História White Skin - Final.

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☛ Juuzou Suzuya's Pov.

Um vulto revelara-se perante aquele poeira acentuada e carregada. Uma rajada de areia, amparara a minha visão com deficuldade. Uma voz masculina, atentara-se no panorama desalinhado. Uma lâmina surgira entre a areia extensa, o metal aguçado relançara-se em meu sentido abruptamente. Os meus pés desuniram-se da superfície do pavimento, recuando velozmente. 

- " Hum, veloz como sempre " - O sujeito desconhecido declarou, exibindo-se das 'cortinas' elaboradas. 

Os meus olhos rúbeos arregalaram-se ao defrontar o  indivíduo. Reconheci-o por segundos fugazes. 

Os seus cabelos escassos e curtos, possuíam uma pigmentação negrume e tensa. A sua aparência era me tão familiar. Os nossos rostos eram semelhantes. 

Winter. 

A expressividade austera  que possuía no meu rosto, encarnara um sorriso maldoso e sagaz. A minha língua cruzara-se com a fina lâmina da minha Quinque saboreando o doce sabor do delírio. 

- " És insano... " - Winter articulara arremassando o seu 'punhal', sem apagar o seu sorriso ampliado. 

- " Já me devias conhecer ... " - Humedecera os meus lábios irregulares com ambição. 

Os nossos movimentos idênticos enfrentaram-se com uma agilidade abundante e fértil.

Como verdadeiros e efetivos  irmãos.

Que o combate se inicie. 

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☛ Kaneki's pov. 

Os meus pés saudaram os restos de rochas, que Anteiku divulgara. As ruínas exalavam um aroma a demolição. Os meus cabelos inocentes, oscilivam próximos dos meus olhos encarnados. A poeira distinta, propagava-se pelo ambiente horrendo. As minhas mãos acolheram uma chávena de porcelana, quebrada em dois pequenos pedaços. Anteiku caíra numa imunda destruição. Escutava o ruído das armas omitirem disparos sucessivos. Como eram dissonantes. 

Averiguara a área devastada. Questionava-me onde o velho Yoshimura-san, se 'entranhara'. Percorrera aquela zona incompreensível procurando todos os subordinados se encontravam. Presumo que estariam todos a lutar pela sua sobrevivência.  Hinami-chan, Nishiki-san, Renji Yomo-san, Uta, Itori, Enji, Roma Hoito, Kaya Irimi... E por fim... Touka... Minha doce e amável Touka Kirishima.

O meu tronco distanciara-se de um ataque imprevisto. Posicionara a minha máscara apavorante, fixando o inimigo suspeito. 

- " Parece que nos encontramos novamente " - Acautelara, com assistência. 

O anônimo, revelara-se perante tal nevoeiro pesado. 

Koutarou Amon. 

Este reprimia o seu armamento de cobre, instalando-o numa posição de um breve confronto. 

- " Sim, é verdade... Mas desta vez, é para te eliminar de vez " - Garantiu. 

Reconhecera a sua austeridade e confiança. O meu dorso vergara-se, expelindo a minha Kagune encarnada. Um dos meus olhos, alterara o seu aspecto, com o horrendo Kakugan. 

- " Boa sorte com isso " - Grunhira. 

Uma violência imunda, prosseguira dos nossos instintos impetuosos. 

Humanos e Ghouls. 

Ambos selvagens.

Hilário não é ? 

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Attention 

Por favor, caros leitores, a partir da próxima parte do final. 

Por favor, coloquem as seguintes músicas :

On my Own.

e Unravel Acoustic de seguida.

Se a música terminar antes de lêr tudo, por favor repita a

Unravel Acoustic.

Thank you so much. 

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☛ Touka Kirishima's Pov. 

As minhas mãos envolveram a maçaneta que a porta de partida abrangia, rodando a mesma, num lento círculo sem desejar provocar qualquer som possível. Um corpo surgira subitamente, fechando a pequena abertura que eu tivera criado. Estremecera, surpresa do susto que tivera sofrido. A minha face girara, de modo direto para o desconhecido. 

Renji Yomo. 

- " Renji... " - Julgara com um tom quase inaudível.

