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História Why My Heart ? - "Então somos três"


Escrita por: AngelBloodCJ

Notas do Autor


FELIZ NATALLLLLL !!! 🎉🎊🎁
Esse é o presente de vcs, espero que gostem, tem uma BOMMBAAAA no final.
Ele ta bem fofisssss ❤

Capítulo 50 - "Então somos três"


Fanfic / Fanfiction Why My Heart ? - "Então somos três"

Pov. Clary

Eu estava abraçada a Jace há uns 40 minutos, na mesma posição de quando ele desabou a chorar, agora ele parecia estar mais calmo e eu respirei aliviada, o tempo todo eu só fiquei parada o abraçando e afagando suas costas e cabelos.

Saber que Imogen morreu me parte o coração, não só pq ela era a única família de Jace viva, mas pq ela era uma senhora tão gentil, carinhosa, engraçada e caridosa que meu coração dói só de pensar que ela se foi. Ela tratava Jace como um filho e a mim também, nós continuamos a nos falar depois que Jace e eu terminamos, mas com a correria do dia aa dia acabamos nos afastamos, ela vivia dizendo que eu e Jace fomos feitos um para q outro e por mais que nós neguemos, uma hora ou outra o destino iria nos juntar ou ela mesma iria.

Percebi que Jace tinha se afastado e estava me encarando, seu olhar estava triste, seus olhos vermelhos e inchados, ele ainda estava molhado e isso fez com que eu também estivesse molhada.

- Desculpe por isso – Ele disse baixo e se referindo ao meu moletom.

- Tudo bem – Falei dando um sorriso de leve – Acho melhor você tirar essas roupas ou vai ficar doente, acho que tenho algo do meu irmão aqui – Ele assentiu, sai de seu colo e caminhei até o quarto, ele vinha logo atrás de mim, mas parou quando eu entrei no closet, achei umas roupas de Sebastian e o entreguei, indiquei o banheiro e aproveitei para mudar de roupa também.

Quando terminei ele estava sentado na minha cama com o olhar perdido em uma foto minha com Simon, tínhamos ganhado camisas iguais com nossos sobrenomes e o meu numero era o 13 e ele o 12, eu tinha amado a foto e decidi colocar em um porta-retratos.

Me aproximei de Jace e ele olhou para mim, me deu espaço para sentar ao seu lado, me sentei e ele ficou um bom tempo olhando pro nada, com o olhar marejado e um sorriso triste, encostou a cabeça em meu ombro e eu comecei a fazer carinho.

- Se lembra de quando eu a apresentei pra você ? – Jace finalmente falou com a voz baixa e rouca, assenti – Ela te amou de primeira, me pedia todo dia para saber de você, como estava, onde estava e se eu não ia te visitar. – ele parou um pouco – Quando não estávamos mais juntos, eu fui vista-la, não tive coragem de falar pra ela, ela estava tão entusiasmada com a sua carreira, a minha e o fato de ainda estarmos juntos “superando a distância” – ele fez aspas e riu sarcasticamente – Não queria decepciona-la e falar que eu desisti, que eu não aguentei e deixei a mulher perfeita – Meu coração apertou e eu segurei as lagrimas – Aí ela descobriu a maldita doença... – Senti suas lagrimas caírem no meu ombro – eu fiz de tudo, de TUDO pra prolongar a vida dela, pra ter ela pelo menos um pouco mais, mas o câncer era mais forte que eu, que a minha força de vontade, que a medicina e o que o meu dinheiro. – A voz de Jace não estava mais triste, estava fria, mais fria que a neve la fora – ela descobriu sobre nós através de você, sempre dizia que eu era humano e que faz parte errar, que eu ainda tinha tempo, eu sabia que não, mas só sorria pra mantê-la feliz. – ele respirou fundo e levantou a cabeça para me encarar – Pq coisas ruins acontecem a pessoas boas ? Ela era uma pessoa tão doce, sorridente, nunca desejou o mal de ninguém... pq? – Ele começou a chorar de novo, mais forte agora – Pq ela ?! Pq eu ?! - ele olhou no fundo dos meus olhos e eu não aguentei, as lagrimas escorreram – Pq você ?! – Ele negava com a cabeça – Ela era minha única família, era como minha mãe, me dava conselhos, carinho.... me amava e agora ela se foi, ela se foi e eu continuo aqui.... de novo.... – Eu sei do que ele estava falando - quando as pessoas vão parar de sair da minha vida ? Quando a minha hora vai chegar e então... – NÃO ! Coloquei a mão em sua boca e o silenciei.

