História Wellust - Tutoress.

Professora particular. 

Selena Gomez’s point of view.

Nos beijamos com desespero, deixando claro toda a falta que sentimos dos lábios um do outro.

Tento ao máximo matar as saudades de seu gosto somente com esse beijo, eu sabia que estava sentindo muita falta disso, mas não imaginava o tamanho.

Agora imagino, ou melhor, eu sinto.

Uma mão de Justin está entre os meus cabelos, apertando os fios com firmeza, enquanto a outra rodeia minha cintura, acabando com o pouco espaço que restava entre nós.

Com dificuldade eu o incentivei a dar a volta pelo carro, chegando assim na porta do motorista.

Reunindo toda a coragem que possuo - e até a que não possuo, consigo me afastar dele para procurar as chaves na bolsa e encaixar na fechadura.

Justin é quem entra primeiro, minhas mãos o empurraram contra o primeiro banco impedindo que ele passe para o acento do passageiro. Antes que meu corpo monte em cima do dele, travo as duas portas por segurança voltando a beijá-lo com urgência.

Eu poderia parar tudo e dirigir até o meu apartamento, entretanto, a vontade de atacá-lo é tanta que acabo desistindo.

Nunca foi assim com nenhum outro, tanta pressa e desespero. Me sinto uma adolescente dando uma escapada no horário de aula. Especialmente porque na minha adolescência eu não fazia coisas do gênero.

Abaixo o zíper na lateral do vestido, logo me livrando da peça vermelha. Mesmo com minha boca mordendo e mordiscando o pescoço do loiro, ele tem facilidade em tirar a camisa e arremessá-la para o banco de trás.

É estranho imaginar quantas vezes ele já realizou esse movimento durante a semana.

- Espere, vamos fazer isso aqui? - pergunta quando desfivelo sua calça e abro o fecho do sutiã que cobre meus seios.

- Os vidros do carro são escuros, e estamos excitados demais para esperar, não negue. - levo minha mão até o porta-luvas pegando o preservativo, visto o membro saliente de Justin com rapidez, sem tempo e vontade para preliminares.

Posiciono meus dois pés nas laterais do banco,  seguro em seus ombros para facilitar a posição. Minha calcinha é afastada para o lado sem ser removida antes de nos unirmos. Gememos juntos aliviados com a sensação de nossos corpos conectados.

Enquanto subo e desço, a língua de Justin rodeia a auréola do meu seio, sinto seus dentes puxando levemente o piercing, os dedos cumpridos trabalham no outro mamilo lhe dando a devida atenção.

Reviro os olhos relaxada, rebolando e quicando em cima dele.

Só lamento que ir por cima dificulte o trabalho de minhas unhas em arranhá-lo nas costas, quando invertemos a posição em outra oportunidade, com certeza o deixarei com lembranças ardidas.

Os barulhos que ouço agora atingem meu corpo muito mais que a música de mais cedo; o som de nossas peles se encontrando, e os gemidos que Justin solta entre o vale dos meus seios.

Esse espaço apertado, com pouco ar e extremamente quente é um dos muitos motivos que me levam ao orgasmo. Talvez temendo não conseguir fazer o mesmo, Justin segura em minhas nádegas prosseguindo com os movimentos sobe e desce, não paramos até que ele encha o látex da camisinha.

Percebo que ele tenta pronunciar algo, porém, minha voz o corta.

- Vamos até o meu apartamento, precisamos de um banho gelado.

A última coisa que quero agora é conversar.

[...]

A língua de Justin desliza lentamente por minha nuca, o ato contribui para que um arrepio percorra todas as regiões do meu corpo.

Suas mãos grandes apertam meus mamilos duros, praticamente esmagando-os. Minha bochecha se cola no vidro do boxe e fecho os olhos para aproveitar melhor.

Sinto seu membro ereto entrando e saindo continuamente de minha abertura traseira. Estamos completamente colados, tão colados que já posso compartilhar do calor que vem dele.

O loiro não faz muitos barulhos dessa vez, embora eu possa perceber sua respiração pesada e o quanto ele se esforça para prender os sons.

É uma vergonha tola.

- Oh, Justin! - um gemido escapa dos meus lábios. - Mais rápido.  - digo com dificuldade, e escorrego uma de suas mãos, esta que antes apertava meu mamilo, a levando até minha intimidade carente de atenção.