- " O que pensas que estás a fazer ? " - Este indagara, ingênuo. 

- " Renji... Por favor... Eu preciso de ir " - Implorei, trémula, vergando as minhas pernas finas, com uma necessidade intensa de partir. Um desejo venenoso de procurar Kaneki Ken pressionava o meu peito, como um desejo ardente que queimava o meu coração enquanto não o realizasse. 

O Albino, analisara a minha face delicada, com uma observação perspicaz. 

- " T-tu não podes deix... " - Silenciara o homem velozmente. 

- " Por favor, Renji... E-eu estou grávida... e eu quero encontrar o Kaneki... Pelo menos para poder dizer-lhe... " - Sussurrara perdida no meu inferno sentimental. - " Vem comigo... " - Continuara, suplicando.

Um silêncio pesado pressionara aquele clima obscuro.

- " Eu vou contigo... " - Este cedeu aos meus implusos. - " Mas... Se acontecer algo a Kaneki... perante a luta... uma morte inesperada... Eu vou impedir-te de o seguires... " - Confessou. - " Irei cumprir as minhas promessas com Yoshimura-san até ao fim " - 

Assentira com a minha cabeça, aceitando o ...

Impossível.

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☛ Akira Mado Pov. 

Os meus olhos esbugalharam-se ao escutar o ruído do choque, entre as garras selvagens da criatura com o corpo de Koutarou. As lágrimas amargas, correram por cada têxtura da minha pele. Os meus lábios, entre-abriram-se desenlaçando um grito agudo pelos arredores. O cadáver de Amon, desabara sobre a neve sólida que se corruia perante aquela área desabitada. O seu sangue traçara-se naquele tecido imotável. 

NÃO

NÃO, NÃO...

IMPOSSÍVEL...

Gritara, elouquecida, com o meu próprio desespero. Correra, Fluira, Acudira o corpo derramado dulorosamente. Agarrara o seu rosto, sem ainda conseguir acreditar na morte repentina. Rezava, orava, perante o falecido, sem desejar a sua morte, o seu coração inanimado.

- " Não... Kou... Não... Por favor... respira... fala comigo " - Implorara ao inerte, movendo a sua cabeça, seguramente. As lágrimas ardiam na pele. Mas a dor que sentia no peito era mais aguda. Aguçada. As minhas mãos entrelaçaram-se tentando reanimar Amon, desesperadamente. Mas nada... Nenhuma resposta... Nenhum movimento... 

Os meus lábios, roçaram nos seus.

Sem dúvida alguma, Kou, estava morto.

Morto.  

A angonia, delirava a minha mente, relançando questões inconscientes. 

Porquê que a morte é tão injusta ? 

Porque é que a Injustiça magoa ? 

Eu, imóvel erguendo o cadáver do meu amado, afundada numa mágoa suprema. 

Bons sonhos Koutarou.

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☛ Juuzou Suzuya's Pov. 

Recuperava os meus fôlegos esgotados. Finos fios de sangue,  transbordavam dos golpes profundos, originados pela lâmina do inimigo. O meu próprio irmão, agora imóvel derrubado no chão, sem exibir qualquer sinal de vida. Winter, fora elimidado pelas minhas próprias mãos. Sorrira inconscientemente. 

Mas este sorriso não poderia ser comparado com mais nenhum. 

Pois este sorriso encontrava-se preenchido de arrependimento. Arrependimento absoluto. 

Morte (do latim mors) , óbito (do latim obitu)2 , falecimento (falecer+mento)3 , passamento (passar+mento)4 , ou aindadesencarne (deixar a carne), são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo. Após o processo de morte o sistema não mais vive; e encontra-se morto.

Os meus joelhos cumprimentaram o chão congelado pela própria morte. Encontrava-me cansado. Ou talvez mesmo pronto para falecer. Abandonar o meu corpo, e saudar as minhas boas-vindas ao inferno. 

Talvez, te acompanhe...

Winter.

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☛ Kaneki's Pov.

Um ruído dissonante, invadira os meus ouvidos. As minhas pálpebras tensas, fintaram o desconhecido. Um aroma a café propagava-se no plano. O meu corpo levantara-se com alguma deficuldade devido ás dores violentas que o meu corpo suportava. Um rapaz destacava-se daquele escuro carregado. Hide.