- Nunca mais– Falei lentamente – Vou repetir, NUNCA MAIS fale uma coisa dessas, pelo amor de todos os anjos, por favor.... – Fiquei de joelhos na cama para ficar da mesma altura que ele e tirei minha mão de sua boca – Eu não sei, - Falei depois de alguns segundos em silêncio, ele voltou a me olhar – não sei pq coisas ruins acontecem a pessoas boas, talvez seja pq elas aguentam e aprendem com isso, levam isso como um aprendizado – Ele me encarou com uma careta – pode parecer estranho, mas tudo acontece por um porque, por exemplo, você passou por tanta coisa, – Toquei seu rosto – perdeu tanta coisa... mas você também ganhou e aprendeu. – Limpei suas lagrimas – Você aprendeu o que é amor e como é amar, como é se importar com uma pessoa sem ser por obrigação, você aprendeu que o amor não é só de sangue... tudo acontece por um porque, talvez ela já tenha cumprido o papel dela aqui, mas por favor, por favor, nunca mais diga uma coisa daquelas, por favor – Ele assentiu.

- Desculpe. – Ele falou – Clary... – me chamou – obrigado – dei um meio sorriso.

- Vou sempre estar aqui, independente do que aconteça entre nós – Falei – Você foi e é uma pessoa importante pra mim, Jace. – Ele deu um meio sorriso.

- Igualmente. – respondeu, ficamos alguns segundos se olhando quando eu quebrei o olhar, tirei minhas mãos de seu rosto e voltei a me sentar ao seu lado, a uma distância segura.

- A chuva deve estar terrível, se quiser dormir aqui... eu tenho um quarto vago. – Falei meio envergonhada, ele assentiu. – Eu estava indo assistir um filme, o que acha ? – Eu precisava arranjar um jeito de distraí-lo, é sempre o melhor.

- Depende, é de terror ? – Eu arregalei os olhos, ele levantou uma sobrancelha e eu revirei os olhos.

- Ta legal – falei caminhando ate a sala e ele me seguiu – Pode escolher. – Ele quase sorriu, um progresso, peguei o controle e o entreguei, fui para a cozinha e fiz pipoca, voltei, me sentei ao lado dele e o filme começou.

It a coisa, puta que pariu. O filme começou e eu já estava morrendo de medo, a chuva não tinha parado e eu tentava me manter calma.

- Ei – Jace chamou – Vem cá – Ele abriu os braços e eu o encarei – Não vou te atacar, Clary. – Hesitei, mas então um barulho e uma trovoada, eu voei pra cima dele e me encaixei em seus braços, ele riu e me deu um beijo no topo da cabeça. – Esta gostando do filme ?

- Demaisssss, - Falei irônica – Parei de prestar atenção no primeiro susto – Ele riu, é, consegui que ele esquecesse pelo menos um pouco – O que ta acontecendo ?

- E se eu te falar que também não estou prestando atenção no filme? – Ele disse e eu ri.

- Ta com medo ? – Provoquei e ele fechou a cara.

- Ate parece que eu tenho medo de um palhacinho – Resmungou.

- Ata, é só um palhaço que fica no esgoto e arrasta as crianças pra dentro – Falei irônica – Olha isso ai que coisa feia – Apontei pra TV que mostrava o palhaço com a boca aberta.

- Credo, é melhor eu tirar isso ou você vai me matar asfixiado – Ele disse rindo, foi quando eu percebi que o estava esmagando, afrouxei o aperto e desliguei a TV. – Esta com sono ? – Eu estava, mas não queria dormir, queria ficar acordada com ele ate ele cair no sono.

- Não – Falei e me soltei dele, ele pareceu meio desapontado, mas me sentei a sua frente.

- Pq não me conta algumas histórias da suas viagens ? – Ele pediu – Deve ter um monte. – Sorri.

