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História Wellust - Actoren.


Escrita por: Jeleninhaz

Notas do Autor


Oi, gente!*
Relevem a demora, tô aproveitando muito bem minhas últimas semanas de férias no netflix, até esqueço da vida fora dele dkjsdkljas. Agora já tô de volta com um capítulo betado, e prometo atualizaçõeszinhas mais frequentes 💜
Não sei se vocês repararam, provavelmente não, mas Wellust está de sinopse nova! Minha best colorida @souhamucek adicionou uma sinopse novinha, e em breve teremos Wellust no Wattpad, com capítulos editados e mais detalhados, nós duas iniciamos uma parceria maravilhosa nisso, e estamos super animadas <3
Esse capítulo já é o dez meu povo, o que significa que +10 e o epílogo :(
Tenho enrolado por medo de acabar mais rápido, confesso.
Mas chega de blá blá blá, e divirtam-se com esses dois ;)

Capítulo 10 - Actoren.


Fanfic / Fanfiction Wellust - Actoren.

Atores.

Selena Gomez's Point Of view. 

 

Viro meu corpo para o lado, podendo observar com clareza Justin concentrado em um sono tranquilo. 

Ele é o primeiro homem quem deixo dormir em minha cama. Acabei ficando com pena de dispensá-lo esta madrugada. 

Passamos a noite toda acordados nos divertindo, quando ele resolveu ir embora era muito tarde. 

Por isso, concordei que não havia mal algum tirar um cochilo pós-sexo. Depois de muito hesitar, ele aceitou passar as horas restantes aqui. 

Definitivamente, se eu soubesse que me envolver casualmente com um homem me daria tantos benefícios, já teria o feito antes. 

Sempre optei por garotos de programa porque não haveria cobranças, não nos veríamos mais e fim de papo. Porém, um relacionamento aberto com alguém com quem tenho uma boa convivência é até melhor.

 Se algum dia surgir algum imprevisto, como por exemplo, ele se apaixonar por alguma mulher, nós terminamos e seguimos com as nossas vidas. 

Fiz uma escolha perfeita. 

- Já deu a minha hora? - espanto-me, quando ouço sua voz sonolenta. Perdida em meus devaneios, eu não o vi despertar. 

- Ainda temos um tempo. Meu horário na revista é depois das oito. - repouso meu corpo no dele, deitando a cabeça em seu peito. Só agora percebo nossa considerável diferença de tamanho. 

- Eu comprei um celular essa semana, se você quiser...
 
          - Eu quero. - interrompo-o rapidamente. - Assim, será melhor a nossa comunicação. Marcaremos os encontros mais rápido. 

Ficamos um tempo deitados em silêncio, sem nenhum impulso maior. De uma hora para outra, um pensamento malicioso me vem à cabeça. 

Às vezes me pergunto se, com o passar dos anos, não desenvolvi algum tipo de ninfomania.

 Existe uma doença que te faz pensar em sexo o tempo todo? 

- Justin... - começo, ansiosa. - Você me deseja, não?
 
            - Eu acho que sim. 

- Acha? - apoio o queixo no lugar em que antes estava minha cabeça, para poder vê-lo melhor. 

- Tenho certeza. 

- Então, se deseja, você tem pensamentos comigo em alguns momentos? 

- Que tipo de pensamentos? 

- Pensamentos maliciosos. Quero dizer, você é um adolescente... 

- Não sou um adolescente! 

- Mas, saiu da adolescência há pouco tempo. Eu sei o que garotos mais novos fazem quando estão sozinhos em um quarto, ou até mesmo no banho... 

- Aonde quer chegar? - perguntou, encolhendo a testa. 
- Você se toca pensando em mim? 

- O quê? 

Tenho que começar a praticar segurar a risada todas as vezes em que o deixo constrangido com alguma frase. É engraçada e, ao mesmo tempo, fofa a expressão envergonhada que recebo. 

- O que ouviu. Você se masturba? 

- Selena, que tipo de pergunta é esta? 

- Eu só quero saber. Como sua primeira e única professora particular, gosto de conhecer todos os detalhes sobre a sua vida sexual... até os mais privados. 

