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História Wolves - Prólogo


Escrita por: JohannahValley e KiwiSweet

Notas do Autor


Olá meus amores! Estou maravilhada em voltar aqui com a minha primeira fanfic, e minha primeira colaboração aqui no Spirit, com a minha adorável e ilustre @KiwiSweet. Flor, obrigada por me proporcionar tamanha experiência.

❁ A fanfic foi inspirada na música Wolves, da Selena Gomez X Marshmello.
❁ Wolves terá em torno de 15 capítulos. Prometemos não ultrapassar o limite.
❁ Fic de total autoria nossa. Ou seja, sem plágios, por favor!
❁ Opiniões e comentários sempre serão bem-vindos. Ficaríamos muito gratas em poder ver o que vocês estão achando da fanfic.
❁Não atualizaremos a fanfic toda semana. Mas prometemos não demorar mais que o devido.
❁ Quero agradecer a @bankrupt pela maravilhosa capa. Parabéns pelo incrível trabalho.

❁PERSONAGENS:
Selena Gomez como Susan Ruston
Niall Horan como Nolan Hayes
Zayn Malik como Kesley Watson
Louis Tomlinson como Caleb Russell

❁BOA LEITURA!
(PS: Não esqueçam de ler as notas finais)

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Wolves - Prólogo

Maidstone, Kent

A 72,2 km de Londres

20h:28min PM

As luzes da sirene das quatro viaturas da polícia, deixavam-me um pouco aturdida, apesar de saber que eu já deveria ter me acostumado com o misto do vermelho e azul que iluminavam parcialmente, o local onde nos encontrávamos.

Estávamos na fronteira de Maidstone, no condado de Kent. E somente em imaginar, que aquela investigação fora capaz de me arrancar da cidade de North River, e parar naquele pequeno distrito tão desconhecido por mim, senti-me totalmente arrependida e em pânico, por ter assumido aquela investigação há uns meses.

Eu sentia que o resultado não seria satisfatório.

O maior criminoso de North River, estava a poucos metros de mim. Eu o havia encontrado.

Levei meses para acabar progressivamente, com a gangue que estava a aterrorizar todos os habitantes da cidade que eu tomara como minha. E, no dever de proteger a todos que estavam à mercê dos crimes bárbaros do grupo Wolves, decidi tomar frente da investigação, e acabar com o terror disseminado pelos criminosos que foram capazes de matar inúmeros inocentes.

Um por um, identifiquei os componentes da gangue mais perigosa, e os levei para a prisão. Fazendo-os assim, pagarem por seus erros. E toda essa busca incessante pelo líder do grupo que entornara o pânico pelas ruas de North River, me levara em frente ao casebre na saída de Maidstone.

Bastava eu entrar no lugar, encontrar o responsável pelos inúmeros crimes cometidos em poucos meses, e trazer a paz de volta para todos.

Contudo, algo me dizia que eu não sairia exultante disso.

Meus colegas de trabalho olharam para mim, apenas esperando que eu adentrasse ao pequeno casebre bem a nossa frente. Bastava apenas eu movimentar os meus pés em direção ao local, segurar o revolver e apontá-lo para frente, abrindo a porta em seguida. Era por essas ações, que os policiais que me acompanhavam naquele momento, estavam a esperar.

Aquele caso era meu, eu tinha que seguir em frente e acabar com quem quer que estivesse por trás daquela porta.

Mas eu parecia congelada e presa naquele asfalto cheio de buracos.

Percebendo que a única coisa que eu era capaz de fazer, não passava de contemplar com um resquício de desespero, o casebre bem a nossa frente, Ryan falara enquanto apontava para o local onde possivelmente o chefe da gangue estava escondido:

-Senhorita Ruston, precisamos ser rápidos. O criminoso pode arranjar uma forma de fugir, ou nos atacar, se não fizermos nada.

Assenti rapidamente com a cabeça, mesmo sem saber se eu queria realmente ser a primeira a adentrar aquele lugar.

Todavia, eu não poderia recuar naquela missão. Isso iria contra os meus valores, e tudo o que conquistei, até ser nomeada a melhor detetive de North River.

Aquela missão era minha, e eu precisava capturar o homem mais perigoso que North River já pudera testemunhar.

Mesmo que algo dentro de mim, insistia em dizer que eu não deveria entrar naquele casebre.

Sob os olhares dos policiais ao meu redor, muitos deles impacientes com a minha demora, apenas respirei fundo, e segui a passos ligeiros em direção ao casebre. Eu precisava ignorar aquela apreensão e nervosismo que parecia me impedir de prosseguir em frente. Nunca havia me sentido tão mal daquela maneira. Eu estava quase a vomitar.

Eu não conseguia me sentir nem um pouco feliz com aquela missão. Diferente de meus colegas, que estavam quase a esbravejarem com o sucesso que fora a destruição daquela gangue aterrorizante.

Por que eu não conseguia sentir-me feliz assim como eles?

Pelo contrário, eu somente conseguia sentir tristeza, e puro medo.

Talvez, porque eu já soubesse o que encontraria no casebre a minha frente.