- " Finalmente, acordaste " - O rapaz declarara, segurando duas chávenas, das quais proporcionavam uma boa quantidade de café. Este deslocara-se até próximo de uma pequena mesa de madeira circular, pousando a louça delicada sobre esta. Os seus lábios articularam algo que me trouxeram recordações amáveis. 

- " Kaneki... Recordas-te do último café que bebemos ? Estava delicioso.. Lamento mas este deve estar realmente muito amargo... " - O Ruivo, confessara com um sorriso 'amarelado'. 

Amargo, como o paladar da vida.

- " Hide " - Sussurrara grave.

- " Hey... estive pensando... Porque não voltamos os dois para casa ? " - A sua voz fraquejou, devido á sua incapacidade de resistir, aos seus ferimentos e fissuras profundos. 

Uma lágrima descolara-se dos meus olhos dóceis. 

Assistindo, á morte lenta do meu amigo, ao seu fenecer vagaroso.

Do meu melhor amigo. 

Pegara no corpo do ruivo, que agora  conservara-se intacto, e inanimado. 
             

- " Sim, vamos para casa " - 

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☛ Touka's Pov.

Premera o meu cachecol imensamente, implorara mentalmente, para que Kaneki se encontrasse vivo, sem algum golpe que  deteriorasse a sua respiração, a sua pulsação que eu desejava sentir. Cruzara os edifícios, e os inúmeros cadáveres que se aglomeravam na neve sólida. 

- " Kaneki... " - Segredara, averiguando cada brecha do plano incauculável. 

Os passos de Renji eram silenciosos, apesar de acompanharem a minha sombra majestosa. 

Uma figura,  marchava por entre as estradas vagas, segurando um corpo estático, e sem qualquer vestígio, qualquer rasto de vida nele rabiscado. 

- " Kaneki " - Delineara um sorriso de consolo. 

- " Kaneki Ken " - Invocara, sem compreender a ignorância do desvanecido. Este prosseguira o seu destino, sem qualquer interrupção. 

Um vapor quente, fugira dos meus lábios insípidos. Pronta para seguir o ignorante, Renji oposera-se. 

- " Renji ? " - Intitulara sem entender o seu bloqueio inesperado. 

- " Lamento... " - 

- " Hum ? O que estás a insinuar ? Eu quero ir ter com o Kaneki... " - Insistira, tentando avançar o bloqueio penoso.

- " Ele... ele vai ter com a CCG... " - O velho proferira. 

- " O quê ? Como assim ? " - A minha visão assistira as longas e lentas pegadas que o albino perdia.

NÃO, ELE NÃO PODE... 

NÃO.

- " Kaneki... Eu estou grávida... Não faças isso... Eu vou ser mãe, e tu papá... Não faças isso por favor... " - Gritara, num tom alto e agudo. O suficiente para que Kaneki acatasse as minhas palavras que derramavam desesperança. O meu  corpo, empurrava Renji, com toda a força que eu possuía. 

- " Por favor... Deixa-me ir... " - Suplicara, a Yomo. Este não movera sequer um músculo. Um choro desmoderado iniciara-se. 

Constatava os cabelos prateados de Ken, que se balançavam suavemente. O seu rosto, por fim rodara em meu rumo vagorosamente. Os seus cabelos transluzentes e puros, converteram num castanho definido. A sua pele fina e clara, difundia um sorriso extenso mas melancólico. Os seus lábios inexpressivos, articularam algo, que apenas eu compreendera. 

" Obrigado, meu amor " 

Um disparo ressoara no ambiente silente. 

A curva que se desenhava na boca fina de Kaneki desaparecera.

O seu corpo tombara. 

Como um último suspiro. 

" NÃO " 

- 'Uivara' como um animal selvagem e feroz - 

❝ Todas as vezes que eu observo a lua imotável e pálida, os seus sussurros daquela vez, voltam a persistir no interior da minha consciência. 
Este mundo é errado, a causa que motivou tudo isto é que se o mundo é uma desordem, um desalinho, foi tudo causado por tudo que existe neste mundo ❞  

#Kaneki

─ FIM─