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História We know - O lado heterossexual da força


Escrita por: CptVers

Notas do Autor


Hey you <3

ABANDONADAAAAAA POR VOCÊEEEES!

Hoje eu vim postar esse capítulo que ficou pequeno, mas foi só pra não sumir de vez. Estágio, faculdade, acaba acumulando muita coisa, mas não pretendo sumir, pretendo é colocar fogo nessa história.

Capítulo 25 - O lado heterossexual da força


Fanfic / Fanfiction We know - O lado heterossexual da força

P.O.V Lauren

A semana seguinte se passou instalando uma calma inédita na minha vida. Era tudo novo, até as tais borboletas no estômago eu sentia! Após tornar público e oficial meu namoro, choveu meninas falando comigo, como se o fato de namorar me deixasse mais atraente. Mesmo dispensando todas e falando que não tinha interesse, eu preferia apagar as conversas pra que Camila não visse e tirasse conclusões precipitadas daquilo. Eu sei que quem não deve, não teme, mas prefiro deixar a fera calma.

Estávamos em aula e eu dei uma saída pra ir ao banheiro, porém quando passava pelo corredor, ouvi vozes meio alteradas vindo do banheiro masculino e reconheci uma delas na hora, então me aproximei devagar da porta pra tentar escutar alguma coisa.

“Cara, me ouve, a gente tem que se entregar, talvez com um bom advogado a gente consiga uma pena reduzida, mano”

“Não, não e não! Não posso sacrificar minha vida assim, não agora que eu vou por em prática o plano de conquistar a mulher da minha vida”

“Mulher da sua vida? Como você acha que ela vai reagir quando souber o que você fez, ein?”

Escutei um barulho como se um corpo tivesse sido jogado na parede e a voz do Austin coberta de raiva.

“Ela não vai saber, cara, você não vai falar nada, sabe por que? Porque nós dois estávamos naquele racha, e se você falar algo, eu digo que foi o seu carro que atropelou meu sogrinho”

“Austin irmão, você sabe que não fui eu, foi você”

“E quem vai acreditar nisso? Me diz? Fica esperto, Max, fica esperto porque eu posso te calar com muita facilidade, maninho”

“Você é louco, cara, você é louco”

“Não, eu sou apenas um apaixonado que fará de tudo pra ter quem amo, de tudo mesmo. A Camila vai ser minha, custe o que custar”

Eu não acreditava no que estava ouvindo, aquilo não poderia estar acontecendo, assim que ouvi o nome da minha morena, sai correndo o mais rápido que consegui e quando percebi, estava sentada na arquibancada do estádio. Eu precisava pensar, eu precisava respirar. Ele claramente ameaçou minha menina, ele matou o pai dela! Como eu poderia contar aquilo pra ela? Eu ia destruí-la, sem contar o fato de que ele é um louco obcecado e aparentemente tem um plano pra “conquistá-la”.

Eu pensei tanto a respeito disso, me questionando o que fazer, se deveria ir até a policia ou encarar ele. Mas minha parte racional aos poucos voltou e eu percebi que não ia adiantar eu o entregar para a polícia sem provas, e que também não ia adiantar enfrentá-lo, ainda mais sabendo que ele é um louco que pode fazer algo contra mim ou contra a Camz. Decidi me manter alerta e agir por contra própria, se aquele psicopata acha que vai encostar na minha namorada, antes ele vai ter que passar pelo meu cadáver.

Senti meu celular vibrar e quando olhei o visor, bati na própria testa. Fiquei tanto tempo envolvida nos meus próprios pensamentos que nem percebi que tinha acabado a aula e eu ainda estava no mesmo lugar.

“Oi, morena”

“Oi, Lolo. Você tá bem? Onde você tá?”

“Ahn, to sim, eu to indo pra o estacionamento, me encontra lá no carro”

“Ta tudo bem?”

“Ta sim, não se preocupa”

P.O.V Camila

O caminho todo foi feito praticamente em silêncio, Lauren estava muito estranha, mas se ela não queria conversar a respeito, eu ia respeitar seu espaço, então apenas fomos ouvindo nossa seleção de músicas preferidas, enquanto eu me pegava cantando baixo e admirando a namorada linda que tenho. Lauren dirigindo era como um filme que eu assistiria o dia todo, repetindo sempre que ele acabasse.

- If we could drive all night, until the sun is showing, I see it in your eyes, they will take me home (Se pudéssemos dirigir a noite toda, até o sol aparecer, eu vejo nos seus olhos, eles me levarão para casa). - eu cantei e percebi um sorrisinho surgir naqueles lábios que tanto amo. - Honey, it's so damn bright, daylight's taking over again, just follow the signs, they will lead us home (Meu bem, está tão brilhante, a luz do dia está tomando conta de novo, apenas siga os sinais, eles nos direcionarão para casa). - seu sorriso foi crescendo e ela me deu uma rápida olhada, logo entrando no clima e cantando comigo.