Abro um pouco as pernas, e Justin entende o recado. Mesmo receoso, seu polegar acaricia o clitóris, um de seus dedos gélidos me penetra, mais um ruído escapa da minha garganta.

Céus! É incrível senti-lo entrando e saindo literalmente das duas maneiras ao mesmo tempo, os beijos que recebo em meu pescoço e nuca deixam meu corpo mole, totalmente rendido.

Não demoramos para chegar ao nosso limite, os dentes do loiro prenderam parte da minha pele com uma certa força, acredito eu que esse gesto tenha indicado que gozamos exatamente ao mesmo tempo.

Abro meus olhos extasiada, e dou de cara com nosso reflexo no espelho do outro lado do banheiro.  A mão de Justin continua em contato com minha vagina,  nossos corpos permanecem colados um ao outro.

Sem dúvidas, é uma bela imagem.

Após um banho demorado fomos cansados para o meu quarto. Ofereci uma toalha para Justin cobrir o corpo antes que ele resolvesse ir embora.

- Aceita uma dose de whisky?

- Eu nunca bebi nada alcoólico. - confessa aceitando o copo não muito cheio.

- Fico surpresa em saber que mais uma primeira vez sua será comigo. Esse é o Glenvilet, um companheiro nesses momentos.

- Você quer dizer após o sexo? - sibila fazendo uma careta depois do primeiro gole.

- Ás vezes, na maior parte do tempo ele serve como uma espécie de combustível para as minhas colunas.

- Você escreve?

- Trabalho em uma revista, escrevo sobre relacionamentos.

- Que tipo de relacionamentos?

- Todos os tipos.

Acho chato falar sobre mim, tenho essa mesma conversa com a maioria dos homens que mostram algum interesse além do sexo casual.

Espero que Justin não seja desses que só se envolve fixamente se for em um namoro ou parceria séria.

- Você parece ter aprendido um pouco desde a última vez que nos vimos.

- Na verdade não muito, as mulheres que me relacionei só se importam com o próprio prazer...Eu preciso aprender sozinho se quero receber um bom pagamento.

- Por quê você não aprende comigo? - inquiro mordendo o lábio inferior.

Posso estar prestes a fazer uma grande besteira, e surpreendentemente isso não me abala.

- O que disse? - agora enxergo um garotinho assustado.

- É exatamente isso. Se quiser, posso ser a sua professora particular. Ensino tudo que queira saber a respeito do sexo, e você promete estar disponível sempre que eu precisar.

- Precisar?

- Eu nunca estive em um relacionamento sério. E esse tema é incluso no meu trabalho semanalmente, não entendo porquê, mas só consigo escrever uma boa matéria se tiver tido uma noite proveitosa. Ou o meu texto sai péssimo. De uns tempos pra cá outros homens não tem me interessado, só você.

- Como você pode ter algum interesse por mim? Eu sou tão...Diferente dos outros.

- O diferente é excitante. - falo observando suas bochechas ficando rosadas. - Eu posso pagar o que normalmente pagaria por outros.

- Não. Se eu aceitar não quero um pagamento em troca. Tenho sido tratado como um objeto ou um pedaço de carne descartável todas as noites, eu me sentiria mais confortável se fosse diferente com você.

- E pode ser. Quero te apresentar experiências incríveis, isso beneficiará ambos.  Nós funcionamos muito bem juntos, não seria melhor se nos encontrássemos longe daquele bairro, como duas pessoas normais?

Ele pensa por um tempo, concordando diante da pergunta.

- Qual nome você daria para os nossos encontros?

- Sexo casual, ou relacionamento aberto, tanto faz. Podemos ter relações com outras pessoas, mas voltaremos um para o outro depois. Garanto que com o tempo você alcançará o seu propósito. - afirmo me referindo a novas experiências sexuais.

É tudo ótimo, eu ganho prazer, boas colunas, e passe livre para tocá-lo em todos os locais.

- Eu não sei, isso me parece arriscado.

- Somos dois adultos que se sentem atraídos um pelo outro, que mal há em satisfazer as nossas vontades?  Você quer ou não deixar de ser um ex virgem inexperiente?

Analisando a resposta, minhas palavras aparentam terem mexido no ponto fraco dele.

- Eu aceito.

Sorrio inteiramente satisfeita.

Será um prazer ter duas profissões:

Colunista, e professora particular nas horas vagas.