- Certeza ? – Ele assentiu – Bom, teve uma vez, estávamos no Brasil e eu queria ir pra uma festa, estava com saudades de lá, então elas chamaram uns acompanhantes e eu perguntei pro pessoal do Hotel onde tinha uma boate boa. – Jace prestava atenção em cada palavra - Quando chegamos lá, tava lotado, não tinha lugar nem para respirar e no Brasil as festas são muito mais violentas que daqui, tem drogas, funk, as mulheres quase peladas, danças obscenas e os caras agarram mesmo lá. – Ele me olhou atentamente - Pegamos uma bebida e fomos dançar, eu só sei que no final da noite estava todo mundo louco, não me lembro de mais nada, mas as meninas disseram que eu saí da boate e comecei a conversar sozinha, a tentar ligar pra um monte de gente falando coisas sem noção e que eu até brinquei com um pombo achando que era um pintinho. – Ele começou a gargalhar – Não sei como voltei ao Hotel, não sei pra quem eu liguei, como apareci com outra roupa e muito menos o que eu fiz – Ele tentava respirar – Pode rir – Falei rindo também – Na hora foi desesperador pq eu não lembrava nem quem eu era, mas agora é bem engraçado – Ele tentou controlar a risada.

- Meu Deus, pq eu nunca te vi tão bêbada ? – Jace perguntou.

- Pq eu não sou doida de pagar tanto mico – Falei – Quando eu bebo muito, geralmente é pq não tem ninguém pra me controlar. – Jace riu e passamos um bom tempo contando histórias, as dele eram bem engraçadas e das minhas ele ria, depois de um tempo eu percebi que ele tinha dormido e como se meu cérebro tivesse entendido, eu logo caí no sono.

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Acordei com meu celular tocando, era o despertador, eu estava deitada na cama e coberta, como fui parar aqui ? Olhei para o lado e vi que tinha um papel com o meu nome em cima da cama.

Era de Jace.

“ Clary,

Muito obrigado por ontem, me ajudou muito. Desculpe sair assim, mas achei que seria estranho acordamos juntos e, também, sei que sua audição é hoje.

Boa Sorte e até mais,

Jace.”

Me levantei aos tropeços e fui ao banheiro, tomei um banho, coloquei uma roupa e fiz um café enquanto lia o roteiro de novo, sai de casa tomando o café e dirigi ate a agência, não demorou muito e então eu entrei para fazer a audição, falei todas as falas e tudo mais, sai de lá e já eram duas da tarde, sorte que o Sebs falou as três, eles disseram que me ligariam e eu corri pra casa de Sebastian.

Sebastian mora em um apartamento em um dos bairros mais caros de Nova York, minha mãe até queria que eu morasse lá, mas eu preferi morar mais no centro, buzinei e ele desceu com Liam no colo. Sebastian entrou e me deu um beijo na testa, Liam se sentou no banco de trás e começou a lutar para colocar o cinto.

- Cadê meu beijo ? – Perguntei me fazendo me magoada e ele riu, se levantou e me deu um beijo na bochecha.

- Oi, Mana.

- Oi, maninho. – Esperei ele colocar o cinto e comecei a dirigir – Pra onde ?

- Taki’s ? – Sebs perguntou.

- Simmmmm – Liam respondeu animado, ri e voltei a dirigi, meu pensamento voou para Jace. Será que ele estava bem ? Será que ele voltou a chorar ? Claro que não, Jace é uma pessoa forte e com certeza deve estar afogando as magoas ou na bebida e mulheres ou no trabalho. – CLARYYYYY ! – Liam gritou me dando um susto.

- Credo, Liam, quer me matar ! – Ele riu.

- Ele te chamou 5 vezes – Sebastian informou rindo.

- Você tava com uma cara de pateta – Liam disse.

- Eu não...

- Estava sim – Sebastian me cortou – No que estava pensando ?

- Nada demais – Falei dando de ombros e ele me encarou desconfiado.

- Clary, sabe que pode me contar tudo – Assenti.

- Eu sei, é só que, não é uma coisa minha – Falei meio enrolada.

- Então pq esta tão preocupada ? – Sebastian disse – Se não é sua então não é da sua conta, ou seja, não precisa se estressar.

- Eu tenho compaixão – Falei – é diferente.

- O que é copaxão ? – Liam perguntou confuso e rimos.

- CoMpaIxão – Sebs o corrigiu e começamos uma luta de como explicar a Liam do jeito mais simples o que é compaixão, essa luta se estendeu até o restaurante.

- Aonde vamos agora ? – Liam perguntou animado depois de comermos, olhei para Sebastian e trocamos um olhar.