- Primeiro, eu não sou mais tão inexperiente a ponto de tê-la como professora particular. Tudo bem que ainda não sei absolutamente tudo, mas já aprendi o básico. 

- O básico ainda não é o melhor. 

- Que seja. E segundo, esse assunto é muito íntimo. 

- Então, você assume que já bateu uma pensando nos meus seios? - pergunto, sorrindo travessa. 

- Você não vai me deixar em paz se eu não responder? - nego, esperando por uma resposta positiva. - Algumas vezes. 

Ele falou rápido, e cobriu o rosto em chamas com as mãos. 

- Não precisa se esconder. Masturbação é um ato normal entre os seres humanos.

- Agora você falou como uma professora. 

Levanto seu queixo, esboçando um meio sorriso. 

- Aposto que é uma bela cena. Você podia me mostrar um dia... agora, por exemplo. 

- Não mesmo! Eu não farei isto na sua frente, é vergonhoso. 

- Tudo para você é vergonhoso. E se alguma cliente pedir? Você terá que fazer para uma desconhecida e será pior. 

- Eu nego no mesmo minuto. 

- Puritano! - grito, engatinhando até os pés da cama. - Para mostrar que não há nada demais nisso, eu me tocarei na sua frente. 

- Selena, não... 

- Sim! Essas suas bochechas coradas são muito fofinhas e sensuais em alguns momentos, mas você precisa perder esta vergonha, pelo menos comigo. 

Sento no colchão, sentindo o olhar tenso de Justin me vigiando. 

- Tire este cobertor do corpo, ele atrapalha a minha visão. - ralho, incomodada por ele estar coberto do tórax para baixo. 

- Nós passamos a noite e madrugada toda juntos, você não cansa nunca? 

- É impossível cansar na presença de alguém tão delicioso como você. 

Abro as pernas e movo a mão para minha entrada. 

- Selena, assim, você me matará de vergonha. 

- E de tesão também. - enfio dois dedos em mim e fecho os olhos, encontrando o ponto G no caminho, e o meu polegar livre escorrega pelo clitóris. - É fácil fazer isso imaginando que são os seus dedos, a sua boca... Awn... Como é gostoso. - minha mão direita se encarrega de apertar os meus seios, e a esquerda acaba com a grande carência que meu clitóris demonstra. 

Abro os olhos, fitando o rosto de Justin. Posso ver o quanto ele se controla para não ceder. 

- Sorte a sua eu não querer gozar, assim, agora. - murmuro, voltando para cima. 

Aproveito que ele está deitado para testar uma nova posição com ele. E uma das melhores do sexo oral, devo admitir. 

Posiciono meus joelhos aos dois lados do travesseiro, rente à cabeça de Justin, desta forma minha intimidade fica extremamente colada ao seu rosto. 

- Faça-me gozar. - mando, segurando firme nas grades da cama. 

Em instantes, consigo que Justin varie entre lambidas, sugadas e beijos. 

Meu quadril vai de encontro a sua magnífica boca com facilidade. Alterno entre esfregar e rebolar. Chega a um momento que só as reboladas continuam, assim posso sentir a língua dele me circulando completamente. 

É tudo extremamente prazeroso - suas mãos segurando minhas coxas, minha pele sendo chupada com 0% de receio. 

Meus gemidos o incentivam. 

Seus dedos gélidos afastam os lábios vaginais, tendo contato direto com meu clitóris. O beijo intenso que sinto é semelhante ao que ele dá em meus lábios, quando estamos desesperados pelos gostos um do outro. 

Ele faz uma sucção nele, brincando, enquanto sua língua passa pelo alvo. 

Antes que eu chegue ao meu limite inebriada pelo prazer, Justin finaliza com uma mordidinha leve na pele. 

- Sei que agora acabo de te dever um orgasmo. Mais tarde, quando tivermos oportunidade, eu pago. - garanto. 

[...] 

- Você já escolheu? - Ashley pergunta passando os olhos pelo cardápio. 

- Já sim, vou pedir o mesmo que peço a semana toda.
 
        Ashley e eu sempre almoçamos juntas no mesmo restaurante. Em cinco anos repetindo este processo, ela não deixa de ser indecisa no próprio pedido. 

Ou até mesmo na garrafa de vinho que pagamos em conjunto. 