Tentando não mostrar o pânico que me possuía, apesar de minhas mãos trêmulas não conseguirem segurar a arma de maneira firme, apenas foquei em apressar os meus passos, enquanto o restante dos policiais que esperavam por uma ação minha, cercaram o casebre, para que o criminoso não tivesse chances de escapatória.

Estava na hora de fechar aquele caso. Não importava qual seria a minha reação após isso.

Através de uma denúncia anônima, e com provas verídicas o suficiente para mostrar-nos que não era nenhum tipo de enganação, tivemos acesso ao local onde o líder da gangue Wolves permanecia escondido. Era perceptível o quão ele ainda tentava escapar ileso, quando todos os seus companheiros de crime, já estavam atrás das grades.

O que dificultara as nossas buscas nos primeiros meses, era a falta de dados e características físicas sobre o nosso último delinquente. Tentamos fazer ligações com outros homens que já tiveram passagem pela polícia. Mas, nenhuma investigação fora suficiente para que pudéssemos ter qualquer característica física de nosso suspeito, facilitando assim, o nosso trabalho.

Mas, devido à denúncia anônima, eu me encontrava em frente aquela porta. Toda aquela corrida entre os lobos, parecia ter chegado ao fim.

Decidida a acabar de uma vez por todas com aquele caso, proferi um chute violento na porta a minha frente, fazendo com que a mesma se despedaçar-se e fosse de encontro ao chão. Rapidamente, alguns policiais me escoltaram, com o objetivo de proteger-me. Mesmo eu sabendo me defender sozinha.

 Eu já havia enfrentado vários crimes. Não haveria algo ou alguém ali dentro, que pudesse me magoar.

 Então, foi quando os meus olhos foram de encontro aos seus, que eu percebera que estava redondamente enganada.

 Senti o ar esvair-se de meus pulmões, enquanto meu corpo parecia amolecer e meus batimentos cardíacos fraquejarem.

  Eu sabia que não ficaria extasiada com o fim daquela gangue. E vê-lo dentro daquele casebre, me fizera ter a certeza disso.

 Era difícil acreditar que o homem na qual eu partilhara tantos momentos, era o responsável por todos os pesadelos que me acometiam, naquela selva escura que era os crimes de North River. Passei noites em claro em sua busca, e quando finalmente consegui encontrá-lo, eu desejava não tê-lo feito.

 Tudo ao nosso redor, parecia ter sido congelado naquele momento. Entretanto, era possível sentir o meu coração se despedaçar em inúmeros pedaços, enquanto meu interior contorcia-se em uma dor dilacerante.

 Eu estava a morrer por dentro.

 Como aquele homem fora capaz de trair-me daquela maneira, e escondera de mim o quão era perigoso? Eu mal conseguia acreditar que, de fato, era ele quem estava ali, apenas esperando que alguém o arrancasse daquele casebre, e o arrasta-se para o seu destino.

 Uma cela suja e apertada.

 Minha vontade era de esmurrá-lo, e fazê-lo pagar por toda a traição. Ele pusera a minha vida em risco, durante todo esse tempo. O que ele poderia ter feito com todos os segredos confessados em uma noite fria e tomada por um temporal? O que ele poderia ter feito com todas as polaroides tiradas no festival, que marcaram um ótimo momento entre nós? O que ele poderia ter feito, depois de encontrar-me embriagada nas ruas de North River?

Eu estive em um perigo constante. Logo por uma pessoa que achei que me protegeria de qualquer perigo. Qualquer crime.

 Não pude evitar as lágrimas que transbordavam em meus olhos, enquanto ele apenas detinha-se a me olhar de maneira suplicante, como se tal ato fosse capaz de aniquilar todas as coisas ruins que ele fizera, e que de mim escondera.

 Eu não deveria ter-lhe dado uma chance. Justo porque ambo já me decepcionara uma vez. Como pude ter sido tão tola em perdoá-lo?

Era impossível acreditar no risco que eu correra, nas noites em que eu dormira em seu apartamento, ou nas vezes em que acampamos em uma floresta. Ele poderia ter feito mal a mim a qualquer momento.

 E perceber isso, fora o estopim para que eu o odiasse morbidamente.

Aquele homem que estava a ser carregado pelos policiais, enquanto algemas prendiam os seus pulsos, decepcionara-me de tal maneira, que eu tinha certeza de que não seria capaz de confiar em alguém novamente.

 Eu não seria capaz de confiar em alguém de novo, após saber que qualquer pessoa que se aproximasse, poderia possuir uma identidade podre por trás do belo sorriso e olhos alegres.

Aquele homem que me fizera passar pela dor de ser enganada, acabara de acender em mim, a vontade de nunca mais abrir-me para alguém mais uma vez.

Eu, Susan Ruston, estava disposta a esquecer qualquer lembrança que pudesse fazer com que eu o perdoasse. Eu faria de tudo, para que aquele homem nunca mais retornar-se a ouvir o meu nome, muito menos rever o meu rosto.


Notas Finais


❁Como falado anteriormente, opiniões sempre serão bem-vindas. Adoraríamos ler o que vocês acharam do prólogo.
❁O capítulo não foi betado, então qualquer erro que encontrarem, nos comuniquem.
❁Em breve, a fanfic terá um trailer!
❁Obrigada pela leitura, e até o próximo capítulo
XoXo


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