- Pro Central Park – Falamos juntos, como ficava atravessando a rua decidimos ir andando, chegamos lá e nos sentamos no mesmo banco que eu e Sebs sempre sentamos.

- Liam – Chamei e ele me olhou atentamente – Esse banco é o famoso banco dos Fairchild.

- Aqui é aonde eu e Clary sempre sentamos quando estamos tristes e precisamos desabafar – Sebastian continuou.

- E agora é seu também – Falei – Sempre que estiver triste ou com raiva e precisar conversar, chama a gente e vamos vir pra cá. – Ele sorriu.

- Então eu vou ficar triste sempre só pra poder encontrar com vocês – Eu e Sebastian trocamos um olhar e o abraçamos.

- Como assim, Liam ? – Sebs perguntou suavemente e Liam olhou para baixo.

- É que... a gente quase nunca fica junto, sempre a Clary ta viajando e você no hospital. Eu adoro quando você me busca no colégio e quando você vem de surpresa de alguma viagem – Sorri e levantei seu rosto.

- Liam, a gente sempre vai estar aqui pra você, pode não ser toda hora, mas sempre que precisar vamos estar, me desculpa por não ser uma irmã tão presente, mas eu juro que vou passar muito mais tempo com você – ele sorriu e eu levantei o olhar para Sebastian – E pra você também, amo vocês, meus meninos – Eles reviraram os olhos e eu os abraçei.

- Chega, Claryyyyy – Liam resmungou me empurrando.

- É, assim parecemos uma familia carinhosa – Sebastian disse e rimos, depois tomamos um sorvete e eu levei Liam para casa e depois Sebastian, ele ainda insistia em querer saber em que eu pensava, mas eu não iria contar, é algo do Jace.

Deixei Sebastian em casa e fui para minha, larguei a bolsa no sofá e tirei os saltos, fui na cozinha e peguei uma cerveja, me joguei no sofá e peguei meu celular.

Mensagem on:

Eu: Jace, tudo bem ?

Eu: Me liga qnd puder.

Mensagem off.

Deixei meu orgulho de lado e decidi falar com ele, pensei nele o dia todo e estou preocupada. Quando ia bloquear o celular outra mensagem chega, eu me animo pensando que é Jace, mas acabo errado feio.

Mensagem on:

Thiago: Claryyyyyyy !!!

Thiago: Adivinha quem está em Nova York ???

Thiago: Eu mesmo, quero me encontrar com você ...😈

Thiago: Me liga quando puder.

Mensagem off.

Não estava com cabeça para pensar em Thiago, por isso o ignorei e voltei a assistir o meu programa, até que meu celular toca.

Era Magnus.

Ligação on:

- Oi, Baby !

- Oi, Mag!

- Então, o natal vai ser dia 24 aqui em casa, já que a maioria vai passar com a família dia 25, ok ?

- Ok, que horas?

- Esteja aqui as 19, vai ser amigo oculto pra ninguém ter que comprar tanto presente.

- Ok.

- Ei, tudo bem ? Estou te achando meio pra baixo.

- Que nada, ta tudo bem, só estou cansada.

- Ah, então vá dormir, garota ! Seu sono de beleza te espera – Eu ri.

- Tudo bem, tchau, Mag !

- Tchau, Baby !

Ligação off.

Eu acho melhor seguir o que Magnus disse e ir dormir, desliguei a Tv e fui pro quarto, escovei os dentes, passei meus cremes no rosto e me deitei, mas minha mente estava longe, eu estava cansada, mas não consegui dormir, até que depois de duas horas rolando na cama eu desisti, me levantei e decidi ir à uma cafeteria pra tomar um chá ou até um café.

Coloquei uma roupa qualquer, coloquei comida e água para Sophie, peguei minha bolsa e desci, dei oi para o porteiro e sai do prédio, entrei no carro e dirigi até o Starbucks, desci e entrei, me sentei na primeira mesa que vi e pedi um café, quando abri minha bolsa para pegar meu celular vi que tinha o esquecido em cima da cama. Só não esqueço a cabeça pq esta grudada no corpo.

Ri com meu pensamento e fiquei brisando ate meu café chegar, alguns minutos depois ele chegou e comecei a tomar, pensando que eu tinha que ligar para papai, responder Thiago e ligar para Jessy, é, com certeza vou esquecer.