- Os pratos novos do dia estão muito calóricos, o que você acha? 

- Acho que nosso horário de almoço já está no fim, e, pelo menos eu, não vou conseguir me concentrar se estiver faminta. 

"- Qual é a sua opinião? 

- Nossa! Eu nunca almocei em um lugar assim antes. 

- Pode escolher o que quiser, é por conta da casa. 

- Não é necessário, Victória. Eu tenho dinheiro, quero pagar." 

- Ei, Selena! Aquela não é a dona do restaurante? - inquire, animada. 

Não escolhemos um local afastado dos outros clientes, sendo assim foi praticamente impossível não escutar parte da conversa. 

Essa voz me parece tão familiar. 

Movida pela curiosidade, viro-me discretamente. É provável que minha expressão tenha ficado semelhante a algo como: "fui pega no flagra!". 

Passo tanto tempo o observando que é inevitável não ser percebida. Justin arregalou os olhos, mas fingiu que nada acontecia, prestando atenção na conversa com Victória na mesa ao lado. 

- Isto é meio estranho! Ela com certeza tem quase o dobro da idade dele. - comenta, fazendo uma careta. 

- Você acha isto estranho mesmo? Digo, uma mulher mais velha em um relacionamento com um homem mais novo? 

- Claro que não! Na maioria das vezes, não, porém olhe só para eles. Você precisa admitir que ela age como se estivesse faminta na frente de um pedaço de carne. 

Ashley tem razão. No entanto, não julgo aquela mulher. Não completamente, Justin consegue ser tão... convidativo que chega a ser impossível disfarçar o interesse. 

Em uma entrevista, li que ela completou quarenta anos há pouco tempo. E Justin não tem nem vinte. 

É uma palhaçada. 

Aproveitando a distração que minha amiga demonstra enquanto analisa o cardápio, pego meu celular na bolsa e digito uma mensagem rápida para o número que ele me passou hoje de manhã. 

"Me encontre no banheiro agora. 
            Precisamos conversar. 
- Selena." 

- Vou ao banheiro, você já pode ir pedindo os pratos. - aviso, deixando a bolsa na cadeira. 

Movo-me até o corredor, onde se encontra o único banheiro em passos rápidos. 

Não posso simplesmente atacá-lo entre as cabines. 

Contudo, eu quero. 

Pouco tempo depois, a porta se abre, e ele me olha um tanto confuso. 

- Você sempre vem neste restaurante? 

- Todos os dias neste mesmo horário. Que tipo de relação você mantém com Victória Thierry? - pergunto diretamente. 

- Nós somos amigos. Ela foi a minha cliente depois de você. 

Minha boca se abre em espanto. 

- Ela é casada! 

- E tem tido alguns problemas no casamento. O marido possui vários casos, e ela tentou pagar com a mesma moeda. Acabamos conversando parte da noite. Hoje nos encontramos de novo, aí ela me ofereceu um almoço. 

- Então, vocês não chegaram a transar? 

- Não, ela estava muito frágil e... 

- Não seja tolo, Justin! Ela está se aproveitando da sua ingenuidade. 

- Você ainda me enxerga como um garoto idiota! Não sou um tolo, sei que ela está interessada em mim. E, sinceramente, não haveria problema algum, se ela não fosse casada. Sou livre. 

- Quer saber? Faça o que bem entender! Quer foder uma mulher que tem idade para ser sua mãe? Foda! O prejuízo será todo seu no final. - giro os calcanhares, preparando-me para sair. Todavia, ele me segura pelo pulso. 

- Pare com isso. Não precisamos discutir, combinamos de nos encontrarmos mais tarde, lembra? 

- Claro que lembro. - sorrio travessa, tendo uma ideia para acabar com a sensação desagradável que sinto agora. 

O empurro até uma das cabines e fecho a tranca. 
              Estamos apertados em um espaço mínimo. 

Tão minúsculo ao ponto de respirarmos o mesmo ar.

 Sem dar chances para ele questionar, abaixo meu corpo à altura necessária para fazer o que tenho em mente e o me concentro em despi-lo da cintura para baixo. 

Em segundos, posso ver seu membro saltando em minha direção. 

