá dentro. O seu cheiro, o seu jeito tímido, o seu beijo, tudo... Minki, você é uma coisinha inexplicavelmente sentimental e fofa. Possessiva, ciumenta e esquentada ao mesmo tempo. Essa mistura de coisas me fez ver o quão perfeito você é. E.. argh — ele fez uma pausa e riu.

Antes que eu começasse a chorar e ficasse mais tímido e envergonhado do que já estava, pulei em cima dele dando um abraço apertado e fazendo com que caíssemos deitados na cama. E foi ali, agarrado com ele que algumas lágrimas surgiram em meu rosto.

— Ahhh, seu idiota, para de me fazer chorar. Caramba, eu gosto tanto de você, tanto, que eu nem sei o que dizer.

— Calma, ainda não acabei. — tirei a cabeça de seu pescoço, e continuei por cima dele, só que o olhando fixamente nos olhos.

— Então, Minki, eu quero que você seja meu. Meu companheiro, meu melhor amigo, meu bebê, e, acima de tudo, meu namorado. — ele suspirou, estava extremamente nervoso, e do bolso, tirou uma caixinha.

Nos sentamos novamente na cama e ele olhou com um sorriso muito bobo, então abriu a caixinha e me mostrou os dois lindos anéis.

— Eu quero ser seu companheiro, seu melhor amigo, seu bebê, e acima de tudo, o seu namorado. — olhei para ele sorrindo, e ele pegou uma de minhas mãos, colocando o anel. E o outro, ele colocou por conta própria em seu dedo.

Ele nem esperou eu o olhar e simplesmente deitou-me com a cabeça no travesseiro e selou meus lábios vagarosamente, segurando uma de minhas mãos. 


Notas Finais


E aí, galerinha?? Vocês gostaram? ><
Bom, não sei se vai ficar desformatado, porque eu escrevi no celular, mas se ficar, me desculpem!
Ééér, esqueci o que eu ia falar, hehehehe. Ah, sim! Quem acha que o Aron tá meio oferecida levanta a mão ai! HAHAHA. Amei demais escrever esse capítulo, especialmente esse JRen. Fiquei das 12:00 até agora escrevendo e editando (são exatamente 18:56).

Ok, saindo o foco da fic, quem ai vai no show??? Queria muito encontrar vocês lá, meu nome é Laís, estarei lá provavelmente com uma toquinha deles. As pontas do meu cabelo são rosa, e eu estarei com uma mochila de pandinhas, então eu acho que vocês poderão me identificar!!hihi.

Ah, EU NÃO ESQUECI DE RESPONDER VOCÊS NOS COMENTÁRIOS ANTERIORES, MAS NÃO FIQUEM COM RAIVA, EU PROMETO PRA VOCÊS QUE VOU RESPONDER UM POR UM, TENHAM PACIÊNCIA. AMO VOCÊS.

Se quiserem dar opinião, e comentar, sintam-se livres. Beijocasssss, e até o próximo!!!


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