- Clary ? – Uma voz chamou atrás de mim e eu praguejei. Me virei e constatei o que não, mas tive uma surpresa ao ver com quem Thiago estava. – Vai ficar ai me encarando ou vai vir me dar um abraço ? – Ele abriu os braços. Oh, merda. Jace me encarava com desdém e vi que seus olhos estavam vermelhos, não tanto quanto de ontem, mas estavam, ele estava com outra roupa e com o cabelo despenteado, parecia cansado.

- Ah, Claro... – Falei meio avoada, fui ate ele e o dei um abraço rápido, ele me olhou estranho, mas eu dei de ombros. – O que esta fazendo aqui ?

- Vim visitar uns amigos. – Ele respondeu apontando para mim e Jace – te mandei mensagem, você não viu, né ? – Fiz não com a cabeça, mentiras as vezes são necessárias.

- Esqueci meu celular em casa – Falei – Sentem. – Jace pareceu meio receoso, mas logo se sentou, Thiago se sentou ao lado de Jace e eu me sentei a frente deles, agradecendo mentalmente por Thiago ter sentado ao lado de Jace.

- Mas o que a senhorita faz aqui a essa hora ? – Thiago perguntou enquanto eu tomava um gole do café.

- Estava sem sono – Respondi dando de ombros e olhando pela janela.

- Então somos três – ele respondeu, contive a vontade de olhar para Jace, ele olhava pela janela e tinha os braços cruzados. – Esta de óculos – Thiago me encarou surpreso.

- E... ? – Falei irônica – Você sabe que eu uso óculos há um ano e meio.

- Mas você nunca usa em publico... – O cortei, minha paciência esta zero.

- Eu só vim tomar um café, não tem ninguém aqui além de nós e eu estava com preguiça de colocar as lentes – Falei mais bruta do que queria – Vou pegar outro café, vocês querem ? – Falei me levantando.

- Nervosinhaaaa – Thiago provocou e eu ameacei ir pra cima dele.

- Se você abrir essa boca de novo eu vou voar na tua cara. – Ouvi uma risada baixa de Jace e Thiago levantou as mãos em sinal de rendição – Querem café ou vieram só pra olhar pro nada ? – Eles me disseram o que queriam e eh fui até o caixa, quem estava atendendo agora era um cara que deveria ter a minha idade, ele estava contando o dinheiro e nem me viu chegar. – Oi ? – Chamei o dando um susto, ri e ele sorriu envergonhado.

- Perdão – Pediu me encarando, o que durou muito tempo e eu estava achando estranho, um frio passou por mim e tremi, aqueles olhos me davam medo. Levantei a sobrancelha e ele desviou o olhar – O que a senhorita deseja? – Pedi o que os meninos queriam e mais um café pra mim. – Certo, pode deixar que eu levo na mesa pra você – Ele disse sorrindo, não entendi, dei de ombros e me virei para ir pra mesa. Jace e Thiago me encaravam, Jace parecia irritado e Thiago meio divertido.

- Tem alguma coisa na minha cara ? – Perguntei assim que sentei – Pq vocês e nem o caixa param de me encarar. – Thiago riu.

- Você é lerda mesmo, hein ?! – O olhei confusa.

- Ele estava dando em cima de você, Clary – Jace disse pela primeira vez e eu o encarei.

- ATA – Falei rindo, mas os dois estavam sérios – Calma, vocês realmente acham que... – Fui interrompida pelo cara que chegava com os nossos cafés, ele novamente sorriu pra mim e nos entregou os pedidos, piscou e saiu. – Ai, credo. – Resmunguei chegando mais pro lado.

- Agora acredita ? – Jace disse com um sorrisinho.

- Queria dizer que não, mas sim – respondi e ele riu, percebi que no meu copo em vez do meu nome estava escrito um nome e um número do lado, quase cai da cadeira. – Puta que pariu ! – Xinguei largando o copo e me levantando rapidamente, Jace e Thiago me olhavam com confusão e eu tentava controlar minha respiração.

- Clary, ta doida ?! – Thiago perguntou e eu apontei pro copo, ele o pegou e riu. – Parece que alguém anda abalando corações.

- Não – Falei seria e com uma ponta de desespero, o que fez os dois me encarem preocupados – É ele, eu tenho certeza.

- Ele quem, Clary ? – Jace perguntou, ele então pegou o copo e arregalou os olhos.

- O Adam.


Notas Finais




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