- Selena, o que... 

O som de saltos finos batendo contra o assoalho de madeira o cala. Ficamos em silêncio, escutando os passos se aproximarem. 

- Justin? Você está aí? 

Agradeço aos céus pela cabine ter a porta quase colada ao chão. Deste modo, ela não pode ver nada nem que tente enxergar pelas frestas na parte de baixo. 

- Sim, Victória. Surgiu um problema, mas já saio. - justifica, nervoso. 

- Que problema, querido? Algo que eu possa ajudar? 

- Querido. - remendei o apelido de maneira irônica, recebendo um olhar desesperado dele. 

Ela tenta abrir a porta, forçando a maçaneta com força. 

- Se precisar de ajuda, avise-me. 

Eu sei muito bem que tipo de ajuda ela quer oferecer.
 
               Velha safada! 

Fui rápida em agarrá-lo. Minha respiração lenta batia provocativa nas partes baixas de Justin, já dando os primeiros sinais de ereção. 

- Você ficou louca? - ele inquiriu baixo e irritado. 

- Sempre. - ele deixou escapar um som relativamente alto, quando o engoli. 

- Justin está mesmo tudo bem? 

- T-tudo ótimo. 

- Eu disse que te pagaria um orgasmo. - falo ironicamente, assim que afasto a boca vagarosamente da carne do loiro. - Você precisa aprender a correr riscos. - Arrasto as unhas pelo pênis saliente de Justin da base até a glande, pouco antes de pegá-lo com as mãos, descendo-as em um movimento firme. Repito os movimentos com maestria, acompanhando Justin morder os lábios, afim de reprimir os gemidos que vez ou outra lhe escapavam. - Aproveite, Justin. Negará que é excitante estarmos sendo quase pegos neste banheiro? - pergunto, antes de chupá-lo no topo.
 
              - Você já pode ir, Victória. Eu prometo que saio rápido. 
              - O ideal seria que você me deixasse entrar, poderíamos nos divertir muito nesta cabine. 

Justin precisou apoiar as costas na parede para evitar o desequilíbrio. Minhas sucções contribuíam para que suas pernas se curvassem, fraquejando de leve. 

Contemplo seu rosto dócil e relaxado, mas, ao mesmo tempo, medroso. 

Ele pode ser facilmente comparado a um cãozinho indefeso. 

- Havíamos combinado de sermos apenas amigos. - ele insistiu na conversa, ao invés de mandá-la embora. 
        Suas mãos vieram até meus cabelos, enrolando-os em um rabo de cavalo meio improvisado. Sem me dar tempo para respirar, ele empurra seu membro contra minha boca, iniciando estocadas bruscas. Sofro tentando sugá-lo completamente, quase engasgando algumas vezes, meus dedos apertam suas bolas com persuasão, em mais um estímulo. 

- É, você tem razão. Por ora, seremos amigos, entretanto, se quiser algo à mais, podemos tentar um relacionamento aberto. - finalizou a conversa. O barulho de seus saltos tornou a ser ouvido por nós, desta vez, eles se afastaram. 

Uma mulher casada propondo um relacionamento aberto a um garoto que tem idade para ser seu filho. 

Isto é ridículo! Se ela está insatisfeita com o próprio casamento, por que não pede o divórcio? 

Agora decido que Justin não merece me ver engolindo os resultados como da última vez que o chupei, sendo assim, quando ele chegou ao limite, afastei-me rapidamente, fazendo-o gozar no chão. 

- Você ainda acabará comigo. 

- Conto com isto. Estou indo almoçar, boa tarde. Não esqueça que temos um encontro mais tarde. 

A possibilidade de ter acabado com o clima para o pequeno encontro dos dois é satisfatória. 

- Selena, quanta demora! A comida já está esfriando. - Ashley ralha, quando volto para a mesa. 

- Acho que não quero mais o almoço, pedirei uma sobremesa bem gelada. 

Durante todo o almoço, direcionei olhares maliciosos para Justin sempre que surgia uma oportunidade.

 Surpreendo-me ao pensar que, na frente das pessoas, somos ótimos atores.

 


Notas Finais


Deixem as opiniõeszinhas aí ❤
Volto com o próximo na semana que vem!


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