- And we will cry 'till this fire is drowned, and we will write all our memories down, and we will drive 'till these tires wear out , But darling, I, I will take you home (E nós choraremos até afogar este fogo, e escreveremos todas as nossas memórias, e dirigiremos até os pneus se desgastarem. Mas querida, eu, eu te levarei para casa). - ela parou de cantar e ficou batucando no volante, mas logo voltou a atenção pra mim – Camz, um dia nós vamos dirigir até desgastar os pneus do MC?

- É isso que você quer?

- Sim, isso e você do meu lado sempre. - ela sorriu de um jeito doce e parou o carro na frente da minha casa. A observei por um tempo e levei a mão até seu rosto, o acariciando com cuidado e a encarando.

- Você tá bem mesmo?

Ela se aproximou e encostou nossos lábios num selinho terno e demorado, mas antes que ela se afastasse, segurei seu rosto e selei mais uma vez, permanecendo com o rosto perto do seu enquanto deslizava a ponta do meu nariz pela sua bochecha e ela sussurrava:

- Como não estar bem tendo você pra mim? - ela disse com aquele jeito romântica e galanteador dela, mas se tem algo que eu adquiri nesse tempo, foi a capacidade de lê-la e eu sabia que algo estava acontecendo. E eu descobriria.

P.O.V Lauren

Decidi começar a agir o quanto antes, mas pra meu plano funcionar, eu precisaria de ajuda. Então busquei ajuda com a Dinah, eu sabia que ela seria perfeita pra o que eu tinha em mente, só não sabia o que fazer pra convencê-la a me ajudar.

- Que milagre é esse? Lauren Jauregui me visitando? - entrei na sua casa já tão conhecida por mim desde criança e fui com ela até seu quarto pra conversamos em particular.

- Eu preciso de ajuda… É um assunto muito sério.

- Sabia, falsiane, só me procura nessas horas.

- Dinah! É coisa séria mesmo, eu te procurei porque eu confio em você…

- Eita, amiga, o que aconteceu?

Tomei ar e contei toda a história, observando uma expressão de choque se formando em seu rosto e ela arregalar os olhos a cada detalhe daquela maldita história.

- Então eu decidi agir por conta própria e vou dar um jeito de provar que ele é o assassino do pai da Camz, mas não posso fazer isso só, ainda mais com o que eu planejo fazer.

- Eu te ajudo, Laur, claro que eu te ajudo.

- Mesmo que você tenha que seduzir um homem?

- QUE? Ai caralho, um homem? Não faz isso comigo.

- Dinah… O Max é a parte mais fraca dessa história, ele queria se entregar pra polícia, é nele que devemos investir antes que o Austin comece a colocar o tal plano dele em ação.

- Mas eu nem sei seduzir um homem, amiga, como eu vou fazer isso?

- É só jogar charme, Dinah, você aí toda bonitona, ele não vai aguentar.

- Obrigada pelo elogio mas eu realmente não sei se vou conseguir.

- Vai sim, vamos treinar você pra o lado heterossexual da força, ok?

- E eu vou ser treinada por você, Jauregay? - cocei a cabeça em dúvida, era verdade, eu não tinha pensado nisso.

- Vamos precisar de reforços. Vou chamar o Nick, nada melhor do que um cara hétero pra dizer o que caras héteros gostam.

(…)

- Vamos Dinah, venha até mim e puxa assunto. - Nick disse enquanto se posicionava na cadeira e fingia estar em um bar. Eu ficava encostada de longe olhando a cena, tentando não rir e irritar a Dinah, vai que ela desiste de me ajudar, né. Dinah andou até o meu amigo, sentou ao seu lado, sorriu e falou:

- Ei lindeza, por que tão sozinho? Posso sentar aqui com você? - ela disse com uma cara de caçador, aquela cara que ela faz quando chega pra conversar com as meninas. A única reação do Nick foi levantar uma sobrancelha, ficar de pé e sair do “bar”, deixando uma Dinah confusa e parada.

- Ué, o que aconteceu? - nós duas questionamos sem entender onde estava o erro.

- Dinah, é um cara e não uma das meninas que você conquista. Chegue mais delicada e menos oferecida.

- MEU DEUS! Que perda de tempo, todos sabemos onde isso vai acabar, né?

- Onde? - Nick parecia perdido. Na verdade o meu amigo sempre foi diferente do típico garoto adolescente. Ele sempre dizia que deixou essa posição pra mim e pras meninas.

- Dã, na cama, né cara? Isso aí é só a dança do acasalamento – disse e comecei a rir junto com a Dinah, observando a expressão fechada dele.

- Vocês são terríveis. Vamos, vamos ensaiar, só saio daqui quando você se comportar como uma dama do século XIX.

Eu só espero que tudo isso valha a pena e que eu consiga provas que incriminem o Austin. Acredito que fazendo justiça à morte do pai da Camz, ela e a mãe se sentirão um pouco melhores no meio dessa dor e saudade que devem sentir. E pessoalmente, se eu pudesse, quebraria a cara daquele moleque, eu realmente não sei como vou agir da próxima vez que o encontrar, mas espero me controlar e não colocar tudo a perder.


Notas Finais


Ed Sheeran - I will take you home (https://www.youtube.com/watch?v=SfrtnM_9BBE)

Aproveitando a oportunidade, quem aqui ainda ta surtando com work from home?????


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